sexta-feira, 26 de junho de 2020

MANEIRA DE FALAR.


Base na Bíblia:  Marcos 14: 15-21 ... Então ele mostrará a vocês no andar de cima uma sala grande, mobiliada e arrumada para o jantar. Preparem ali tudo para nós. Os dois discípulos foram até a cidade e encontraram tudo como Jesus tinha dito. Então prepararam o jantar da Páscoa. Quando anoiteceu, Jesus chegou com os doze discípulos. Enquanto estavam à mesa, no meio do jantar ele disse: Eu afirmo a vocês que isto é verdade; um de vocês, que está comendo comigo, vai me trair. Eles ficaram tristes e, um por um, começaram a perguntar: O senhor não está achando que sou eu, está? Jesus respondeu: É um de vocês, é o que está comendo no mesmo prato que eu. Pois o Filho do Homem vai morrer da maneira como dizem as Escrituras Sagradas mas ai daquele que está traindo o Filho do Homem! Seria melhor para ele nunca ter nascido! ...”


Muitos podem dizer, que não era o momento apropriado para interromper uma ceia, um jantar, uma refeição, principalmente por não ser algo agradável de ser ouvido e com era o intuito de fazer um anuncio que fosse pelo menos agradável, mas esse anuncio traria sérias consequências aos ouvintes que estavam participando de um memorial, instituído desde o tempo de Moisés, segundo a vontade do Eterno, lembrando a memória que era exatamente quando iria acontecer a décima praga no Egito.

Tudo está acontecendo da maneira como o Messias havia previamente informado, inclusive agora o local para celebrar a Ceia com todos juntos, e os dois discípulos enviados a frente constaram exatamente isso, e organizaram a comida para a celebração bem como a bebida.

Judas simplesmente ouve como todos os presentes e como todos também se coloca na lista de um provável traidor, mas cessa ai, sua parte do teatro que encenava.

Na estrutura em construção do inferno, o inimigo de nossas almas, sempre está pronto a pôr em dúvida, a acusar, a apontar, a roubar, a destruir e a matar, continuamente quando começa a agir na vida de uma pessoa.

Ainda que muitos acreditam que no início é aceitável, tem show, ilusão, brilho, glamour e tem fartura, ou mesmo para outros muitos, em todo o tempo é aceitável, porém, conforme o Messias mencionou ao se expressar sobre essa realidade, apontando para o perigo da falsa ovelha (lobos vestidos de ovelha) e do falso pastor (quando vem o lobo foge porque não tem amor pelas ovelhas).

Jesus agora está diante de seus discípulos e uma celebração entre eles acontece, ervas amargas são comidas, vestidos todos com roupas de quem vai viajar assim estão preparados, com seus cajados em mãos e lá está o cordeiro que deve ser comido todo, ou queimado tudo o que não for consumido, e acontece a interrupção, declarando: que no meio deles estava um que o iria trair.

Em momento algum, o Messias apontou para o pecador, antes declarou o fato que aconteceria e que estava previamente descrito nas Escrituras que assim deveria acontecer, e menciona a triste vida que esta vida estava a viver somente assim o declarou.

Judas com certeza não tinha dúvida de quem era a pessoa de quem Ele falava, mas se manteve como a maioria das civilizações o fazem, em todos os tempos ao ouvir as Boas Novas do Evangelho, ficam caladas e se portam como a multidão.

No livro de I Reis, narra um acontecimento onde o Profeta Elias certa feita enquanto estava no Reino do Norte de Israel, com sede em Samaria, confrontou o povo dos descendentes de Abraão, Isaque, Jacó, a adorar o único Deus verdadeiro, e todos ficaram calados.

Quando Elias, disse aos profetas de Baal, que fariam uma prova de sacrifícios e o Deus que respondesse com fogo, esse é o Deus Verdadeiro, somente nesse momento o povo interagiu e disseram assim: ‘É boa é essa palavra.’

Se comprometer é algo que principalmente nos dias modernos, cada vez menos é natural, o ato de ser naturalmente voluntario das pessoas também não, pois veja este exemplo no reino animal: para se ter um ovo frito na mesa para comer uma refeição a galinha bota, mas para se comer um bife nessa mesma refeição um boi é sacrificado.

Cada vez menos pessoas buscam estar em situações de riscos, principalmente quando esse é o exato momento de uma tomada de decisão a qual está envolvendo seu modo de vida, ou maneira de viver, por isso passam a viver repassando, postergando, de maneira que se possível fosse nunca precisem ou tenham de dar uma resposta direta pessoal sua (própria).

A maneira de falar do Messias não acusa o pecador, não o diminui ou o intimida, mas o confronta, pois acusa o pecado e mostra o efeito que esse pecado causa na raça humana, desequilibrando a inocência que era uma das primícias mencionadas no Jardim do Éden.

Produz sim no homem, mulher, ser humano, ao receber a Palavra que entra no solo, na vida e entra em germinação da semente e aponta no interior do ser humano, para tudo o que está encoberto e pede para que abra mão desse modo de seguir seus passos e viva uma vida em Luz, sob o olhar do Criador e de seus cuidados.

Prontamente todos querem essa vida, como disse a mulher no poço de Samaria, sobre a água viva que mata a sede: ‘Dá-me dessa água para que eu beba e não precise mais tornar a esse poço para voltar a pegar.’ Jesus só lhe disse: ‘Vai, chama teu marido e vem cá!’

Essa mulher somente nesse momento entendeu por essa maneira de falar do Messias, quem estava diante dela.

Judas, ouviu e deixou de ouvir, os demais discípulos ouviram e logo deixaram o assunto de lado, mas Jesus, Yeshua, ao contrário manteve sua palavra e nos trouxe a Salvação por amor genuíno, autentico ao Pai, Criador de Todo Céu e Terra, onde se humilhou e pelas suas chagas fomos sarados.


Do seu irmão em Cristo,
Marcos de Paula












sexta-feira, 19 de junho de 2020

O EFEITO AO AGIR.


Base na Bíblia:  Marcos 14: 06-12 ... mas Jesus disse: Deixem esta mulher em paz! Ela fez para mim uma coisa boa. Pois, os pobres estarão sempre com vocês, e, em qualquer ocasião que vocês quiserem, poderão ajudá-los. Mas eu não estarei sempre com vocês. Ela fez tudo o que pôde, pois antes da minha morte veio perfumar o meu corpo para o meu sepultamento. Eu afirmo a vocês que isto é verdade: em qualquer lugar do mundo onde o evangelho for anunciado, será contado o que ela fez, e ela será lembrada. Judas Iscariotes, que era um dos doze discípulos, foi falar com os chefes dos sacerdotes para combinar como entregaria Jesus a eles. Quando ouviram o que ele disse, eles ficaram muito contentes e prometeram dar dinheiro a ele. Assim Judas começou a procurar uma oportunidade para entregar Jesus. No primeiro dia da Festa dos Pães sem Fermento, em que os judeus matavam carneirinhos para comemorarem a Páscoa, os discípulos perguntaram a Jesus: Onde é que o senhor quer que a gente prepare o jantar da Páscoa para o senhor? ...”


Deixem em paz essa mulher, foi o pedido de Jesus aos presentes na casa de Simão o Leproso, sabemos por ler a razão, mas no momento do acontecimento deve ter sido um susto aos ouvintes.

Alguns efeitos são imediatos, quando iniciamos uma ação, seja ela qual for, porém outros ocorrem não somente no momento que se faz, e sim, se desdobram ao longo do tempo, que costumamos contar enquanto vivemos e podem até romper séculos, porém sua iniciativa sempre será pessoal, ainda que em muitos casos ocorram também por orientações de terceiros.

Frases de efeito também são muito usadas em tempos de crise, ou em momentos de dor, claramente sabemos que dependendo do grau em que se encontre aquele que a ouve, o efeito que causa certamente pode ser considerado como quem recebe um copo contendo água fresca, quando se está com muita sede em um dia de muito calor.

Jesus ouve em silencio de cada um que está junto dele, sua opinião, sobre o acontecimento de uma mulher, que veio por traz dele e acabou de derramar sobre seu corpo um perfume, sem dizer ela nenhuma palavra para ninguém dos presentes.

Depois que todos se manifestaram, expondo seus pontos de vista, Jesus, faz uma declaração sobre um acontecimento que estava às portas para acontecer sobre o plano Redentor da Humanidade, o qual foi mencionado por ele diversas vezes a eles e os presentes pouco conseguiam entender.

Jesus declara que o feito dela foi bom para ele, e esclareceu a eles que essa mulher fez o seu melhor para ele, e que sua atitude enquanto fosse anunciado em todo o mundo o Evangelho (Boas Novas), ela seria lembrada, assim claramente deveriam sim, cada um deles, deixarem ela (essa mulher) em paz.

Ela fez algo que agradou o Filho de Deus, enquanto que os que estavam a sua volta nada fizeram, pois só se portavam como simples companhia no evento, além de que quando abriram a boca somente apontaram a perda financeira e a má utilização de recursos, enquanto que o próprio Jesus, declarou, que pobres sempre haverá (reflita, por favor, que não são só os por causa de perda de financeira), e cada um deles por seus próprios interesses poderiam ajudar esses, mas o Messias não seria assim, pois estava concluindo a Vontade do Pai.

O efeito do agir dessa mulher, trouxe uma repercussão que atravessou os séculos, mas temos também o efeito do agir de Judas, que podemos entender que foi também único, ainda que todos na mesa no dia da ceia (pouquíssimos dias depois), se auto consideraram prováveis traidores, somente Judas Iscariotes no entanto foi levar, provavelmente no dia seguinte ao dessa mulher ungir ao Cristo, a alegria aos chefes dos sacerdotes declarando que ele estava disposto a entregar a Jesus, seu Raboni, pois era fato certo de que seus discípulos sabiam exatamente toda a sua rotina no evento da Páscoa, bem como sabia ele, Judas, qual seria o melhor momento.

Os chefes dos sacerdotes em retribuição a esse agir de Judas, informaram a ele que teria direito a uma recompensa por sua ação, esse foi o efeito do agir deles e assim ele fechou o acordo e voltou para estar junto do Senhor.

Chegou o dia da Páscoa e temos o efeito do agir agora de todos os 12 (doze) discípulos, perguntando ao Senhor, onde queria que fosse celebrado o jantar da Páscoa para poderem estarem juntos, e sobre este assunto também sabemos que mais uma vez houve um agir sobrenatural do Eterno, e os discípulos que foram enviados pelo Mestre não só acharam a pessoa que cederia o lugar, como que esse lugar já estava em ordem para a celebração.

Tudo escrito no Plano Celeste para resgatar um homem de seu destino, somente o Amor em ação do Eterno para parar o curso da história e apresentar a oportunidade de se chegar, ou de se reaproximar, ou ainda de poder voltar para a Casa do Pai, através dos braços estendidos de Seu Filho, que foi traído, injustiçado, condenado e levado a uma morte indigna e ofensiva somente por cumprir a vontade do Pai, em amor ao Pai e a todos que ouvem sua voz, porém a morte não o prendeu pois ao terceiro dia ressuscitou.

O efeito de agir é somente de cada um, que age, não existe coletivo, ainda que muitos gostem de estar na multidão, como sua maneira pessoal de responder a essa história Escrita de Amor pelo pecador, porém declaro que é única, pessoal e indivisível, assim a sentença pessoal de cada um, pode ser anulada ou permanecer até a sua execução no juízo final.


Do seu irmão em Cristo,
Marcos de Paula












sexta-feira, 12 de junho de 2020

PONTOS DE VISTA.


Base na Bíblia:  Marcos 14: 01-05 ... Faltavam dois dias para a Festa da Páscoa e a Festa dos Pães sem Fermento. Os chefes dos sacerdote e os mestres da Lei procuravam um jeito de prender Jesus em segredo e matá-lo. Eles diziam: Não vamos fazer isso durante a festa, para não haver uma revolta no meio do povo. Jesus estava no povoado de Betânia, sentado à mesa na casa de Simão, o Leproso. Então uma mulher chegou com um frasco feito de alabastro, cheio de perfume de nardo puro, muito caro. Ela quebrou o gargalo do frasco e derramou o perfume na cabeça de Jesus. Alguns que estavam ali ficaram zangados e disseram uns aos outros: Que desperdício! Esse perfume poderia ter sido vendido por mais de trezentas moedas de prata, que poderia ser dada aos pobres. Eles criticavam a mulher com dureza, ...”

Deixar os acontecimentos seguirem seu curso normal, para muitos é um pesadelo, algo impossível de se pensar, de maneira voluntária, pois desde que entramos no planeta Terra e começamos a respirar procuramos um a um a se defender para sobreviver de tudo e de todos.

Um dito popular, usado no passado, dizia mais ou menos assim: ‘chutar cão morto é fácil’, simplesmente era usado porque tentava-se buscar na pessoa que executava alguma ação, muito próxima do irracional, que deveria refletir melhor nas suas ações antes de fazê-la.

No presente devido ao sistema que cada Governo impõe aos seus cidadãos, súditos, e outros títulos que venham a sua mente, todos temos que aprender a agir rapidamente pois em muitos momentos, muitas Nações se sentem isoladas e inseguras em comando pessoal e de terceiros, refletindo que no passado também não havia diferença em muitas culturas.

No exato tempo em que Jesus, estava preparando-se para uma festa do Pessach (páscoa judaica), que também se chama Hag ha-matzot, ou a festa dos pães ázimos ou Pão Asmo ou azimo, matzo (ídiche) matzá (hebraico), é um tipo de pão assado sem fermento.

Na Festa dos Pães Asmos era uma festa judaica diretamente ligada à Páscoa que comemorava a saída apressada dos israelitas do Egito e as dificuldades associadas ao Êxodo.

Na verdade a celebração da Festa dos Pães Asmos seguia imediatamente à Páscoa e era indissociável a ela.

A Festa dos Pães Asmos tinha a duração de sete dias. Durante esse período nenhum fermento deveria ser encontrado nas casas israelitas. Quem desobedecesse a esse mandamento deveria ser tirado da congregação de Israel.

Portanto, se a celebração da Páscoa era um memorial de como Deus passou sobre os israelitas quando todos os primogênitos do Egito foram mortos na décima praga, a Festa dos Pães sem Fermento tinha o propósito de manter viva na memória israelita a aflição que eles sofreram no Egito e o modo como Deus os tirou apressadamente dali.

Essa também é uma das razões do motivo do pão asmo também ser chamado nas Escrituras Sagradas de ‘pão de aflição’ no livro de Deuteronômio 16:3.

Os chefes dos sacerdotes e mestres da Lei (pessoas representando as autoridades da época), se encontraram a exato 2 (dois) dias antecedendo essas Festas e concordaram que prender e matar Jesus era uma prioridade, porém somente se fosse em oculto, para evitar uma revolta entre o povo, pois, Jesus, não era um anônimo e sim alguém que era respeitado e conhecido, logo seria melhor deixar passar este momento, em público, esse era o ponto de vista da liderança religiosa judaica.

Jesus na casa de Simão o Leproso é surpreendido por uma mulher anônima, citada no Evangelho de João, provavelmente como sendo Maria irmã de Marta e de Lazaro a quem Jesus o ressuscitou após ele estar morto a 4 (quatro) dias, ela tinha seu ponto de vista em ungir ao Mestre da cabeça aos pés (em João diz que foi só nos pés), com um perfume aparentemente sem um motivo antecipadamente negociado entre eles, afinal ela estava abrindo mão de uma riqueza em prol de sua decisão, pois nada é citado nem antes de sua chegada, nem depois de seu feito, ela permanece anônima, em Mateus e Marcos.

Sabemos quando juntamos os Evangelhos que era a casa de Simão, o Leproso, e que Lazaro também era um de seus convidados como também suas duas irmãs, seus discípulos e provavelmente outros convidados, agora vem o ponto de vista dos convidados e discípulos que refletiam somente para o momento, no fato ocorrendo diante de seus olhos e o desperdício de renda em prol dos menos afortunados sobre a face da terra.

O sentimento de irritação aconteceu entre alguns deles (zangados) e não pouparam palavras claras de estarem inconformados diretamente a pessoa que quebrou o vaso e derramou o conteúdo no Messias, pois a criticavam com dureza.

Simplesmente porque em torno de 450 gramas saíram do alabastro que na antiguidade, eram chamados no hebraico de shayish ou shesh, geralmente eram de mármore, composto de calcita e o nardo era um perfume raro feito de raízes de uma planta nativa do Himalaia, notamos que nos tempos Bíblicos já havia sistema de importação e assim era importado justamente em frascos selados de alabastro.

Em João, sabemos, o ponto de vista, que Judas, o qual, por ser tesoureiro do grupo, estipulou o preço do nardo que havia naquele vaso de alabastro em trezentos denários, equivalente a um ano de salário de um trabalhador da época, bem como poderia ser equiparado a dez vezes mais do que o valor que recebeu por trair Jesus.

Pronto juntamos todos os pontos de vista, prováveis e descritos os quais ocorriam nesse momento da leitura do texto sobre o Messias Yeshua, e notamos que nada mudou em dias atuais, onde todos querem estar informados e expressarem seus pontos de vista sobre tudo e todos.

A proposta nesta pregação é permitir que as Palavras da Escritura Sagrada, contidas nesse texto da Nova Aliança possam apresentar, aos olhos, ouvidos, sentimentos e mente, o fato de que que eles estavam saindo de um ensino sobre os últimos dias e agora voltam a rotina de seus dias, um a um, e cada um prossegue a seguir seu momento para sobreviver a um novo dia que o Eterno lhes concedeu.

Jesus estava ali, reclinado a mesa era o participante principal de todos esses acontecimentos e sua voz até então não é ouvida por nenhum dos presentes, deve haver uma razão, como podemos interpretar esse silencio, pode ser que encontremos, o ponto de vista, formados sim com novos horizontes e que façam refletir o sal que devemos ser em meio a uma humanidade afastada do seu Criador.

Iniciando por ouvir o que o Senhor tem a dizer a respeito, sobre os acontecimentos em sua vida e assim se achegar ao Pai e poder beber da água da fonte da Vida, que cura, transforma de dentro para fora, salva o perdido e lhe direciona a estrada estreita para chegar à Porta estreita.


Do seu irmão em Cristo,
Marcos de Paula












sexta-feira, 5 de junho de 2020

RATIFICAR O ALERTA.


Base na Bíblia:  Marcos 13: 28-36 ... Jesus disse ainda: Aprendam a lição que a figueira ensina. Quando os seus ramos ficam verdes, e as folhas começam a brotar, vocês sabem que está chegando o verão. Assim também, quando virem acontecer essas coisas, fiquem sabendo que o tempo está perto, pronto para começar. Eu afirmo a vocês que isto é verdade: essas coisas vão acontecer antes de morrerem todos os que agora estão vivos. O céu e a terra desaparecerão, mas as minhas palavras ficarão para sempre. E Jesus terminou, dizendo: Mas ninguém sabe nem o dia nem, a hora em que tudo isso vai acontecer, nem os anjos do céu, nem o Filho, mas somente o Pai. Vigiem e fiquem alertas, pois vocês não sabem quando chegará a hora. Será como um homem que sai de casa e viaja para longe mas, antes de ir, dá ordens, distribui o trabalho entre os empregados e manda o porteiro ficar de vigia. Então vigiem, pois vocês não sabem quando o dono da casa vai voltar; se será à tarde, ou à meia noite, ou de madrugada, ou de manhã. Se ele chegar de repente, que não encontre vocês dormindo! O que eu lhes digo digo a todos: fiquem vigiando!...”

Nada de pensar que acabou, sobre uma pergunta pode ser muito mais longa a resposta (complexa), do que a maioria dos seres humanos no presente, estão acostumados a esperarem para dar atenção e ouvir, simplesmente porque nos habituamos a aceitar o resumo, a síntese, qualquer coisa que um mero resumo satisfaça, ou que seja em poucas palavras rápidas e venha a resposta sem nada de se aprofundar ou ainda pior, criar perguntas dentro da resposta e muito menos gerar mais responsabilidades ao que perguntou.

As Alianças Antiga e a Nova, apresentam a passagem para uma vida viva, diferente da que fomos, como gentios, acostumados (me permita ousar dizer: adestrados), a achar que é o limite de tudo, o que fazemos, pois em paralelo a isso, sabemos que culturas como na Índia em dias atuais são ainda mais severas que as Ocidentais, pois, ainda aceitam sua origem e sua casta e vivem sem nenhum interesse de alterar sua situação, algo parecido com ‘carma’ no Ocidente.

As Boas Novas chegaram a todos, como foi escrito: ‘Veio para os que eram seus, mas os seus não o receberam, mas a todos que o receberam, deu-lhes o direito de se tornarem filhos de Deus, a saber aos que creem no nome do Filho do Homem e o receberem.’

Jesus, cita a eles, aos 4 (quatro) discípulos sobre o ciclo da cultura da figueira, vejamos:

A figueira não tem flor, ou seja uma flor visível, ela tem sua particularidade, na verdade sua flor é a casca verde a sua volta do fruto, pois na realidade a flor está interna e de lá dentro só tem um pequeno orifício, por onde só um pequeno inseto minúsculo consegue passar.

A polinização nas figueiras ocorre pela ação das vespas diminutas, onde o macho dessa espécie não é alado e sim somente a fêmea, a qual procura por outras arvores de figueiras e coloca seus ovos no interior desse fruto, e assim cria o siclo para que o figo amadureça.

Essa árvore de altura entre 5 (cinco) a 10 (dez), mas em média, com 8 (oito) metros, foi cultivada a mais de 11.500 (onze mil e quinhentos) anos, achados arqueológicos na Palestina e é considerada como uma das primeiras frutas domesticas, ou seja que saiu do campo selvagem para ser cultivada dentro de casa, precede inclusive a outros achados como o do trigo e de outros cereais, o que elevou o homem de catador e caçador a cultivador para sua subsistência.

Por que a arvore do figo então é citada, para se observar, dentre muitas razões era uma arvore conhecida pelos povo daquela região, os judeus muitas vezes foram citados ou comparados a figueira e a seu fruto, e tinha seu comportamento de fases em cada estação do ano, e um deles era o da chegada do verão, quando caule, folhas e o fruto era sinais visíveis.

E ao homem, lembre-se que sua polinização é externa, porém inicia de dentro para fora, o que é diferente de uma oliveira ou de uma videira, etc. que são externos e produzem o azeite ou o suco da uva, mas o figo é o fruto que pode ser armazenado por grandes períodos, sem estragar, e estes são internos em sua floração e crescimento, ou simplesmente se aceitaram a revelação que é dada as ovelhas que ouvem a voz do Bom Pastor, inicia o processo da revelação.

Revelação ou Apocalipse 6:13 – ‘... Cai abalado sobre o agir do forte vento os figos verdes!’.

Sim prudência e muito cuidado pois somos potes de barro que tem a excelência do Filho e do Espírito Santo tratando o interior e moldando o exterior dia a dia, preparando para a volta do Bom Pastor e o processo da volta já iniciou e só o Pai sabe o dia certo, mas acham que está demorando e assim muitos desanimam ou se cansam e voltam para suas atividades e rotinas, por isso Yeshua, continua.

Como referência o Messias cita ainda a ação de um homem que sai para viajar, mas antes de ir, deixa designação para cada um dos seus, não tem data para voltar, e manda o sentinela ficar de prontidão e vigiar.

Esse sentinela não se restringiu aos quatro discípulos e sim a todos que ouvirem, lerem, forem informados desse texto Sagrado, o qual foi registrado antes que acontecesse, em cada uma dessas ações para que todos os ouvintes, estivessem continuamente vigiando, assim se não fosse importante para seus ouvintes, jamais teria o cuidado de ratificar a importância desse alerta as suas ovelhas, que o Pai deu, para as guardar e nunca perder nenhuma delas.


Do seu irmão em Cristo,
Marcos de Paula