sexta-feira, 21 de fevereiro de 2014

UM SINAL APENAS.

Base na Bíblia: Marcos 14:41-46 “... Ao voltar pela terceira vez: Disse-lhes: Dormi agora e descansai. Basta; é chegada a hora. Eis que o Filho do homem está sendo entregue nas mãos dos pecadores. Levantai-vos, vamo-nos; eis que é chegado aquele que me trai. E logo, enquanto ele ainda falava, chegou Judas, um dos doze, e com ele uma multidão com espadas e varapaus, vinda da parte dos principais sacerdotes, dos escribas e dos anciãos. Ora, o que o traia lhes havia dado um sinal, dizendo: Aquele que eu beijar, esse é: prendei-o e levai-o com segurança. E, logo que chegou, aproximando-se de Jesus, disse: Rabi! E o beijou. Ao que eles lhe lançaram as mãos, e o prenderam...”

Muitos esperam um final surpreendente que mostre a capacidade de reverter momentos ruins em bons e desta maneira fica sempre mais difícil, parar frente aos momentos de decisão e estar certo de que depois de sua decisão que o resultado estará correndo e será o necessário e até mesmo acima do esperado.
Em vendas ouvimos normalmente frases que trazem essa idéia, parecidas com: Surpreendeu as expectativas, Recorde absoluto de vendas, etc... Mas para chegar a esse é exatamente necessário o resultado de pesquisa e afinco. Jesus, porém estava cercado de meios de acesso, mas estava em sua reta final no processo de chegar aos objetos traçados para sua vinda, em meio a um mundo que esperava o libertador de seus dominadores e nada mais.
A proposta Eterna era muito mais abrangente penso assim: por ser ela completa em todos os itens que um ser humano poderia esperar e com muitos mais opcionais visíveis e invisíveis, pois apontam direto para a Eternidade.
Existe a medida de mesquinharia que tem seu esconderijo em cada ser humano e se não for tratada ela cria tamanho, força e persuasão e cabe ao ser humano rapidamente dominá-la. Judas aceitou a proposta de localizar o Mestre e identificá-lo dentre os seus, pois aprendemos, na infância, que: Diga com quem tu andas e eu te direi quem tu és. Assim os discípulos se pareciam com seu Mestre, de maneira que diminuíam seus pontos fracos e sobressaltavam os valores agregados.
Uma pessoa de fora não o reconheceria, mas o de dentro, este sim, de maneira rápida saberia expo-lo a platéia que veio para prendê-lo, possivelmente soldados não romanos, mas sim do Templo e seus representantes para legitimar a prisão.
Concluindo, por um simples sinal, veio ao Mundo o Salvador, mas não o creu o mundo, por um simples sinal Ele apontou para o que ocorreu com o Profeta Jonas dentro do ventre do grande peixe, mas era muito para que algo assim se repetisse era impensável ou mesmo somente uma boa história passada e enfim, por um sinal Judas ofereceu a oportunidade de prender quem se preocupava em ensinar e todos aceitaram como válido e se posicionaram rapidamente confirmando.
Nota-se que um simples sinal pode fazer a diferença entre a vida e a morte, para simplificar ressalto que o Amor que foi dado recebeu a injustiça que foi retribuída, mas por um Sinal verdadeiro de Compaixão Eterna, esse Plano de Redenção foi elaborado para mim e para você, o posicionamento esse sim é individual, pode ser com um beijo ou com sua própria vida, o tempo pede a sua decisão, sinta que ele nunca para.



Do seu irmão em Cristo,
Marcos de Paula



sexta-feira, 14 de fevereiro de 2014

PRECAUÇÃO AO RESUMIR.

Base na Bíblia: João 11:11-16 “... E, tendo assim falado, acrescentou: Lázaro, o nosso amigo, dorme, mas vou despertá-lo do sono. Disseram-lhe, pois os discípulos: Senhor, se dorme, ficará bom. Mas Jesus lhes disse claramente: Lázaro morreu; e, por vossa causa, folgo de que eu lá não estivesse, para que creiais; mas vamos ter com ele. Disse, pois, Tomé, chamado Dídimo, aos seus condiscípulos: Vamos nós também, para morrermos com ele...”

Jesus estava ciente dos acontecimentos e do pedido feito pelas irmãs Maria e Marta, quanto à visita ao amigo comum de todos eles, devido a uma enfermidade. Existiam fatores que impediam uma saída natural de onde estava para ir atender a solicitação.
Os discípulos preocupados alertavam o Mestre sobre a preocupação redobrada que se deveria ter ao voltar a Região da Judéia, e ainda por ser muito próximo de Jerusalém e de lá vinha à intenção de apedrejar Jesus.
Cada movimento gerava uma conseqüência e a avaliação se resumia em como evitar, possivelmente o pensamento predominante era, deixa essa visita para lá, ou vamos orar daqui mesmo, sem se expor e a resposta pela fé alcançara ao necessitado Lázaro.
Seria sim, uma excelente alternativa e resultaria no desfecho esperado e todos ficariam felizes, porém, a providência Divina tem sua forma de caminhar, além da compreensão e simplificação humana.
Levando em consideração todos os argumentos apresentados, Jesus expõe seu plano a todos os seus discípulos, e de imediato é questionado sobre a vulnerabilidade e provável fracasso iminente.
Jesus acrescenta a importância de ir ver o amigo comum de todos e declara a todos que este dormia. Nesse exato momento o nó da garganta de todos se dissipa e a dúvida da empreitada desaparece, pois o problema já estava solucionado, assim a visita poderia esperar uma melhor e mais propicia ocasião. Esse resumo de interpretação se parece em muito com os de nossos dias.
A posição de Jesus foi de enfatizar, uma vez mais, que a cegueira da simplificação acelerada, leva ao fato de não se ter precaução ao resumir. Desta maneira, levou o Mestre a relatar que o amigo de todos eles já havia morrido. E acrescentou a eles que sua alegria estava nesse fato em de que nenhum eles estavam lá quando ocorreu o falecimento e concluiu para que creiais.
Desta vez, um dos discípulos ainda incomodado, mas sem coragem de ir direto ao Rabi, conferenciou com os seus condiscípulos, mais uma vez sem preocupação ao resumir: Vamos todos juntos para morrermos com Lázaro. Atitude muito usada também em nossos dias, procurando bastidores, cantinhos e pontos escuros para por sua opinião aos amigos, colegas e próximos sem ir direto a quem gerou a informação.
A conclusão de Jesus foi rápida, todos eles voltaram a Betânia, Região da Judéia, encontraram os judeus opositores lá, mas nesse momento de sua chegada era um local de choro e pranto pelo fato ocorrido à quatro dias, porém Jesus, apresentou a todos a autoridade que lhe é devida, despertando Lázaro de seu sono e retirando-o do sepulcro.
O Senhor Jesus conhece nossa natureza e sabe exatamente nossa habilidade de resumir precipitadamente, mas como no texto ora declarado, Ele não se importou com essa maneira e sim continuou a conduzir os seus para aumentar a fé de cada um, pois afirmou antes que iria despertar do sono, a todos eles. Lázaro, foi somente o meio, hoje é o dia de despertar Jesus te convida assim..


Do seu irmão em Cristo,

Marcos de Paula



sexta-feira, 7 de fevereiro de 2014

RASGANDO O VÉU DE CADA UM.

Base na Bíblia: Mateus 27:50-53 “...De novo bradou Jesus com grande voz, e entregou o espírito. E eis que o véu do santuário se rasgou em dois, de alto a baixo; a terra tremeu, as pedras se fenderam, os sepulcros se abriram, e muitos corpos de santos que tinham dormido foram ressuscitados; e, saindo dos sepulcros, depois da resureição dele, entraram na cidade santa, e apareceram a muitos...”

Mateus ao escrever, foi minucioso e cauteloso, pois teve o cuidado de apresentar os fatos ocorridos nos últimos momentos do Messias Ungido, o Cristo, e de sua ressurreição.
O ponto importante fica no exato momento de um grande brado, que com certeza foi motivo de fazer com que muitos expectadores parassem o que faziam para ouvir com atenção a voz de quem falava e com quem falava. Afinal o que mais poderiam esperar de uma pessoa presa a cruz por pregos, além de gritos de dor e gemidos.
Muitos ficaram perplexos, pois suas palavras eram de rendição pelo dever cumprido, fato que distanciava o fato de ser uma morte destinada somente a inimigos e daqueles que eram indignos de outra forma de execução.
Assim ocorria exatamente a somente algumas centenas de metros, onde ficava o Templo e dentro dele no lugar chamado de Santo dos Santos, que era separado do lugar Santo, por uma cortina, também chamada de véu. Extraordinariamente, no mesmo segundo, logo simultaneamente essa se rasgava primeiramente de cima até chegar abaixo, expondo o lugar e apresentando o local da arca da aliança do Eterno com os homens.
Assim o local visitado uma única vez ao ano, pela expiação dos pecados dos homens, ficou exporto, a todos, pois para Moisés foi dado à função de copiar a semelhança que via nos céus e Jesus era o original que veio ao mundo como o Cordeiro do Senhor que tira o pecado do mundo e como ovelha foi apresentado, sacrificado uma única vez, por expiação dos pecados de todos aqueles que crêem que o Messias cumpriu o propósito do Pai pelo seu amor em reconciliar a criatura com seu Criador.
Difícil é determinar o que vai ao coração e na mente do homem, em síntese tudo o que guarda ou armazena no correr de sua existência, mas saiba que, somente Jesus, tem autoridade concedida pelo Senhor para rasgar o véu de cada um, prepare-se hoje é o seu dia.


Do seu irmão em Cristo,

Marcos de Paula