sexta-feira, 25 de abril de 2014

ONDAS DE AMOR.

Base na Bíblia: Lucas 11:05-12 ...Se um de vós tiver um amigo, e se for procurá-lo à meia noite e lhe disser: Amigo, empresta-me três pães, pois que um amigo meu, estando em viagem, chegou a minha casa, e não tenho o que lhe oferecer; e se ele, de dentro da casa responder: Não me incomodes; já está a porta fechada, e os meus filhos estão comigo na cama; não posso levantar-me para te atender; digo-vos que, ainda que não se levante para lhos dar por ser seu amigo, todavia, por causa da sua importunação, se levantará e lhe dará quantos pães ele precisar. Pelo que eu vos digo: Pedi e dar-se-vos-á; buscai e achareis; batei e abrie-se-vos-á; pois todo o que pede, recebe; e quem busca, acha; e ao que bate, abrir-se-lhe-á. E qual o pai dentre vós que, se o filho lhe pedir pão, lhe dará uma pedra? Ou, se pedir peixe, lhe dará por peixe uma serpente? Ou se pedir um ovo, lhe dará um escorpião?...”

Existem situações em que a palavra não, pode ser entendida como uma resposta que pode ser possível desde que se espere, assim como, a palavra sim pode também ser entendida como algo que está acima dos limites possíveis seja por escassez de recursos, ou pela falta de mão de obra especializada, ou ainda por outros fatores.
Os discípulos que andavam com Jesus, viam que Ele era um homem de oração e eles comparando ao Ministério de João, o Batista, que ensinava seus discípulos a orarem, pediram ao Mestre que também lhes ensinasse.
Jesus prontamente os ensinou, mostrando que deveriam se dirigir direto ao Pai, dando-lhe Glória, pedindo três coisas: 1) que a sua vontade fosse feita, 2) pedindo também perdão por seus pecados próprios e voluntariamente anunciando ao Pai que perdoava os que deviam para eles e 3) pedindo para que não entrassem em tentação.
Para completar apresentou a parábola sobre o amigo que lemos no texto das Escrituras Sagradas. A preocupação do amigo em atender a necessidade de seu amigo, levou a importunar seu outro amigo. A resposta do importunado foi clara e objetiva, pois se sentia incomodado, mas reconheceu a voz de quem pediu em momento algum o tratou como um estranho, e declarou os motivos pelo qual estava impossibilitado de atender naquele momento, e não que não iria atender.
Pela resposta que o Mestre deu sobre o fato da parábola, deixou claro que a resposta viria, fosse ele pelo motivo não de agradar ao amigo do amigo, mas os dariam tantos pães quantos necessitasse pelo importuno (fora do tempo conveniente).
O grande amor do Pai é como as ondas só que ao invés de água são de graça e de amor e existem para que possamos olhar e de continuo ficar vendo suas obras em todo o tempo e lugar. Assim enfatiza aos seus discípulos que fiquem firmes e persistam seguindo a ordem que Ele apresentou.
O quarto motivo do pedido é a razão do seu pedido para fazer a sua oração, Jesus o apresentou claramente nessa parábola, demonstrando que te faz chegar com confiança e persistência diante do Pai, sempre em nome de quem te ensinou a orar que é em Nome de Jesus.


Do seu irmão em Cristo,

Marcos de Paula





quinta-feira, 17 de abril de 2014

EXCLUSIVIDADE AO PARTIR.

Base na Bíblia: Lucas 24:13-19 ... Nesse mesmo dia, iam dois deles para uma aldeia chamada Emaús, que distava de Jerusalém sessenta estádios; e iam comentando entre si tudo aquilo que havia sucedido. Enquanto assim comentavam e discutiam, o próprio Jesus se aproximou, e ia com eles; mas os olhos deles estavam como que fechados, de sorte que não o reconheceram. Então ele lhes perguntou: Que palavras são estas que, que caminhando trocais entre vós? Eles então pararam tristes. E um deles, chamado Cleopas, respondeu-lhe: És tu o único peregrino em Jerusalém que não soube das coisas que nela têm sucedido nestes dias? Ao que lhes perguntou: Quais? Diseram-lhe: As que dizem respeito a Jesus, o nazaremo, que foi profeta, poderoso em obras e palavras diante de Deus e de todo o povo;...”

Os acontecimentos estavam recentes e os que antes andavam com o Mestre Jesus, estavam perplexos, com o desfecho trágico de um ministério de 3 (três) anos e meio e todos procuravam entender ao seu modo, o significado do ocorrido e qual posição tomariam afinal suas vidas continuavam.
Jesus havia partido, e por mais que o Rabi tentasse deixar claro aos discípulos que isso era necessário (ser entregue, seu sofrimento e o modo de morrer) eles todos ouviam, mas suas mentes não entendiam como algo real, e sim entendiam como uma figura de linguagem, pois possivelmente  eles mesmos resistiam até em perguntar diretamente sobre o assunto para não serem mal interpretados.
Agora cada um para o seu lado, os discípulos chamados diretamente por Jesus, permaneciam unidos, agora em 11 (onze), os demais discípulos que o seguia, caminhavam agora tentando desvendar os fatos, porque eles também ficaram até o terceiro dia juntos ao receber as novas das mulheres que foram no domingo pela manhãzinha ungir o corpo, e souberam dos anjos que falaram com elas sobre a questão de não procurar nos mortos o que está vivo e ouviram até as novas de alguns discípulos que foram confirmar o corrido do sumiço do corpo junto ao sepulcro.
Mas, a vida continua, sempre tem que se tomadas novas decisões e para estes dois foram os daqueles que formaram o grupo dos: “Exclusividade ao partir”, mesmo sem apurar os fatos, pois era grande a tristeza que os envolvia, afinal estava consumado, na cruz, o Mestre falará isso.
O Senhor Jesus, disse: Minhas ovelhas ouvem a minha vós e eu as conheço, e nesse mesmo domingo lá estava Jesus, andando 11 km com eles, e aproximando-se perguntou: Do que se trata do que conversam e discutem? A resposta de Cleopas o chamou de peregrino e desinformado dos acontecimentos de Jerusalém, logo, podemos perceber que ele tinha a postura de um judeu, peregrino e que vinha também como eles de Jerusalém, porém a tristeza os impediam de reconhecer com quem falava.
O ouvinte deles passou a ser o esclarecedor de suas dúvidas e por fim foi convidado a ficar com eles, e ele aceitou o convite, e dentro da casa assumiu o papel do anfitrião e na “exclusividade ao partir” o pão os olhos deles abriram. A tristeza é uma forte aliada para cegar o entendimento das verdades contidas nas Escrituras sobre o Plano Redentor do Senhor para com a humanidade.
Assim como Cleopas e seu amigo, convidaram o Mestre para entrar em sua casa, lembre-se que para eles até então era um desconhecido somente, conhecedor das Escrituras, mas uma vez dentro, tomou as decisões necessárias com autoridade para colocar em ordem as coisas e dúvidas em suas vidas, e no partir do pão, sentiram que o que estava queimando em seus corações veio para fora e seus olhos reconheceram Jesus, a resposta que esperavam e que você espera, a oportunidade se materializou convide-o nessa oportunidade para que Jesus entre em sua casa.


Do seu irmão em Cristo,
Marcos de Paula



sexta-feira, 11 de abril de 2014

ANSIOSA SOLICITUDE.

Base na Bíblia: Lucas 12:22-27 ... E disse aos seus discípulos: Por isso vos digo: Não estejais ansiosos quanto à vossa vida, pelo que haveis de comer, nem quanto ao corpo, pelo que haveis de vestir. Pois a vida é mais do que alimento, e o corpo mais do que o vestuário. Considerai os corvos, que não semeiam nem ceifam, não têm despensa nem celeiro; contudo, Deus os alimenta. Quanto mais não valeis vós do que as aves! Ora, qual de vós, por mais ansioso que esteja, pode acrescentar um côvado à sua estatura? Portanto, se não podeis fazer nem as coisas mínimas, por que estais ansiosos pelas outras? Considerai os lírios do campo, como crescem; não trabalham, nem fiam; contudo vos digo que nem mesmo Salomão, em toda a sua glória, se vestiu como um deles...”

Decepcionados são uns dos termos próprios de cada ser humano sempre que deixamos de ser atendidos em nossos desejos, os quais na sua maioria estão presos a desejos que se prendem ao conforto e segurança própria e daqueles que próximos estão de nós.
Frustrados estão contidos também no posicionamento egoísta que pode ocorrer quando ultrapassamos outros sem medir as consequências diretas e as indiretas para exclusivamente atingirmos os objetivos que com certeza, após serem atendidos serão trocados por outros de como se fossem um processo continuo de um saco sem fundo.
Conta a história de um homem, que se chamava, João o Batista, que vivia no deserto e mesmo distante da civilização, muitos iam a sua direção, para endireitai o caminho do Senhor, e  o homem encontrar o batismo na água do arrependimento, e este sempre anunciava que após ele viria um, que batizaria no Espírito Santo, mas suas palavras incomodavam um homem importante de sua época, chamado de Herodes, o tetrarca, devido ao seu comportamento impróprio, com uma mulher chamada Herodias, esposa de seu irmão Felipe,. A filha dessa mulher, por sua vez, pediu a cabeça de João, o Batista em uma bandeja, pergunto para você qual o propósito desse pedido uma vez que lhe fora a possibilidade de pedir tudo o que quisesse? Assim que recebeu a desprezou somente.
Jesus, o Mestre, procurou desvendar de cada um o medo que estava a cada manhã, o qual era maior que ser escravizado pelo povo Romano, pois sobre isto já estavam acostumados, mas sempre esperando o Messias, o Libertador, mas no dia a dia adaptados sim, porém tinham dentro de si uma ansiosa solicitude pelo que haviam de comer, beber, vestir e se cuidar, e isto os consumia e tirava seu olhar da Salvação que estava à frente de cada um deles.
Um bom grupo de anos se passou, bem como no presente contamos já com algumas dezenas de séculos, mas as palavras e comportamentos são os mesmos quanto a necessidade e a verdadeira vontade de viver do ser humano, com suas preocupações que também estão sempre crescentes, e assim sempre buscando as respostas em coisas palpáveis, ou escritas em diplomas de formação, mas aos que foram por esse caminho, ou não sempre permanece um vazio que só aumenta.
Sobre esse vazio que Jesus falava e fala agora ao seu coração, a sua mente, ao seu intelecto, a sua mente, a sua carne, quanto a necessidade saber confie que há um Criador que tem cuidado com a natureza, muito antes de o homem vir a existir, e que só o criou, após ter preparado todo o ambiente necessário para sua felicidade, e quando ocorreu o tropeço da desobediência, na caminhada, enviou pelo seu amor, seu Filho Jesus para resgatar cada um de sua condenação e dar a vida e liberdade aos oprimidos nessa luta de cada dia.
Os cuidados necessários foram previamente elaborados, estavam citados antecipadamente na Lei de Moisés e nos Profetas que falaram desse dia e o Messias, cumpriu as Escrituras, apontando definitivamente para o único sacrifício na cruz para tirar a ansiosa solicitude minha e de cada um de vocês, mas os cuidados dessa terra querem sufocar de ti, a boa semente que agora está em seu coração, permita que pela sua fé ela seja regada para que seus olhos possam enfim ver além das preocupações.

Jesus é a resposta de Deus para a nossa existência que estava perdida e sem rumo, como um navio no mar, sem o GPS, ou outro meio de localização.


Do seu irmão em Cristo,

Marcos de Paula



sexta-feira, 4 de abril de 2014

APELAÇÃO FINAL.

Base na Bíblia: João 06:64-69 ... Mas há alguns de vós que não crêem. Pois Jesus sabia, desde o pincípio, quem eram os que não criam, e quem era o que o havia de entregar. E continuou: Por isso vos disse que ninguém pode vir a mim, se pelo Pai lhe não for concedido. Por causa disso muitos dos seus discípulos voltaram para trás e não andavam mais com ele. Perguntou então Jesus aos doze: Quereis vós também retirar-vos? Respondeu-lhe Simão Pedro: Senhor, para quem iremos nós? Tu tens as palavras da vida eterna. E nós já temos crido e bem sabemos que tú és o Santo de Deus...”

Existem diversos métodos na natureza, para se tirar um animal de seus habitat, no caso das abelhas quando se deseja extrair o mel, o método mais usado, pelo homem, é o da fumaça, pois foi testado ao longo dos séculos e até hoje é aplicado, ora, da mesma maneira para se atingir outros objetivos dos seres humanos são utilizados métodos que permitam avaliar a real motivação de uma pessoa em determinado momento de sua vida.
Sempre encontramos entre os mais diversos grupos de pessoas motivos diferentes de comportamentos para cada estimulo apresentado, porém, mesmo mapeada essa realidade, para serem avaliados precisam de diversos métodos e ainda que repetidos os resultados possam ser diferentes em cada população, inclusive alterados por fatores externos como: moda, tendências, comportamento social, meio de vida, sistema de educação e/ou escolar, cultura e família.
Jesus apresentava seu ministério sem mudanças a cada dia e os discípulos iam sendo agregados a cada dia, quando estava próximo dos últimos 3 (três) meses antes da crucificação começou a ocorrer uma saída dos que andavam com Jesus, por acharem o discurso muito pesado, mas as palavras não mudaram eram as mesmas, o real motivo para eles baseava-se em estarem chocados com as suas intenções necessárias para viver pela fé e pela necessária mudança de comportamento pessoal para ser e não somente parecer um discípulo do Mestre.
A apelação final veio de Simão, apelidado de Pedro, ao declarar a Jesus, que depois de conhecer o Mestre Jesus, eles não tinham para onde ir, pois o que conheceram era muito maior e mais excelente do que a vida de outrora, mesmo sendo proprietários e profissionais da pesca, ou da arrecadação de tributo, etc.. Quem apelou foi por puro conhecimento do vazio que há dentro de cada um, de nós seres humanos e a necessidade de preencher esse vazio com as palavras de vida eterna que os alimentaram, por 3 (três) anos e alguns meses aproximadamente, vindas do Santo de Deus.
Para muitos isso bastaria como prova, para validar o valor e o caráter de quem era o Senhor Jesus, mas a história mostra, que mesmo quando o homem é exposto em seu meio (suas obras) ele se mantém acuado e resiste a possibilidade de conhecer e viver uma nova vida em Jesus, pois como lemos no texto, Ele sabia quem era discípulo e quem aparentava ser discípulo bem como aquele que o trairia, porém nunca optou por outro método de persuasão que estivesse fora da Palavra de Deus, antes suportou a dor e calado ou mudo foi a cruz por mim e por ti. A apelação agora é sua, o caminho foi ensinado.


Do seu irmão em Cristo,

Marcos de Paula






quarta-feira, 2 de abril de 2014