sexta-feira, 24 de abril de 2020

O QUE ACONTECE.


Base na Bíblia:  Marcos 12: 41-44 ... Jesus estava no pátio do Templo, sentado perto da caixa das ofertas, olhando com atenção as pessoas que punham dinheiro ali. Muitos ricos davam muito dinheiro. Então chegou uma viúva pobre e pôs na caixa duas moedinhas de pouco valor. Aí Jesus chamou os discípulos e disse: Eu afirmo a vocês que isto é verdade: Esta viúva pobre deu mais do que todos. Porque os outros deram do que estava sobrando. Porém ela, que é tão pobre, deu tudo o que tinha para viver...”

São quatro (4) pátios que compunham o Templo de Herodes: gentios, mulheres, Israel (homens) e Sacerdotes, onde a “Arca do tesouro”, ou “caixa de ofertas do templo”, “gazofilácio”, que é a palavra no texto grego, que eram treze (13) caixas receptoras, em forma de trombeta, localizada no pátio das mulheres, de onde eram lançadas as ofertas do povo que ia ao templo para adorar a Deus.

Esse local do Templo, como toda a cidade de Jerusalém era sagrada, assim os judeus tinham seus costumes e regras de nunca profanarem o Templo, evitando levar algo em dias errados ou estando impuro nesse espaço, e cada um seguia e ficava dentro de seu limite, haviam poucos tipos de contribuição definidas nas ordenanças, nos estatutos e nos ensinamentos de Moisés e entre essas poucas, uma delas era a oferta voluntaria, lembrando que tanto no tempo do tabernáculo foi assim, quanto também do primeiro templo, onde o próprio rei Davi, por não ser autorizado a construí-lo, se encarregou pessoalmente de dar muitas ofertas e incentivar o povo a seguir o seu exemplo.

Somente os não gentios eram autorizados a entrar pelo átrio das mulheres, e assim ao passarem os homens e as mulheres por ele, depositavam suas ofertas e o próprio Senhor Jesus, o Yeshua, em certa ocasião parou o que estava fazendo e ficou a observar de algum ponto essa atividade tão corriqueira entre o povo judeu, mesmo em tempo em que viviam sob o domínio de outros povos (nesse período era o Romano).

Muitas coisas acontecem durante as vinte e quatro (24) horas de uma pessoa e quanto maior o lugar aonde se permanece, maiores são as atividades, segundo os historiadores, por exemplo: o Templo chegava a receber mais de um (1) milhão de pessoas peregrinando durante a Pascoa e tinham pelo menos três (3) festividades que juntavam no mínimo esse número de pessoas, durante o ciclo lunar, o que não diferencia de nosso calendário solar, no tocante ao número de horas bem como em grandes centros onde as atividades ocorrem sem parar, como diríamos nos dias atuais, nada fecha.

A nossa correria de cada dia, torna-se em muitos momentos uma venda em nossos olhos e nos impede de percebermos muitas coisas que estão acontecendo ao nosso redor, ainda que tenhamos acesso em tempos atuais a tecnologia, ciência e meios para chegar ao acontecimento rapidamente, porém ainda assim quando temos a informação podemos deixar de dar a importância que é devida como aprendizado as nossas vidas.

Assim podemos verificar que Jesus parou só ele de fazer algo, seus discípulos estavam a volta mas fazendo outras coisas, pois Jesus vê uma cena e chama a atenção de seus discípulos para verem o mesmo acontecimento que ele está a ver.

Pela maneira que o Mestre menciona em suas palavras o que vê e eles também, Jesus passa a mostrar o que acontece e a raiz de onde nasce o ato de entregar voluntariamente algo que possui ao Templo.

Lembrando que mesmo no tempo de Jesus, o Templo era muito bonito, considerado em sua época como uma das maravilhas no Mundo Antigo, mas ainda não estava acabado, e sabemos que só acabou por volta do ano 64 (dC) e foi destruído no ano 70 (dC), assim a oferta tinha a sua razão de ser, ou seja tinha um objetivo definido.

O que acontece é que Yeshua falava a seus discípulos não da contribuição em valores de grandeza, que possam ocorrer e muito contribuir para o término da obra, mas sim de um particular que no Mundo do Criador faz toda a diferença, a qual se pode chamar de intenção, ou motivação que leva o ser humano a fazer esse ato.

Sua aplicação, uma vez iniciada passa despercebida pela raça humana, afinal não tem trombetas, ou meios de tornar visível sua realização, porém aquele que ouve em secreto e vê todas as coisas em secreto diferencia e trata cada um de uma maneira bem especifica, aos que reconhecem que o Eterno é Vivo e Senhor de todas as Coisas e digno de Toda a Adoração, provendo a esses a fé com a certeza de que estão cuidados.

O que acontece nada mais é do que o que muito ofertou foi para casa, satisfeito com sua ação em prol da reconstrução do Templo, e sabiamente o Senhor dos senhores sabe que esse deu do que sobrava, logo não lhe faria falta e que esta mulher viúva (condição de fragilidade numa sociedade de homens), deu tudo o que possuía e também foi embora, porém o Senhor dos senhores declarou que essa confiava na provisão eterna de seu Eterno Senhor.

O que acontece depois? Nesse momento encerro e que cada um responda por si mesmo onde tem posto sua confiança (ou sua oferta), bem como qual tem sido a sua motivação, em tempos de fragilidade, crises pessoal ou conjugal ou profissional, intempéries, efeitos climáticos, finanças, pestes, vírus, ...

De que adianta, eu ou você, ganhar o mundo inteiro para si, inclusive o subjugando, como assim fará um líder mundial que o mundo aguarda e certamente assim perder a sua alma, tenha em consciência de que Jesus Yeshua, pode estar a todo momento e agora também a observar no átrio de sua vida e percebendo em tempo real o que acontece.


Do seu irmão em Cristo,
Marcos de Paula












sexta-feira, 17 de abril de 2020

A LEI DA APARÊNCIA.


Base na Bíblia:  Marcos 12: 35-40 ... Quando Jesus estava ensinando no pátio do Templo, perguntou: Como podem os mestres da Lei ensinar que o Messias é descendente de Davi? Pois Davi, inspirado pelo Espírito Santo, escreveu: ‘O Senhor Deus disse ao meu Senhor: ‘’Sente-se do meu lado direito, até que eu ponha os seus inimigos debaixo dos seus pés.’’’ O próprio Davi chama o Messias de Senhor. Portanto, como é que o Messias pode ser descendente de Davi? Uma grande multidão escutava com prazer o que Jesus ensinava. Ele dizia ao povo: Cuidado com os mestres da Lei! Eles gostam de andar para lá e para cá, usando capas compridas, e gostam de ser cumprimentados com respeito nas praças; preferem os lugares de honra nas sinagogas e os melhores lugares nos banquetes. Exploram as viúvas e roubam os seus bens; e, para disfarçarem, fazem orações compridas. Portanto, o castigo que eles vão sofrer será pior ainda!...”


Os Evangelhos segundo Mateus e Lucas também citam essas duas passagens, ora citando que os fariseus foram os que foram questionados sobre Davi e sua descendência, bem como os cuidados com os mestres da Lei, ou escribas ou fariseus, para que justamente pudesse se apresentar a pergunta certa a pessoa certa e a conduta a evitar de determinadas pessoas, pois já está declarado a muito tempo nas Escrituras Sagradas de que o Sol nasce dia a dia sobre os maus e os bons.

Todos que tinham acesso as Escrituras (que eram poucos) e os que a podiam ouvir nas sinagogas, tinham acesso as informações sobre seu conteúdo e não raramente também ouviam seus educadores (mestres, profetas, escribas, doutores da Lei, sacerdotes, sumo sacerdotes, membros do sinédrio, ...) que usavam da Palavra extraída da Escritura, para apresentar interpretações, leis, ordenanças, mandamentos, costumes, etc...

Jesus, usando da Palavra contida no Livros dos Salmos, questiona o grupo de educadores presente, sobre o fato do Messias ser filho de Davi (descendente da linhagem), e cita a parte onde o Senhor coloca seu Senhor a direita, numa demonstração clara de submissão do rei Davi ao Messias que viria de sua linhagem, todos ouviram sua pergunta, mas ninguém tinha como responder, pois usavam da medida humana para entender os Escritos Sagrados deixando de lado o fato de que a Bíblia (Escritura Sagrada) é a inspiração do próprio Deus, inspirada sim pelo próprio Espírito Santo, e que o Messias enviado pelo próprio Deus, o próprio Filho, prometido estava diante deles.

O Autor de todas as coisas estava diante deles, o único que tem todo o direito de tudo e sobre todos, veio sim, mas com toda a aparência de servo, humilde, sofredor, homem de dores, sua feição era o espelho de pessoa sofrida, servindo sim, anunciando o Tempo aceitável do Senhor e apascentando o povo que vivia longe e desgarrado do Seu Senhor, pois todos eles, pobres e ricos, instruídos ou leigos, sabiam de cor essa frase (mas não a entenderam): Ouve Israel, O Senhor nosso Deus é Deus único, o único Senhor!

Assim sem resposta, de nenhum deles, Jesus prosseguiu, declarando agora especificamente ao povo e é claro aos demais ouvintes (os educadores): Acautelai-vos!

Vaidade de se vestir, maneiras de alongar seus trajes, modo de se portar, maneira de andar, estar em lugares onde pessoas passam (praças, por exemplo), ter gosto pelas saudações reverentes, gostar de estar em reuniões festivas e estar nas melhores posições desses lugares, tudo isso para enaltecer e viver na Lei da Aparência e mostrar sua ‘natural’ autoridade e superioridade entre os demais presentes.

Sobre esta última citação, reflito que deveria ser complicado quando dois ou mais deles estivessem no mesmo local ou evento, afinal qual seria o mais popular entre eles, a disputa que travariam, sem deixar de me lembrar que o cargo mais alto era de sumo sacerdote, mas abaixo todos deveriam passar, conviver ou viver em conflitos de vaidade constantemente e ético entre si.

Jesus, o próprio Rei, se esvaziou, tomou a forma de servo, assim profetizado muitos séculos antes esse fato foi devidamente declarado e registrado, descendente de Davi, nascido em Belém, Galileu, viveria para servir a Vontade do Pai, e ser o castigo que nos traz a paz, anunciando e assim como seu antecessor, João, o Batista, que lhe era submisso: ‘Não sou digno nem de desatar-lhe as sandálias’; assim também o Filho era ao Pai submisso, essa era a verdadeira Lei da Aparência.

Porém sobre a Lei da falsa Aparência aponta que seus usuários elevam seu ego e ainda distorcem e oprimem e fazem fazer o que não fazem, bem como tornam seus seguidores piores pior duas vezes que eles filhos do inferno, simplesmente por isso: Acautelai-vos!

Jesus falava e o povo o escutava com prazer suas palavras, porém lembre-se que esse é o mesmo povo, que podem ser composto de pessoas como eu e muitos que leem, ou escutam agora, que jogaram suas túnicas ao chão, colocaram folhas ao chão, gritaram Hosanas e o ouviam com imenso prazer, mas que em outro momento (menos de uma semana) irão dizer abertamente: Crucifica-o! preferimos Barrabás.

A lei da aparência jamais deixou de existir, sim Jesus veio como menino, mas cresceu, viveu, por volta de seus 30 (trinta) e poucos anos, foi levado a morte por Cruz, e ressuscitou ao terceiro, dia, essa é a verdadeira aparência que nos traz o perdão do pecado que nos escraviza desde a queda de Adão, enquanto que a outra aparência se limita a ostentar o que dessa terra nada se vai levar.


Do seu irmão em Cristo,
Marcos de Paula












sexta-feira, 10 de abril de 2020

SEGUNDA SEXTA-FEIRA, APRIL!


João 17:9-13. “...Eu rogo por eles; não rogo pelo mundo, mas por aqueles que me tens dado, porque são teus; todas as minhas coisas são tuas, e as tuas coisas são minhas; e neles sou glorificado. Eu não estou mais no mundo; mas eles estão no mundo, e eu vou para ti. Pai santo, guarda-os no teu nome, o qual me deste, para que eles sejam um, assim como nós. Enquanto eu estava com eles, eu os guardava no teu nome que mês deste; e os conservei, e nenhum se perdeu, senão o filho da perdição, para que se cumprisse a Escritura. Mas agora vou para ti; e isto falo no mundo, para que eles tenham a minha alegria completa em si mesmos...”


Afinal por que é Pascoa? 

Era um dia festivo como outro qualquer no calendário judaico, enquanto para todos os demais povos (gentios) mais um dia acontecendo dentro do cenário Mundial, sem nada de fato diferente ao seus sentimentos de ir e vir, vender e comprar e se preparar para mais um novo sábado que anunciava para todos os viventes sobre a face da terra. 

O que separa esse dia, dos demais para o Mundo inteiro nada, nem mesmo para os judeus que estavam vivendo esta semana cumprindo seu calendário aos que criam no sistema de leis estatutos e ordenanças, bem como para os demais que por exemplo pensavam em liberdade da sujeição do dominador Império, como haviam vivido nos tempos de outrora quando da saída do Egito, onde do meu ponto de vista, aconteceu um sinal único, que se chamou de uma, ou a última das 10 (dez) pragas, mas tanto tempo se passou e ninguém mais havia daqueles dias, que pudesse atestar a veracidade dos fatos, e sim somente a recordação como repito, aos que seguiam esses rituais. 

Agora seguindo a tradição judaica, os preparativos de antes de acontecer, pois os demais povos, nem entendiam nem tinham por costume celebrar a Pascoa (passagem) onde estes se recolhiam as suas casas, vestiam suas vestes de saída e participavam da ceia comendo da comida que era definida, cujo astro principal era um Cordeiro que era colocado a todos para celebrarem. 

De outro lado, em algum ponto perto dos Monte das Oliveiras esta Jesus, o filho do Homem, o Messias que por três anos e meio aproximadamente anuncia a Chegada do Reino, o qual se acomodará a mesa junto de seus discípulos, poucas horas antes e celebram a Ceia juntos, mas agora, sexta feira, um novo cenário surge para o Cristo, é Ele julgado por judeus e gentios e sentenciado por Judeus e gentios e sob a autoridade dos gentios sentenciado a morte de Cruz, fora da Cidade, como referência a todos que por ali passassem, para poderem adentrar a Jerusalém a Cidade do Grande Rei. 

Afinal porque é Pascoa, assim conta a história nas Sagradas Escrituras de que havia um povo (esse povo, no primeiro mês do calendário judaico) descendente desde o chamado de Abrão, no 14º. (decimo quarto) Dia do mês de abide (mais ou menos o mês de abril), nessa segunda sexta feira do ano do calendário Mundial, isto  porque para a humanidade está se baseia no tempo contado como: Antes de Cristo (AC) ou Depois de Cristo (DC)? 

Simplesmente porque todas as forças da terra, sejam as naturais ou as sobrenaturais tentaram apagar esse fato da história e assim macularam e maculam a todo o tempo, de todas as formas e medidas possíveis, com o consistente plano para tentar denegrir esse ato acontecido em um ponto isolado do Planeta, porém predeterminado desde antes da fundação do Mundo, seu local de nascimento, sua genealogia e seu ato perfeito de Amor, o Cordeiro de Deus, Morto para redimir o ser humano de sua escravidão perene, de maneira conclusiva e por todos, e assim foi ali onde algumas cruzes foram erguidas, para ser o palco de um evento que causou divisão em toda a humanidade, na qual em uma delas estava o Cordeiro de Deus que tira o Pecado do Mundo. 

Se parasse somente nisso, de pronto talvez a Páscoa perdesse o sentido, de festa (símbolo de comemoração), de colheita (símbolo de fruto), de compartilhar os ovos (símbolo de vida), pois seria simplesmente ação de uma pessoa do bem, que resolveu ser mártir e deixou sua história, para reflexão futura, sim das 9 horas até as 15 horas todo o processo de crucificação foi consumado, assim como o próprio Jesus, declarou, conforme sabemos pelas narrativas de pessoas que ali estiveram e viram e essas registram de boca a boca e em papel, o que ouviram: Está tudo Consumado! 

A sexta pulou para Sábado (o dia do descanso) onde o trabalho perde sua prioridade, mas não deixa de existir, o foco é o de se lembrar que há um Criador e chegou o Domingo, sim, mais um dia normal, em um calendário de 12 horas por cada dia, e por costume, mulheres se prepararam para vencer a adversidade que teriam, de todo o tipo, para levarem especiarias e balsamos para envolver o corpo inerte colocado em uma sepultura, mas para elas o Raboni, tinha sido uma pessoa muito importante e merecia receber esse tipo de honraria, mesmo tendo tido a pior morte para um homem que era da linhagem de Judá da descendência de Davi, povo de origem judaica. 

Nada encontraram, mesmo buscando com fervor e intenção de encontrar o corpo do Mestre, viram e ouviram palavras, também repetidas dia a dia e registradas que diziam: Ressuscitou! Anunciai aos discípulos e assim fizeram. 

A Vida jamais é contida pela morte, esse fato ratificou a divisão da humanidade, assim o que permaneceu em comum no mundo Ocidental em sua Maioria (e porque não?) entre todos os povos de que a Pascoa é o símbolo de festividade, colheita e vida, mas para uma parte, como chamei de divisão da humanidade, é muito além disso, afinal o Perdão dado a todo o que reconhece que este sacrifício real, é o único que reconcilia o pecador (pecado é morte), limpando-o e excluindo toda a sentença contrária pelo Sangue do Cordeiro que pagou a dívida que era contra os homens desde a queda de Adão, na segunda sexta feira do mês de Abril e no domingo seguinte, levou as chaves da morte rompendo-a, com a Sua ressurreição, o primogênito Filho do Altíssimo. 

Encerrando assim é a Pascoa e fica a dúvida ?Só há joio e trigo, bem como em uma ponte sempre liga dois pontos e cada um deles é um por si, único ponto, sim próprio e individual, a decisão é somente sua.


Do seu irmão em Cristo,
Marcos de Paula


O AMOR EXCEDE A LEI.


Base na Bíblia:  Marcos 12: 28-34 ... Um mestre da Lei que estava ali ouviu a discussão. Viu que Jesus tinha dado uma boa resposta e por isso perguntou: Qual é o mais importante de todos os mandamentos da Lei? Jesus respondeu: É este: ‘Escute, povo de Israel! O Senhor, nosso Deus, é o único Senhor. Ame ao Senhor, seu Deus, com todo o coração, com toda a alma, com toda a mente e com toda as forças.’ E o segundo mais importante é este: ‘Ame os outros como você ama a você mesmo.’ Não existe outro mandamento mais importante do que esses dois. Então o mestre da Lei disse a Jesus: Muito bem Mestre! O senhor disse a verdade. Ele é o único Deus, e não existe outro além dele. Devemos amar a Deus com todo o nosso coração, com toda a nossa mente e com todas as nossa forças e também devemos amar os outros como amamos a nós mesmos. Pois é melhor obedecer a estes dois mandamentos do que trazer animais para serem queimados no altar e oferecer sacrifícios a Deus. Jesus viu que o mestre da Lei tinha respondido com sabedoria e disse: Você não está longe do Reino de Deus. Depois disso ninguém tinha coragem de fazer mais perguntas a Jesus...”

Existem ações que fazemos que foram desenvolvidas pelo conhecimento, pela pesquisa, e por outros meios de ensino, os quais somente uma vez tendo aprendido podem ser colocadas em pratica, e assim também podem ser aperfeiçoado ou aprimorado, dependendo do interesse e possibilidades que cada um possua para poder dar continuidade, porém existe outros que nascem conosco, como o sorrir, o chorar e também o amar.

Devemos entender que mesmo que todos tenhamos herdados, o que vou passar a chamar de sentimentos, desde o nascimento, estes permanecem a disposição, porém compete a cada um, fazer uso nas oportunidades que forem ocorrendo sobre a face da terra e na medida em que vamos passando pelas etapas da vida, deveríamos também constantemente avaliar como estamos nos apropriando deles.

Uma das tendências naturais da natureza humana é focar em determinados objetivos e relevar ou postergar outros, a fim de que em determinado momento futuro resgatemos o que deixamos e readequando-os a nossa nova história continuemos a avançar na jornada da vida.

Os saduceus ouvem as Palavras de Jesus e são encorajados a rever seus conhecimentos e crenças, voltando-se a conhecer o Seu Criador, um escriba, ou mestre da Lei, dependendo da versão, está ouvindo atentamente essa discussão e entende que Jesus deu uma boa resposta.

Ele provavelmente não fazia parte do grupo de opositores ao Mestre, mas sim, era simplesmente mais um dentre a multidão a ouvir a voz do Senhor Jesus, que para a visão dele somente era mais um Mestre entre tantos outros.

Existem respostas que nos inquietam por dentro, como se uma chama que estivera apagada lá dentro do nosso interior, começa de novo a existir e isso leva nosso próprio exterior a ter um comportamento de tentar entender um pouco mais do que isso pode ser, e nesse caso diante de uma Palavra de Jesus, isso aconteceu com esse homem, o qual por perceber a sabedoria e a prudência verdadeiras, buscou entender o que com certeza estava perto dele, mas ainda assim não o envolvia completamente.

Qual é o mais importante de todos os mandamentos da Lei? Perguntou ele ao Raboni Jesus.

Não havia duvida que era uma pergunta de simples resposta, para um povo que desde o chamado do Patriarca Abrão, vivia sobre a crença de um único Deus; mas ele perguntou ao próprio Deus, e ouviu dEle, frases contidas nos Livros de Êxodo, Levítico (19:18) e Deuteronômio, pois a Lei era para eles o tripé, para os descendentes do Deus de Abraão, Isaque e Jacó, onde estavam contidos o meio para agradar e o ato de viver agradando ao Criador.

A pergunta foi qual era o maior mandamento e Jesus respondeu dizendo que dois bastavam para cumprir toda a Lei, para se viver uma vida em harmonia com o Seu Criador, e o que havia em comum entre esses dois mandamentos era o amor, colocado coerentemente em prática sincera e em sua plenitude, acima de seus pessoais interesses humanos e pessoais (no sentido de particular).

A ponderação a essa resposta para o que ouviu (escriba ou mestre da Lei) foi novamente favorável a Jesus, a ponto de reconhecê-lo como Mestre e responder o mesmo em confirmação ao que fora respondido e acrescentando que agindo dessa maneira as ofertas e sacrifícios não fariam sentido diante do Criador.

O Cristo observando a resposta, percebeu que havia sabedoria nessas palavras de resposta e declarou a quem lhe fez a pergunta: ‘Você não está longe do Reino de Deus.’ 

Essas palavras ou o sentido delas foi muito pouco usado pelo Senhor, a outros, e esse homem pode ouvir elas para ele, as Escrituras não declaram qual foi o comportamento tomado por desse escriba ou mestre da Lei, depois desse momento, mas como escrevi ao iniciar o amor foi declarado e posto em atividade, pois era o próprio Deus de Amor que falava a ele.

Muitos optam por esperar outros momentos ou oportunidades, pois declaram que tem muitos planos ainda por fazer, antes de se reconciliar em amor com o Seu Criador, a esse que assim faz, por sua vez, somente esquece ele uma verdade a qual aqui foi declarada ou mencionada, sobre a questão de que são dois mandamentos e não um só e assim estará legitimamente agradando ao seu Criador.


Do seu irmão em Cristo,
Marcos de Paula












sexta-feira, 3 de abril de 2020

REGRAS CONTÍNUAS.


Base na Bíblia:  Marcos 12: 18-24 ... Alguns saduceus, os quais afirmam que ninguém ressuscita, chegaram perto de Jesus e disseram: Mestre, Moisés escreveu para nós a seguinte lei: ‘Se um homem morrer e deixar a esposa sem filhos, o irmão dele deve casar com a viúva, para terem filhos, que serão considerados filhos do irmão que morreu.’ Acontece que havia sete irmãos. O mais velho casou e morreu sem deixar filhos. O segundo casou com a viúva e morreu sem deixar filhos. Aconteceu a mesma coisa com o terceiro. Afinal, os sete irmãos casaram com a mesma mulher e morreram sem deixar filhos. Depois de todos eles, a mulher também morreu. Portanto, no dia da ressurreição, quando todos os mortos tornarem a viver, de qual dos sete a mulher vai ser esposa? Pois todos eles casaram com ela! Jesus respondeu: Como vocês estão errados, não conhecendo nem as Escrituras Sagradas nem o poder de Deus...”

Muitas vezes me pego pensando nessa ideia, de quantos realmente será que gostam de entrar em uma conversa cujo objetivo principal é ser vencedor, ou se sair bem e, porém, continuamente saírem perdendo; penso eu que no mundo material que vivemos, poucos se submeteriam a se sentirem satisfeitos, diante de um fato como este.

As autoridades judaicas e lideranças da época estão buscando a três anos e meio, provavelmente, formas de neutralizar a pessoa de Jesus, que era chamado de Raboni, como também o Filho do homem, ou de um profeta, ou de Messias, mas sem obter sucesso, agora enviaram uma classe de pessoas que trabalham dentro do Templo, esses não creem em ressurreição, nem mesmo nos moldes judaicos que são bem diferentes do modo cristão e eles chegam ao Mestre e lhe fazem como de costume uma pergunta.

Complementando, os saduceus são os que estão no Templo, como já escrevi, mas eles também são de classe rica, logo não podem imaginar uma melhor vida do que a que possuem, só aceitavam o Pentateuco, e o simples fato de manter herança em família é por si só o meio de se manter ressuscitado o nome do familiar.

Jesus ouve deles, sobre um longo acontecido (seja de fato ou não) e muito bem pormenorizado, baseado nos textos declarados por Moisés (parte dele) que tratam da sucessão familiar, uma vez que a terra prometida era distribuída por sorte e dada por famílias, mas desse caso apresentado remetem no final da fala, ao assunto que não criam sobre a ressurreição.

Paulo no Novo Testamento faz uma menção que é inquietante, ao declarar que se Cristo, o Messias, o Yeshua, não ressuscitou é van a fé de todos os que são chamados de cristãos, sem sentido algum e nula, a fé de cada um.

Pedro ao buscar um décimo segundo discípulo ou apóstolo, faz outra declaração que é a base da fé no Filho de Deus, ao dizer que somos testemunhas da ressurreição, e procuraremos um que para compor o décimo segundo lugar tenha sido também testemunha da ressurreição.

Os judeus que se convertiam do judaísmo para a promessa da Vinda do Messias, nos primeiros dias pós o Pentecostes, criam no arrependimento do pecado, limpeza do pecado e na ressurreição e volta do Messias, e isso era o que estava sendo pregado pelos que se intitulavam testemunhas da ressurreição.

Agora vemos que Jesus, os ouve, e sempre sabemos que ouve, mas a resposta que eles ouviram, ou que todos ouviram, questionava o conhecimento e crença que eles alegavam ter, saber e viver, pois disse Ele: ‘Como vocês estão errados, não conhecendo nem as Escrituras Sagradas nem o poder de Deus.’

Jesus declara claramente, o valor pleno de toda a Escritura Sagrada, bem como que há ressurreição e é real e que o Poder de Deus é o meio para mudar o comportamento humano terreno para o comportamento interior (do espírito) celeste, e inclusive no corpo glorificado futuro, o qual terá o conceito dos anjos que vivem para adorar e estar ao lado do Eterno, pois o Altíssimo não é Deus de mortos mas sim de vivos.

Logo pensamentos, dúvidas terrenas ou comparações do celeste com coisas terrenas são desnecessárias, diante do Autor e Consumador de Todas as Coisas, como diz no Salmos 24:1, pois o que há é um único Plano Redentor, que Cristo apresentava dia a dia ao povo, inclusive também aos que estavam junto dele, os enviando (os seus discípulos) como apóstolos e continua a enviar a todo o Mundo, dia a dia, os que anunciam a morte e a ressurreição do Senhor Jesus, a todo homem, língua e Nação, até que Ele venha!

Podemos viver dias em que as regras estão sendo plenamente questionadas, em todas ás áreas de atividades em que o ser humano convive, bem como, gerando a consequência de que todos também tem seu ponto de vista pessoal, os quais em sua grande maioria aceleram mais essa atitude de questionar por simplesmente questionar, sem qualquer base e sem qualquer sentido, somente usando seu pessoal bom censo, muitas vezes, causando caos e desalentos a multidões, pelo agir simples do ego pessoal, contido em cada um, o de não querer perder nunca.

A regra Eterna por sua vez, foi firmada na Eternidade desde a queda do homem e estabelecida pelos séculos como o único meio seguro de resgatar a inocência com o Seu Criador, através de Seu Filho Yeshua, Jesus, o Cristo.


Do seu irmão em Cristo,
Marcos de Paula