sexta-feira, 29 de janeiro de 2016

O VALOR DE VER.

Base na Bíblia: Marcos 08: 22-26 ... Depois Jesus e os díscipulos chegaram ao povoado de Betsaida. Algumas pessoas trouxeram um cego e pediram a Jesus que tocasse nele. Ele pegou o cego pela mão e o levou para fora do povoado. Então cuspiu, passou a saliva nos olhos do homem, pôs a mão sobre ele e perguntou: Você está vendo alguma coisa? O homem olhou e disse: Vejo pessoas; elas parecem árvores, mas estão andando. Jesus pôs outra vez as mãos sobre os olhos dele. Dessa vez o cego olhou firme e ficou curado; aí começou a ver tudo bem. Em seguida, Jesus mandou o homem para casa e ordenou: não volte para o povoado!..”

Jesus chega a Betsaida juntamente com seus discípulos e lá estando um grupo de pessoas aproximasse deles juntamente com um cego e fazem um pedido a Jesus para que ele o tocasse.

Nas Escrituras quanto a este texto, não se estabelece o período em que o cego se encontrava nessa situação, porém no próprio texto consta que Jesus faz uma pergunta a ele (o cego) em sua resposta sugere que possuía conhecimento de elementos como árvore, pessoas e movimento.

Seguindo este pensamento, pode ser que muitos vivem seus dias como este cego, mesmo não sendo cegos da visão, mas provavelmente de informação ou quem sabe também de decisões que tomou ou ainda provavelmente de causas e meios de vida que optou por viver sua vida dessa maneira.

Em muitos casos é necessário que pessoas venham e se posicione, ou que sejam levadas, nesse caso diante de quem tem autoridade provada para abrir, destravar, habilitar e mostrar que essa Cegueira tem solução, cura ou milagre.

O princípio que Jesus usou foi semelhante ao usado em Dalmanuta, porém para cada caso existe o meio certo, semelhante a uma chave que abre o cadeado, pois essa é a sua razão de existir.

Jesus retira ele do meio da multidão do povo e uma vez separado sem influências externas, o cego recebe o cuspe e o toque da mão sobre seus olhos.

A resposta do que fora cego inicia demonstrando conhecer uma árvore e o comportamento de andar de uma pessoa. Jesus pela segunda vez agora coloca suas mãos sobre os olhos e o que era cego desta vez sim olhando fixamente tem sua Visão normal.

O Mestre Jesus de imediato solicita que não volte para a multidão, o povoado e sim vá direto para sua casa.

Nesses dias que vivemos, muitos sabem da existência de Jesus, mas poucos são apresentados e poucos dos apresentados passam a ver sua razão de viver, pois acabam distorcendo, comparando, simplificando e somente os que firmam os olhos passam a ver como Ele realmente é. Aos que realmente veem a esses os convidam a não voltar mais para a multidão ou povoado mas sim para casa, pois a promessa é Eterna.


Do seu irmão em Cristo,

Marcos de Paula






sexta-feira, 22 de janeiro de 2016

SABEDORIA EM OUVIR.

Base na Bíblia: Marcos 08: 14-16 ... Os discípulos haviam esquecido de levar o pão e só tinham um pão no barco. Jesus chamou a atenção deles, dizendo: Fiquem alertas e tomem cuidado com o fermento dos fariseus e com o fermento de Herodes! Ai os discípulos começaram a dizer uns aos outros: Ele está dizendo isso porque não temos pão...”

Havia um ditado popular, no passado que hoje é pouco utilizado, que dizia: O peixe morre pela boca. E era comum ser aplicado a uma pessoa que por falar demais acabava se denunciando por algo que havia feito. Os anos se passaram e nos dias de hoje podemos observar pessoas que respondem sem saber nem do assunto que se está abordando, de certa forma esse ditado caberia também a essas pessoas.

Jesus sobe ao barco junto com seus doze discípulos e lhes faz uma advertência ou podemos entender como uma admoestação sobre o fermento dos fariseus e do fermento de Herodes.
Seus discípulos ao subirem no barco só portavam um único pão para todos eles e de imediato associaram esse fato a admoestação de Jesus havia feito e começaram a dar relevância a esse comportamento da falta de pão entre eles por causa do esquecimento, tornando esse último fato mais relevante do que a admoestação de Cristo.

Ao observar o tipo de comportamento na embarcação o Mestre Jesus, por causa de suas palavras, chamou a atenção, pois estavam longe de entender o significado que Ele havia proposto.

Podemos também viver nossos dias tão preocupados com nossas dificuldades física, mental e espiritual que a verdadeira solução pode estar a nossa frente e ao nosso alcance, porém tateamos e rodeamos a sua volta, sem conseguir achar.

Nossa sabedoria de ouvir pode estar congestionada e por assim dizer e viver respondemos qualquer coisa associada ao assunto tratado e ao invés de aprender e entender optamos naturalmente por nos culparmos.
A sabedoria de ouvir sempre e se houver dúvida perguntar pode e vai constantemente nos abrir novas oportunidades que em sua essência quando vindo das Escrituras Sagradas irão continuamente apontar para as melhores oportunidades e/ou quanto as advertências sobre o que se deve preservar para não se contaminar.

O pão é o produto final que usa o fermento, quando não é um pão asmo; o fermento com suas características faz com que toda a massa onde for introduzido levede. Os discípulos por pura preocupação em tentar entender a razão de um esquecimento deixaram de ouvir o que exatamente Jesus estava falando.

Vivemos em um momento da história no qual a informação é rápida, passageira e muda constantemente assim todos são levados a terem opinião sobre tudo, sobre qualquer coisa e assunto e obviamente por assim viver estão exclusivamente com base em suas crenças e ideologias.

A palavra de Jesus remete a evitar o aprendizado que coloca as Escrituras em segundo plano ou sua aplicabilidade para depois, exatamente para que vivam as pessoas pela fé como está escrito: Buscai primeiro o reino de Deus e as demais coisas vos serão acrescentadas.


Do seu irmão em Cristo,

Marcos de Paula





sexta-feira, 15 de janeiro de 2016

SEM OUVIR E COMPLICADO AO FALAR.

Base na Bíblia: Marcos 07: 31-34 ... Jesus saiu da região que fica perto da cidade de Tiro, passou por Sidom e pela região das Dez Cidades e chegou ao lago da Galiléia. Algumas pessoas trouxeram um homem que era surdo e quase não podia falar e pediram a Jesus que pusesse a mão sobre ele. Jesus o tirou do meio da multidão e pôs os dedos nos ouvidos dele. Em seguida cuspiu e colocou um pouco da saliva na língua do homem. Depois olhou para o céu, deu um suspiro profundo e disse ao homem: Efata! (isto quer dizer: Abra-se!)...”

Jesus chegou ao lago da Galiléia depois de ter passado por Sidom e Decapolis. A multidão ao ver sua chegada lhe traz um homem surdo e que além dessa situação também possuía dificuldade para falar, e eles pedem para que o toque.

Devido a correria das grandes cidades e as situações adversas que se enfrentam diariamente muitos estão vivendo uma vida surda, onde a atenção está somente focada em correr para resolver os problemas e não tem ouvidos para ouvir nada além, ainda que possa mostrar uma outra oportunidade de viver.

Assim também como muitos vivem com dificuldades na fala, pois o que querem dizer deixam de falar e se calam, mas o que não querem isso sim falam e com este procedimento de vida causam por fim desarmonia e situações desagradáveis em seu meio e junto aos seus seja em seus lares, trabalhos e também em lugares de convívio.

Jesus o retira do meio da multidão e o coloca a parte e com seus dedos os coloca dentro dos ouvidos do surdo e cospe e dessa saliva coloca um pouco na língua desse homem e também em frente ao surdo, deu um suspiro profundo e olhou para o homem e usou a palavra Abra-se, em hebraico Efata.

De forma sobrenatural e instantânea o corpo desse mudou e o que impedia os seus ouvidos e dificultava o seu falar deixaram de ser fatores de impedimento e uma pessoa normal se tornou.

A proposta de Jesus sempre foi de apresentar a luz, a semente e a verdade para uma humanidade que vivia e vive nas trevas e sob o domínio das forças desse mundo e assim poderíamos identificar que vivíamos cegos, sem palavra e sem direção correta da verdade de uma vida em sua plenitude.

O Senhor Jesus trouxe a luz, dizendo: Eu a luz do mundo, trouxe também a Palavra, dizendo: As minhas palavras não passarão e trouxe também a Verdade, dizendo: Eu sou o caminho a verdade e a vida.

Temos então a oportunidade de chegarmos ao Senhor, ainda que houvéssemos andado cegos e mudos pela vida, pelos muitos fatores de nosso dia a dia como por exemplo: tristeza, pelo descaso, exclusão, dor, doença, dentre tantos outros, podemos sim permitir que Ele, o Senhor Jesus Cristo, o Salvador, nos separe da multidão e nos faça renascer de novo.


Do seu irmão em Cristo,

Marcos de Paula










POSSUIR PÃO.

Base na Bíblia: Marcos 08: 01-05 ... Pouco tempo depois, ajuntou-se outra vez uma grande multidão. Como eles não tinham nada para comer, Jesus chamou os discípulos e disse: Estou com pena dessa gente porque já faz três dias que eles estâo comigo e não têm nada para comer. Se eu os mandar para casa com fome, eles vão cair de fraqueza pelo caminho, pois alguns vieram de longe. Os discípulos perguntaram: Como vamos encontrar, neste lugar deserto, comida que dê para toda essa gente? Quantos pães vocês tem? Perguntou Jesus. Sete! Responderam eles...”

Sempre quando precisamos de tempo, esse voa, e devido a correria de nossos dias, somado com a grande diversificação de hábitos alimentares que há dentro de uma mesma cultura em nossos dias, muitos não se apercebem mas podem estar vivendo sem o pão de cada dia.

Jesus estava a três dias convivendo com uma multidão de 4000 (quatro) mil pessoas e esse grupo não tinha vindo com provisão suficiente de comida para enfrentar essa maratona.

Acredito que a multidão deveria estar feliz e satisfeita por estar aos pés de Jesus, considerando para isto eu penso no fato de que ninguém fica aonde não se sente bem acolhido ou mesmo junto de uma pessoa que não se sente bem, e eles já estavam a 3 (três) dias ao lado de Jesus e pelo jeito estavam saciadas com o pão do Céu a ponto de não sentirem falta de alimento nesse período.

O Mestre chama seus discípulos e faz uma observação sobre esse tempo que estão juntos e o comportamento dessas pessoas, e sabe que chegou o momento de liberar eles para voltarem as suas casas e suas rotinas.

A palavra de Deus, diz: Eu sou o pão da vida, quem come desse pão jamais terá fome e viverá para sempre, esse texto está contido no livro de João no capítulo 6, versículo 51 e conclui o texto: o pão que eu der é a minha carne que eu darei pela vida do mundo.

Referindo-se sim ao próprio Jesus, e completa afirmando que quem come do pão terreno sempre volta a ter fome, mas o pão do Céu (Jesus) está saciado e tem a vida eterna.

A pergunta de Jesus aos discípulos, quando eles julgaram a circunstância do local ermo em que estavam, perguntando a Jesus diretamente sobre a impossibilidade da solução, foi decisiva: Quantos pães vocês possuem? A resposta foi clara temos 7 (sete), o que era menos que um pão para cada discípulo.

A providência do Senhor veio e todos comeram inclusive com peixe e ainda sobrou 7 (sete) cestos cheios e eles (a multidão) puderam todos voltaram para suas vidas alimentados.

Fica para nossos dias a questão sobre onde temos estado e quanto de pão possuímos para que não venhamos a desfalecer no caminho de volta as nossas vidas e a resposta de quem possui o verdadeiro e autentico pão.


Do seu irmão em Cristo,

Marcos de Paula





sexta-feira, 8 de janeiro de 2016

PRECIOSO ALÉM DO OURO REFINADO.

Base na Bíblia: Marcos 07: 24-27 ... Jesus saiu dali e foi para a região que fica perto da cidade de Tiro. Ele entrou numa casa e não queria que soubessem que estava ali, mas não pôde se esconder. Certa mulher, que tinha uma filha que estava dominada por um espírito mau, ouviu falar a respeito de Jesus. Ela veio e se ajoelhou aos pés dele. Era estrangeira, de nacionalidade siro-fenícia, e pediu que Jesus expulsasse da sua filha o demônio. Mas Jesus lhe disse: Deixe que os filhos comam primeiro. Não está certo tirar o pão dos filhos e jogá-lo para os cahorros...”


Sabemos que para se construir um equipamento de informática, por exemplo, existe a necessidade do uso de materiais nobres, como o ouro, esse por sua grande capacidade de condução de energia, e durabilidade.

Muitas vezes, podemos pensar que muitos equipamentos são sem valor, e por isso descartamos e não damos o valor que realmente possuem. Esse comportamento se deve ao princípio de renovar sempre tudo na medida que novos modelos chegam no mercado, principalmente quando convivemos em um regime de governo democrático.

Jesus estava mais uma vez, procurando um lugar para ficar junto com seus discípulos e desta feita foi para a Cidade de Tiro na região da Fenícia, um local prospero que tinha um porto; hoje Tiro é conhecida como Sur e fica no País do Líbano, a 80 (oitenta) quilômetros ao sul da Capital Beirute.

Chegando nessa Cidade, procurou ficar isolado, mas uma senhora, sem nome aparente, ouviu falar de Jesus e procurou e chegou até onde ele estava e ficou de joelhos aos seus pés.

Essa mulher, tinha uma razão para agir desta maneira, e a motivação era sua filha que possivelmente tinha um comportamento que sua mãe ou alguém próximo pudessem solucionar, como foi relatado pelas palavras de Pedro escritas por João Marcos, ela estava dominada por um espírito mau.

Por sua vez, a interpretação dos discípulos foi clara ao identificar essa mulher como sendo uma estrangeira, de origem Sírio-Fenícia, fato que causou estranheza aos presentes que viram essa cena acontecendo, mas ela ousou fazer um pedido direto ao Mestre pedindo claramente a expulsão do demônio da vida de sua filha.

A resposta de Jesus, atendeu as expectativas dos presentes, pois deixou claro a separação real que há entre os judeus dos demais (denominados gentios), e aparentemente aos olhos de quem lê até este ponto o assunto estava encerrado e a mulher deveria se levantar e seguir seu caminho, procurando resposta em outro lugar, pois não preenchia os requisitos mínimos para ser se quer ouvida.

A preciosidade que há na criação do ser humano, supera em muito mesmo o material mais precioso que há na terra que é o ouro, principalmente quando ele é refinado, ou seja, fica o mais puro sem todas as suas impurezas, e mesmo com essa resposta de Jesus, clara e direta, o próprio Mestre Jesus ouviu a versão ou pensamento verbalizado dos excluídos e viu com os olhos do Criador o precioso amor do ouro da criação fluindo do coração dessa mulher.

Simplesmente sua resposta seguinte foi direta novamente: Vá para casa, sua filha está curada. Hoje podemos estar a milhas de distância do Senhor, mas dentro de cada um sopra o ouro da vida que está muitas vezes guardado, estocado em um armário empoeirado, mas com seu valor pronto para ser religado com o seu Criador, através de Cristo Jesus, o Senhor e único Salvador da humanidade.

Do seu irmão em Cristo,

Marcos de Paula





sexta-feira, 1 de janeiro de 2016

TROCAR OS ENSINAMENTOS.

Base na Bíblia: Marcos 07:13 “Assim vocês desprezam a palavra de Deus, trocando-a por ensinamentos que passam de pais para filhos. E vocês fazem muitas outras coisas como esta...”

Sobre a face da terra somos durante toda a nossa existência ensinados, mesmo que muitos se achem autodidatas, mas mesmos esses, são ensinados, ainda que não aceitem por outras pessoas mas pela leitura, observação, ... e achados.

Para muitos esse aprendizado passa por etapas crescentes em que sempre vai se optando pelo que se identifica como melhor e se adequá a realidade de cada um.

Isso é razoável pois poucos gostam de viver uma vida de sofrimento a uma vida cheia de conforto.
Jesus apresentava um ensinamento o qual fica claro que nem sempre o que adotamos como certo, necessariamente tem sua origem correta, pois é natural mudarmos ou adaptamos segundo a conveniência do momento. E agindo assim trocamos muitas vezes sem perceber a palavra de Deus por ensinos humanos.

A proposta que Jesus passava para seus ouvintes, quer fossem eles os doutores da lei, ou escribas, ou mesmo o povo ou ainda um de seus discípulos buscava sempre levar o ser humano a não agir mecanicamente e sim saber decidir pelo melhor, ainda que nem sempre para si mesmo e sim para o cumprimento das Sagradas Escrituras.

Ele cita o exemplo dos filhos que nunca devem amaldiçoar seus pais sob pena de morte e fala sobre o comportamento pessoal dos filhos que podem ajudar seus pais, com algo, mas se disserem que foi oferecido ao Senhor eles estão desobrigados. E conclui que agindo assim inviabilizam a palavra de Deus, para os seus próprios interesses.

O motivo inicial dessas palavras era porque alguns de seus discípulos tinham comido sem lavar as mãos e os doutores da lei e os fariseus rodearam Jesus e questionaram porque Ele (Jesus) permitia que seus discípulos transgredissem um mandamento dos antigos, um costume. Jesus falou em resposta a todos inclusive ao povo que o que contamina o homem não é o que se come e sim o que sai de sua boca, pois este são oriundos de dentro do coração e da mente.



Do seu irmão em Cristo,

Marcos de Paula





ORDEM CELESTIAL.

Base na Bíblia: Marcos 07:01-07 “Alguns fariseus e alguns mestres da Lei que tinham vindo de Jerusalém reuniram-se em volta de Jesus. Eles viram que alguns dos discípulos dele estavam comendo com mãos impuras, quer dizer, não tinham lavado as mãos como os fariseus mandavam o povo fazer. (Os judeus, e especialmente os fariseus, seguem os ensinamentos que receberam dos antigos: eles só comem depois de lavar as mãos com bastante cuidado. E, antes de comer, lavam tudo o que vem do mercado. Seguem ainda muitos outros costumes, como a maneira certa de lavar copos, jarros, vasilhas de mertal e camas.) Os fariseus e os mestres da Lei perguntaram a Jesus: Porque é que os seus discípulos não obedecem aos ensinamentos dos antigos e comem sem lavar as mãos? Jesus respondeu: Hipócritas! Como Isaías estava certo quando falou a respeito de vocês! Ele escreveu assim: “Deus disse: Este povo com a sua boca diz que me respeita, mas na verdade o seu coração está longe de mim. A Adoração deste povo é inútil, pois eles ensinam leis humanas como se fossem mandamentos de Deus.”...”

Todos já ouviram falar sobre os 10 (dez) mandamentos e quem foi que deu a quem e para quem era endereçado. Mas poucos os conhecem de cor e mesmo em seu resumo a 2 (dois) mandamentos e menos ainda os que praticam sobre a face da terra.

Jesus estava na região da Galiléia e foi visitado por alguns da Judéia esses eram doutores da lei e provavelmente também fariseus e eles observaram o comportamento dos discípulos de Jesus ao comerem sem lavar as mãos.

E eles foram tomar satisfação pela infração aos mandamentos antigos ou costumes que estavam sendo violados. Jesus os recebeu e citou-lhes um texto escrito pelo profeta Isaías. Todos certos e assim todos no seu direito, de cobrar ou apontar o erro, mas só a um mandamento Celeste que realmente importa e esse deve ser observado e praticado, pois este tem princípios e são universais.

Jesus ao apresentar as palavras citadas pelo profeta Isaías e tratou de imediato a raiz do conflito. Hoje em muitas de nossas situações procuramos a solução imediata do que nos incomoda e dificilmente iniciamos pela origem da questão.

Em partes nos predispomos a achar fútil passar por essa parte, uma vez que o problema que existe tem forma e já incomoda e o fato se neutralizar já resolve satisfatoriamente e os efeitos colaterais serão tratados a medida que forem aparecendo.

O Senhor Jesus, o Mestre, porém ensina o contrário Ele se preocupa em primeiro lugar em restabelecer a ordem correta de todas as coisas.

O exterior é o meio como vemos e julgamos os fatos, mas existe outro jeito, o qual se inicia aceitando que existe uma ordem celestial que funciona desde antes da criação do homem.

A aparência de fazer certo, pode conter por traz, o exercício puro da obrigação e jamais da satisfação. Jesus tratou exatamente desse particular contra aqueles que questionavam a conduta dos seus discípulos. Devemos lembrar que Jesus veio e nasceu de forma humana, para cumprir o desejo do Pai, mas Ele era o próprio Filho de Deus, que estava conversando com esses questionadores dos mandamentos.
A prioridade estava em apresentar a ordem celestial que por sua vez é universal e se seguida muda de dentro para fora, ou seja, mesmo do exterior de onde saem os pensamentos do nosso interior de onde se executam as ações.

Mesmo em meio a tantas informações, questionamentos e discussões acaloradas sobre a origem da vida, e o papel da religião no contexto humano, as Escrituras são fonte inesgotável de vida, água e pão para os que tem fome e sede de justiça. Quanto aos questionadores a resposta direta de Jesus foi para eles lerem as Escrituras e se enquadrarem aos princípios da ordem celestial e a partir desse momento poderem ajudar aqueles que vivem na ignorância da sua sabedoria e na escuridão finita de seus problemas, dores e questionamentos existenciais.



Do seu irmão em Cristo,

Marcos de Paula





TOCAR NA ORLA.

Base na Bíblia: Marcos 06:53-56 “Jesus e os seus discípulos atravessaram o lago e chegaram à região de Genesaré, onde amarraram o barco na praia. Quando desceram do barco, o povo logo reconheceu Jesus. Então, eles saíram correndo por toda aquela regiâo, começaram a trazer os doentes em camas e os levavam para o lugar onde sabiam que Jesus estava. Em todos os lugares aonde ele ia, isto é, nos povoados, nas cidades e nas fazendas, punham os doentes nas praças e pediam a Jesus que os deixasse pelo menos tocar na barra da sua roupa. E todos os que tocavam nela ficavam curados...”

O barco onde estavam Jesus com seus discípulos chega as praias da região de Genesaré e eles fazem a ancoragem da sua nau.

Em sua chegada Jesus é percebido por pessoas anônimas do lugar que de imediato passam a informar as outras demais pessoas sobre a presença do Curador Cristo naquele lugar.

Conhecemos a história de uma senhora que vindo por trás tocou nas vestes do Senhor Jesus e ficou livre de seu sofrimento que perdurará por 12 (doze) anos. E sabemos também que Jesus a reconhece dentre a multidão e confirma sua cura.

Neste momento como dizem as Escrituras o povo começa a se juntar levando doentes em camas e vão na direção certa aonde Ele está.

Jesus por sua vez está na cidade, na praça ou na fazenda e o povo com suas enfermidades e seus enfermos lá estão e pedem para que enquanto o Mestre passe por eles toquem na orla de sua veste.
O Salvador da humanidade permite e enquanto passava por esses lugares as multidões lá estavam e o tocavam em sua orla e eram curados.

Apesar de termos uma tendência a viver de maneira mística ou de superstições, muitos de nós, devemos lembrar sempre que a cura que foi declarada estava na palavra de Jesus no exato momento de permitir que o tocassem e não na roupa que vestia.

Quando Jesus curou a mulher doente a 12 (doze) anos, Ele disse: Alguém me tocou de mim saiu virtude, confirmando que não foi da vestimenta que vestia, a qual só foi só o meio usado para esse momento.

Podemos hoje também tocar nas vestes se simplesmente crermos que Jesus tem esse poder e autoridade para mudar, tirar, aniquilar toda obra do mal que a muito nos tem aprisionado e tirado de ti e de mim a alegria de viver.

Jesus está passando, como sempre fez, sinta a sua presença e aceite hoje o seu convite e pela fé creia nEle e sua vida já não será a mesma.



Do seu irmão em Cristo,

Marcos de Paula