Base na Bíblia: Marcos 14: 15-21 “... Então ele mostrará a
vocês no andar de cima uma sala grande, mobiliada e arrumada para o jantar.
Preparem ali tudo para nós. Os dois discípulos foram até a cidade e encontraram
tudo como Jesus tinha dito. Então prepararam o jantar da Páscoa. Quando
anoiteceu, Jesus chegou com os doze discípulos. Enquanto estavam à mesa, no
meio do jantar ele disse: Eu afirmo a vocês que isto é verdade; um de vocês,
que está comendo comigo, vai me trair. Eles ficaram tristes e, um por um,
começaram a perguntar: O senhor não está achando que sou eu, está? Jesus
respondeu: É um de vocês, é o que está
comendo no mesmo prato que eu. Pois o Filho do Homem vai morrer da maneira como
dizem as Escrituras Sagradas mas ai daquele que está traindo o Filho do Homem! Seria
melhor para ele nunca ter nascido! ...”
Muitos podem dizer, que
não era o momento apropriado para interromper uma ceia, um jantar, uma refeição,
principalmente por não ser algo agradável de ser ouvido e com era o intuito de
fazer um anuncio que fosse pelo menos agradável, mas esse anuncio traria sérias
consequências aos ouvintes que estavam participando de um memorial, instituído desde
o tempo de Moisés, segundo a vontade do Eterno, lembrando a memória que era exatamente
quando iria acontecer a décima praga no Egito.
Tudo está acontecendo da
maneira como o Messias havia previamente informado, inclusive agora o local
para celebrar a Ceia com todos juntos, e os dois discípulos enviados a frente constaram
exatamente isso, e organizaram a comida para a celebração bem como a bebida.
Judas simplesmente ouve
como todos os presentes e como todos também se coloca na lista de um provável traidor,
mas cessa ai, sua parte do teatro que encenava.
Na estrutura em
construção do inferno, o inimigo de nossas almas, sempre está pronto a pôr em
dúvida, a acusar, a apontar, a roubar, a destruir e a matar, continuamente quando
começa a agir na vida de uma pessoa.
Ainda que muitos
acreditam que no início é aceitável, tem show, ilusão, brilho, glamour e tem
fartura, ou mesmo para outros muitos, em todo o tempo é aceitável, porém, conforme
o Messias mencionou ao se expressar sobre essa realidade, apontando para o
perigo da falsa ovelha (lobos vestidos de ovelha) e do falso pastor (quando vem
o lobo foge porque não tem amor pelas ovelhas).
Jesus agora está diante
de seus discípulos e uma celebração entre eles acontece, ervas amargas são
comidas, vestidos todos com roupas de quem vai viajar assim estão preparados, com
seus cajados em mãos e lá está o cordeiro que deve ser comido todo, ou queimado
tudo o que não for consumido, e acontece a interrupção, declarando: que no meio
deles estava um que o iria trair.
Em momento algum, o
Messias apontou para o pecador, antes declarou o fato que aconteceria e que
estava previamente descrito nas Escrituras que assim deveria acontecer, e menciona
a triste vida que esta vida estava a viver somente assim o declarou.
Judas com certeza não
tinha dúvida de quem era a pessoa de quem Ele falava, mas se manteve como a
maioria das civilizações o fazem, em todos os tempos ao ouvir as Boas Novas do
Evangelho, ficam caladas e se portam como a multidão.
No livro de I Reis, narra
um acontecimento onde o Profeta Elias certa feita enquanto estava no Reino do
Norte de Israel, com sede em Samaria, confrontou o povo dos descendentes de
Abraão, Isaque, Jacó, a adorar o único Deus verdadeiro, e todos ficaram
calados.
Quando Elias, disse aos
profetas de Baal, que fariam uma prova de sacrifícios e o Deus que respondesse
com fogo, esse é o Deus Verdadeiro, somente nesse momento o
povo interagiu e disseram assim: ‘É boa é essa palavra.’
Se comprometer é algo
que principalmente nos dias modernos, cada vez menos é natural, o ato de ser naturalmente
voluntario das pessoas também não, pois veja este exemplo no reino animal: para
se ter um ovo frito na mesa para comer uma refeição a galinha bota, mas para se
comer um bife nessa mesma refeição um boi é sacrificado.
Cada vez menos pessoas buscam
estar em situações de riscos, principalmente quando esse é o exato momento de uma
tomada de decisão a qual está envolvendo seu modo de vida, ou maneira de viver,
por isso passam a viver repassando, postergando, de maneira que se possível fosse
nunca precisem ou tenham de dar uma resposta direta pessoal sua (própria).
A maneira de falar do
Messias não acusa o pecador, não o diminui ou o intimida, mas o confronta, pois
acusa o pecado e mostra o efeito que esse pecado causa na raça humana, desequilibrando
a inocência que era uma das primícias mencionadas no Jardim do Éden.
Produz sim no homem, mulher,
ser humano, ao receber a Palavra que entra no solo, na vida e entra em germinação
da semente e aponta no interior do ser humano, para tudo o que está encoberto e
pede para que abra mão desse modo de seguir seus passos e viva uma vida em Luz,
sob o olhar do Criador e de seus cuidados.
Prontamente todos querem
essa vida, como disse a mulher no poço de Samaria, sobre a água viva que mata a
sede: ‘Dá-me dessa água para que eu beba e não precise mais tornar a esse poço
para voltar a pegar.’ Jesus só lhe disse: ‘Vai, chama teu marido e vem cá!’
Essa mulher somente
nesse momento entendeu por essa maneira de falar do Messias, quem estava
diante dela.
Judas, ouviu e deixou de
ouvir, os demais discípulos ouviram e logo deixaram o assunto de lado, mas
Jesus, Yeshua, ao contrário manteve sua palavra e nos trouxe a Salvação por amor
genuíno, autentico ao Pai, Criador de Todo Céu e Terra, onde se humilhou e
pelas suas chagas fomos sarados.
Do
seu irmão em Cristo,
Marcos
de Paula