Base na Bíblia: João 07:25-31 “... Algumas pessoas que moravam em Jerusalém perguntavam:
- Não é este o homem que estão querendo matar? Vejam! Ele está falando em
público, e ninguém diz nada contra ele! Será que as autoridades sabem mesmo que
ele é o Messias? No entanto, quando o Messias vier, ninguém saberá de onde ele
é; e nós sabemos de onde este homem vem. Quando estava ensinando no pátio do
Templo, Jesus disse bem alto: - Será que vocês me conhecem mesmo e sabem de
onde eu sou? Eu não vim por minha própria conta. Aquele que me enviou é
verdadeiro, porém vocês não o conhecem. Mas eu o conheço porque venho dele e
fui mandado por ele. Então quiseram prender Jesus, mas ninguém fez isso porque a
sua hora ainda não tinha chegado, porém muitas pessoas que estavam na multidão creram
nele e perguntavam: - Quando o Messias vier, será que vai fazer milagres
maiores do que este homem tem feito? ...”
“... Algumas
das pessoas de Yerushalayim disseram: ‘Não é este o homem que estão procurando
matar? Aqui está ele, falando abertamente; e não lhe dizem nada. Será que as
autoridades chegaram à conclusão de que ele é realmente o Messias? Claro que
não! – sabemos de onde este homem vem; quando o Messias vier, ninguém saberá de
onde ele vem’. Ao que Yeshua, que continuava a ensinar no pátio do templo,
clamou: ’Sim, vocês me conhecem e sabem de onde eu sou! Eu não vim por mim
mesmo, mas aquele que me enviou é verdadeiro. Vocês não o conhecem! Eu o conheço,
porque estou com ele, e ele me enviou!’ Então tentaram prendê-lo, mas ninguém
lhe pôs as mãos, porque sua hora ainda não havia chegado. Entretanto, muitos da
multidão confiaram nele e disseram: ‘Quando o Messias vier, fará mais milagres
do que este homem fez?’. ...”
A construção das Tendas, moradia habitual de povos nômades e excursionistas em período de férias, ou algumas poucas outras exceções a usam nos dias atuais; essas necessitam de elementos básicos para se ter paredes e um telhado (teto), para cumprir sua função de moradia ou um lar, abrigo, casa, residência permanente ou de veraneio e assim por diante, porém lembrando que os descendentes dos Patriarcas: Abraão, Isaque e Jacó que formaram as doze tribos com a adoção por Jacó (Israel) dos filhos José: Manasses e Efraim, e mantendo-se então como doze (Ruben, Simeão, Judá, Zebulão, Isacar, Asher, Neftáli, Efraim, Manassés, Gad, Benjamim e Levi), anualmente celebravam a Festa das Cabanas em memória dos quarenta anos o tempo de peregrinação no deserto.
Lá estavam todos eles
praticando essa festa e participando com suas tendas para perceber sua
dependência do Eterno sobre suas vidas e colheitas e quanto a sua efêmera passagem
sobre a terra como a de uma sombra não há deixada de uma árvore frondosa, mas sim
como a sombra deixada de um pequeno pássaro rapidamente a voar.
Por sua moradia temos
uma referência de sua localização, por exemplo Jesus era chamado de Jesus de Nazaré,
como referência de sua localidade, porém sabemos que seu nascimento não foi
nesse local, nem parte de sua infância, mas sempre fica o termo que foi usado
como referência maior.
Os residentes de
Jerusalém ao verem o Messias nos átrios do templo a ensinar, era ele a quem
queriam matar, questionam-se sobre como ninguém estava tomando uma atitude para
o interromper e executar o serviço e questionam também se as autoridades sabem
que ele é o Messias, porém de imediato declaram que, esse homem Jesus, eles
sabiam de onde era, descartando essa possibilidade.
Jesus, pelo texto, que
lemos, aumenta seu tom de voz e declara a todos seus ouvintes, se realmente
sabiam eles de onde ele era, ou melhor de onde ele vinha, deixando claro que
foi enviado e conhecia quem o enviou e que todos seus ouvintes não conheciam a
ele e nem quem o havia enviado.
Gerou de imediato dois
efeitos, pelo visto afinal criou mais um momento de possibilidade de ser preso
e morto, havia um álibi, suas palavras, uma razão forte para isso, mas mesmo
assim não houve quem o prendesse e começou também a gerar nas mentes e nos corações
dos ouvintes na multidão, uma dúvida, sobre ser ele ou não o Messias e ponderavam
entre si: se não for o Messias será que faria mais sinais do que este homem tem
feito?
Jesus incentivou sempre
seus ouvintes, que ouçam seus ensinamentos, suas palavras e as coloquem em prática
como o homem prudente que edifica sua casa sobre a rocha e não sejam só ouvintes
sem colocar em prática como o homem insensato que edifica sua casa sobre a areia,
pois somente pondo em prática conheceremos e saberemos quem é, e de onde vem o
Filho do Homem.
Do
seu irmão em Cristo,
Marcos
de Paula
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