sexta-feira, 28 de dezembro de 2012

SENSIBILIDADE ALTERADA.

Base na Bíblia: Mateus 25: 35-36 “... porque tive fome, e me destes de comer, tive sede, e me destes de beber; era forasteiro e me acolhestes; estava nu, e me vestistes, adoeci, e me visitastes; estava na prisão, e fostes ver-me...”

Jesus procurou mostrar em sua última semana, antes de sua crucificação, evidências que marcariam o comportamento do ser humano, nos séculos antes de sua volta, frente as mais adversas situações que pudessem encontrar, ou mesmo conviver cada um de nós, ao longo de nossas jornadas. A sensibilidade enfim, estava prestes a ser testada ao longo dos séculos e seu efeito só será considerado, em um único momento definitivo, frente ao Rei.

Nos dias atuais a atmosfera modificada utilizada em embalagens, pode render ao ramo alimentício uma maior durabilidade aos produtos, sem a perda da qualidade dos nutrientes, pois os gases normalmente utilizados na composição da nova atmosfera são: nitrogênio (N2), oxigênio (O2) e dióxido de carbono (CO2). Assim a composição das misturas gasosas bem como a concentração dos gases utilizados é feita de acordo com o produto que será embalado, e consegue o equilíbrio necessário para aumentar a vida útil do produto, manter o aroma, sabor, frescor, reduzir ou eliminar o uso de conservante e retardar o desenvolvimento microbiano, porém poucos sabem desta realidade.

Por outro lado, uma bussola, no passado, era muito necessária por volta dos séculos em que ocorreram as grandes navegações, porém, nos casos em que houvesse a possibilidade da bussola entrar em contato com elementos magnéticos do tipo: de um imã, poderiam gerar fatores aleatórios e causar grandes desastres, na direção a seguir. Ainda que fossem utilizados na navegação outros aparelhos de apoio, que existiam em sua época, como: mapas ou mesmo a posição das estrelas durante a noite, causaria mesmo assim, dúvidas sobre a exatidão do destino a ser seguido.

Seja em nosso momento presente no qual as informações modificam-se a cada piscar de olhos, ou em tempos passados onde uma simples informação, não tinha como ser checada. Imagino que em ambos os momentos citados, seu preço poderá ser a ruína, de uma vida cheia de ações e desejos, porém longe da sensibilidade genuína que há em cada um de nós (em muitos adormecida), a qual é básica e remonta o certo e o errado estabelecidos como premissa nas Sagradas Escrituras, pois esses vivem perto da sensibilidade alterada que possue seu vértice no centro de si mesmo.


Do seu irmão em Cristo,

Marcos de Paula

terça-feira, 25 de dezembro de 2012

TEMPO DE PONDERAR E CONSULTAR.

Juízes 19:29-30


“Quando chegou em casa, tomou um cutelo e, pegando na sua concubina, a dividiu, membro por membro, em doze pedaços, que ele enviou por todo o território de Israel. E sucedeu que cada um que via aquilo dizia: Nunca tal coisa se fez, nem se viu, desde o dia em que os filhos de Israel subiram da terra do Egito até o dia de hoje; ponderai isto, consultai, e daí o vosso parecer.”


Pregação: Tempo de Ponderar e Consultar.

Desastre total, uma boa ação, encontrou uma barreira onde os elos da união desde o tempo da escravidão do Egito, até a luta em comum pela posse da terra. Lembro que eles eram peregrinos em terras estranhas, tudo ficou em segundo plano.

A busca da mulher amada, o perdão, o entendimento, a boa recepção com o sogro, a vontade de manter um lar feliz, uma família, foi brutalmente interrompido, não pelas mãos dos Jebus (moradores incircuncisos da futura Cidade que se chamaria Jerusalém), mas pelos de sua família.

Cada um que ouvia essa história tomava sua decisão de unir-se contra aqueles que causaram tamanho estrago, porém a luta era dentro de casa, pediu-se a reconciliação e reparação do erro, apresentando-se somente os causadores dessa divisão, mas o coração duro só vê a luta como solução e enfim o combate foi inevitável.

Duas vezes vencedores os que causaram essa destruição, gerando a impressão que estava certa sua posição, geraram o choro e mais choro com os que se mantinham junto as suas armas em punho, ora isto é pura contradição, mas no terceiro combate os vencedores das duas outras batalhas, viram seus lares destruídos por uma enorme coluna de fogo, ao se afastarem para perseguir seus próprios irmãos.

Conta-se uma estória que pode ser até verdade, ela diz que certo dia um Pai caminhava com seu filho amado por uma estrada que passava próximo da propriedade deles. Enquanto caminhavam eles iam conversando uma conversa de Pai e Filho que todos têm, e passam por ela, em certo momento da conversa o Pai para e diz:

- Pare filho, fique quieto e identifique para mim que som é este que esta acontecendo ao longe e por mais que olhe não pode enxergar nada.

O filho de pronto atende a seu Pai e começou a ouvir, o tal som, e com muito cuidado foi identificando com os sons que tinha guardado em sua mente, ainda que também não visse nada e respondeu:

-Pai é uma carroça puxada por dois bois.

Neste instante, seu Pai olha para o filho e com firmeza, pergunta a ele, se essa carroça está vazia ou cheia?

O Filho para fica perplexo com a pergunta ouve um pouco mais e diz:

- Pai eu não sei.

Agora o Pai fala ao filho, vamos continuar nossa caminhada e seguiam na estrada, enquanto explicava que o barulho quando alto estava vazia, e quando o barulho fosse baixo estava muito cheia, no caso deles estava muito vazia.

Enquanto andavam passaram pela carroça e o filho percebeu que realmente estava vazia.

Muitos hoje, fazem muito barulho, mas nada tem de conteúdo ou perda ou até mesmo de conhecimento real da causa que falam brilhantemente, outros por sua vez são exatamente o oposto, pois mal fazem barulho e carregam o peso da história vivida sem nenhum alarme, ambos convivem entre si dia a dia.

A força de uma família jamais deve ser subestimada, ela é o único elo que tem sustentação e pode mudar o leme da história, como foi com o exemplo do povo que saiu do Egito onde detinham a condição de escravos, friso muito isto, TODOS ERAM ESCRAVOS (escravo não tem família, eu afirmo isso), mas pela misericórdia do SENHOR, eles entraram na terra de Canaã, como família (pai, mãe e filhos) com direito a posse de terras e estavam divididos, em suas doze tribos, mas unidos nos momentos de enfrentamentos contra seus inimigos comuns.

Obrigado SENHOR, por querer ter uma família e assim enviou seu filho JESUS e permitiu seu ESPÍRITO SANTO para ser uma bussola referencial em nossas vidas.

Amém!

Do seu irmão em Cristo,


Marcos de Paula

 

sexta-feira, 21 de dezembro de 2012

SEU MOMENTO DE RECONHECER JESUS.

Base na Bíblia: Mateus 16: 13-15 “... Tendo Jesus chegado às regiões de Cesaréia de Felipe, interrogou os discípulos, dizendo: Quem dizem os homens ser o Filho do Homem? Responderam-lhe eles: Uns dizem que é João, o Batista; outros, Elias; e outros, Jeremias, ou algum dos profetas. Mas vós, perguntou-lhes Jesus, quem dizeis que eu sou?...”

Multidões seguiam ao Mestre Jesus, eles reconheciam sua autoridade, eram realmente impactados através das palavras que ouviam de sua boca, muitos também no meio do povo quer de aldeia em aldeia ou dentro das Sinagogas, diversas vezes, recebiam para suas vidas: curas, sinais e maravilhas, bem como muitos obtinham as respostas as suas intenções humanas. Porém pelo levantamento que Jesus realizou, a visão deles estava divida na possibilidade de ser um dos profetas do Velho Testamento, ou a continuação de João, o Batista em anunciar a Vinda do Messias, e não o próprio Messias, o Filho do Homem.

O Filho do homem era a certeza do cumprimento das Escrituras, exemplifico assim: Como ocorre quando do surgimento de uma planta a qual necessita vencer o solo, para dar seus sinais de existência. As Escrituras Sagradas que guardavam essa boa semente estava agora materializando a profecia do Messias e suas informações estavam registradas há séculos pelos profetas de outrora, que haviam recebido diretamente do Senhor.

As palavras de Jesus, enfim, eram firmes e começaram a causar o distanciamento de seus seguidores, desta forma essa questão levantada sobre a forma de pensar dos homens, era a maneira usada para mostrar aos seus 12 (doze) discípulos qual a necessária preocupação que deve estar sempre centrada na direta vontade do Senhor e quanto ao abandono e rejeição ressaltava o Mestre que esses estavam exclusivamente preocupados com as coisas terrenas, pois apesar de importantes estas são secundárias e na maioria das vezes de origem egoísta.

Jesus, também perguntou a mesma coisa aos seus discípulos e ouviu a resposta de Pedro por todos, mas lembro que todos os demais discípulos ouviram a pergunta e tinham uma resposta. Neste momento pode ser que a pergunta está sendo formulada para ti, da mesma maneira que as multidões e aos discípulos. Saiba que sua resposta contém e apresenta sua ação voluntária de ficar ao seu lado ou de seguir seu próprio caminho.


Do seu irmão em Cristo,

Marcos de Paula

sexta-feira, 14 de dezembro de 2012

A IMPORTÂNCIA DA ORAÇÃO.

Base na Bíblia: Mateus 26: 40-41 “... Voltando para os discípulos, achou-os dormindo; e disse a Pedro: Assim nem uma hora pudestes vigiar comigo? Vigiai e orai, para que não entres em tentação; o espírito na verdade, está pronto, mas a carne é fraca...”

Gostamos quando somos identificados por alguém, e mais ainda quando nosso nome é citado. Essas palavras que acabo de citar, combinam com aqueles que recebem elogios, certamente, porém no caso do discípulo (que ao ser enviado, primeiro entre os doze e depois com os setenta, recebeu o título de apóstolo) Pedro, essa menção, seria como uma repreensão. Sobre esse fato, acredito que a maioria detestaria fazer parte em ser lembrado, mesmo atualmente, onde muitos citam e devem aceitar a seguinte frase: “Falem mal ou falem bem, mas falem de mim”. Ainda assim creio que no intimo seria ruim ouvir o nome citado nesta situação.

Jesus conhecia o momento que estava vivendo e convidou seus 11 (onze) discípulos a o acompanharem ao Monte das Oliveiras (Getsêmane), lá chegando dividiu em dois grupos: 8 (oito) ficaram distante dos outros 3 (três) que eram Pedro, Tiago e João, mas o próprio Jesus, também se distanciou deles, cada grupo então ficaram a distância de um tiro de pedra, e o propósito era de oração. Por três vezes, Jesus, orou e ao retornar ao grupo de Pedro, os achavam dormindo.

O propósito da oração era para fortalecer a própria carne, pois como disse em outro momento o próprio Jesus: “Se soubesse o dia em que o ladrão (valente) viesse a sua casa para lhe roubar, você se preveniria e assim evitaria essa tragédia”, desta forma, a preocupação do Mestre era para reforçar a importância do ato de se preparar antecipadamente em oração e vigilância que afinal é algo racional e necessário para cada um de nós, que vive debaixo da Luz do Salvador.

Porém aos que vivem debaixo das trevas, lutando por suas próprias forças e buscando respostas em seus próprios valores pessoais e ainda procurando mentores que mais se parecem com lobos em suas palavras de orientação, esses podem estar tomando a mesma decisão dos discípulos que acabaram dormindo e quando perceberam o que acontecia estavam correndo e fugindo de perto de Jesus para não serem presos com Ele, com a chegada do 12º. Discípulo.

Pode até parecer secundário, mas muitos podem hoje estar a observar seu comportamento e também qual é a sua reação. Saiba que será esse o exemplo da conduta que eles tomarão. Jesus conhece seu momento e te convida a orar e vigiar, sua é só sua fica claro que será a (sua) decisão, para deixar de viver dentro desse mundo frio e cheio de exclusão.


Do seu irmão em Cristo,

Marcos de Paula

sexta-feira, 7 de dezembro de 2012

O QUE VOS ESCANDALIZA?

Base na Bíblia: João 06: 57-61 “... Assim como o Pai, que vive, me enviou, e eu vivo pelo Pai, assim, quem de mim se alimenta, também viverá por mim. Este é o pão que desceu do céu; não é como o caso de vossos pais, que comeram o maná e morreram; quem comer este pão viverá para sempre. Estas coisas falou Jesus quando ensinava na sinagoga em Cafarnaum. Muitos, pois, dos seus discípulos, ouvindo isto, disseram: Duro é este discurso; quem o pode ouvir? Mas, sabendo Jesus em si mesmo que murmuravam disto os seus discípulos, disse-lhes: isto vos escandaliza?...”

Escandalizar nada mais é que causar escândalo a (por atos ou palavras); chocar; espantar; revoltar; ofender; e até melindrar. Vivemos isso dia a dia, temos convivido com ações dessa natureza em todos os meios de Comunicação, bem como no Trabalho, na Escola, no Clube, na Igreja, nos Centros de Convivência, nos Hospitais, nos Prontos Socorros, nos Velórios e mesmo dentro de nossos lares, até juntos mesmo de nossos familiares se depararam no cotidiano com momentos que o trazem a tona.

Mesmo sendo simples sua classificação e identificação, deixamos de mensurar a sua capacidade destrutiva, quando descuidamos de tratar como um problema que precisa de uma solução, pois caso contrário, sua dimensão pode levar a indiferença e a morte mental, física ou espiritual, ou ambas, pois não existe uma regra definida quanto a sua conseqüência destrutiva.

Jesus era Mestre, ou Raboni, sabia muito bem o valor de uma edificação sobre a rocha e o desastre quando sobre uma areia. Sua verdade era difícil de ser entendida e aceita pelos que estavam em sua época, assim como ocorre ainda mais frequentemente nos dias de hoje, pois mantemos a linguagem oral e a escrita, sobre os acontecimentos da época. Naquele período suas palavras mostravam a profundidade inacessível de amor entre o Pai e o Filho, para com os descendentes de Adão, que vinham da linhagem de Abraão.

Distância foi a opção de muitos ao ouvirem e entenderem que Jesus, era o Pão vivo que veio do Céu, da parte direta do Pai, unidos como o elo de uma aliança e com o firme propósito de libertar o ser humano de sua escravidão de morte, pois uma de suas afirmações era assim: "Nem só de Pão vive o homem, mas de toda a Palavra que sai da boca de Deus".

A Escritura te escandaliza se assim for, saiba que aquele que começou a boa obra em sua vida é fiel e justo para concluir e trazer respostas a sua velha natureza, mas se não, o problema então será, se você ainda não permitiu que Ele (JESUS) comece a boa obra em ti, sugiro que não esperes mais.

Do seu irmão em Cristo,

Marcos de Paula

sexta-feira, 30 de novembro de 2012

O OCULTO E A LUZ.

Base na Bíblia: João 03: 01-03 “... Ora havia entre os fariseus um homem chamado Nicodemos, um dos principais dos judeus. Este foi ter com Jesus, de noite, e disse-lhe: Rabí, sabemos que és Mestre, vindo de Deus; pois ninguém pode fazer estes sinais que tu fazes, se Deus não estiver com ele. Respondeu-lhe Jesus: Em verdade, em verdade te digo que se alguém não nascer de novo não pode ver o reino de Deus...”

Durante a escuridão da noite persiste a crença do anonimato, sua força em acreditar na impunidade tem sido vista há milhares de anos. Presenciamos ao ler esse texto, uma grande porta aberta, materializado na visita de um dos principais dos judeus a Jesus, vindo na escuridão da noite de forma a passar despercebido pelos demais de sua classe.

O que deixamos de mostrar, pode ser classificado como oculto e a razão por assim proceder deve-se a muitos fatores, vejamos alguns candidatos: vergonha de si pela própria estética, remorso, receio de se encarar com outras pessoas, dúvidas, tropeços com intenção e até mesmo os que podem ocorrer sem intenção, etc. Mas todos esses estão dentro do mesmo motivo que se resumi como; “A ação natural humana em tentar encobrir algo que foi feito por medo de uma represália”.

Difícil conceber estes dois homens encontrando-se, pois ambos viviam com os frutos da origem do mesmo amor ao Pai, porém um deles chamado Nicodemos estava medindo as palavras e o momento de se aproximar, mesmo tendo dentro de si a genuína paixão em servir ao Senhor. Em resposta recebeu de Jesus, o qual é a única fonte de Luz que não se destrói a si ou a quem a recebe, a orientação clara que lhe mostrava a vida viva que pode voltar a fluir de dentro de si.

A Bíblia apresenta a historia da Salvação, que esteve oculta aos olhos de todos, por muitos séculos, e durante esse tempo de “ocultismo” foi se cumprindo, cada palavra proferida pelos homens inspirados por Deus e ainda hoje temos a promessa da Volta de Jesus, que é a verdadeira Luz que veio ao Mundo para diferenciar da treva dominadora, mas está oculta mais uma vez no Pai e somente Ele sabe quando será esse dia. Assim como ocorreu com Nicodemos, que mesmo ocultando-se, permita-se em ouvir que a Luz pode brilhar em sua vida e colocar cada um de nós, no continuo ato de nascer de novo.

Do seu irmão em Cristo,

Marcos de Paula

domingo, 25 de novembro de 2012

O BATISMO QUE ACALMA

Base na Bíblia: João 01: 26-30 “... Respondeu-lhes João: Eu batizo em água; no meio de vós está um a quem vós não conheceis, aquele que vem depois de mim, de quem eu não sou digno de desatar a correia da alparca. Estas coisas aconteceram em Betânia, além do Jordão, onde João estava batizando. No dia seguinte João viu a Jesus, que vinha para ele, e disse: Eis o Cordeiro de Deus, que tira o pecado do mundo. Este é aquele de quem eu disse: Depois de mim vem um varão que passou adiante de mim vem um varão que passou adiante de mim, porque antes de mim ele já existia...”

Vivemos em dias onde convivemos com muitas divagações, tudo tem que passar pelo olho crítico de cada um que ouve, em sua maioria todos tem suas opiniões e tem de ser apresentadas a todos e todos tem o mesmo direito de demonstrar o como é e o por que de tudo a nossa volta.

João, o Batista, vivia em seu chamado, procurando fazer aquilo pelo qual tinha convicção desde a sua formação. Ao ser interpelado sobre sua autoridade, esclareceu que não era o ator principal, mas o caminho para levar todos a reconhecerem o Ator principal, isso causou frustração a muitos que o viam assim, mas sua perseverança foi maior e apresentou aos seus batizados, o verdadeiro cordeiro que trazia a paz que tinha autoridade e fogo.

Deixe por um momento seus afazeres, suas divagações, sua necessidade de saber da última notícia e ligue-se direto com o SENHOR, leia as Escrituras Sagradas, pois muitos aprenderam e até acham que foram escritas para os que nasceram santos, mas saiba que ela foi Escrita para você.

Do seu irmão em Cristo,

Marcos de Paula



CULTINHO

sexta-feira, 23 de novembro de 2012

FALTA LUGAR AINDA HOJE.

Base na Bíblia: Lucas 02: 03-07 “... E todos iam alistar-se, cada um à sua própria cidade. Subiu também José, da Galiléia, da cidade de Nazaré, à Judéia, à cidade de Davi, chamada Belém, porque era da casa e família de Davi, a fim de alistar-se com Maria, sua esposa, que estava gravida. Enquanto estavam ali, chegou o tempo em que ela havia de dar à luz, e teve a seu filho primogênito; envolveu-o em faixas e o deitou em uma manjedoura, porque não havia lugar para eles na estalagem...”

Dias duros e difíceis de serem vividos; esta era a real condição básica para toda uma Nação surpreendida pela tomada de um povo pagão, que sem limites pelo poder e febril por manter sua posição de líder absoluto sobre todas as terras então existentes, determinavam o ir e vir de cada povo conquistado.

À frente tinham uma ordem vinda diretamente de Roma, que obrigavam a ser recenseado, José com sua esposa Maria, deviam deslocar-se a fim de atender a determinação imposta pelo conquistador.

Chegando ao destino, começou a procura pelo melhor lugar que pudesse aconchegar sua esposa e o filho que estava prestes a vir, mas ninguém de donos a parentes se comoveu com a cena real que desenrolava a frente de seus olhos, simplesmente ouviram a frase final de cada um que declinava a possibilidade da hospedagem requerida.

Subitamente o momento chegou o frio natural do ar noturno e a baixa temperatura que ficou o recém nascido, levou-o a ser envolto em panos para obter o calor necessário e foi colocado em uma manjedoura, lugar indigno para nascer uma criança, mas básico e necessário para trazer ao mundo o Salvador, o filho do SENHOR que era vindo para anunciar as boas novas que mudariam toda os demais séculos e eras por vir.

Talvez você se sinta rejeitado, esquecido e despreparado saiba que este é o momento de chegar-se ao Mestre, o Messias, o Jesus, o Ungido, pois Ele sabe como te receber, curar suas feridas e jamais te rejeitará se você simplesmente a Ele se achegar.

Do seu irmão em Cristo,

Marcos de Paula

sexta-feira, 16 de novembro de 2012

A LUZ DO CÉU PODE MUDAR.

Base na Bíblia: Atos 09: 01-06 “... Saulo, porém, respirando ainda ameaças e mortes contra os discípulos do Senhor, dirigiu-se ao sumo sacerdote e pediu-lhe cartas para Damasco, para as sinagogas, a fim de que, caso encontrasse alguns do Caminho, quer homens quer mulheres, os conduzisse presos a Jerusalém. Mas, seguindo ele viagem e aproximando-se de Damasco, subitamente o cercou um resplendor de luz do céu; e caindo por terra, ouviu uma voz que lhe dizia: Saulo, Saulo, por que me persegues? Ele perguntou: Quem és tu, Senhor? Respondeu o Senhor: Eu sou Jesus, a quem tu persegues; mas levanta-te e entra na cidade, e lá te será dito o que te cumpre fazer...”

Nos dias em que vivemos, rótulos fazem parte do cotidiano do ser humano, e muitas vezes são desenterrados de versos passados como, por exemplo, a citação a seguir: “Pau que nasce torto, morre torto”, frases assim simplesmente são freqüentemente usadas para justificar a impotência de quem fala a levar quem se está referindo a um real, ou a genuína mudança de comportamento. Na maioria das vezes tem a liderança os rótulos como forma de ignorar a situação ou ainda relevar e por fim simplesmente por ser desinteressante, descartar do grupo em que está inserido.

Frases e Pensamentos positivos povoam as mentes também em nossos dias, sempre procurando colocar o equilíbrio em que lê, pois na busca frenética de soluções imediatistas para se viver o dia a dia, aparecem atitudes radicais que podem ser necessárias e seus efeitos devastadores ocorrerão, devendo ser rapidamente encobertos e justificados como uma forma de buscar a paz interior instantaneamente.

No inicio Do primeiro século, da era cristã, encontramos um relato de um médico chamado Lucas, sobre um eminente homem que vivia dentro da Elite de sua época, este jovem homem era um cidadão da Nação Judaica, dominada então por Roma. Sua descrição pelo texto apresenta sua agressividade diretamente focada sobre certo grupo de cidadãos judaicos que se autodenominavam de Caminho, sua fúria era perfeitamente compreensiva, e endossada por muitos, pois se tratava de uma afronta direta a Religião e os Costumes que conhecia e aumentava mais, pois afrontava diretamente seu entendimento de culto ao SENHOR.

Rótulos, frases e pensamentos não tinham qualquer capacidade de trazer mudanças, penso assim, pois dentro desta Elite da época havia apoiadores da causa do Caminho, esses por sua vez foram impotentes em tirar o objetivo deste zeloso Saulo, que nutria o desejo de procurar e trazer presos os membros do Caminho, parece que o ódio o consumia, cada vez mais, ardendo em si a chama da libertação dessa “doença” que queria se instalar no meio de sua Santa Religião.

Uma simples luz do céu foi capaz de mostrar a verdade a este homem e permitir claramente saber a quem estava perseguindo e quem verdadeiramente tinha a real autoridade sobre ações e comportamentos apresentando a ele a fiel lealdade. Essa luz o levou ao chão, mas quando do chão se levantou tinha a voz do céu a lhe conduzir por todos seus caminhos e dias de sua nova vida. Por favor, veja a diferença de Luz e Trevas e reflita, pois Jesus disse: ” Eu sou a luz do mundo, quem me segue, de modo algum andará em trevas”.

Do seu irmão em Cristo,

Marcos de Paula

sábado, 10 de novembro de 2012


  1. CULTO DE AGRADECIMENTO

sexta-feira, 9 de novembro de 2012

O TEMPO DE ABRIR O ENTENDIMENTO.

Base na Bíblia: Lucas 24: 42-47 “... Então lhe deram um pedaço de peixe assado, o qual ele tomou e comeu diante deles. Depois lhes disse: São estas as palavras que vos falei, estando ainda convosco, que importava que se cumprisse tudo o que de mim estava escrito na Lei de Moisés, nos Profetas e nos Salmos. Então lhes abriu o entendimento para compreenderem as Escrituras; e disse-lhes: Assim está escrito que o Cristo padecesse, e ao terceiro dia ressurgisse dentre os mortos; e que em seu nome se pregasse o arrependimentos para remissão dos pecados, a todas as nações, começando por Jerusalém...”

Noto que é complicado nos dias de hoje, considerar a possibilidade de estar vendo a oportunidade da solução sobre os problemas de praticamente todas as ordens e origens e aceitar caminhar por ela.

Acredito que essa razão deva estar contida, em grande parte, na quantidade de imagens e ídolos que construímos ao longo da existência e ao ter cada um destes como base de referências ou pesquisas, assim excluímos ou consideramos como simples demais ou mesmo rotulamos como impossível de acreditar que a solução está caminhando ao nosso lado e eu e você tomamos nesse momento a iniciativa de desprezar por ser simples demais para ser real e eficaz.

Conta-se nas Escrituras do Velho Testamento a história de um soldado de alta patente, inimigos do Povo de Israel, chamado Naamã que estava leproso e foi convidado por uma menina escrava a ir visitar um profeta chamado Elizeu, em Israel. Ele atendeu ao pedido, venceu a burocracia Diplomática e ao encontrar-se próximo da casa deste Profeta, não foi recebido por ele e ainda foi convidado a tomar sete banhos em um Rio chamado Jordão, de águas turvas. O motivo múltiplo de sua revolta estava principalmente ao lembrar que de onde ele vinha, na Síria, os Rios eram límpidos e cristalinos, para ele a principio era desrespeito puro e uma afronta a sua autoridade, mas convencido por seus servos da simplicidade do pedido, o atendeu, e para sua própria surpresa ao final dos banhos, recebeu a cura completa de sua pele.

Assim trata o Senhor as feridas de seu povo mesmo que em muitas vezes não existe motivo direto para a solução, mas pela sabedoria que vem do alto, um simples gesto faz toda a diferença. As mãos do Senhor como registram as Escrituras podem mudar para sempre a história vazia de uma vida mortal e abrir a oportunidade para construir, reconstruir, iniciar ou reiniciar sua história em qualquer área da vida.

Portas muito antigas e mau cuidadas, ou esquecidas ao tempo, são difíceis de serem abertas, possivelmente imaginamos até que suas fechaduras devem estar deterioradas, mas mesmo neste caso, a um hábil chaveiro, pronto para abrir. Jesus é o Chaveiro que visita seu coração dia a dia pronto para mostrar coisas que nosso coração ou mente nunca cogitaram e é claro que é além daquilo que possamos imaginar.

Do seu irmão em Cristo,

Marcos de Paula








sexta-feira, 2 de novembro de 2012

DIREITO NA ETERNIDADE A RESPOSTA.

Base na Bíblia: João 1: 1 “... No príncipio era o Verbo, e o Verbo estava com Deus, e o verbo era Deus...”

Ventos de “bara” (matéria básica da criação bem como da antimatéria) povoavam o caos da existência, aguardando o momento da explosão da vontade Soberana para alterar do nada o tudo.

Jesus, ali presente em todo o momento como lemos no livro de princípios (Gênesis 1:1), ao registrar que no princípio criou Deus os céus e a terra, colocando em sua infinita sabedoria sua decisão sobre todo o complexo mundo em que existimos.

A resposta enfim teve seu direito consumado na presença do Criador apresentando suas maravilhas e colocando a ordem, ainda que em seguida chegasse o caos para se manifestar.

A criatura esteve frente a frente, tarde a tarde, viração do dia a viração do dia, e obteve todas as respostas que julgava pertinente, e ainda assim falhou na simples rotina de obedecer, mas somente Jesus, com seu amor por cada um de nós, completou com seu sangue na cruz, a resposta que se desfez na primeira queda da raça humana.

Vigiai e orai, pois os dias são oportunidades para permitir que sentimentos de morte tentem ceifar os sentimentos de vida com abundância. Quando se esquece de manter diretrizes verdadeiras, deixa então de comprar ouro puro e refinado do único Senhor que tem em abundância e não inflaciona, permitindo a partir desta atitude abrir-se o largo caminho que leva a procura dos Ventos do engano da aparência.

Do seu irmão em Cristo,

Marcos de Paula

sábado, 27 de outubro de 2012

ATOS DE CADA DIA.

Base na Bíblia: Atos 14: 8-12 “... Em Listra estava sentado um homem aleijado dos pés, coxo de nascença e que nunca tinha andado. Este ouvia Paulo, que fitando nele os olhos e vendo que tinha fé para ser curado, disse em alta voz: Levanta-te direito sobre teus pés. E ele saltou, e andava. As multidões, vendo o que Paulo fizera, levantaram a voz, dizendo em lingua licaônica: Fizeram-se os deuses semelhantes aos homens e desceram até nós. A Barnabé chamavam Júpiter e a Paulo, Mercúrio, porque era ele o que dirigia a palavra...”

As astucias nos atos do dia a dia, levam as ações que podem surpreender aos mais céticos dos mortais, mesmo para os grupos dos eruditos, estudiosos, incrédulos e fanáticos há esperança do confronto que encaminham cada um de nós ao ponto necessário para emergir para uma nova tomada de decisão.

Jesus declarou que ao crermos em seu nome e na obra de sua história, estávamos aptos a fazer as mesmas obras que Ele fez e ainda maiores, e exatamente neste texto, encontramos Paulo, em uma de suas viagens missionárias, deparando-se com um problema real que simplesmente, ele poderia ter deixado em um segundo plano, pois pela narrativa do texto, em momento algum o homem aleijado pediu algo.

A sensibilidade usada no ato do dia de Paulo sem considerar somente o puro sentimento pessoal de empatia e apatia provocou nos ouvintes uma real mudança, começando pelo homem aleijado e atingindo toda a Cidade de Listra.

Podemos a luz, desse texto, parar, pensar e refletir qual tem sido o seu maior sentido, ou seja, qual é mais usada, sabemos que antes eram cinco (5): Tato, Olfato, Paladar, Visão e Audição, no presente são muito mais, segundo o avanço da ciência e da tecnologia onde sempre ocorrem novas descobertas e definições. Sobre essa reflexão, existe grande possibilidade de percebermos que deixamos de Ouvir e a Pregação do Evangelho, vem pelo ouvir e a fé também está dentro.

Do seu irmão em Cristo,

Marcos de Paula

sexta-feira, 19 de outubro de 2012

A ADORAÇÃO ENCONTROU SEU LUGAR.

Base na Bíblia: Mateus 15: 21-28 “... Ora, partindo dali, retirou-se para as regiões de Tiro e Sidom. E eis que uma mulher cananéia, provinda daquelas cercanias, clamava, dizendo: Senhor, Filho de Davi, tem compaixão de mim, que minha filha está horrivelmente endemoninhada. Contudo ele não lhe respondeu palavra. Chegando-se, pois, a ele os seus discípulos, rogavam-lhe, dizendo: Despede-a, porque vem clamando atrás de nós. Respondeu-lhes ele: Não fui enviado senão às ovelhas perdidas da casa de Israel. Então veio ela e, adorando-o, disse: Senhor, socorre-me. Ele, porém, respondeu: Não é bom tomar o pão dos filhos e lançá-lo aos cachorrinhos. Ao que ela disse: Sim, Senhor, mas até os cachorrinhos comem das migalhas que caem da mesa dos seus donos. Então respondeu Jesus, e disse-lhe: Ó mulher, grande é a tua fé! Seja-te feito como queres. E desde aquela hora sua filha ficou sã...”


Na escuridão é necessário encontrar saídas, ou ainda, maneiras para resgatar uma forma de identificar ações que levem a sentir conforto e tranqüilidade para tomar decisões e continuar a jornada da vida, sem perder sua vontade de viver. Toda essa situação pode estar acontecendo independentemente do nível de pressão que esta suportando em seu viver diário. Seja qual for a maneira ou a associação dessas maneiras que forem utilizadas, suas conseqüências serão o exato retrato de sua nova maneira de viver.

Ao colocar a escuridão como um assunto a ser considerado neste texto, temos como base a máxima que vivemos num mundo onde a visão tem um papel protagonista, mesmo não sendo o único sentido que fazem parte de nosso corpo humano, e sem deixar de considerar que exista uma parcela de pessoas que vivam sem esse sentido no seu cotidiano. Porém, a preocupação da separação do dia e da noite (escuridão e luz) está descrito desde o livro dos Princípios na Bíblia e tem seu papel de importância, pelas reações e conseqüências que eles causam em todos os níveis do ciclo da natureza.

Jesus disse a uma mulher de origem Samaritana: “-Mas a hora vem, e agora é, em que os verdadeiros adoradores adorarão o Pai em espírito e em verdade, porque o Pai procura a tais que assim o adorem”. Essa senhora cananéia, grega de origem síro fenícia, vem a Jesus e insistentemente procura chamar sua atenção e pouco ou nenhum resultado real consegue, mas ao se aproximar, prostra-se aos seus pés e o adora, reconhecendo que estava diante de quem (Dia, Luz, ...), poderia livrar sua filha das trevas (escuridão, noite, ...) em que vivia e o tocou com sua ação e suas palavras.

A força de vontade e persistência eram as ferramentas encontradas pela mãe para se aproximar da saída da escuridão, na qual se encontrava, mas o meio usado ou a maneira decisiva foi encontrado na adoração ao reconhecer a Autoridade e Soberania e assim pode ver a porta se abrir e com sua visão clara no seu propósito pelo fato de estar ali levaram a vitória com a confirmação da libertação das trevas de sua filha.

Do seu irmão em Cristo,

Marcos de Paula

sexta-feira, 12 de outubro de 2012

O LINDO CAMINHO DA TRANSIÇÃO.

Base na Bíblia: Mateus 11: 13-17 "... Pois todos os profetas e a lei profetizaram até João. E, se quereis dar crédito, é este o Elias que havia de vir. Quem tem ouvidos ouça. Mas, a quem compararei esta geração? É semelhante aos meninos que, sentados nas praças, clamam aos seus companheiros: Tocamo-vos flauta, e não dançastes; cantamos lamentações, e não pranteastes...”

Nesta data temos referências a diversas celebrações na Pátria Brasil, duas delas marcam acontecimentos que muito sensibilizam os brasileiros, no entanto gostaria de destacar uma delas a qual é comum a todos, pois tratam da infância e do período de menino que vive em cada um. Período esse, que guardamos em nós e procuramos repassar as crianças que estão ao nosso redor. Essa lembrança seria de pouco valor quando comparado a este texto falado por Jesus a uma multidão e anotado pelo apóstolo Mateus, salvo pelo cuidado do Mestre em fazer a comparação da geração presente a um grupo de crianças.

Jesus apresentou a relação sincera que cada criança demonstrava em obter o interesse genuíno, tudo isto, pela simples ação que faziam ao tocar músicas alegre e triste, mas a indiferença gerada espantou cada menino. Para esse novo comportamento poderia ser considerado como uma simples transição natural do amadurecimento, de criança para adulto, mas poderia ser também o sintoma nascendo da indiferença.

Praticamente seria semelhante a uma criança que recebesse nesta data, de seus pais, o presente (não um presente qualquer), mas o que realmente esperava muito ter e ao tomar para si o deixa de imediato de lado e o ignora, despreza e passa a exigir outro qualquer.

A transição é o exato momento que sempre apresenta efeito no ser humano, assim como ocorre voluntariamente nas fases de seu crescimento. As Escrituras Sagradas foram cumpridas sobre o Messias e o cuidado ao apresentar o lindo e novo caminho a humanidade foi tomado. Sendo assim, uma vez que tudo era novidade; para todas as classes sociais, e para que não houvesse dúvida resgatou em cada um, o sentimento genuíno de criança, mesmo frente a qualquer tipo de oposição e obstáculos para mostrar que a Porta do Reino Eterno estava sendo aberto a todos pelo Amor e Graça do próprio Jesus, o Filho unigênito do Pai.

Do seu irmão em Cristo,

Marcos de Paula

sexta-feira, 5 de outubro de 2012

NASCE O REAL PARADIGMA.

Base na Bíblia: João 02: 16-21 “... e disse aos que vendiam as pombas: Tirai daqui estas coisas; não façais da casa de meu Pai casa de negócio. Lembraram-se então os seus discípulos de que está escrito: O zelo da tua casa me devorará. Protestaram, pois os judeus, perguntando-lhe: Que sinal de autoridade nos mostras, uma vez que fazes isto? Respondeu-lhes Jesus: Derribai este santuário, e em três dias o levantarei. Disseram, pois os judeus: Em quarenta e seis anos foi edificado este santuário, e tu o levantarás em três dias? Mas ele falava do santuário do seu corpo...”

Fazer mudanças sobre nossos próprios pensamentos ou locais ou ainda coisas que estamos acostumados é complicado, principalmente para aquele que se acostuma com as vantagens que possam perder. Quando uma mudança é anunciada traz dentro de cada um de nós momentos de incertezas e dúvidas das conseqüências que ocorrerão.

Os judeus esperavam explicações na Autoridade para justificar a atitude de retirar do Templo os meios para simplificar a troca ou compra das moedas local e dos animais para o sacrifício. Seus discípulos ao verem a atitude procuraram nas Escrituras uma maneira de entender a atitude no zelo e no cuidado da Casa de Oração. Jesus mostrava na prática sua preocupação na maneira de manter a ordem no oferecimento genuíno de cada judeu em encaminhar suas ofertas e sacrifícios ao Pai.

O resgate era necessário e Jesus estava pronto para apresentar o meio necessário para abrir um canal de comunicação direto com o Pai, baseado no cumprimento das promessas antigas escritas pelos escritores nas Sagradas Escrituras, sem precisar torcer os versos, ou persuadir com discursos intermináveis, mas buscando resgatar o que de mais puro há dentro do ser humano, pois este estava e vive perdido, colocando-se Jesus como o elo único de ligação com o Criador, pela graça definida pelo infinito desejo soberano do Senhor Eterno.

Nosso planeta vive baseado em conceitos financeiros, poucas culturas mantêm o escambo, mas nem um nem outro explicam essa maneira, pois o peso dos pecados que eram meu e seu, foram totalmente colocados sobre Jesus que foi crucificado em nosso lugar e ao terceiro dia ressuscitou como está escrito e foi visto pelo espaço de aproximadamente quarenta dias, por mais de quinhentas pessoas, para que não houvesse dúvida dessa realidade.

Paradigma sim, pois não se adquire por dinheiro algum, mas sim e somente pela fé recebe esta verdade e só pode ser aceita individualmente (para cada um), pois transcende os princípios intelectuais, científicos e lógicos conhecidos pela raça humana.

Do seu irmão em Cristo,

Marcos de Paula

segunda-feira, 1 de outubro de 2012

sábado, 29 de setembro de 2012

LEVANTA-TE!

Base na Bíblia: Lucas 07: 11-15 “... Pouco depois seguiu ele viagem para uma cidade chamada Naim; e iam com ele seus discípulos e uma grande multidão. Quando chegou perto da porta da cidade, eis que levavam para fora um defunto, filho único de sua mãe, que era viúva; e com ela ia uma grande multidão da cidade. Logo que o Senhor a viu, encheu-se de compaixão por ela, e disse-lhe: Não chores. Então, chegando-se, tocou no esquife e, quando pararam os que o levavam, disse: Moço, a ti te digo: Levanta-te. O que estivera morto sentou-se e começou a falar. Então Jesus o entregou à sua mãe...”

Poderia ser mais uma feliz possibilidade da ocasião, onde o Mestre Jesus sai de Cafarnaum e ruma em direção a uma cidade a cerca de 60 km e ao estar prestes a entrar nela, encontra-se com um cortejo fúnebre. As estatísticas da época poderiam dizer que seria improvável, mas aconteceu.

Jesus era conhecido como um homem religioso, ou mais comumente seria um homem Santo, suas vestes o denunciavam e sua atitude de ir até a direção da família do morto, amparava a expectativa de que haveria uma palavra de conforto ou consolo ou ainda uma atenção espiritual a família enlutada. Ao se aproximar mais Jesus encontrou uma única Senhora a chorar e por sua vestimenta deixava claro que também era viúva. Sua compaixão floresceu ao ver uma mãe a chorar por seu único filho e pediu a viúva para deixar de chorar somente.

Quantas vezes em apuros podemos ser surpreendido, quer por uma atitude, ou mesmo por uma palavra e passamos a ver o impossível virar algo tangível para suspender cada uma de nossas limitações reais. Mas essa ação de Jesus quebrou todas as regras religiosas de sua época e mesmo de nossos dias, pois provocou a fé dessa Senhora viúva, ao fazer com que ela imagina-se o único motivo que faria seu choro cessar.

A multidão entrando e a multidão saindo assistiram em quatro movimentos a mudança que levaria todas essas duas multidões a entrar na cidade de Naim. Foram as seguintes: Tocou no esquife; Pararam a caminhada de saída; Falou diretamente com o que estivera morto; e O devolveu a sua mãe.

Levanta-te é para mim e para você, independe de onde estamos, ouça a voz ainda que seja no mais profundo dos profundos abismos, sinta que sua maneira única vai abrir seus olhos que estavam cegos e te resgatar a vida que te abandonou até este dia.

Do seu irmão em Cristo,

Marcos de Paula

sexta-feira, 21 de setembro de 2012

PERDÃO.

Base na Bíblia: Lucas 17: 03-04 “... Tende cuidado de vós mesmos; se teu irmão pecar, repreende-o; e se ele se arrepender, perdoa-lhe. Mesmo se pecar contra ti sete vezes, no dia, e sete vezes vier ter contigo, dizendo: Arrependo-me; tu lhe perdoarás...”

Se, e simplesmente se, pensarmos na possibilidade de que o perdão traz atraso para quem pecou e também para quem o deixa de conceder, cada um que agora lê como ficaria dentro de si mesmo? Poderia criar uma revolta, instantânea pelos episódios de outrora vividos, ou uma paz sem igual ao lembrar que mesmo ao vir a mente os erros ou do perdão que concedeu, sua mente está liberta e ao relembrar não há mais dor.

Jesus tinha conhecimento do comportamento pessoal de seus ouvintes, em qualquer momento da história, assim em nossos dias suas palavras que estão registradas no Livro de Lucas, retratam a real necessidade de compreender a importância do Perdão, em todos os momentos de nossas vidas.

Muito cuidado em comprar ou adquirir gratuitamente as queixas de terceiros, tomando-as como sua própria, vejam e releiam o texto e assim fica claro que é com você a situação, a atitude também é sua individual e pessoal, sem auxilio de qualquer pessoa próxima.

Pasme, mas até a repreensão deve ser sincera, nunca tempestuosa e deve iniciar por nós, e se houver a situação inversa, devemos estar prontos para perdoar como Jesus disse: “7 (sete) vezes no mesmo dia e se ela disser: “Arrependo-me, por cada uma delas”, devemos perdoar”.

O ensino do Perdão do Pai, o Criador dos Céus e a Terra, ao enviar seu filho unigênito Jesus é a maior prova e exemplo que a humanidade poderia reconhecer, regado ao toque do Consolador o Espírito Santo em sua vida.

Do seu irmão em Cristo,

Marcos de Paula

sexta-feira, 14 de setembro de 2012

AH! MEUS 12 ANOS.

Base na Bíblia: Lucas 2: 42-49 “... Quando Jesus completou doze anos, subiram eles segundo o costume da festa; e, terminados aqueles dias, ao regressarem, ficou o menino Jesus em Jerusalém sem o saberem seus pais; julgando, porém, que estivessem entre os companheiros de viagem, andaram caminho de um dia, e o procuravam entre os parentes e conhecidos; e não achando, voltaram a Jerusalém em busca dele. E aconteceu que, passados três dias, o acharam no templo, sentado no meio dos doutores, ouvindo-os, e interrogando-os. E todos os que o ouviam, se admiravam da sua inteligência e das suas respostas. Quando o viram, ficaram maravilhados e disse-lhe sua mãe: Filho, por que procedestes assim para conosco? Eis que teu pai e eu ansiosos te procuravamos. Respondeu-lhe ele: Por que me procuráveis? Não sabeis que eu devia estar na casa de meu Pai?...”

Dias então de descobertas, encontros e novidades ao mesmo tempo, muitas vezes regados com desculpas simples e inocentes que causavam poucos estragos e eram aceitas pelos mais velhos que ironizavam e questionavam sim, mas sempre deixando passar, como se tivessem aceitado esse comportamento.

Desafios brotavam a cada momento, mas sempre seguros pelo contato direto e indireto pelos entes queridos, procurando a cada momento estar atentos ao mais simples movimento e começavam então a permitir a liberdade que tanto se procurava, mas, era reprimida pelo zelo dos Pais por quererem sempre perto. As marcas estavam sempre na mente de maneira aceleradas, porém atentas para manter-se na vontade de fazer acontecer o que aprendemos e superarmos os nossos medos e inquietações da idade.

Nada de novo ao vermos os acontecimentos de Jesus ao sair em passeio com seus Pais ao Templo em Jerusalém, e sua atitude individual de permanecer no Templo e dialogar com os sacerdotes de sua época, fazendo com que seus Pais retornassem a procurá-lo até o encontrar. Como em nossas vidas esse foi um acontecimento para ele que ficou registrado e que com o passar dos anos formaram as lembranças dele e de nossos dias.

Crise acontece quando vivemos nossos dias e após muitos anos procuramos retornar aos tempos de outrora e paramos de viver a vida no seu tempo real, invalidando todo o aprendizado natural de nossos dias vividos; deixando que a emoção se torne a resposta primeira em nossos dias atuais. Esquecendo que o quadro passado somente existiu por haver uma atmosfera que permitia (ser filho, pais amorosos, amigos, colegas, ambiente, etc.). Como um vidro que pode se quebrar para recompor se juntam as partes que se parecem, assim somente nos iludimos e deixamos de aceitar que esse é um novo cenário sombrio e inconseqüente em nossa fuga do real, porém julgamos ser a melhor opção.

Relacionamento valido é um conjunto nunca unitário, porém esse método individual é freqüentemente usado nos dias de hoje, onde a juventude e a maioridade adulta se encontram e duelam entre si ininterruptamente, procurando a resposta que terá de ser encontrada para prosseguir em sua carreira de sucesso pessoal, estudantil, profissional e familiar, tornando esse conjunto cada dia mais difícil de encontrar. Jesus encontrou o seu, ao responder aos seus pais: “Devo fazer a vontade de meu Pai”. E cada um de nós deve encontrar o seu conjunto em cada período de sua vida.

Do seu irmão em Cristo,

Marcos de Paula

sexta-feira, 7 de setembro de 2012

DIA DA INDEPENDÊNCIA, JESUS VIRÁ!

Base na Bíblia: Mateus 24: 42-44 “... Vigiai, pois, porque não sabeis em que dia vem o vosso Senhor; sabei, porém, isto: se o dono da casa soubesse a que vigília da noite havia de vir o ladrão, vigiaria e não deixaria minar a sua casa. Por isso ficai também vós apercebidos; porque numa hora em que não penseis, virá o Filho do homem...”

Buscamos freqüentemente respostas, as nossas dúvidas, isso é costume natural nosso, pois nada mais é que uma mera atitude nata do ser humano. Mesmo quando estamos desmotivados ou apáticos pelos mais diversos motivos, ainda assim, dentro de cada um, se mantém acesso o desejo de encontrar a liberdade e manter vivo o interesse em ver dias melhores para nós e também para cada um dos nossos entes queridos.
A busca muitas vezes acaba sendo interpretada, por muitos estudiosos ou não, como uma fuga para simplesmente não encarar as duras realidades que nos envolvem; assim vemos a humanidade flutuar entre o que é absoluto e relativo o tempo todo, debatendo e procurando teorias que expliquem nossa razão de ser e de existir nesse mundo rodeado por milhares de outros Planetas, Estrelas e Sistemas que ainda nem chegamos a entender, logo essa busca se recria dentro das diversas áreas da ciência de nossos dias.

Nossa Nação buscou esse mesmo elemento para ter sua liberdade declarada e aceita por outras Nações; sobre essa Independência de liberdade eu busco agora declarar a preocupação não só com o material, mas também com o intelectual e acima deste o espiritual que sempre esteve à frente das dificuldades de se manter a liberdade entre os seres humanos, pois na história muitos fizeram e optaram por atuar colocando outros grupos de pessoas para serem considerados escravos pelos mais diversos motivos: econômicos, raciais, culturais, etc..

Jesus, descrito seja na história secular ou religiosa, deixou seus ensinamentos, prevendo essa necessária independência de liberdade para cada criatura, quebrando os grilhões da dor, da doença, do intelecto, da cultura. Abrangendo a cada classe social, política e financeira dentro de um único grupo, fiel e preparado, vigilante e sóbrio para entender o real motivo dessas tantas divergências para se viver. Seu propósito é para nós sentirmos o fragrante aroma da doce vida na Terra, porém a preocupação do ensino do Mestre Jesus foi sempre para cada um de nós e se aplica continuamente, de maneira que se possa ter clara a necessidade de estar vigilante para sempre. Abrir mão de conceitos que mais se reproduzem em preconceitos alterando-os para convicção e não lavagem da mente, cientes e conscientes de que juntos podemos formar um Corpo vivo e atuante, preocupado com o bem estar de cada parte desse corpo, sempre esperando a única Cabeça que governará com cetro de justiça sobre a vida de cada um dos seus.
Enfim, desmascarando a mentira e firmando-se na certeza da nossa fragilidade humana, poderemos alcançar, nunca por mérito, mas exclusivamente por graça, a esperança de vivermos dias de liberdade com cada um, sem arrependimento, mas cheios da certeza de que o Dia da Independência chegou e os atributos que eram arraigados em nós serão finalmente despidos pelos frutos da Vida Eterna.

Do seu irmão em Cristo,

Marcos de Paula

sexta-feira, 31 de agosto de 2012

NA NEGOCIAÇÃO SE ESTABELECE O PREÇO.

Base na Bíblia: Lucas 22: 01-06 “... Aproximava-se a festa dos pães ázimos, que se chama a páscoa. E os principais sacerdotes e os escribas andavam procurando um modo de o matar; pois temiam o povo. Entrou então Satanás em Judas, que tinha por sobrenome Iscariotes, que era um dos doze; e foi ele tratar com os principais sacerdotes e com os capitães de como lho entregaria. Eles se alegraram com isso, e convieram lhe dar dinheiro. E ele concordou, e buscava ocasião para lho entregar sem alvoroço...”

Popularidade gera naturalmente desagrado, quando se vive numa cultura em que há fortemente arraigada uma hierarquia ancestral. Muitos confundem o ato de andar e se parecer com uma determinada pessoa, consigo mesmo, pois quando eles chegam ao excesso de imitar fala e até os modos particulares e a forma de se gesticular, porém, esquecem que sempre serão fãs e nunca a pessoa copiada. Vivem iludidos acreditando em si mesmos que fazem a diferença nos meio dos que os assistem, mas em sua cegueira não aceitam que o máximo que conseguem é refletir a lembrança daquele a quem se tornaram seus ídolos. É por fim esquecido, nada mais ou além que isto, “um mero cavaleiro da triste figura”.

A busca ao silêncio levou a luta irracional pela opção da morte daquele que se preocupava em apresentar a vontade de quem o enviou; Jesus não era simples cópia dEle, ou um fã, mas sim, o original presente em Terra abençoada e passada a seus ancestrais, iniciadas no chamado em Abrão; mesmo Jesus apresentando a leitura correta de cada linha escrita pelos homens inspirados por D’us ao escreverem sobre a Lei, Estatutos, Ordenanças, Mandamentos e as Profecias de redenção ao povo; Os principais sacerdotes mantinham o voto de o silenciar a qualquer custo. Simplesmente por ouvirem falar de forma clara e objetiva, além do TANAH seja oral ou escrito de maneira clara e sem permitir meros questionamentos ou manter parcialidade, ou ainda dualidade e/ou protecionismo fora do contexto.

O adversário foi e continua sendo estabelecido e firmado na mentira e usou um dos 12 (doze) Discípulos/Apóstolos a oferecer solução e o enviou com capacidade para definir o modo como fariam a realizaçãpo desse negócio sem envolver o povo (de forma direta) e assim permaneceriam sem receber qualquer discriminação pelo ato que seria feito. Enganando assim os olhos humanos do povo, mas ficando desnudo e totalmente a mercê da ira Divina, afastando-se da raiz primaria da vida que é o amor.

A solução esperada bateu a porta, receberam-na, muito se alegraram e até concordaram em remunerar a preciosa colaboração inesperada. Desta forma o negócio de mais de 3 (três) anos foi enfim celebrado. O silêncio estava definido com sua data certa acordada e a hierarquia ancestral mantida sem retoques em sua exuberância e respeito por todos. A História estava selada, mas a Escritura Sagrada não, pois, no sacrifício de silenciar Jesus abriu-se as portas da eternidade, começando nos três dias em sepultura, sua ressurreição, chegando aos nossos dias e até ao dia da volta do Messias em sua Soberania e Eterna Glória.

Muito pouco se sabe sobre os negócios que andamos fazendo, mas você, particularmente, sabe exatamente o que está negociando e você sabe que sua ação de negociar sempre terá um preço, nessa vida que é efêmera, assim independe da sua crença ou religião, mas seja notório a todos que as Escrituras Sagradas foram destinadas a cada ser humano, seu texto reflete o apelo de um Pai amoroso para cada um de nós, antes da volta certa de Jesus o Messias, o Cristo.

Do seu irmão em Cristo,

Marcos de Paula

sexta-feira, 24 de agosto de 2012

CORAÇÃO SEM DÚVIDA.

Base na Bíblia: João 21: 05-12 “... Disse-lhes, pois. Jesus: Filhos, não tendes nada que comer? Responderam:lhe: Não. Disse-lhes ele: Lançai a rede à direita do barco, e achareis. Lançaram-na, pois, e já não podiam puxar por causa da grande quantidade de peixes. Então aquele discipulo a quem Jesus amava disse a Pedro: É o Senhor. Quando, pois Simão Pedro ouviu que era o Senhor, cingiu-se com a túnica, porque estava despido, e lançou-se ao mar; mas os outros discipulos vieram no barquinho, puxando a rede com os peixes, porque não estavam distante da terra senão cerca de duzentos côvados. Ora, ao saltarem em terra, viram ali brasas, e um peixe posto em cima delas, e pão. Disse-lhe Jesus: Trazei alguns dos peixes que agora apanhastes. Entrou Simão Pedro no barco e puxou a rede para a terra, cheia de cento e cinquenta e três grandes peixes; e, apesar de serem tantos, não se rompeu a rede. Disse-lhes Jesus: Vinde, comei. Nenhum dos discipulos ousava perguntar-lhe: Quem és tu? Sabendo que era o Senhor...”

Mente exausta pela frustração de uma noite sem sucesso da pescaria, corpo fatigado pela busca do melhor ponto para obter o melhor pescado, e nenhuma espécie vem à rede; inúmeras vezes foi lançada a rede as águas do mar na certeza do sucesso, mas a cada retorno ficava mais pesada pela repetição de trazer de volta ao barco, só a rede. O coração animado no momento da saída agora está abatido e desconsolado e cada um pouco faz para animar todos no barco.

O silêncio deveria ser o maior som emitido e as batidas do som do coração foi o único que restou a ritmar com o remo ao encontrar-se com água em busca do retorno da embarcação para a terra, puxando exclusivamente o peso dos discípulos decepcionados por mais uma nova atividade que frustrou suas vidas. O coração de cada um deles levava suas mentes ha se questionarem o que haviam feito de errado, mas sobre essa dúvida nada havia de conforto que garantisse que usaram bem do tempo dessa pescaria.

Da Terra vem um som que tira cada um deles dos seus corações em guerra com suas mentes. Tratava-se de uma pergunta que abalava completamente suas estruturas de homens vividos no mar e a resposta em uníssono escancarou suas frustrações de pescadores ao afirmarem que nada havia para compartilhar de peixes.

Da Terra novamente vem um som, desta vez incentivando e direcionando os homens para colocarem novamente a rede ao mar, definindo inclusive as coordenadas necessárias para o lançamento. O coração sem dúvida voltou ao seu lugar de direito, a harmonia interior voltou e o cansaço do corpo deixou seu lugar para que houvesse necessário vigor para trazer a rede de volta ao barco e a Terra.

O som da dúvida persiste em cada coração, dia a dia, do crédulo ao incrédulo e o som da voz de Cristo é o único capaz de equilibrar, confortar e nos incentivar a continuar a caminhada que nos está proposta, pois neste texto vemos a importância do som de uma voz que procura buscar o que dentro deles havia-se perdido. Perceba que essa voz muitas vezes vem quando nem mais procuramos, ou achamos possível, mas vem com vida e estabilidade para resgatar seu coração da dúvida e te convidar a deixar de lado o que te afligi e se entregar inteiramente as mãos do Mestre Jesus.

Do seu irmão em Cristo,

Marcos de Paula

sexta-feira, 17 de agosto de 2012

O QUE RESPONDER AOS ACUSADORES.

Base na Bíblia: Mateus 27: 11-14 “...Jesus, pois ficou em pé diante do governador; e este lhe perguntou: És tu o rei dos judeus? Respondeu-lhe Jesus: É como dizes. Mas ao ser acusado pelos principais sacerdotes e pelos anciões, nada respondeu. Perguntou-lhe então Pilatos: Não ouves quantas coisas testificam contra ti? E Jesus não lhe respondeu a uma pergunta sequer; de modo que o governador muito se admirava...”

Jesus estava frente a Pilatos, o Governador, e ficou em silencio, frente aos seus opositores, seu silencio imperava. Todos falam e tem opinião a respeito de ti e se nada responde, isso cria uma desconfortável sensação de incomodo aos que falam e aos que ouvem.

Esses grupos distintos, porém, indispensáveis entre si, estabelecem laços de dependências mutuas, sempre são havidos por novas informações e sua comunicação deve estar de continuo ativado por todos os meios possíveis, seja também lícitos ou ilícitos e a qualquer hora ou momento, caindo até no exagero de criar informações (noticias) para manter esse elo, sempre ativo e sedento de novidades.

Foram 3 (três) anos e meio de tentativas, frustrações e novas investidas, e nesse momento parece que acertaram no método de plantar as informações e causar a destruição do Filho de DEUS, seu irmão, segundo a linhagem que havia de Sete, chegando a Noé; posteriormente veio a chamada em Abrão, renovada em Isaque e Jacó (o Israel) e abençoada entre as 12 tribos, das quais Judá, veio o Rei Davi, de onde vinha a descendência da mãe de Jesus, mas o ciúme e a inveja foram maiores que o laço de sangue e Pilatos nesse momento o julgava, um Governador Romano em Jerusalém.

Triste sina, mas limpa e perspicaz em meio a um mar de palavras regadas ao ódio dos acusadores só se houve o silencio profundo do acusado, pois os ensinamentos do Reino já haviam sido plantados e estavam vivas e frutificando na vida dos que receberam a semente. Sabiam seus ouvintes que não deveriam andar ansiosos pelo que comer ou vestir, e mesmo se não tivessem a última informação do dia, ainda assim, estivessem satisfeitos, pois o SENHOR sabe a real necessidade e como utilizá-la para a expansão das Boas Novas.

O silencio foi à resposta que impressionou o Governador Pilatos, pois ao homem que houve os ensinos do Cristo, interessa muito mais ter o tesouro do céu, onde a traça nem a ferrugem não corroem, a se corromper com valores que afastam da verdadeira vontade eterna que Jesus tinha recebido direto do PAI, para mim e para você.

Aos que insistem em querer ter a última informação, ratifico que compre um gato (dizem que tem sete vidas) e cuide delas, pois assim como foi escrito no Livro de Jó, aos seus 3 (três) ou até 4 (quatro) amigos, no passado, a mudança virá direto do SENHOR, pois lembrem-se “passado passa, presente fica para sempre”

Do seu irmão em Cristo,

Marcos de Paula

sexta-feira, 10 de agosto de 2012

SABEDORIA VIVA DO PAI.

Base na Bíblia: Mateus 06: 05-08 “... E, quando orardes, não sejais como os hipócritas; pois gostam de orar em pé nas sinagogas, e às esquinas das ruas, para serem vistos pelos homens. Em verdade vos digo que já receberam a sua recompensa. Mas tu, quando orares, entra no teu quarto e, fechando a porta, ora a teu Pai que está em secreto; e teu Pai, que vê em secreto, te recompensará. E, orando, não useis de vâs repetições, como os gentios; porque pensam que pelo seu muito falar serão ouvidos. Não vos assemelheis, pois, a eles; porque vosso Pai sabe o que vos é necessário, antes de vos lho pedirdes...”

Vós tendes por pai o diabo e quereis satisfazer o desejo do vosso coração, ele foi homicida desde o princípio...” Jesus enfatiza que a paternidade pode ser Celestial ou não, ao citar este texto que está em João 8:44, mas como pai, gostaria de expressar meus sentimentos nesse momento. Para um pai em nossos dias verificamos muitas mudanças, quando comparamos as gerações anteriores, mas a essência continua a mesma, pois existem os que pertencem ao grupo dos que realmente entenderam sua vocação, e aqueles que completam o outro grupo que definem que filho é simplesmente o resultado defeituoso de uma relacionamento amoroso.

A sabedoria terrena leva o pai a empenhar o seu tempo a conhecer e reconhecer valores que levam seus filhos a estarem sempre ocupados em serem cidadãos dignos de uma família, e da sociedade em que está contido. Pelo simples olhar são definidas as necessidades em cada fase da vida dos filhos. Sua preocupação (casal) é relevante e muitas vezes conflitam com as de suas infâncias e fases pelas quais já enfrentaram.

Ainda assim quando seus filhos crescem e começam a expor seus pensamentos e vontades, procura apresentar valores que agreguem resultados aos comportamentos, já não mais como juiz, mas a partir deste momento como espectador presente em cada momento fervoroso para ver o sucesso e velocidade de retomada ao sucesso, em caso de decisões erradas.

A sabedoria celestial do Pai tem muitos mais atributos que os apresentados nestes poucos parágrafos, porém é nítida a importância do respeito e conhecimento necessários que o filho tem para se aproximar de seu Pai e falar-lhe de suas vontades, expectativas, frustrações e suas necessidades de sucesso. Jesus, filho de DEUS, foi quem apresentou a cada um de nós o meio necessário, pois, quando estamos na presença do Pai somos todos filhos (do bebe ao ancião), e cada momento que nos expressamos junto dEle, Ele se volta para nos ouvir e sabe exatamente o que precisamos e aguarda passivamente a nossa ação (pois somos crescidos) e com seu infinito amor de Pai nos dá o necessário.

Do seu irmão em Cristo,

Marcos de Paula

SUPERSTIÇÃO.

Base na Bíblia: Mateus 10: 25-28 “... Basta ao discípúlo ser como seu mestre, e ao servo como seu senhor. Se chamaram Belzebu ao dono da casa, quanto mais aos seus domésticos? Portanto, não os temais; porque nada há encoberto que não haja de ser descoberto, nem oculto que não haja de ser conhecido. O que vos digo às escuras, dizei-o às claras; e o que escutais ao ouvido, dos eirados pregai-o. E não temais os que matam o corpo, e não podem matar a alma; temei antes aquele que pode fazer perecer no inferno tanto a alma como corpo...”

Hoje Século XXI em nossas Sociedades muitos zombam de tudo e de todos, mas há uma grande maioria que vive presa a superstições, na maioria das vezes é velada, porém sempre se portam com o cuidado para não ter que se exporem sobre o assunto ou falarem diretamente a esse respeito.

Jesus declarou aos seus discípulos (aprendizes) que suas ações de milagres estavam sendo atribuídas ao senhor das moscas (Belzebu) e que os seres humanos estavam confundindo um bem como uma estratégia de engano para confundir as pessoas de boa vontade. Desacreditar era o objetivo e desta feita usavam as entidades do mal para atribuírem esses sinais de curas e milagres que tiravam do sofrimento as ovelhas que estavam desgarradas.

Aos discípulos deixou claro que corriam o mesmo risco, mas que seu temor não devia ficar na superstição de homens ou qualquer outra coisa que não fosse o único SENHOR, o EU SOU O QUE SOU, que tem autoridade para fazer perpetuar no inferno (lugar de fogo, enxofre e de chamas eterna), tanto seu corpo como sua alma.

Os que seguem a Cristo, lendo a Bíblia sabem que as palavras do Rabi, são vida e verdade e seus ensinamentos fazem a diferença entre as coisas feitas em oculto com as coisas feitas as claras, pois não subsistirão e diante dEle nada está escondido que não venha a vir a tona, sempre para aperfeiçoar o discípulo para encaminhá-lo a se parecer a cada dia mais com seu único Mestre.

Abandone a vida do “e se...” e achegue-se sem temor e na plena certeza de que a Vida Eterna está somente no Filho Jesus pelo seu único sacrifício junto a cruz do Calvário, lá no Golgota na Cidade de Jerusalém, por volta do ano 28 de nossa era, e que não há além dEle outro representante para te levar ao céu.diante da Presença do SENHOR ETERNO e guardar o seu bom tesouro até aquele Dia.

Do seu irmão em Cristo,

Marcos de Paula

sexta-feira, 3 de agosto de 2012

OS CONVIDADOS NÃO ERAM DIGNOS.

Base na Bíblia: Mateus 22: 04-11 “... Depois enviou outros servos, ordenando: Dizei aos convidados: Eis que tenho o meu jantar preparado; os meus bois e cevados já estão mortos, e tudo está pronto; vinde às bodas. Eles, porém, não fazendo caso, foram, um para o seu campo, outro para o seu negócio; e outros, apoderando-se dos servos, os ultrajaram e mataram. Mas o rei encolerizou-se; e enviando os seus exercitos, destruiu aqueles homicidas, e incendiou a sua cidade. Então disse aos seus servos: As bodas, na verdade, estão preparadas, mas os convidados não eram dignos. Ide, pois, pelas encruzilhadas dos caminhos, e a quantos encontrardes, convidai-os para as bodas. E sairam aqueles servos pelos caminhos; e ajuntaram todos quantos encontraram, tanto maus como bons; e encheu-se de convivas a sala nupcial. Mas, quando o rei entrou para ver os convivas, viu ali um homem que não trajava vestes nupcial;...”

Últimos dias do Ministério terreno de Jesus deveria ser a terça feira que antecedia a sexta da Celebração da Páscoa; sua maior preocupação concentra-se em buscar as ovelhas e mostrar claramente a importância de cada uma delas.

Mas o trabalho do rei se mostrou nulo, devido aos corações dos convidados, assim sua maior alegria era desconsiderada pelos seus súditos, que presumiam que a vida de cada um deles era bem regada de compromissos e envolvimentos. Desta maneira fizeram com que deixassem de lado um grande acontecimento e ainda mais maltrataram aqueles de vieram a comunicar, a boa noticia diretamente do palácio.

A repercussão foi drástica e o foco do rei foi voltado à importância do evento e para isso buscou os convivas, trouxe todos para ver sua casa cheia, pois afinal era uma festa eterna. Encontrou-se ali uma pessoa que destoava das demais, sua presença chamou a atenção do rei que soube como recompensá-lo por seu desprezo.

Vivemos dias de disparidades e contradições enormes, em todas as áreas (cultural ou não), mas o Chamado de Jesus continua a ocorrer dia a dia, hora a hora e momento a momento, não permita que seus afazeres sejam maiores que a oportunidade de encontrar seu caminho e voltar a ter sua vida sem constrangimento devidamente amparado em suas tomadas de decisões pelo Pai que Ama e veio Buscar seus filhos.

Do seu irmão em Cristo,

Marcos de Paula

sexta-feira, 27 de julho de 2012

O ÚLTIMO DIA VIRÁ.


Base na Bíblia: João 12:46-48 “... Eu, que sou a luz, vim ao mundo, para que todo aquele que crê em mim não permaneça nas trevas. E, se alguém ouvir as minhas palavras, e não as guardar, eu não julgo; pois eu vim, não para julgar o mundo, mas para salvar o mundo. Quem me rejeita, e não recebe as minhas palavras, já tem quem o julgue; a palavra que tenho pregado, essa o julgará no último dia...”

O Ministério terreno de Jesus estava próximo de levá-lo a cruz, desabou sua proposta do Reino Terreno aos olhos frágeis de seus seguidores, mas manteve-se firme e apontou aos que o ouviram sobre sua vocação de buscar o perdido em qualquer lugar, tempo e a qualquer preço, bem que esclarece que o julgamento está determinado somente ao último dia.
Muitas religiões em nosso tempo presente e muitas de tempos passados também descreveram esse último dia, porém Jesus teve o cuidado de esclarecer que haverá um critério de julgamento para definir algo, que será um marco definitivo ao comportamento da raça humana. No presente os Continentes também estão há muito se preocupando com essa calamidade e procuram meios para eliminar ou retardar esse acontecimento, mas poucos atentam para as Palavras de Jesus definindo que há um meio para a solução.

A responsabilidade de julgar compete ao Senhor, pois é o único Justo Juiz, que em todos os momentos desde a criação propiciou meios para o ser humano encontrar as respostas e saciar seu espírito, alma e corpo; em nosso tempo presente enviou seu único Filho para ser a luz que apresenta a Porta estreita que leva a eternidade pelo seu sacrifício ao derramar na cruz do calvário seu sangue, morrendo por nossos pecados e delitos.

Mas como crerão se não há quem pregue e como ouvirão em quem não ouviram falar (Romanos 10:14, parcial), pois muitos deixam sua vocação e se colocaram a julgar sem pensar que serão julgados, pois com o juízo que julgais serão julgados igualmente (Mateus 7:2 parcial). A Raça Humana hoje sofredora deveria juntamente com toda a Natureza ansiar por novos céus e nova terra.

Do seu irmão em Cristo,
Marcos de Paula

sexta-feira, 20 de julho de 2012

CHEGOU O MOMENTO DE VER.

Base na Bíblia: João 9:1-7 “... E passando Jesus, viu um homem cego de nascença. Perguntaram-lhe os seus discípulos: Rabi, quem pecou este ou seus pais, para que nascesse cego? Respondeu-lhe Jesus: Nem ele pecou nem seus pais; mas foi para que nele se manifestem as obras de DEUS. Importa que façamos as obras daquele que me enviou, enquanto é dia; vem a noite, quando ninguém pode trabalhar. Enquanto estou no mundo, sou a luz do mundo. Dito isto, cuspiu no chão e com a saliva fez lodo, e untou com o lodo os olhos do cego, e disse-lhe: Vai, lava-te no tanque de Silóe (que significa Enviado). E ele foi, lavou-se, e voltou vendo...”

Jesus estava saindo do Templo de um provável apedrejamento, pois havia dito que Abraão alegrou-se por ver os dias do Messias, e que ele (Jesus) era antes dele (Abraão). Enquanto eles caminhavam Jesus notou a presença de um cego e seus discípulos questionaram sobre o passado desse cego. Jesus apresentou um fato que chamou a atenção, pois o motivo da cegueira não estava nas atitudes da pessoa ou mesmo nas atitudes passadas de seus pais, mas na soberana vontade do ETERNO. Pedro e João aprenderam e aplicaram essa lição algum tempo depois.

Oportunidades são chaves que abrem os Portais Celestes, pois possuem a sabedoria que vem do alto, e ultrapassam o intelecto humano e seu modo linear de entender tudo como sendo um conjunto de simples padrões e para a diferença atribui-lhe sempre a definição de uma simples exceção. Jesus é o verbo, logo a ação direta do mover do poder e da virtude do Altíssimo; parecido com o que estudamos em nosso meio acadêmico quanto ao modo de construção de uma frase, onde encontramos: Sujeito, Verbo e Predicado.

Esse cego recebeu uma mistura de lodo formado pelo pó do chão e o cuspe do Messias Ungido e junto recebeu também uma ordem direta, para ir se lavar, não em qualquer lugar, mas sim no Tanque do Enviado (Siloé). Jesus é o Enviado que veio ao mundo para trazer a luz, sobre as densas trevas que nos envolvem, a qual verdadeiramente alumia todo o ser, logo não só o exterior, mas também o interior; traz para fora tudo o que está contrário aos princípios de uma vida cheia de graça e retorna ao ser humano o direito de passar a ver.

Do seu irmão em Cristo,

Marcos de Paula

sexta-feira, 13 de julho de 2012

PALAVRAS QUE ULTRAPASSAM A CARNE.

Base na Bíblia: João 7:45-51 “... Os guardas, pois, foram ter com os principais dos sacerdotes e fariseus, e estes lhes perguntaram: Por que não o trouxeste? Responderam os guardas: Nunca homem algum falou assim como este homem. Replicaram-lhes, pois, os fariseus: Também vós fostes enganados? Creu nele porventura alguma das autoridades, ou alguém dentre os farizeus? Mas esta multidão, que não sabe a lei, é maldita. Nicodemos, um deles, que antes fora ter com Jesus, perguntou-lhes: A nossa lei, porventura, julga um homem sem primeiro ouvi-lo e ter conhecimento do que ele faz?...”

Guardas que recebem ordens estão comprometidos em acatar e executar sempre na integra, no menor tempo e usam os melhores meios possíveis para cumprir, porém ao lermos sobre o retorno desse grupo específico de guardas, voltaram sem o devido êxito e encontramos dentro deles um questionamento comum sobre as ordens recebidas.

Como entender esse comportamento fora da rotina, praticamente uma insubordinação clara a uma ordem, e ainda por cima tiveram a ousadia de falar contrapondo, quando questionados sobre o sucesso da ordem dada. Somente uma palavra verdadeira longe da bajulação natural e direta as necessidades e anseios do ser humano, poderiam ter motivado e levado homens treinados, a abdicarem de sua profissão e hierarquia e reconhecerem a autoridade de quem falava e os tocava profundamente fosse cidadão ou cidadão soldado.

O reflexo da inveja explodiu pela boca dos principais dos sacerdotes e fariseus, de tal maneira que relevaram a atitude destes soldados e também o nascimento de Jesus em Belém, para tentar destruir as verdades das palavras, colocando-as somente a leigos e não autoridades cultas, sem saber que no silêncio as autoridades cultas também ouviam essas palavras que ultrapassam a carne. Impeça qualquer meio que hoje possa esconder de ti as Palavras de Jesus que podem sossegar sua alma, tranqüilizar, estabilizar sua vida e te dar a paz.

Do seu irmão em Cristo,


Marcos de Paula


sexta-feira, 6 de julho de 2012

O SOBRENATURAL AGE NA MUDANÇA.

Base na Bíblia: João 2:1-12 “... Três dias depois houve um casamento em Caná da Galiléia, e estava ali a mãe de Jesus; e foi também convidado Jesus com seus discípulos para o casamento. E, tendo acabado o vinho, a mãe de Jesus lhe disse: Eles não têm vinho. Respondeu-lhe Jesus: Mulher, que tenho eu contigo? Ainda não é chegada a minha hora. Disse então sua mãe aos serventes: Fazei tudo quanto ele vos disser. Ora, estavam ali postas seis talhas de pedra, para as purificações dos judeus, e em cada uma cabiam duas ou três metretas. Ordenou-lhes Jesus: Enchei de àgua essas talhas. E encheram-nas até em cima. Então lhes disse: Tirai agora, e levai ao mestre-sala. E eles o fizeram. Quando o mestre-sala provou a àgua tornada em vinho, não sabendo donde era, se bem que o sabiam os serventes que tinham tirado a àgua, chamou o mestre-sala ao noivo e lhe disse: Todo homem põe primeiro o vinho bom e, quando já tem bebido bem, então o inferior; mas tu guardaste até agora o bom vinho. Assim deu Jesus início aos seus sinais em Caná da Galiléia, e manifestou a sua glória; e seus discípulos creram nele. Depois disso desceu a Cafarnaum, ele, sua mãe, seus irmãos e seus discípulos; e ficaram ali não muitos dias...”

Buscamos constantemente respostas as maiorias das coisas que ocorrem a nossa volta; normalmente aceitamos ensinos de pessoas conhecedoras do assunto que satisfaçam a nossa mente. Em raros casos aceitamos também respostas de leigos ao demonstrarem como fazem sem ter conhecimento técnico para esclarecer cientificamente o meio usado para atingir seus objetivos.

Mas como entender em meio a uma festa a falta de quantidade necessária de um item principal para alegrar os convidados durante a festa de um Casamento. Por mais otimista que possamos ser estaríamos precipitados há prever o caos que iria ocorrer em poucos momentos, mas a história de Cana da Galiléia mostra o mover real do sobrenatural agindo diretamente sobre a água e transformando esse líquido em vinho na presença de muitas testemunhas que eram preocupados em manter o bom nível da festa.

Os noivos e os convidados nada estavam percebendo de mudança e estavam sim, a se divertir alegrando-se na alegria do noivo com sua noiva. O mestre-sala representante dos dois lados (noivos e convidados) recebeu a incumbência de provar o vinho que a partir daquele momento seria servido aos presentes e sua opinião foi desconcertante e o obrigou a chamar o noivo e dizer-lhe que era uma ousadia essa estratégia de primeiro servir o produto de média qualidade e agora o de superior qualidade.

Será que existe uma razão em sempre querermos viver uma vida media e deixar de lado uma vida plena de superior qualidade ou seria a nossa própria razão humana (natureza humana) a nos encaminhar para uma emboscada, dia a dia, na qual voluntariamente optamos em acreditar que a árvore do meio do Jardim de nossas vidas (o eu) tem o fruto melhor, como ocorreu com nossos primeiros Pais, e quando vem a conseqüência por puro medo escondemos a nós mesmos entre as folhagens do dia a dia de desordem, a procura só de um esconderijo, mas nunca de uma voz que chama a cada viração do dia para conversar e ouvir sobre seu dia e apontar o que você deixou de ver, sempre com o único intuito de fazer melhor a qualidade de seu dia seguinte.

Do seu irmão em Cristo,

Marcos de Paula