sexta-feira, 27 de janeiro de 2017

SER COMPARADO.

Base na Bíblia: Lucas 06: 45-48 ... A pessoa boa tira o bem do depósito de coisas boas que tem no seu coração. E a pessoa má tira o mal do seu depósito de coisas más. Pois a boca fala do que o coração está cheio. Por que vocês me chamam “Senhor, Senhor” e não fazem o que eu digo? Eu vou mostrar a vocês com quem se parece a pessoa que vem e ouve a minha mensagem e é obediente a ela. Essa pessoa é como um homem que, quando construiu uma casa, cavou bem fundo e pôs o alicerce na rocha. O rio ficou cheio, e as suas águas bateram contra aquela casa, porém ela não se abalou porque havia sido bem construída. Mas quem ouve a minha mensagem e não é obediente a ela é como o homem que construiu uma casa na terra, sem alicerce. Quando a água bateu contra aquela casa, ela caiu logo e ficou totalmente destruída...”

Todos temos um espírito de competição, que em nós é nato, seja dentro de casa entre irmãos, quando gêmeo (mais ainda), seja em ambiente escolar, artístico, de educação física, incentivados direta e indiretamente, ora pelos pais, parentes, amigos, professores, tutores durante nossa caminhada e segue a nível profissional e passa a ser uma forma de ser e existir, onde uns tem mais acentuado este desejo de competição, enquanto outros os tem em menor intensidade ou são deslocados para outras áreas, porém é fato que existe e que há em cada um.

Encontramos também na natureza este comportamento e o equilíbrio que o Eterno fez para que sempre houvessem o necessário para ambos, pois, como em mente tenho, um fato que trago comigo sobre o comportamento animal, que reside em seu instinto no qual todos os dias inicia com a presa por instinto, alerta e sabendo que precisa correr muito e se resguardar para chegar ao seu dia seguinte, assim como a fera, o predador, inicia o dia, por seu instinto também a armar a emboscada e procura correr para superar a presa para garantir o seu dia seguinte também.

Jesus, o Mestre e Senhor dos senhores, apresenta suas palavras a cada dia, procurando esclarecer, apresentando fatos novos a uma vida desgastada em que vivia o povo de Israel, subjugados nesse período ao Império Romano e a aguardar na esperança da Redenção. Profetas como Simeão e Ana falam de Jesus no Templo, no tempo de sua apresentação ao Senhor. Tempos depois, João, o Batista declara que não é o Messias mas afirma que veio para preparar o seu caminho, e ao ver Jesus reconhece nEle a sua autoridade e Seu Plano de Redenção estabelecido por Deus aos seus, mas como disse, o discípulo e apóstolo João, inspirado pelo Espírito Santo: Veio para os que eram seus, mãos os seus não o receberam, mas a todos quantos o receberam deu-lhes o direito de serem feitos, filhos de Deus, aos que creram no seu Nome e confessaram seus pecados.

As Palavras de Jesus são as que julgarão o mundo no fim e tudo o que nele há, pois muitos acham que Jesus veio Julgar o Mundo, mas Ele veio não para Julgar, mas sim para Salvar a humanidade de suas trevas e prisões que as prendem em seus diversos campos de vida, ou seja, no corpo, na alma e no espírito, porém aos que se recusarem, por amar mais as trevas e as ações que vivem, rejeitam não o Filho, mas sim o Plano de Deus para a Humanidade, pois Jesus veio ser o sacrifício, o cordeiro Pascal, instituído desde a saída do Egito, e usado desde os primórdios para vestir a Adão e Eva, pelos primeiros homens e por Abraão em lugar de seu filho Isaque, assim é o pagamento do resgate, da dívida, pelo preço do pecado, pois o Senhor Deus não achou um justo se quer para fazer esse papel entre a humanidade, assim para os que não creram sobre esses o julgamento virá da palavra falada de Jesus, por recusarem ela.

Vivamos, comamos, festejamos, e bebamos mas como foi nos dias de Noé, virá o Dia do Senhor, Dia sem igual, onde todo o olho o verá e toda a língua o confessará e o tempo do fim virá, por isso Jesus incentiva a buscar em suas palavras, uma vida cheia do bom tesouro que há no coração em permitir que sua alegria contagie outros e traga ânimo aos desanimados, aos menos favorecidos a certeza de que é possível vencer e passar pelos momentos difíceis e trazer sempre a Luz da Esperança aos doentes, cansados, desanimados, fracos e desiludidos pelos brilhos dessa luz artificial que o Mundo oferece em sua organização de sociedade, que não tem escrúpulo e mata seu soldado sem ao menos lhe dar guarida em seus momentos de dificuldades.

Aos que ouvem essas Palavras e as aceitam a esses o Raboni deixou claro que é o prudente que ouve e pratica, pois o compara a um construtor, que resolve fazer uma casa e como nela vai morar, se preocupa em cavar até achar a Rocha e ali fincar o alicerce, não precisa ser na areia do mar, mas ainda que longe de rio, o rio transborda também e aquele que somente ouve, também é comparado ao construtor que quer ter uma casa e não mede esforço para isso e a constrói rapidamente com o alicerce mínimo necessário para sustentar a parede, mas ai está a diferença entre ambos, pois não é o suficiente para suportar as intemperes da vida.






Do seu irmão em Cristo,
Marcos de Paula





sexta-feira, 20 de janeiro de 2017

A VIDA COMPORTADA.

Base na Bíblia: Lucas 06: 37-41 ... Não julguem os outros, e Deus não julgará vocês. Não condenem os outros, e Deus não condenará vocês. Perdoem os outros, e Deus perdoará vocês. Deem aos outros, e Deus dará a vocês. Ele será generoso, e as bençãos que ele lhes dará serão tantas, que vocês não poderão segurá-las nas suas mãos. A mesma medida que vocês usarem para medir os outros  Deus usará para medir vocês. E Jesus fez estas comparações: Um cego não pode guiar outro cego. Se fizer isso, os dois cairão num buraco. Nenhum aluno é mais importante do que o seu professor. Porém, quando tiver terminado os estudos, o aluno ficará igual ao seu professor. Por que é que você vê o cisco que está no olho do seu irmão e não repara na trave de madeira que está no seu próprio olho?...”


Durante vários momentos de nossas vidas, temos a oportunidade, direta ou indiretamente de avaliarmos os comportamentos que nos cercam. Muitas vezes classificamos e damos pontuação, procurando expressar a aprovação ou desaprovação do que observamos, sabemos que aplicamos esse conceito naturalmente, seja em pessoas próximas ou distantes a nós, e também junto deste comportamento procuramos encontrar pessoas que apoiam nossas observações.

Ao associarmos nossas ideias com outras pessoas, podemos estar iniciando, mesmo de maneira inocente um processo que procuramos estar imunes, mas se chama de fofoca; e também existe a possibilidade de comentarmos diretamente com a pessoa de nossa observação, mas ao invés de acharmos um efeito benéfico, podemos criar um alto grau de inimizade, pois a sensibilidade das pessoas parece nos dias atuais poucos são os que toleram serem repreendidos ou contrariados na presença de outros, ou mesmo unicamente pelo que insiste em mostrar o que deve ser observado.

As palavras de Jesus enunciam a possibilidade de deixar esse tipo de observação direta e repentina, pois Ele remete a situação para um acerto direto com o Eterno, e apresenta os efeitos nocivos que põem essa atitude que leva a causar a tristeza e a chateação inclusive de perder a amizade. Evidentemente a Bíblia fala de que com habilidade devemos mostrar as pessoas que estão vivendo sem clareza, com muito amor, paciência e dedicação, declarando que se conseguir convencer, ganhaste um amigo.

Jesus acentua a preocupação de baixar a necessidade de sempre competir, ou de ter sempre a verdade pessoal sua em evidência e por fim isso leva a considerar os outros abaixo de si próprio, e usa para isso de comparações, iniciando pela dupla de dois cegos ao se auto guiarem juntos tem o risco certo da queda no buraco. Enfatiza também a postura do aluno que enquanto aprende não pode ser maior que seu professor, pois está a aprender, mas ao término estarão em níveis equivalentes. Demonstrando que todos temos direitos iguais, e cada um tem o seu tempo e a sua maneira de atingir o conhecimento de seus atos e suas consequências, boas ou não.

Quando usamos a pergunta para si mesmo, sobre o porquê agimos por essa medida de apontar os erros e defeitos de outrem, Jesus conclui dizendo que antes de assim fazer deveríamos tirar primeiro, Ele usa a expressão: “de uma trave de madeira” (não um simples cisco, como vemos no olho de outra pessoa) que está em cada olho habituado em apontar.

Por essa razão creio que temos em Romanos as Palavras de Paulo, apóstolo do Senhor, ao declarar: como está escrito: Não há um justo, nem sequer um. Não há quem entenda; não há quem busque a Deus. Assim no livro de João, o apostolo do Senhor, também declara: Porque Deus amou o mundo de tal maneira que deu o seu filho unigênito, para que todo aquele que nele crê não pereça, mas tenha a vida eterna. Porque Deus enviou o seu Filho ao mundo, não para que julgasse o mundo, mas para que o mundo fosse salvo por ele. Assim é o plano redentor da salvação pela graça em Jesus Cristo e não pelo merecimento próprio de cada um.






Do seu irmão em Cristo,
Marcos de Paula





sexta-feira, 13 de janeiro de 2017

REAVALIANDO RECIPROCIDADE.

Base na Bíblia: Lucas 06: 32-36 ... Se vocês amam somente aqueles que os amam, o que é que estão fazendo de mais? Até as pessoas de má fama amam as pessoas que as amam. E, se vocês fazem o bem somente para aqueles que lhes fazem o bem, o que é que estão fazendo de mais? Até as pessoas de má fama fazem isso. E, se vocês emprestam somente para aqueles que vocês acham que vão lhes pagar, o que é que estão fazendo de mais? Até as pessoas de má fama emprestam aos que têm má fama, para receber de volta o que emprestaram. Façam o contrário: amem os seus inimigos e façam o bem para eles. Emprestem e não esperem receber de volta o que emprestaram e assim vocês terão uma grande recompensa e serão filhos do Altíssimo. Façam isso porque ele é bom também para os ingratos e maus. Tenham misericórdia dos outros, assim como o Pai de vocês tem misericórdia de vocês...”

Jesus em seu infinito amor está determinado a apresentar aos ouvintes de todos os tempos a verdade de que somos feitos a imagem e a semelhança do Criador dos céus e da Terra.

Usando o exemplo do próprio comportamento humano, continua a tratar dos valores que há em cada um de nós, apresentando toda a diversidade contida em nosso ser, bem como as tendências que adotamos para viver, e inclui a proposta da certeza de que realmente a diferença e divergência, entre os seres humanos, esclarecendo assim que não há padrão natural.

O Mestre Jesus poderia se limitar aos tipos de comportamentos humanos, mas em sua missão deixou também claramente definido que cabe a nós mesmos sabermos usar nossa capacidade de amar de forma igual para com todos, principalmente para com os que se comportam diferente dos moldes que adotamos e estabelecemos para diferenciar o bom do ruim.

Em nossos dias atuais, temos o conhecimento de que as guerras e os conflitos nascem dentro de cada um dos seres humanos, gerando suas disputas pelo poder e pelo domínio, estabelecendo por fim, as divergências e a separação entre: povos, raças e etnias, mas seguem muito além desse fato, pois atinge os núcleos menores e insurgem, seja no: estado, na cidade, no bairro, na vizinhança, entre amigos, entre colegas, entre parentes, entre famílias e por fim em cada ser humano (isso é um ciclo).

A maneira como o Filho do Homem apresenta a solução, mostra seu amor com o Pai e sua obediência a sua vontade soberana, pois sendo a Trindade se dispôs voluntariamente a abrir mão de seus direitos, autoridade, poder e atender a vontade do Eterno, que o enviava a uma raça que vivia longe do seu Senhor Criador, debaixo das cegueira do misticismo, ocultismo, egocentrismo, ... Jesus veio ao Mundo, vivendo e demonstrando a alegria real, sincera e verdadeira de viver para o Senhor Deus e cumpriu o alvo de buscar e resgatar do Império das trevas que cegava a humanidade, ao ponto de não ser mais possível ver a sua maravilhosa Luz.

Abrir mão de direitos que mais parecem grilhões que vivia o ser humano era a proposta de Jesus, pois todos somos criados pelo Criador, mas o comportamento que adquirimos ao longo de nossos dias, tem tendência egoísta e o ensino do Mestre é para saber dar sem esperar receber.

Aprendemos pela História e a vivência com pessoas a nossa volta, que muitos poucos gostam de errar, pois temos essa natureza. Temos então em confronto o exemplo Divino, que nos apresenta como é importante viver a vida baseado em amar ao próximo como a si mesmo, pois existe sabedoria quando aprendemos com os erros e deixamos e abandonamos o que pode estar a nos escravizar, roubar, matar e destruir o bem mais precioso que o Senhor Jesus veio para nos mostrar o caminho que leva a Vida Eterna.



Do seu irmão em Cristo,
Marcos de Paula





sexta-feira, 6 de janeiro de 2017

JA É TARDE.

Base na Bíblia: Lucas 24: 27-31 ... E, começando por Moisés, e por todos os profetas, explicou-lhes o que dele se achava em todas as Escrituras. Quando se aproximaram da aldeia para onde iam, ele fez como quem ia para mais longe. Eles, porém, o constrangeram, dizendo: Fica conosco; porque é tarde, e já declinou o dia. E entrou para ficar com eles. Estando com eles a mesa, tomou o pão e o abençoou; e, partindo-o lho dava. Abriram-se-lhes então os olhos, e o reconheceram; nisto ele desapareceu de diante deles...”

As informações que recebemos muitas vezes, podem nos confortar e tirar os medos das suposições que nossa mente cria diante de uma adversidade, mas existe o outro lado que podem abalar ao confirmar as suspeitas e os resultados de uma vida cheia de decisões e escolhas que sempre buscaram soluções imediatas, para todo e qualquer momento de pressão e dificuldades. Ressalto, também que há muito que os exemplos dos nossos ancestrais foram esquecidos, mesmo aqueles ditados populares, que diziam eles, por exemplo: “remédio amargo faz bem”, isso ocorre porque muitos entre nós, optam por viver seus próprios caminhos e seus próprios conselhos.

Neste texto descrito por Lucas, encontramos dois seguidores de Jesus, que agora deprimidos, ou frustrados, voltam para suas casas, exatamente por não encontrarem no Messias Jesus, o Mestre, o remidor de Israel, e uma terceira pessoa se junta aos dois no caminho e juntos começam a dialogar, sobre os acontecimentos, pois esses dois discípulos percebem que esse novo integrante nada sabe dos acontecimentos ocorridos em Jerusalém, na Cidade de Davi, sobre a morte de Jesus, o Messias, o Rabino.

Descrevem então os acontecimentos, passam as informações e atualizam os dados sobre o Messias, dizendo que era hoje o terceiro dia desses acontecimentos, e que dois fatos ocorreram que os surpreenderam, um deles logo pela manhã bem cedo, quando as mulheres, foram ao sepulcro e o encontraram vazio e tiveram uma visão de um anjo, que declarava que Ele o Mestre Jesus, estava vivo e em seguida dois discípulos, criaram coragem ao ouvir esse relato e  foram ao local e o encontraram realmente vazio, mas não o viram.

Suas mentes deviam devagar dentro de si mesmas, nesse ponto o terceiro viajante, toma a palavra, pois era só ouvinte até então e começa a descrever os fatos contidos na Escritura Sagrada sobre a verdadeira missão do Messias e os acontecimentos prévios que estavam contidos e que se cumpriam um a um durante o Ministério do Senhor Jesus, o Filho do Homem, o Filho Unigênito do Pai, o Emanuel para a redenção das cadeias da prisão e das trevas dos laços do inferno pela reconciliação da criatura pelo sangue do Cordeiro Pascal derramado na cruz, morto e ao terceiro dia ressuscitado com o Pai, o Criador.

Chega a Cidade dos seguidores de Jesus, eles constrangem o terceiro viajante, que deixava claro que iria a mais a frente, eles argumentaram que pelo adiantado da hora devia permanecer com eles, pois a noite é cheia de perigos e emboscadas, esse por sua vez, consente e entra com eles na Casa em que iam. Serviram uma refeição e o terceiro homem, faz a honra de partir os pães e orar abençoando. Ao servir os pães e abençoar abrem os olhos dos dois e eles reconhecem o Messias entre eles.

Nossas informações são limitadas e as informações do Eterno são além de tudo Soberana e por sua vez, sabemos também através das Escrituras, que o Pai do Céu, cuida dos seus, ao declarar a comparação com o pai terreno dizendo: Qual o pai, que se seu filho lhe pedir pão, lhe entrega pedra; e se lhe pedir peixe, lhe entrega serpente? Conclui dizendo, se vós sendo maus sabeis dar boas dádivas, quanto mais o Pai Celestial. O Senhor ouve as informações (orações, súplicas, lamentos, ...) e até recebe o constrangimento, como ocorreu durante o caminho na estrada, por ser já tarde e perigoso, pois tem um Plano Maior para sua vida e mesmo sendo o Senhor de Todas as coisas, o que fez separação entre luz e trevas, como esta constando em Gênesis, aceita entrar em sua residência e sua vida, para ter a oportunidade de entrar em seu coração, se o aceitar.



Do seu irmão em Cristo,
Marcos de Paula