Base na Bíblia: Marcos 02: 01-05 “... Alguns dias depois, Jesus voltou para a cidade de Cafarnaum, e logo se
espalhou a notícia de que ele estava em casa. Muitas pessoas foram até lá, e
ajuntou-se tanta gente, que não havia lugar nem mesmo do lado de fora, perto da
porta. Enquanto Jesus estava anunciando a mensagem, trouxeram um paralítico. Ele
estava sendo carregado por quatro homens, mas, por causa de toda aquela gente,
eles não puderam levá-lo até perto de Jesus. Então fizeram um buraco no telhado
da casa, em cima do lugar onde Jesus estava, e pela abertura desceram o doente
deitado na sua cama. Jesus viu que eles tinham fé e disse ao paralítico: Meu
filho, os seus pecados estão perdoados...” (NTLH).
Surpreendentemente podemos nos
deparar com ações de pessoas que estão a nossa volta, ou seja, em nosso comum cotidiano,
que superem em muito as nossas expectativas sobre cada uma delas.
Jesus em seu ministério itinerante
volta para a localidade de Cafarnaum e entra em casa (sugere o texto que seria
a residência de Jesus, mas não afirma, porém deixa claro que era um local conhecido),
pessoas das mais diversas localidades e pelos mais diversos motivos ficam
sabendo e buscam estar junto ao Raboni e se dirigem para lá.
Afluíram não somente leigos e
necessitados, mas, também os mestres da lei e o local ficou repleto de pessoas
a ponto de quem nem mesmo na porta de acesso da casa estava lotada, mas tinha um
retardatário que chegou carregado por 4 (quatro) outras pessoas, porém eles não
conseguiram romper a barreira formada por ouvintes que impediam naturalmente
que eles chegassem perto do Messias, uma dificuldade legítima que para muitos se
auto justificaria, como sinal, de que era o máximo que eles chegariam de Jesus.
A oportunidade de ouvir e ver
os sinais estavam diante dessas 5 (cinco) pessoas, contudo pelo texto, somente
1 (um) dentre deles era o que podemos chamar de necessitado em maior grau, por
ser um doente paralítico e por claramente depender de terceiros para se
locomover, porém todos sem exceção precisavam ouvir, ver e presenciar os sinais
e maravilhas operados.
Surpreenderam então ao aproveitar
o sistema de construção daquela parte do mundo, acessando o telhado e abrindo uma
abertura suficientemente grande para passar a cama com o paralitico doente
exatamente em cima do local em que Cristo estava e ainda permitir que Jesus de
onde estava pudesse ver cada um dos outros 4 (quatro) executando essa manobra.
Jesus,
poderia estar surpreso, mas o texto declara que ele os olha, nos olhos e viu
neles fé; fez uma declaração simplesmente direta ao doente.
Essa declaração do Messias
surpreendeu ao que a ouviu, como a todos que estavam no local.
Continha nela
claramente, o ato pessoal de chamar o doente de filho e de afirmar que perdoava
seus pecados, ação essa ou o atributo exclusivo de Deus.
Nada aconteceu até esse
momento no campo material, ou seja, doente paralitico continuava igual, porém o
pecado que o escravizava, como continua a escravizar a todos os seres humanos
desde a queda de Adão até a Volta do Senhor Jesus, como Rei dos reis.
A criatividade entrou em ação
e todos foram surpreendidos ao serem confrontados com o verdadeiro problema que
rói e destrói o homem através dos séculos, chamado pecado, que consiste em viver
fora dos propósitos do Senhor, vivendo a deriva no mar da Vida, longe do amor e
cuidados do Pai.
Perdendo o referencial de uma
vida plena ao lado de seu Criador, O qual para reverter esse quadro, enviou seu
único Filho, para que todo aquele que nEle crê tenha a Vida eterna, sendo pela
fé quebrado o castigo da morte e liberto do pecado pela confissão de que temos
um Senhor que ama os seus e perdoa todos os seus pecados.
Na estrada da vida de cada um
de nós, podemos observar que muitos tem a oportunidade, porém deixam de usar da
criatividade que há dentro de si e optam por viver uma vida sem um propósito
com o Senhor e vivem sob os domínios do deus deste mundo.
Contudo, assim como esses 5
(cinco) homens, que buscaram encontrar e ficar perto do Mestre, demonstraram
que a oportunidade se abriu, as dificuldades naturalmente foram acontecendo,
mas persistiram e com criatividade mudaram a história de suas vidas que era em
trevas para verem por seus próprios olhos a luz brilhar no doente paralítico.
Do
seu irmão em Cristo,
Marcos
de Paula