Base na Bíblia: Lucas 18: 15-17 “... Depois disso, algumas pessoas levaram as suas crianças a Jesus para que
ele as abençoasse, mas os discípulos viram isso e repreenderam aquelas
pessoas. Então Jesus chamou as crianças para perto de si e disse: Deixem que as
crianças venham a mim e não proíbam que elas façam isso, pois o Reino de Deus é
das pessoas que são como estas crianças. Eu afirmo a vocês que isto é verdade:
quem não receber o Reino de Deus como uma criança nunca entrará nele...”
A proposta dos discípulos poderia
ser justa quando observaram que alguns estavam trazendo crianças para serem
abençoadas, por Jesus, todavia elas não estavam enfermas ou apresentavam sinais
de doenças ou comportamentos diferentes de suas idades, enquanto que poderiam
estar pegando o lugar de outros que mais necessitavam.
Buscar os melhores lugares,
estar constantemente informado e preparado entre as pessoas e sempre estar e ser
ativo frente as tomadas de decisões, demonstram qualidades no ser humano que as
destacam e as promovem naturalmente dentro de suas sociedades, e comumente são
chamadas de líderes.
O cuidado do Senhor com a sua
criatura desde a criação demonstra que sempre o destacou e o elevou, dentre as
demais espécies, porém a condição que o Criador recebeu em retorno demonstra a indiferença
do ser criado diretamente ao seu Criador.
As pessoas que viviam na época
em que se cumpriu essa parte das profecias quando da chegada do Reino de Deus,
pelas mãos do Messias Jesus, o Ungido, o Cristo, o Messias predito para
anunciar o ano aceitável do Senhor, na Região de Israel estavam sob a influência
de outro povo e eles se submetiam as suas deliberações e viviam subjugados as
suas ordens.
Ao ouvirem as Boas Novas, muitos ficavam maravilhados e falavam naturalmente
a outros e esses se deslocavam grandes distancias para ouvirem e verem os
sinais e maravilhas que se operava pelas mãos do Mestre Jesus.
O que acontecia era
tão maravilhoso que levavam os pais, a levarem também seus filhos para serem
abençoados, pelo completo fato de sentirem o real poder e a graça do amor de
Deus em suas vidas e esses por amarem seus entes queridos e desejarem o mesmo aos
seus filhos, parentes, amigos e conhecidos.
Os discípulos ao perceberem
tal acontecimento, deliberaram por iniciativa própria, a retenção e promoveram
a desmotivação dos pais em trazerem seus filhos, a Jesus, mesmo com o intuito sincero
de os abençoar e mesmo eles (discípulos) conhecendo e convivendo com o Mestre
Jesus, suas ações e motivações eram pessoais e seja qual for a razão real em
seus corações, a aplicavam procurando impedir, talvez por um lado critico de
que uma criança não entende os fatos como um adulto, ou para querer proteger o
tempo de Jesus que era curto e assim impediam o Mestre em dar do seu tempo as
crianças sem o total juízo formado de adulto.
Jesus estava atento e ao
perceber essa manobra, desarticulou-a rapidamente e pediu aos pais presentes
que liberassem seus filhos para irem próximo de si.
Aproveitando a ocasião, de tê-los
ao seu lado, declarou a todos os ouvintes, e Lucas anos depois registrou também,
para que chegasse aos nossos dias, uma verdade que os povos da terra, deixaram
de viver, muitas vezes devido as suas preocupações e status deixaram essa
verdade de lado, em segundo plano, sem ser uma prioridade a ser vivida.
A cultura, a formação, a
etiqueta e outros atributos análogos de uma pessoa são suas praxes e formas de
se mostrar em sua classe e demonstrar seu requinte, mas as crianças em sua
simplicidade e ingenuidade sempre passam por essa situação confiantes não em si
mesmas e sim em seus pais e jamais perguntam se serão vestidas, alimentadas e
cuidadas por eles, simplesmente por estarem seguras.
O reino de Deus é apresentando
a todos, mesmo os que rejeitam, inclusive ocorreu antes e depois da Vinda do
Messias, com a entrada do reino, desta maneira declarada a todos, porém somente
os que o receberem como uma criança estarão aptas a entrar, pois a idade cronológica
da terra instituída, sujeita a datação de tempos, entretanto influência a
evolução natural do homem e da mulher, contudo diante do Criador sempre serão o
filho e a filha diante de Seu Pai.
Do
seu irmão em Cristo,
Marcos
de Paula