sexta-feira, 27 de março de 2020

A PREOCUPAÇÃO DE CADA UM.


Base na Bíblia:  Marcos 12: 13-17 ... Depois mandaram que alguns fariseus e alguns membros do partido de Herodes fossem falar com Jesus a fim de conseguirem alguma prova contra ele. Eles chegaram e disseram: Mestre, sabemos que o senhor é honesto e não se importa com a opinião dos outros. O senhor não julga pela aparência, mas ensina a verdade sobre a maneira de viver que Deus exige. Diga: é ou não é contra a nossa Lei pagar impostos ao Imperador romano? Devemos pagar ou não? Mas Jesus percebeu a malícia deles e respondeu: Por que é que vocês estão procurando uma prova contra mim? Tragam uma moeda para eu ver. Eles trouxeram, e ele perguntou: De quem são o nome e a cara que estão gravados nesta moeda? Eles reponderam: São do Imperador. Então Jesus disse: Deem ao Imperador o que é do Imperador e deem a Deus o que é de Deus. E eles ficaram admirados com Jesus...”

O que te preocupa realmente, pode ser dentre elas, o fato de lembrar que somos efêmeros, e vivemos os dias, porém nos escritos nas Escrituras Sagradas, foi relatado, pelo salmista com a plena inspiração do Espírito Santo o qual declarou do Eterno, que todos os nossos dias estão selados em um livro, enquanto ainda éramos informes dentro do ventre de nossas mães, ou em nossos dias atuais até no caso de ser gerado dentro de outros métodos, mas saibam todos, que todos os dias estão contados, nem mesmo a nossa estatura podemos alterar e poucos mudaram esse passo de dias e na maioria das vezes que ocorreu houve consequências, como resultado.

Saber que somos mortais pode ser o maior assunto para deixar a mente inquieta, uma vez que nascemos e vivemos aprendendo todos os dias de nossas vidas, cada um buscando também na religião que lhe é ensinada por seus parentes ou pelos que estão a volta, uma crença, a qual para o Estado é mais um meio para manter a ideologia de cada um dentro de seus interesses, porém seja em que escala você estiver da hierarquia, saiba que todos irão comparecer diante do Senhor.

A inquietação da liderança judaica nos dias de Jesus era notória, não somente contra os que os dominava, mas também devido a conchavos existentes entre as lideranças de Roma e os Judeus que tentavam manter um clima de ordem entre dominador e dominados, sendo que o Messias importunava aos olhos deles esse ‘período pacifico que viviam’.

Enviaram, agora, novas pessoas, inclusive de outras crenças, ao Messias, o qual devia estar a ensinar no átrio do Templo a todos que o ouviam, e lá foram eles mais uma vez com o firme propósito de tentar incriminar a Jesus, diante do povo e por suas próprias palavras.

Palavras claras foram dirigidas ao Messias, se referindo a ele como um homem preocupado em servir ao povo continuamente apresentando-lhes o único meio de libertarem-se: o homem de sua maior prisão, o pecado; e declaram algumas qualidades da sua pessoa: a) honesto; b) não se importa com a opinião dos outros; c) não julgava por aparência; e d) ensinava a palavra de Deus como Deus exige.

Porém, qual era a verdadeira preocupação desses homens que assim falavam, ao Senhor dos Céus e Terra, no interior de cada um deles, buscavam a maneira de ficarem de consciência limpa e se auto justificarem em suas ações, as quais Jesus, parafraseando, dizia: Vocês colocam fardos no povo, que nem vocês carregam, logo criam regras e tratados humanos, com intenção de caos, assim são cego guiando cegos e ambos caíram no buraco!

A pergunta deles vem, assim como em nosso dias de tantas informações que estamos passando, onde o mundo conhecido e todos estão juntos por um só motivo, a peste (problema, doença, dor, incomodo), eles declaram: é certo pela Lei Judaica pagar tributos ao Imperador (peste, problema, doença, dor, incomodo).

Jesus pondera a pergunta que era dirigida ao seu posicionamento, quanto ao organismo vivo da fé que criam frente ao sistema dominante, rapidamente percebe que não queriam solução, mas definir culpa e responde:

Não tenho moeda comigo, podem me trazer uma dessas moedas, para que eu a possa ver, respondeu.

O povo, assim como nos ocorre em nossos dias atuais assistem todo esses acontecimentos somente como expectadores presentes, e juntos aguardam a moeda aparecer, ressalto que interessava em primeiro plano a Jesus e aos que o questionaram os quais aguardavam dEle uma resposta.

Chegou então a moeda e foi colocada nas mãos de Jesus, houve ao ver a moeda uma resposta que aconteceu juntamente com uma pergunta objetiva: De quem é o nome e a figura nessa moeda? 

Responderam: rapidamente do Imperador! Todos ouviram em seguida: Deem ao Imperador o que é do Imperador e ao Criador o que é do Criador.

Mesmo que haja momentos em que existe preocupação coletiva, no viver cotidiano da vida humana, a preocupação sempre será individual, ainda que sejam gêmeos, ou casos análogos, pois o Criador fez cada um à sua imagem e semelhança, deu ordens iguais a todos, mas cada um por si, segue seu caminho e vive em suas preocupações.

Encerro esta pregação, declarando as palavras de Jesus a Marta, quando ela estava preocupada com muitos afazeres para o bem servir em seu lar, enquanto sua irmã Maria, estava sentada aos pés de Jesus, o ouvindo: ‘Marta, Marta, estás ansiosa e perturbada com muitas coisas; entretanto poucas são necessárias, ou mesmo uma só: e Maria escolheu a boa parte, a qual não lhe será tirada.’


Do seu irmão em Cristo,
Marcos de Paula












sexta-feira, 20 de março de 2020

PONDERAR AS CONSEQUÊNCIAS.


Base na Bíblia:  Marcos 12: 08-12 ... Então agarraram o filho, e o mataram, e jogaram o corpo para fora da plantação. Aí Jesus perguntou: E agora, o que é que o dono da plantação vai fazer? Ele virá, matará aqueles homens e entregará a plantação a outros lavradores. Vocês não leram o que as Escrituras Sagradas dizem? ‘A pedra que os construtores rejeitaram veio a ser a mais importante de todas. Isso foi feito pelo Senhor e é uma coisa maravilhosa!’ Os líderes judeus sabiam que a parábola era contra eles e quiseram prender Jesus, mas tinham medo do povo. Por isso deixaram Jesus em paz e foram embora...”


Muitas maneiras e alternativas existem para cada ser humano viver seus dias sobre a face da terra, sempre atentos e com plena atenção aos acontecimentos que naturalmente vão ocorrer e podem mudar inúmeras vezes o destino, obrigando cada um a fazer a sua pessoal opção, a qual com certeza na maioria das vezes ocorre ponderando antes de agir.

Existe sim momentos em que as consequências podem acontecer sem qualquer tempo para refletir, e ainda assim, quando se dá conta é facultativo continuar a aceitar a ação tomada às pressas e continuar ou rejeitar e mudar.

Jesus encerra a Parábola do dono da vinha, mostrando aos ouvintes que os arrendatários que estavam na terra, a qual nem mesmo a plantação plantaram e nem mesmo a estrutura fora feita por eles, e que eles claramente não eram donos, porém ainda assim eles ponderaram ao ver o amado filho do dono, deliberaram entre si e o matam, aceitando a consequência improvável de serem reconhecidos como donos do vinhedo.

As Palavras do Messias apontam também pôr fim, qual conduta seria objetiva do dono, o legitimo proprietário, declarando Jesus, que a perda dos arrendatários seria completa inclusive com a perda da vida e em seus lugares elegeria outros arrendatários.

Citando então as Escrituras Sagradas, o Filho de Deus, menciona e alerta claramente a atitude de pessoas construtoras enquanto no processo de construção desprezam uma certa pedra, a qual vem a ser a mais importante de que todas as outras, pois o Senhor é quem fez.

Todos os cuidados e atenção é solicitada a todos, século após século, apresentando continuamente as Boas Novas que contemplam a obediência do Filho em atender a vontade do Pai, mas os seus próprios deixaram passar, esperando o Messias libertador que fincasse o trono de Davi sobre as Nações, e assim está Rocha rejeitada voltou-se a todo aqueles que o ouviram, ouvem e ouvirão e O reconheceram, e para esses mudou as suas histórias de Vida.

Mas os ouvintes da liderança, que lá estavam, sabiam, que sobre eles falava a Parábola, as consequências ponderaram e assim deixaram Jesus, livre, e foram embora, abrindo mão do momento legitimo de reconhecer o Messias que estava buscando os seus, no tempo aceitável do Senhor.

E claramente os líderes judeus, partiram procurando uma nova oportunidade (ocasião) para isolarem o Filho de Deus, o Messias e o prenderem, longe do povo, e o levarem a ser condenado pelo pior castigo de sua época, a morte de cruz, pela mão dos gentios, lançando-o fora da Cidade.

Qual a diferença que pode ser imaginada nos dias atuais dos dias citados pelo Messias, a terra é do Senhor e toda a sua plenitude, os seres humanos são passageiros com data marcada de partida, as Boas Novas são enviadas no tempo e fora de tempo a todos, buscando o perdido, o doente, o fraco, o desanimado, que lutou e percebeu que somente o Senhor tem autoridade para tirar o pecado e libertar das trevas para a Vida Eterna, mas como se comporta cada um ao ouvir, não seria por ventura como esses arrendatários?


Do seu irmão em Cristo,
Marcos de Paula












sexta-feira, 13 de março de 2020

LEVAR VANTAGEM


Base na Bíblia:  Marcos 12: 01-07 ... Depois Jesus começou a falar por meio de parábolas. Ele disse: Certo homem fez uma plantação de uvas e pôs uma cerca em volta dela. Construiu um tanque para pisar as uvas e fazer vinho e construiu uma torre para o vigia. Em seguida arrendou a plantação para alguns lavradores e foi viajar. Quando chegou o tempo da colheita, o dono enviou um empregado para receber a sua parte. Mas os lavradores agarraram o empregado, bateram nele e o mandaram de volta sem nada. O dono mandou mais um empregado, mas eles bateram na cabeça dele e o trataram de um modo vergonhoso. E ainda outro foi mandado para lá, mas os lavradores o mataram. E o mesmo aconteceu com muitos mais, uns foram surrados, e outros foram mortos. E agora a única pessoa que o dono da plantação tinha para mandar lá era o seu querido filho. Finalmente ele o mandou, pensando assim: ‘O meu filho eles vão respeitar.’ Mas os lavradores disseram uns aos outros: ‘Este é o filho do dono; ele vai herdar a plantação. Vamos matá-lo, e a plantação será nossa.’...”

Nada mais é do que, tirar proveito acima do necessário ou acordado entre as partes, isso é levar vantagem, porém é muito fácil de entender e muito complicado para colocar em prática para uma grande maioria dos seres humanos.

Sabemos que a cultura e caráter de um povo seja ela natural ou aprendida influenciam e podem ter essa tendência de querer levar vantagem, mais acentuada ou não, assim afirmo que pode ser influenciado, mas afirmo também que a decisão final de agir assim ou não é individual de cada um (pessoal).

Jesus por Parábola passa a apresentar um quadro muito corrente em seus dias e de conhecimento de domínio público, onde apresenta um homem em sua propriedade que fez o trabalho para ter uma plantação de uvas, cercou-a, construiu um largar (lugar para pisar as uvas) e uma torre de vigia.

Conceito clássico que também todos nós conhecemos e vivemos e em todos os povos se repete, afinal todos estamos buscando conseguir um espaço para se estabelecer, viver, trabalhar, constituir família e cuidar pelo bem comum, tudo isso para se ter uma vida digna sobre a face da terra.

Por algum motivo que a parábola não detalha, o proprietário da vinha arrendou essa vinha a pessoas capazes (alguns lavradores) para darem continuidade no processo de produção da uva e possivelmente de seus derivados e foi viajar.

O ser humano, nesse momento, por ser daquela época em que a maioria estavam e viviam próximo ao campo, mesmo que vivendo em cidades, entendiam perfeitamente esse comportamento, desse proprietário, em paralelo cito que assim como em nossos dias também achamos que essa era as atitudes de um homem, honesto, justo e preocupado em manter seus bens preservados para o futuro.

Chega o tempo da colheita, o momento de ver os resultados dos frutos e o proprietário envia um de seus empregados para receber em seu nome a parte que lhe era devida, porém os que arrendaram, mudaram de ideia e bateram no representante e o mandaram de volta sem nada.

O proprietário sucessivamente envia muitos outros empregados e ocorre a cada um destes, que um a um são mal recebidos e tratados também maus e alguns desses inclusive mortos, pela narrativa da Parábola, chega então o momento em que havia somente seu querido filho para enviar, e ele o envia, achando que por ele, os arrendatários cairiam em si, reconheceriam seus erros, se arrependeriam e acertariam as contas com o legitimo dono.

O resultado sabemos pelo texto de que cada uma das partes tinha o seu Plano de Vida e eram opostos completamente, ao proprietário esperava que honrassem o contrato celebrado entre as partes; aos arrendatários viram a oportunidade de se beneficiar do acesso de posse ao que não lhes pertencia.

Sabemos pelo próprio texto que o alvo está no arrependimento sincero e não na vantagem que possa obter sem legitimidade, e quando todos estiverem na Presença do Senhor, jamais existirá meios alternativos para se chegar a Vida Eterna, pois de graça recebeste e logo de graça dai, pois é do Senhor que criou os Céus e Terra a oportunidade de entrar pela Porta e não viver a buscar meios outros, como escalar muros, subir telhados, ou pular janelas.


Do seu irmão em Cristo,
Marcos de Paula












sexta-feira, 6 de março de 2020

SUPOR A PRÓXIMA FRASE.


Base na Bíblia:  Marcos 11: 27-33 ... Depois voltaram para Jerusalém. Quando Jesus estava andando pelo pátio do Templo, chegaram perto dele os chefes dos sacerdotes, os mestres da Lei e os líderes dos judeus que estavam ali e perguntaram: Com que autoridade você faz essas coisas? Quem lhe deu autoridade para fazer isso? Jesus respondeu: Eu também vou fazer uma pergunta a vocês. Se me derem a resposta certa, eu direi com que autoridade faço essas coisas. Respondam: quem deu autoridade a João para batizar? Foi Deus ou foram pessoas? Aí ele começaram a dizer uns aos outros: Se dissermos que foi Deus, ele vai perguntar: ‘Então por que vocês não creram em João?’ Mas, se dissermos que foram pessoas, ai de nós! Eles estavam com medo do povo, pois todos achavam que, de fato, João era profeta. Por isso responderam: Não sabemos. Então eu também não digo com que autoridade faço essas coisas! disse Jesus...”


Jesus enquanto andava no pátio do Templo foi abordado pela liderança do Templo, bem como dos religiosos da Lei e também dos líderes do povo, provavelmente em razão do acontecido no dia anterior, pois o fato não passou desapercebido entre eles.

Por causa dessa repercussão, eles fazem um questionamento direto ao Mestre Raboni Jesus, sobre qual autoridade lhe assegurou o direito de assim agir no Templo e para com os que lá estavam.

O ser humano em certo período de sua vida, ou algumas pessoas em determinadas fazes da vida, procuram sempre antecipar as respostas daqueles que estão respondendo a um questionamento, as vezes para auxiliar, outras vezes para ganhar tempo e ser direto e muitas outras vezes por simplesmente achar que sabe o que o seu semelhante pensa.

A pergunta feita a Jesus, nos nossos dias, poderia ser ignorada, como muitos costumam assim fazer, deixando desta maneira de responder uma pergunta direta, agindo com ar de intelectual e ou de incomodado com a pergunta mas subjugando como sem prestigio para ouvirem a resposta.

Ao lermos este texto, notamos que Jesus, parou o seu caminhar, ouviu a pergunta, feita na presença de todos que estavam a sua volta e de imediato declarou que haveria resposta, desde que primeiro, cada um dos que perguntaram, dessem uma resposta a pergunta que ele faria.

Sabemos pelas Escrituras Sagradas que Jesus conhecia o pensamento das pessoas, mas ainda assim, sua Palavra foi feita a eles, porém também a todos os que o podiam ouvir.

João era o precursor a vinda do Messias, descrito nos Livros Sagrados, trouxe palavras claras para que o povo que estava distante, foca-se novamente em seu Criador e se arrependesse e esperasse a chegada do Messias, por isso batizava com água, na base do arrependimento, mas assim dizia, João, a todos que o ouviam: o que vem após mim esse vos batizará no Espírito Santo e em fogo.

Jesus foi claro, que a pergunta elaborada só poderia ter uma de duas possibilidades, a primeira vinda de Deus, a segunda vinda de pessoas, mas de forma perfeita declarou antecipadamente de que somente pela resposta certa, o Messias declararia a fonte de sua autoridade.

Ao invés de uma resposta direta começou a ver entre eles a suposição de resultados para cada tipo de resposta que dessem, mas Jesus fez só uma pergunta, porém isso os incomodou muito.

O Salvador veio ao Mundo para dar vida e vida em abundância aos que estavam perdidos e longe dos caminhos do Senhor, ainda que fossem o povo eleito em Abrão, estavam vivendo em trevas focados em rituais, costumes e assim distantes dos Planos Salvador do Criador.

A proposta se perpetua dia a dia e chega hoje a você também, ‘Vinde a mim todos o que estais cansados e sobrecarregados e eu vos aliviarei’, mas qual é a sua resposta, lembre-se que pode estar mais do lado religioso pensando no que vai acontecer e menos no convite Salvador do Redentor.

Assim disseram por fim, Não sabemos! Jesus claramente encerrou a pergunta deles, com o silencio deles a verdade que estava a frente deles e eles a ignoravam.


Do seu irmão em Cristo,
Marcos de Paula