sexta-feira, 24 de fevereiro de 2017

A COMPARAÇÃO.

Base na Bíblia: Lucas 07: 31-35 ... E Jesus terminou, dizendo: Mas com quem posso comparar as pessoas de hoje? Com quem elas são parecidas? Elas são como crianças sentadas na praça. Um grupo grita para o outro: Nós tocamos músicas de casamento, mas vocês não dançaram! Cantamos músicas de sepultamento, mas vocês não choraram! João Batista jejua e não bebe vinho, e vocês dizem: Ele está dominado por um demônio. O Filho do Homem come e bebe, e vocês dizem: Vejam! Esse homem é comilão e beberrão; é amigo dos cobradores de impostos e de outras pessoas de má fama. Mas aqueles que aceitam a sabedoria de Deus mostram que ela é verdadeira...”

Jesus anuncia aos seus ouvintes, fossem eles do grupo da situação ou do grupo da oposição, os Planos Eternos estabelecidos para a Dispensação da Graça, sobre o período elegido pelo Eterno.

As Dispensações sempre foram o meio pelo qual as promessas foram se cumprindo, assim como houveram a Dispensação dos Patriarcas, iniciada no chamado de Abrão na qual pela fé ele atendeu e formou uma Nação e também por exemplo na Dispensação da Lei em que em Moisés foram estabelecidas as leis as ordenanças os estatutos e os 10 mandamentos, ao povo que havia saído do exílio do Egito. Sempre podemos observar o Senhor preparando seu povo, como em outras dispensações a apontar para o encontro com o Eterno.

Em João, o Batista estava a anunciação da chegada do Reino, preparando e aplanando o caminho e muitos o confundiam, mas em Jesus estava estabelecido o reino de Deus, e era uma proposta de amor sem igual, iniciada no coração do Eterno e materializada em seu Filho Unigênito, que presente estava e caminhava para consumar o preço da redenção do pecado, sacrifício de uma única vez, por todas, ao ser crucificado e derramar seu justo sangue, sobre a terra em obediência ao Plano Redentor do Senhor pela humanidade morta em seus pecados e confirmado ao terceiro dia ressurreto dentre os mortos.

Vivemos em dias de muitas notícias e informações que chegam a nossa mente e cada uma delas tem o objetivo de formar opiniões, devemos estar preparados a testar essas fontes, antes de assumi-las em sua essência, ou parcialmente, pois assim como muitos de outrora, podemos deixar de estar agindo sobre os princípios éticos e morais e nos distanciarmos do projeto de Vida, o Plano Redentor, que o Senhor preparou desde os primórdios, a fim de resgatar a cada um e mostrar que há solução para o perdido, para o desencorajado, para o sofrido e para aqueles que sentem fome e sede de justiça.

As Palavras de comparação do Mestre, apontam para um comportamento singular da humanidade, a qual quanto mais tem, mais defeito acha nos outros e acaba entesourando seu tesouro em si mesma e vive por comparar aos próximos com superioridade e afronta a fim de sempre poder diminuir seu próprio semelhante.

O definir pelos comportamentos deixa de observar os frutos que se apresentam, pois João, jejuava, se vestia simples, anunciava o tempo aceitável do Senhor e pelo batismo de água, levava a humanidade a se arrepender de seus pecados, mas os líderes da época, não se submetiam a esse procedimento e assim invalidavam o Plano do Senhor, pois pela ótica deles, João, o Batista, era taxado como um homem possuído pelo demônio. O amado Senhor Jesus também não escapou de suas críticas pois foi considerado como um glutão, bebedor e vivendo com pessoas de reputação duvidosa, assim sem credencial para ser o líder esperado pelo povo de Israel, logo jamais seria o Messias.

Ao exemplificar esse comportamento, Jesus o compara a crianças que não sabem viver o tempo presente, pois estão cheios de orgulho, intelecto, e deixam de se lembrar que são escravos e esperam uma Salvação, afinal eles eram escravos de Roma e mesmo a arrogância pessoal os levou a destruição no ano 70, como narra a História. E o Mestre em amor, estava antes a dizer: Jerusalém, Jerusalém quantas vezes eu os quis ajuntar como a galinha ajunta seus pintainhos, mas vocês não me quiseram.

A Salvação de Jesus, vem pelo arrependimento e reconhecimento de que somos pecadores, o salário do pecado é a morte e muito além disso, o fato de que sozinhos não podemos alcançar, por nossas forças, riquezas, influências humanas, parentescos, grupos de amizades e méritos, pois Deus olhou todo o mundo, o amou, procurou um justo e não o encontrou e assim enviou seu Filho, o filho do Homem, o Filho do Unigênito do Pai, para ser o Cordeiro, sem mácula, sem manchas, de Deus que tira o pecado do mundo.





Do seu irmão em Cristo,
Marcos de Paula






sexta-feira, 17 de fevereiro de 2017

A CONFIRMAÇÃO.

Base na Bíblia: Lucas 07: 18-22 ... Os discípulos de João Batista contaram tudo isso a ele. Aí João chamou dois deles e os enviou ao Senhor Jesus para perguntarem: ““O senhor é aquele que ia chegar ou devemos esperar outro?”” Então eles foram até o lugar onde Jesus estava e disseram: João Batista nos mandou perguntar o seguinte: o senhor é aquele que ia chegar ou devemos esperar outro? Naquele momento Jesus curou muitas pessoas das suas doenças e dos seus sofrimentos, expulsou espíritos maus e também curou muitos cegos. Depois respondeu aos discípulos de João: Voltem e contem a João o que vocês viram e ouviram. Digam a ele que os cegos veem, os coxos andam, os leprosos são curados, os surdos ouvem, os mortos são ressuscitados, e os pobres recebem o evangelho...”

Jesus na sequencia deste texto declara por fim: “E felizes são as pessoas que não duvidam de mim! ”. O que devemos entender por sofrimentos, senão, algo que necessariamente não é visível, mas de forma direta ou indireta abala o comportamento natural de cada indivíduo. O filho de Zacarias e Isabel, recebe as notícias de seus discípulos sobre os últimos acontecimentos do ministério de Jesus, aquele a quem ele havia batizado com agua, visto coisas sobrenaturais acontecerem a sua frente e de todos que juntos estavam, uma voz do céu, uma forma de pomba, descendo sobre Jesus e suas próprias palavras pessoais de que não era digno de desatar suas alparcas, nem digno de o batizar.

João, o Batista toma a iniciativa de destacar dois de seus discípulos, provavelmente os dois que melhor entendiam os pensamentos de seu mestre, e os enviam de volta a fazerem uma pergunta direta ao Raboni Cristo, esses discípulos vão até encontrarem Jesus e assim como João não o chamam de Senhor, em letra maiúscula com total reverência, mas sim de senhor, como uma pessoa normal com um título, e eles chegam e conseguem falar direto com Ele.

Sim, todos podem chegar diante do Messias, mas porque nem todos recebem, os pedidos que estão a pedir, ou mesmo, porque duvidam que o Senhor está a ouvir, podemos imaginar que uma das diferenças tem a ver com a fé em Jesus, pois são diversos fatores que podem estar ocorrendo, que não conseguimos mensurar com nossa mente humana, entre elas destaco: estar pedindo mau para gastar em seus deleites; outra possibilidade está a de tentar direcionar só alguns assuntos e procurar encobrir outros que são na verdade a raiz do problema; ou ainda a fé continua em ver e não em crer que o impossível de Deus é real e acontece no presente, pois devemos esperar (ter esperança) e não esperar de deixar pra lá que um dia acontece.

O Senhor Jesus, sabemos pelo texto que ouve a pergunta e toma a inciativa na frente deles de iniciar uma série de curas das doenças e dos sofrimentos (esse eu separei no início devido a ser a raiz de muitos males), expulsou também os espíritos maus que vivem a perseguir as pessoas tirando a paz das pessoas e sempre colocam propostas na mente e ideias sobre fracassos, de maldades e atividades que levam a destruição do próprio corpo, e os cegos que lá estavam muitos voltaram a ver. Sobre esse assunto não diz o texto que todos que lá estiveram receberam esses milagres, mas a Escritura diz claramente, muitos receberam. Em seguida, dirige-se aos discípulos de João, o Batista e declara que devem voltar e anunciar o que estavam a ver e a ouvir, completando que além desses, os coxos, os leprosos, os surdos são curados, mortos são ressuscitados e termina afirmando que os pobres recebem as Boas Novas.

As palavras do Eterno Senhor Jesus, o Cristo, o Messias, trabalhavam a secura que havia nos corações que sofrem e daqueles que vivem a experiência da dor em seu corpo, bem como declara que os pobres, não se trata de mendigos, ou pessoas que vivem no grupo de risco elegível pelas sociedades de cada época, e sim são todos que sentem que em sua vida, falta algo, que a complete e a faça ter sentido, pois sabemos que aqueles que cegaram seus olhos com as riquezas e facilidades das sociedades de suas épocas sucumbiram em seus próprios conselhos e definições de uma vida vazia, sem futuro e sem esperança, todos sabemos que a vida tem seu tempo e a morte sua conta a cobrar, mas o que esperam no Senhor, renovam as suas forças e voam como águias e sabem esperar nas Palavras abençoadas que nos dirigem para a Vida Eterna, desde o momento em que se tem um encontro pessoal com o Salvador, e fica claro que não precisa esperar por outro, que Este é o Filho de Deus, o Unigênito do Pai, que veio ao Mundo não para julgar o mundo, mas sim para trazer a eesperança, a certeza da reconciliação com o Senhor Deus, Soberano, Pai e Criador.





Do seu irmão em Cristo,
Marcos de Paula





sexta-feira, 10 de fevereiro de 2017

JESUS CONHECE POR DENTRO.

Base na Bíblia: Lucas 07: 11-15 ... Pouco tempo depois Jesus foi para uma cidade chamada Naim. Os seus díscipulos e uma grande multidão foram com ele. Quando ele estava chegando perto do portão da cidade, ia saindo um enterro. O defunto era filho único de uma viúva, e muita gente da cidade ia com ela. Quando o Senhor a viu, ficou com muita pena dela e disse: Não chore. Então ele chegou mais perto e tocou no caixão. E os que estavam carregando pararam. Então Jesus disse: Moço, eu ordeno a você: levante-se! O moço sentou-se no caixão e começou a falar, e Jesus o entregou à sua mãe...”


Jesus em seu ministério itinerante, segue em direção a cidade de Naim, junto com ele estão seus discípulos, seguidores e uma multidão que o acompanha para ouvir suas palavras e ver os sinais que se operam por ele, neste texto eles estão próximos a entrada da cidade de Naim.

Quando eles, veem no sentido contrário à frente uma senhora viúva e um cortejo levando em um caixão seu único filho, pelo mesmo texto sabemos que ela também é seguida por uma multidão de pessoas, em direção do local do sepultamento.

Uma mãe, sem filho, sem esposo é isso que Jesus avista e tem pena dela, e lhe dirige a palavra pedindo para que não chore. Suas palavras poderiam representar o simples conforto que estamos acostumados a vivenciar, quando temos entes queridos adoentados, ou em tempos de provas, ou mesmo quando estamos doentes e as recebemos, mas continuamos a conviver com o momento que sempre castiga e muitas vezes tira a paz e o equilíbrio de muitos a volta.

Nenhuma das multidões muda o seu curso, aparentemente essa seria a resposta do Senhor Jesus para aquela situação naquele instante, mas o Criador Soberano, vai agora na direção do caixão e ele, toca no caixão, nesse momento, ambas as multidões param, pois, um ato diferente aconteceu, em meio ao momento vivido por todos e principalmente por essa mãe.

O amor do Filho Unigênito do Pai, se faz presente agora diante de todos, ao falar diretamente com o morto e lhe dar uma ordem direta. Provavelmente muitos se arrepiaram e outros duvidaram e questionaram essa conduta, mas outros pela fé concordavam com o pedido direto de Jesus, e todos crédulos e incrédulos viram o menino se levantar e ficar sentado no caixão e falar. Jesus o entregou a sua mãe.

Muitas vezes nem percebemos em que grupo de pessoas estamos fazendo parte, como esses três grupos que citei, (existem um quarto grupo que é dos exclusivos pedintes), mas com certeza o Senhor Jesus, o Cristo, conhece o coração e sabe exatamente o que é necessário para lhe conduzir a uma nova esperança de vida, a uma vida que flua rios de aguas vivas que tirem a secura de seu coração, que limpem as mazelas de sua alma, também que curem as feridas de seu corpo e tragam a harmonia necessária no espírito entre o Criador e sua criatura, exatamente porque deixamos de observar o Pai Criador e nos perdemos pela luxuria deste mundo.



Do seu irmão em Cristo,
Marcos de Paula





sexta-feira, 3 de fevereiro de 2017

O AGIR DO ETERNO.

Base na Bíblia: Lucas 07: 01-48 ... Quando Jesus acabou de dizer essas coisas ao povo, foi para a cidade de Cafarnaum. Havia ali um oficial romano que tinha um empregado a quem estimava muito. O empregado estava gravemente doente, quase morto. Quando o oficial ouviu falar de Jesus, enviou alguns líderes judeus para pedirem a ele que viesse curar o seu empregado. Eles foram falar com Jesus e lhe pediram com insistência: Esse homem merece, de fato, a sua ajuda, pois estima muito o nosso povo e até construiu uma sinagoga para nós...”

Estabelecem os homens, me refiro a raça humana, seus limites, suas crenças desde os primórdios dos tempos e buscam assim encontrar o melhor meio para sobreviver nesse Planeta, afinal, naturalmente escrevendo, não nascemos com um mapa que nos informa todos os passos que devemos ter que andar, durante nossos dias, para atingir a plena satisfação de viver, e assim dependemos de tutores diretos e indiretos durante parte de nossa existência. Com está descrição, início essa Pregação dessa maneira, pois gostaria de informar que nem sempre foi assim.

Quando o primeiro Adão e sua esposa tirada de sua carne foram formados, o próprio Criador junto estava e orientava todos os procedimentos necessários para uma vida natural, espontânea, produtiva e frutífera em todos os seus dias, bem como de continuo estava presente o Eterno a cada variação do dia, junto ao homem e mulher, permitindo que a intimidade entre Criador e sua criatura fossem abundantes e trouxessem a harmonia que embalava a felicidade de seus dias.

Uma informação clara, nesse tempo, foi informada e sua consequência foram previamente e necessariamente apontadas, com o intuito de mostrar que há limites para se ter uma vida abundante e plena de alegria e satisfação, tudo isso aconteceu no próprio Jardim do Éden, plantado pelo próprio Deus e deixado a Adão e a Eva, como o exemplo, para que pudessem conviver com a beleza e se nutrir para as suas necessidades diárias, e somente então uma arvore e seu fruto deveriam ser colocadas como limite, para que esse momento de vida pleno perpetuasse, mas, conhecem vocês essa história e sabem que o pecado entrou, trazendo o distanciamento pela desobediência e no mundo entrou o preço: a morte.

Agora, nesse texto muitos séculos depois, encontramos um Oficial Romano, que por apresso ao seu servo, ouve falar de Jesus, e envia líderes judeus da Cidade de Cafarnaum a irem buscar o Senhor Jesus, para trazer de volta a saúde e recuperar o ânimo de viver ao seu servo. Eles insistem com Jesus ao encontra-lo e apresentam os argumentos, o qual aponta para o fato inicial de que esse oficial romano era diferente dos demais Romanos, pois tinha estima pelos judeus e até uma sinagoga havia construído a eles.

Como o agir humano se distanciou do agir do Eterno, pois primeiramente judeus e romanos eram oponentes e um judeu vivo era muito melhor que um romano e seu servo vivo, vemos que o interesse muda o comportamento dos seres humanos, desta maneira continua um inimigo, mas como tem um coração bondoso, e cheio de boas obras que atestam essa verdade, logo para esse, que é exceção, deve haver uma oportunidade, assim é o pensamento humano.

Para o Eterno que olhou o mundo inteiro e não viu um justo se quer, para manter seu plano de redenção de sua criação, enviou seu próprio Filho, nascido de mulher, concebido pelo Espírito Santo, como atestam as Escrituras, e viveu como homem entre nós, e ensinou como é o agir Eterno e cabalmente cumpriu o plano do Pai, que se consumou ao ser elevado na cruz do Calvário, e ali derramou o sangue inocente sobre a Terra, para pagar o preço do pecado e da morte, pois ao terceiro dia, ressuscitou, vencendo a morte e foi visto por volta de 50 dias por muitos em torno de 500 pessoas, e o próprio Jesus, declarou que era necessário ficar junto ao Pai, a sua destra até o momento de Voltar com Poder e Grande Glória, quando todo o olho o verá e toda a língua confessará que Jesus, o Cristo é o Senhor.

Pelo texto seguinte ao que lemos, sabemos que Jesus, atendeu ao pedido e foi na direção da Casa desse homem, mas estando perto, alguns amigos do romano, enviados pelo próprio oficial romano vieram com uma informação impressionante, diziam eles: Não entre na casa, eu não sou digno de estar perto de ti, por isso não fui pessoalmente a ti, pois não sou digno de lhe receber, mas reconheço sua autoridade, pois também a tenho, dizei, pois, uma Palavra e meu servo será curado.

A fé tem poder para mover montanhas, como dizem as Escrituras, e esse homem (ser humano) romano de nascimento, impressionou a Jesus, que parou e deixou de continuar seus passos na direção da casa, e ao voltarem os enviados (anciões e os amigos) encontraram o servo com saúde. Assim opera o agir de Deus.






Do seu irmão em Cristo,
Marcos de Paula