sexta-feira, 25 de maio de 2018

ENTRADA NO REINO.


Base na Bíblia: Lucas 18: 15-17 ... Depois disso, algumas pessoas levaram as suas crianças a Jesus para que ele as abençoasse, mas os discípulos viram isso e repreenderam aquelas pessoas. Então Jesus chamou as crianças para perto de si e disse: Deixem que as crianças venham a mim e não proíbam que elas façam isso, pois o Reino de Deus é das pessoas que são como estas crianças. Eu afirmo a vocês que isto é verdade: quem não receber o Reino de Deus como uma criança nunca entrará nele...”

A proposta dos discípulos poderia ser justa quando observaram que alguns estavam trazendo crianças para serem abençoadas, por Jesus, todavia elas não estavam enfermas ou apresentavam sinais de doenças ou comportamentos diferentes de suas idades, enquanto que poderiam estar pegando o lugar de outros que mais necessitavam.

Buscar os melhores lugares, estar constantemente informado e preparado entre as pessoas e sempre estar e ser ativo frente as tomadas de decisões, demonstram qualidades no ser humano que as destacam e as promovem naturalmente dentro de suas sociedades, e comumente são chamadas de líderes.

O cuidado do Senhor com a sua criatura desde a criação demonstra que sempre o destacou e o elevou, dentre as demais espécies, porém a condição que o Criador recebeu em retorno demonstra a indiferença do ser criado diretamente ao seu Criador.

As pessoas que viviam na época em que se cumpriu essa parte das profecias quando da chegada do Reino de Deus, pelas mãos do Messias Jesus, o Ungido, o Cristo, o Messias predito para anunciar o ano aceitável do Senhor, na Região de Israel estavam sob a influência de outro povo e eles se submetiam as suas deliberações e viviam subjugados as suas ordens.

Ao ouvirem as Boas Novas, muitos ficavam maravilhados e falavam naturalmente a outros e esses se deslocavam grandes distancias para ouvirem e verem os sinais e maravilhas que se operava pelas mãos do Mestre Jesus.

O que acontecia era tão maravilhoso que levavam os pais, a levarem também seus filhos para serem abençoados, pelo completo fato de sentirem o real poder e a graça do amor de Deus em suas vidas e esses por amarem seus entes queridos e desejarem o mesmo aos seus filhos, parentes, amigos e conhecidos.

Os discípulos ao perceberem tal acontecimento, deliberaram por iniciativa própria, a retenção e promoveram a desmotivação dos pais em trazerem seus filhos, a Jesus, mesmo com o intuito sincero de os abençoar e mesmo eles (discípulos) conhecendo e convivendo com o Mestre Jesus, suas ações e motivações eram pessoais e seja qual for a razão real em seus corações, a aplicavam procurando impedir, talvez por um lado critico de que uma criança não entende os fatos como um adulto, ou para querer proteger o tempo de Jesus que era curto e assim impediam o Mestre em dar do seu tempo as crianças sem o total juízo formado de adulto.

Jesus estava atento e ao perceber essa manobra, desarticulou-a rapidamente e pediu aos pais presentes que liberassem seus filhos para irem próximo de si.

Aproveitando a ocasião, de tê-los ao seu lado, declarou a todos os ouvintes, e Lucas anos depois registrou também, para que chegasse aos nossos dias, uma verdade que os povos da terra, deixaram de viver, muitas vezes devido as suas preocupações e status deixaram essa verdade de lado, em segundo plano, sem ser uma prioridade a ser vivida.

A cultura, a formação, a etiqueta e outros atributos análogos de uma pessoa são suas praxes e formas de se mostrar em sua classe e demonstrar seu requinte, mas as crianças em sua simplicidade e ingenuidade sempre passam por essa situação confiantes não em si mesmas e sim em seus pais e jamais perguntam se serão vestidas, alimentadas e cuidadas por eles, simplesmente por estarem seguras.

O reino de Deus é apresentando a todos, mesmo os que rejeitam, inclusive ocorreu antes e depois da Vinda do Messias, com a entrada do reino, desta maneira declarada a todos, porém somente os que o receberem como uma criança estarão aptas a entrar, pois a idade cronológica da terra instituída, sujeita a datação de tempos, entretanto influência a evolução natural do homem e da mulher, contudo diante do Criador sempre serão o filho e a filha diante de Seu Pai.


Do seu irmão em Cristo,
Marcos de Paula







sexta-feira, 18 de maio de 2018

PERCEBER O EIXO UNIVERSAL.


Base na Bíblia: Lucas 18: 09-14 ... Jesus também contou esta parábola para os que achavam que eram muito bons e desprezavam os outros; Dois homens foram ao Templo para orar. Um era fariseu, e o outro, cobrador de impostos. O fariseu ficou de pé e orou sozinho, assim: ‘Ó Deus, eu te agradeço porque não sou avarento, nem desonesto, nem imoral como as outras pessoas. Agradeço-te também porque não sou cobrador de impostos. Jejuo duas vezes por semana e te dou a décima parte de tudo o que ganho.’ Mas o cobrador de impostos ficou de longe e nem levantava o rosto para o céu. Batia no peito e dizia: ‘Ó Deus, tem pena de mim, pois sou pecador!’ E Jesus terminou, dizendo: Eu afirmo a vocês que foi este homem, e não o outro, que voltou para casa em paz com Deus. Porque quem se engrandece será humilhado, e quem se humilha será engrandecido...”

Jesus o filho de Deus, o Messias prometido nas Escrituras Sagradas, estava entre nós, como o Filho do Homem, cumprindo as profecias sobre sua origem, local de nascimento e circunstâncias detalhadas desde a concepção, crescendo entre os seus, cada gesto seu apontava para a aliança da graça que resgataria o que crê ao Pai.

A vida de todos que nasceram, nasce e nascerá sobre a face da terra, tem seu ciclo baseado no dia e na noite; durante sua peregrinação na maioria das vezes, está submetido as leis morais, sociais, cívicas, familiares, éticas, religiosas e políticas de sua nação onde vive sua vida. E na soma de tudo isso acontecem uma soma de aprendizados que fazem a cada um perceber por si mesmo, a terem sua forma de conduta perante sua sociedade.

Quanto maior a sociedade maior pode se tornar o distanciamento da relação entre pessoas e o inverso também acontece, mas no tempo que Jesus esteve entre nós, cumprindo a vontade do Pai, os povoados e cidades da Judéia e da Galiléia eram reduzidos em número de população, assim as notícias entre as pessoas e sobre as pessoas eram facilmente identificadas.

Na parábola O Mestre menciona duas pessoas por seus títulos: uma era o fariseu, pessoa judia, de qualquer uma das 12 tribos, reconhecida por zelar pela lei falada, escrita e os costumes da religião, ele era um dos grupos religiosos mais influentes de sua época e o povo costumava os escutar. Cita também um cobrador de impostos, pessoa judia, de qualquer uma das 12 tribos, incluindo também a tribo de Levi, e temos a certeza de que não era tributos para o Templo, mas sim ao Império Romano, esses homens eram parte de um grupo que ficava entre o povo, mas o povo não os via com bons olhos, pois eram conhecidos por além de cobrar o definido ainda tiravam um extra para si.

Jesus os coloca indo ao Templo, na mesma hora e juntos chegam, e um vê o outro, naturalmente nem deveriam se cumprimentar por suas classes distintas, para não manchar a reputação no caso do fariseu e o cobrador de imposto por saber o que todos pensavam de sua pessoa e agora diante de Deus, ambos iniciam suas orações.

No primeiro Templo, edificado pelo rei Salomão, destruído completamente por Nabucodonosor, o rei Salomão ao interceder ao Senhor ele pediu que a oração que o povo ali fizesse fosse ouvida, e o Eterno respondeu que ali estaria seus olhos.

A oração do judeu fariseu foi clara, altiva, bem objetiva sobre sua conduta externa inclusive sobre sua capacidade de dizimar e de se sentir a altura de estar acima de seu irmão judeu cobrador de impostos.

Por sua vez a oração do judeu cobrador de imposto foi curta e mostrando completamente sua fraqueza diante do Criador. Duas orações feitas no mesmo lugar, local este séculos antes abençoado pelo Eterno, porém nas palavras de Jesus, o resultado interno de cada uma das orações, para ambos não foi igual.

Discutimos o tempo todo religiões, credos, crenças e denominações deixando de ver que na base está o homem e a mulher criados por Deus. E para cada ser humano o Messias foi enviado pelo Amor do Pai, ao morrer e ressuscitar ao terceiro dia, está a destra de Deus Pai e orou para que enviasse o Consolador, o Espirito Santo, entre nós para fazer lembrar tudo quanto Ele disse, até que Ele venha, convencendo o ser humano de seu pecado e o eixo universal estará para sempre revelado entre os filhos com seu Pai.

A mente humana pode imaginar que basta ficar quieto, orar em silêncio sem voz audível e os dois tanto o fariseu quanto o cobrador de impostos, estariam em paz com o Eterno, ao pensar assim corresse em mais um erro de ensino doutrinário; considerando o que Jesus ensinou, que ao orar entre em oculto e o Senhor em oculto o ouvira, logo antes de abrir a boca, ou emitir o pensamento o Criador de nossas vidas já sabe o que realmente é verdade e sincero daquilo que é somente o oposto.


Do seu irmão em Cristo,
Marcos de Paula







sexta-feira, 11 de maio de 2018

PERMANECER A ACREDITAR.


Base na Bíblia: Lucas 18: 01-08 ... Jesus contou a seguinte parábola, mostrando aos discípulos que deviam orar sempre e nunca desanimar: Em certa cidade havia um juiz que não temia a Deus e não respeitava ninguém. Nessa cidade morava uma viúva que sempre o procurava para pedir justiça, dizendo: ‘Ajuda-me e julgue o meu caso contra o meu adversário!’, Durante muito tempo o juiz não quis julgar o caso da viúva, mas afinal pensou assim: ‘É verdade que eu não temo a Deus e também não respeito ninguém. Porém, como esta viúva continua me aborrecendo, vou dar a sentença a favor dela. Se eu não fizer isso, ela não vai parar de vir me amolar até acabar comigo.’ E o Senhor continuou: Prestem atenção naquilo que aquele juiz desonesto disse. Será, então, que Deus não vai fazer justiça a favor do seu próprio povo, que grita por socorro para ajudá-lo? Eu afirmo a vocês que ele julgará a favor do seu povo e fará isso bem depressa. Mas, quando o Filho do Homem vier, será que vai encontrar fé na terra...”

As Escrituras Sagradas no Livro de Êxodo no capítulo 18, apresenta um determinado momento da história da saída do povo de Israel do Egito, o meio, como as pessoas resolviam suas pendências envolvendo outros semelhantes, e neste capitulo encontramos Moisés sentado, julgando e ao seu lado Arão e os 70 anciões, ouvindo e julgando as questões que lhe eram apresentadas, de cada pessoa e Moisés declarando o parecer final.
Jetro seu sogro, sacerdote de Midian um queneu (descendente de Abraão com Quetura), está presente em um desses momentos e ao presenciar todo o povo em pé, de manhã até a tarde, aconselha seu genro. Suas palavras são: ‘não é bom o que fazes' que são semelhantes na Bíblia somente com as usadas pelo Eterno: ‘não é bom que o homem esteja só’.

Declara então a Moisés que os ensinos deveriam ser repartidos a juízes eleitos com critério definidos, dentre eles pessoas de posse sem avareza, para serem os chefes de 1000 (mil), chefes de 100 (cem), chefes de 50 (cinquenta) e chefes de 10 (dez), e somente os casos complexos, ou seja os graves, teriam sua atenção, pelo bem de todo o povo e do próprio líder Moisés.

O tempo passou e Jesus apresenta nessa parábola a seus discípulos esse juiz e essa viúva, vivendo na mesma cidade e ela possuía uma causa e necessitava da ação de julgamento contra seu adversário e somente um juiz, poderia pôr fim a seu pleito. Em paralelo, Jesus apresenta o comportamento do juiz, nada respeitoso, que seria o responsável pelo cuidado do caso.

Jesus cita que essa viúva (pessoa sem parentes próximos para suprir suas necessidades), sempre o procurava a pedir justiça. A palavra sempre, sugere que era de continuo, repetidas vezes que essa senhora ia na presença dessa autoridade.

Pela postura dessa autoridade fica claro que se trata de alguém que em nada precisava se importar com as pessoas a sua volta, assim declara o Mestre que por muito tempo, ele relevou o pedido dessa viúva.

Porém, pelo ato continuo dessa senhora viúva, em algum momento o juiz, parou e em sua atitude pessoal (interior) o levou a pensar, e refletir sobre o que lhe estava acontecendo a um longo tempo, e não só resolveu atender à solicitação dela como previamente já conferir o direito de ganho a viúva.

Jesus declara, mais uma vez, a importância de orar continuamente e jamais desistir e estava agora comparando com a atitude do Eterno que sempre faz justiça e bem depressa, a favor do seu povo, que lhe grita por socorro de dia e noite!

O Messias declara está Parábola e a conclui apresentando um item imprescindível para a oração continua eficaz, que é muito diferente da oração mecânica e da oração automática, pois em ambas faltam a fé, que é o firme fundamento das coisas que se esperam, e a prova das coisas que não se veem.

Suas palavras finais dessa parábola, voltam-se para uma única pergunta, que com certeza tinha sua razão de ser, pois conflitos, aflições, divisões familiares, novas regras futuras de vender e comprar, instituindo marcas na testa e nas mãos, estariam por acontecer, antes de sua volta, dentre outros acontecimentos.

Havia sim uma razão indireta também complementar a essa que era importantíssima para os tempos vindouros: como se adquirir a fé! Uma vez que jamais estará em balcões, ou prateleiras para serem possuídas, ou recebidas por rezas, oração, ou técnicas de estudos e palestras, seminários, e essa fé também não está na natureza humana, pois, a fé vem de Deus e ela só vem “pelo ouvir e o ouvir da palavra de Cristo” o Filho de Deus.

Logo permanecer a acreditar que haverá pregadores vocacionados, para levar, essa Palavra de Boas Novas e desta maneira preparar ouvidos a ouvirem quer judeus quer gentios, caindo assim a barreira dos ciúmes e todos unidos, pelo sacrifício vivo de Cristo, em um único Deus, Criador, Senhor e Soberano, pois o dia do juízo virá!


Do seu irmão em Cristo,
Marcos de Paula






sexta-feira, 4 de maio de 2018

ESCAPAR DO CÁRCERE.


Base na Bíblia: Lucas 17: 31-35 e 37 ... Aí quem estiver em cima da sua casa, no terraço, desça, e fuja logo, e não perca tempo entrando na casa para pegar as suas coisas. E quem estiver no campo não volte para casa. Lembrem da mulher de Ló. A pessoa que procura os seus próprios interesses nunca terá a vida verdadeira, mas quem esquece a si mesmo terá a vida verdadeira. Naquela noite duas pessoas estarão dormindo numa mesma cama. Eu afirmo a vocês que uma será levada, e a outra, deixada...Então os discípulos perguntaram: Senhor, onde vai ser isso? Ele respondeu: Onde estiver o corpo de um morto, aí se ajuntarão os urubus...”


Aos que se colocam em oposição aos Ensinos da Bíblia, sempre procuram apontar exageros de medidas ou composições de quantidades ou tipo de vestimenta para uso em batalha, ou falta de elementos físicos de comprovação, e agindo assim, deixam sem dúvida, de aceitar a possibilidade de uma maneira de escapar ao Sistema de Governo dominante neste Planeta.

Associamos com facilidade a palavra preso a cárcere e temos conhecimento que em cada Sociedade em cada período de tempo, tem o seu meio pré-definido de acomodar pessoas e assim se encontra documentado ou descrito ao longo dos séculos, poucos podem atinar que além dessa associação citada, podem estar sendo presos de maneira direta por viver associado por suas próprias condutas pessoais e assim se aprisionando a cada dia vivido e isto pode ocorrer com cada ser humano sobre a face da Terra.

Um fato que apresento seguindo este mesmo raciocínio é que há interesse racional para viabilizar uma maneira de fuga quando se é despertado que está aprisionado e sente o desejo que precisa se libertar dos grilhões em sua própria volta.

Mesmo que seja ponderado, por cada pessoa que existe o fato presente onde os Governos, Instituições, Sistemas de Comunicações ou Religiosos e Culturais possam diretamente influenciar nas decisões em massa das pessoas atingindo direta ou indiretamente a cada indivíduo, ainda assim, a decisão de permanecer ou não em cárcere é individual.

Jesus continua instruindo seus discípulos (aprendizes) sobre os acontecimentos que acontecerão, antes de sua volta, e busca mostrar a cada um deles o genuíno motivo de viver uma vida cheia da graça e da misericórdia Divina para o reino.

Declara aos ouvintes que ao saber dos acontecimentos do movimento do Mundo, o foco de cada um deve estar no seu Salvador e jamais em seus interesses pessoais, como citou na pessoa da esposa de Ló, quando do acontecimento da saída de sua família de Sodoma e da região, ela que já estava a um passo da salvação, desperdiçou-a, ao procurar seu interesse pessoal, desprezou a vida verdadeira.

Nos dias atuais em orientações em caso de incêndio, sabemos como ocorreu na tragédia que houve essa semana em um prédio ocupado, no Centro da Cidade de São Paulo Capital, as pessoas são orientadas a deixar o imóvel de imediato sem levar nada, exatamente porque o valor mais precioso é a vida humana.

O Mestre esclarece aos seus discípulos que a ovelha e o bode podem andar juntos, comer da mesma comida, beber da mesma fonte de água, usar vestimenta e ter comportamento semelhantes entre si, porém, na volta do Senhor, um fica e o outro vai.

Os discípulos ao ouvirem o texto que lemos perguntaram a Jesus: Senhor onde vai ser isto? A resposta foi com um provérbio popular que declara: "Onde se encontrar o corpo de um morto lá estarão os urubus", ou simplesmente: ‘como os cadáveres atraem os urubus do mesmo modo a morte espiritual atrai o julgamento.’


Do seu irmão em Cristo,
Marcos de Paula