sexta-feira, 27 de setembro de 2013

MENE, TEQUEL, PERES.

Base na Bíblia: Lucas 12:15-21 “... E disse ao povo: Acautelai-vos e guardai-vos de toda espécie de cobiça; porque a vida do homem não consiste na abundância das coisas que possui. Propôs-lhes então uma parábola, dizendo: O campo de um homem rico produzira com abundância; e ele arrazoava consigo, dizendo: Que farei? Pois não tenho onde recolher os meus frutos. Disse então: Farei isto: derribarei os meus celeiros e edificarei outros maiores, e ali recolherei e edificarei outros maiores, e ali recolherei todos os cereais e os meus bens; e direi à minha alma: Alma, tens em depósito muitos bens para muitos anos; descansa, come, bebe, regala-te. Mas Deus lhe disse: Insensato, esta noite te pedirão a tua alma; e o que tens preparado, para quem será? Assim é aquele que para si ajunta tesouros, e não é rico para com Deus...”

Diamante bruto é em essência um mineral, sua dureza a classifica como 10 (dez) na Escala de Mohs (1812), o talco, outro mineral, se classifica como 1 (um), o diamante é o mineral mais duro que existe, pode arranhar qualquer outro e é arranhado apenas por outro diamante. Podemos entender que existem classes, ou categorias, para diferenciar um mineral dos demais, e assim determinar definições sobre cada elemento existente na terra e no universo, imagine então se isolarmos o ser humano se este pode entrar também em uma categoria ou classificação.
Jesus apresentou essa parábola, quando uma pessoa anônima dentre a multidão pediu sua interferência para que seu irmão repartisse sua herança com ele. O Mestre preocupou-se em esclarecer que sua função não era de juiz, mas sim de Advogado, procurando apresentar soluções em vida, para evitar a perda da eternidade, pois haverá em nosso tempo de medir esse tempo, mas já existe no tempo celeste um Tribunal aguardando esse momento.
A consideração recaiu sobre um lavrador anônimo também com posses e este era um bom administrador de suas rendas, preocupado com o melhor destino dos frutos de seu trabalho, e comprometido com o armazenamento e a durabilidade de seus frutos. Preocupação comum em nossos dias, o trabalho vem a frente de tudo, pois muitos entendem que sem trabalho não há pão na mesa e sustento para os seus e conforto para uma vida digna.
No livro de Daniel, conta uma história sobre um Rei da Babilônia que resolveu dar uma festa e convidou os seus mais próximos e aproveitou o momento e utilizou de todos os meios para mostrar suas riquezas, invadindo com sua arrogância o que era consagrado aos deuses, mas somente o SENHOR Eterno mostrou sua indignação e enviou uma mão que escreveu na parede poucas palavras.
O que há em comum nestes três personagens (homem oculto na multidão, o lavrador anônimo e o rei da Babilônia), eles portavam-se suficientes e entendidos para achar e procurar soluções aos seus problemas, mas nenhum deles aceita a vida sem incluir a cobiça.
As Palavras escritas na parede foram: MENE = Contou Deus o teu reino, e o acabou. TEQUEL = Pesado foste na balança, e foste achado em falta. PERES = Dividido está o teu reino, e entregue aos medos e persas.
O Salvador Jesus é o advogado justo e fiel que advoga junto ao Pai, por todos os que ouvem a sua voz, levando nossa culpa no sofrimento verdadeiro da sua injusta crucificação, por amor a cada ser humano que existiu e existirá até o exato momento em que a Trombeta soar e o próprio Jesus, com seus anjos virá novamente em glória e acontecerá que o todo o olho o verá e toda a língua o confessará.
Seremos sim, então como o mineral com seu grau de dureza; uns estarão classificados como talco (1) que permitem ser riscados por todos e outros serão classificados por sua dureza como diamantes (10) que não se deixam riscar, a não ser pelo Diamante do lapidador dos Lapidadores.

Do seu irmão em Cristo,

Marcos de Paula



domingo, 22 de setembro de 2013

sexta-feira, 20 de setembro de 2013

domingo, 15 de setembro de 2013

NA ADVERSIDADE TRABALHE.

Base na Bíblia: Mateus 17:26-27 “... Quando ele respondeu: Dos alheios, disse-lhe Jesus: Logo, são isentos os filhos. Mas, para que não os escandalizemos, vai ao mar, lança o anzol, tira o primeiro peixe que subir e, abrindo-lhe a boca, encontrareis um estáter; toma-o, e dá-lho por mim e por ti...”

Apesar de Jesus e Pedro estarem em Cafarnaum, que era na Região da Galiléia deveria estar próximo ao mês de Março, que era um mês antes da Festa do Tabernáculo, pois foi cobrado este tributo ou imposto.
O Imposto do Templo tinha por finalidade a manutenção do Santuário e o sustento dos Sacerdotes oficiantes. Ele era arrecadado em toda parte, na Palestina e nas comunidades da Diáspora, durante o mês que antecedia a Festa da Páscoa, uma vez ao ano.
Todo israelita adulto deveria pagar, independente se fosse pobre ou rico. Segundo a tradição o preço era de meio siclo, como o próprio SENHOR declarara a Moisés: “Disse mais o Senhor a Moisés: Quando fizeres recenseamento dos filhos de Israel, cada um deles dará ao Senhor o resgate de si próprio, quando os contares; para que não haja entre eles praga nenhuma, quando os arrolares. Todo aquele que passar ao arrolamento dará isto: metade de um siclo, segundo o siclo do santuário (este siclo é de vinte jeiras); a metade de um siclo é a oferta ao Senhor. Qualquer que entrar no arrolamento, de vinte anos para cima, dará a oferta ao Senhor. O rico não dará mais de meio siclo, nem o pobre, menos, quando derem a oferta ao Senhor, para fazerdes expiação pela vossa alma. Tomarás o dinheiro das expiações dos filhos de Israel e o darás ao serviço da tenda da congregação; e será para memória aos filhos de Israel diante do Senhor, para fazerdes expiação pela vossa alma.” Como esta descrito no Livro de Êxodo 30:11-16.
Nos dias de Jesus, este valor se remontava a 2 dracmas (didracma), moeda de origem grega (igual a 2 denários que equivale a 2 dias de trabalho).
Jesus surpreendeu Pedro, ao perguntar-lhe se a Casa de Davi, do celebre Rei Davi, era isenta de pagar esse imposto, uma vez que Jesus era descendente direto da linhagem do Rei Davi.
A resposta dada por Pedro foi aceitando o direito à isenção de Jesus, mas ele mesmo já havia dito com sua boca que Jesus pagava também aos cobradores de impostos.
Imediatamente Jesus, apresentou uma proposta para resolver o dilema, pois a adversidade estava criada e a solução tinha que acontecer. Propôs a Pedro que fosse trabalhar no seu ofício e ir pescar no mar, com linha com anzol e o primeiro peixe fisgado, fosse aberto sua boca que traria a quantia necessária para e ele e Jesus.
O státer, moeda de ouro ou prata é originado do termo grego isthmi, istemi, verbo que também significa "fixar", "instituir", trazendo a idéia de que o státer era o valor e a moeda instituída e fixada como base no sistema monetário grego.
Pedro poderia após ter aberto a boca do peixe abrir também o ventre, pois se na boca tinha o necessário, poderia ficar a imaginar a fortuna que estaria em seu ventre, mas foi fiel e cumpriu o combinado.
As Palavras de Jesus muitas vezes podem soar aos nossos ouvidos como impossíveis ou contrárias as nossas respostas imediatas, mas o exercício do trabalho na direção indicada pelo Mestre possui a chave do sucesso se atendida ou a chave da derrota se esperar do meu ou do seu jeito.

Do seu irmão em Cristo,

Marcos de Paula



sexta-feira, 13 de setembro de 2013

SABER ESPERAR.

Base na Bíblia: Mateus 24:45-51 “... Quem é, pois, o servo fiel e prudente, que o Senhor pôs sobre os seus serviçais, para a tempo dar-lhes o sustento? Bem aventurado aquele servo a quem o seu senhor, quando vier, achar assim fazendo. Em verdade vos digo que o porá sobre todos os seus bens. Mas, se aquele outro, o mau servo, disser no seu coração: Meu senhor tarda em vir, e começar a espancar os seus conservos, e a comer e beber com os ébrios, virá o senhor daquele servo, num dia em que não o espera, e numa hora de que não sabe, e cortá-lo-a pelo meio, e lhe dará a sua parte com os hipócritas, ali haverá choro e ranger de dentes...”

Nuvens passageiras são belas, mas raramente traz chuvas necessárias para umidificar o solo, mas as nuvens carregadas de chuvas fazem toda a diferença para limpar inclusive o ambiente e melhorar a respiração dos seres vivos. Assim quem vive em climas de deserto, sabem o valor de esperar as chuvas que irão transformar a paisagem a sua volta.
A impaciência faz com que procuremos alternativas para minorar problemas e situações que nos incomodam, e como diziam nossos antepassados: “muitas vezes vestimos os pés pelas mãos” ou “o apressado come cru”, e muitos se acomodam nessa rotina sucessiva de erros e acertos, só se importando com o seu melhor conforto, e deixando de lado as consequências que geraram a curto, médio e longo prazo.
Jesus estava falando sobre a sua Volta e as consequências que a raça humana estará vivendo, nesse período de grande tribulação, e exortava o nascido de novo, a ser vigilante e preocupado em nunca contar as horas do relógio do tempo, mas sim com a necessidade de se encontrar preparado para ser digno de ser chamado filho, por amor ao Filho Jesus, o Cristo, filho do Pai o Senhor Altíssimo, e não mais criatura.
A displicência jamais deve prevalecer e sim sempre a prudência e a fidelidade como servo, compartilhando por amor uns aos outros, sempre preparado como o bom soldado que está em sentido de alerta, mesmo quando em sono. Jamais permitindo que a sedução material de bens ou riquezas seja seu senhor, mas sempre esteja na condição de cidadão que marcha rumo a sua Pátria e sejamos encontrados nessas fileiras cada um de nós a cada dia, pois a Volta ocorrerá e os sinais se apresentam e a maior marca está onde o amor esfria dia a dia e a vida humana perde seu valor passando a ser como uma simples flor que é arrancada sem propósito algum.

Do seu irmão em Cristo,

Marcos de Paula



sábado, 7 de setembro de 2013

DISSE-LHE: NÃO CHORES.

Base na Bíblia: Lucas 07:11-13 “... Pouco tempo depois seguiu viagem para uma Cidade chamada Naim; e iam com ele seus discípulos e uma grande multidão. Quando chegou perto da porta da Cidade, eis que levavam para fora um defunto, filho único de sua mãe, que era viúva  e com ele ia uma grande multidão da Cidade. Logo que o Senhor a viu, encheu-se de compaixão por ela, e disse-lhe: Não chores...”

Em uma viajem pode-se preparar para surpresas inesperadas, pois sempre que Jesus empreendia uma, suas ações voltavam-se a busca das ovelhas perdidas da casa de Israel, apresentando e anunciando o ano aceitável do Senhor a todos os ouvintes, expandindo o reino dos céus e reconciliando a criatura com o seu criador. Mas nessa viagem houve algo que superou as expectativas dos discípulos, da multidão que o seguia e a outra multidão que vinha da Cidade a ser visitada.

Sabemos que sentimentos de perda ocorrem para o ser humano sem necessariamente, deixar registros que ira acontecer. Hoje ainda é mais suscetível que esses fatos podem acontecer, principalmente pelas referencias que vivemos onde a emancipação, a facilidade da informação, a maldade, dentre outros diversos fatores, que tomam conta; dos lares. Mas a consequência gerada: da dor se manifesta de forma a marcar a pessoa diretamente.
Jesus ao se deparar com a cena saindo da Cidade focou seus olhos diretamente na mulher viúva (a pessoa com a marca), que deveria estar a chorar; foi em sua direção, diretamente falou com ela, e estava movido de compaixão.
Fica a certeza no texto que essa viúva sentia a perda e através de suas lagrimas a expressava como seu pesar, e agora, como sabemos que esse sentimento pode alcançar a qualquer pessoa, qual a marca que você tem carregado, que está escondida, oculta, secreta entre a multidão, que o Senhor quer identificar e está vindo em sua direção.
Sua voz é direta, sem rodeio, objetiva, mas cheia de compaixão e diz: Não chores. Mesmo que estejas em meio a multidão, e seja mais um ou uma, aparentemente aos seus próprios olhos insignificante, saiba que o Senhor notou a sua presença você creu e a resposta está acontecendo. Essa Senhora viúva, recebeu seu filho.

Do seu irmão em Cristo,

Marcos de Paula