sexta-feira, 24 de fevereiro de 2023

DECIFRAR ATITUDES.

 

Base na Bíblia: Marcos 09: 37-48 “... Qualquer um que em meu nome receber uma destas crianças, a mim me recebe; e qualquer que me recebe a mim, recebe não a mim mas àquele que me enviou. Disse-lhe João: Mestre, vimos um homem que em teu nome expulsava demônios, e nós lho proibimos, porque não nos seguia. Jesus, porém, respondeu: Não lho proibais; porque ninguém há que faça milagre, em meu nome e possa logo depois falar mal de mim; pois quem não é contra nós é por nós. Porquanto qualquer que vos der a beber um copo de água em meu nome, porque sois de Cristo, em verdade vos digo que de modo algum perderá a sua recompensa. Mas qualquer que fizer tropeçar um destes pequeninos que crêem em mim, melhor lhe fora que se lhe pendurasse ao pescoço uma pedra de moinho, e que fosse lançado no mar. E se a tua mão te fizer tropeçar, corta-a; melhor é entrares na vida aleijado, do que, tendo duas mãos, ires para o inferno, para o fogo que nunca se apaga. [onde o seu verme não morre, e o fogo não se apaga.] Ou, se o teu pé te fizer tropeçar, corta-o; melhor é entrares coxo na vida, do que, tendo dois pés, seres lançado no inferno. [onde o seu verme não morre, e o fogo não se apaga.] Ou, se o teu olho te fizer tropeçar, lança-o fora; melhor é entrares no reino de Deus com um só olho, do que, tendo dois olhos, seres lançado no inferno, onde o seu verme não morre, e o fogo não se apaga. ...”

“... Quem recebe uma criança como esta em meu nome, recebe a mim, e quem me recebe, não está apenas me recebendo, mas àquele que me enviou’. Yochaman lhe disse: ‘Rabbi, vimos um homem expulsando demônios em seu nome e, pelo fato de ele não ser um de nós, dissemos-lhes que parasse’. Yeshua, porém, respondeu: ‘Não o impeçam, pois ninguém que realize um milagre em meu nome pode falar mal de mim em seguida. Quem não é contrário a nós esta a nosso favor. Com efeito, quem lhes der até mesmo um copo de água para beber porque vocês vêm em nome do Messias, com toda certeza não perderá sua recompensa. ‘Seria melhor para quem armar uma cilada contra um destes pequenos que confiam em mim, ter uma pedra de moinho presa ao pescoço e se lançar no mar. Se a mão fizer você pecar, corte-a! é melhor ser mutilado, e alcançar a vida eterna, que manter as duas mãos e ir para o Gel-Hinnom, para o fogo inextinguível! E, se o pé fizer você pecar, corte-o! É melhor ficar aleijado, mas alcança a vida eterna, que manter os dois pés e ser lançado no Gel-Hinnom! E se o olho fizer você pecar, arranque-o! é melhor ter apenas um olho, e entrar no Reino de Deus, que manter os dois olhos e ser lançado no Gel-Hinnom, onde o verme não morre, e o fogo não é apagado. ...”


Podemos viver dias regados de muitas agitações, principalmente quando estamos vivendo nos grandes centros urbanos, ou mesmo viver isolados, com pouca agitação, em pontos que há uma concentração menor de pessoas, porém sempre estaremos nos relacionado com pessoas.

Em cada relacionamento podemos verificar que existem pontos que convergem e outros que divergem e muitas vezes, se faz necessário que procuremos encontrar o equilíbrio entre as diferenças, para que haja união, caso contrário ocorrerá a divisão.

Os discípulos buscavam identificar entre eles, qual deles seria o maior, enquanto caminhavam em sentido da Cidade de Cafarnaum; as Escrituras Sagradas definem o Senhor como sendo: Onipotente, Onisciente e Onipresente, e quando chegaram a Cafarnaum Jesus lhes perguntou sobre qual assunto que haviam conversado no caminho.

Sem resposta por parte deles, Jesus passa a ensinar e pega uma criança, a abraça, e a coloca como um exemplo para que eles pudessem ver e ouvir as palavras que iniciamos lendo.

Decifrar as atitudes, pode parecer algo que poucos tendem a se preocupar, pois muitas vezes agimos mais pelo instinto e usamos pouca a razão, enquanto que as Palavras do Messias incentivavam eles a servir para que somente assim pudessem almejar ser o maior entre eles.

João, aborda o assunto daqueles que não andam com o Messias, ou mesmo junto deles, como está mencionado no texto, porém mesmo não andando juntos, esses usando o nome do Senhor, operam maravilhas; e ele (João) mesmo testificou assim, porém eles (uma parte dos discípulos ou todos), disseram-lhe para parar, de o assim fazer, por não andar junto com eles.

Jesus, ouve, e novamente passa a ensinar, pois o cuidado do Messias era de promover o entendimento de cada um deles, frente as suas decisões, uma vez que as atitudes tomadas, por parte deles pareciam coerentes e coesas, mas ao decifrar podemos observar que havia algo que eles deixaram de perceber.

Nas palavras do Senhor, observamos o cuidado de antes de tomar a decisão, o importante era observar o ato feito, o que eles fizeram muito bem, porém deixaram de perceber que essa pessoa era amiga e a favor deles e não um adversário.

Os discípulos ouviram sobre receber água de pessoas anônimas e que para essas haveria uma recompensa aos que assim procedessem, bem como passou a declarar o efeito contrário aos que passassem a levar a tropeçar qualquer um desses pequenos que crêem no Criador.

Bem como aponta os cuidados que deve haver para cada um consigo mesmo, com suas mãos, pés e olhos, referindo-se quanto a possibilidade da atitude pessoal de cada um, o levar e a acabar por tropeçar, e declara a cada um que amputar e entrar na vida amputado é melhor do que do que ir para o inferno.

As emoções que expressamos, pode parecer que ninguém observa, ou que ninguém se importa,  com as palavras que declaramos, podemos sim até achar que ninguém nem ouve, ou dá atenção, e pode parecer que realmente podemos falar e tomar as atitudes que ninguém vai decifrar, ou seja, nem mesmo nós mesmos.

Porém, ao lermos o texto das Sagradas Escrituras, podemos perceber que há sim, quem decifra cada uma de nossas atitudes e que nos convida a pararmos e avaliarmos, seguindo os padrões ensinados pelo Mestre, para que desviemos de um mal maior que haverá a todo aquele que vive como néscio e deixa de buscar a sabedoria do alto, pois temer ao Senhor é o princípio da sabedoria.

 

Do seu irmão em Cristo,

Marcos de Paula






 






sexta-feira, 17 de fevereiro de 2023

REPLICAR PARA GRAVAR.

 

Base na Bíblia: João 08: 28-36 “... Prosseguiu, pois Jesus: Quando tiverdes levantado o Filho do homem, então conhecereis que eu sou, e que nada faço de mim mesmo. Mas como o Pai me ensinou, assim falo. E aquele que me enviou está comigo; não me tem deixado só; porque faço sempre o que é do seu agrado. Falando ele estas coisas, muitos creram nele. Dizia, pois, Jesus aos judeus que nele creram: Se vós permanecerdes na minha palavra, verdadeiramente sois meus discípulos; e conhecereis a verdade, e a verdade vos libertará. Responderam-lhe: Somos descendência de Abraão, e nunca fomos escravos de ninguém; como dizes tu: Sereis livres? Replicou-lhe Jesus: Em verdade, em verdade vos digo que todo aquele que comete pecado é escravo do pecado. Ora, o escravo não fica para sempre na casa; o filho fica para sempre. Se, pois, o Filho vos libertar, verdadeiramente sereis livres. ...”

 

“...Então Yeshua disse: ‘Quando vocês levantarem o Filho do Homem, saberão que eu sou quem digo ser, e que de mim mesmo nada faço, mas digo apenas o que o Pai me ensinou. Além disso, quem me enviou está comigo; ele não me deixou sozinho, porque sempre faço o que lhe agrada’. Muitas pessoas que ouviram Yeshua dizer essas coisas confiaram nele. Então ele disse aos habitantes de Y´hudah que haviam confiado nele: ‘Se vocês obedecerem ao que digo, serão verdadeiramente meus talmidim; vocês conhecerão a verdade, e a verdade os libertará’. Eles responderam: ‘Somos a semente de Avraham e nunca fomos escravos de ninguém; o que significa: ‘vocês serão livres’?’. Yeshua lhes respondeu: ‘Sim eu lhes digo que quem pratica o pecado é escravo do pecado. O escravo não permanece na família para sempre, mas o filho permanece nela para sempre. Portanto, se o Filho os libertar, vocês realmente serão livres! ...”

 

As Palavras do Messias apresentam o cuidado de fazer de acordo com o ensinamento recebido do Pai, e antecipar ao ser humano o necessário para que ele possa estar ciente de necessitar fazer uma releitura de tudo o que possa separar a criatura do seu Criador.

No cotidiano de cada ser humano, tudo recomeça a cada novo dia, nesse novo dia sempre está regado de acontecimentos que fazem com que cada um por si eleja, dentre eles, as prioridades, entre os demais, exatamente para que possa obter das opções escolhidas os melhores resultados, no intuito sincero de que uma vez assim tendo procedido, possa tratar ou relevar ou ainda postergar outros assuntos para momentos incertos ou mesmo depositar no futuro.

Ao anunciar aos ouvintes, detalhes de acontecimentos futuros, citando inclusive a necessidade de que seria Levantado o Filho do Homem, para que eles crescem em Jesus como o Messias.

Neste momento, o Senhor Jesus menciona que cumpre a vontade do Pai, e também menciona que tudo o que fala vem de tudo o que foi ensinado pelo Pai, demonstrando que havia respeito sincero, em suas ações por aquele que o enviou para fazer sua vontade.

Ao mencionar que assim procedia, também deixou claro que o Pai também não só o enviou, mas em seu amor, estava com ele, logo não o deixou sozinho, pois em João 17:20-22 foi citado que: ‘E rogo não somente por estes, mas também por aqueles que pela palavra hão de crer em mim; para que todos sejam um; assim como tu, ó Pai, és em mim, e eu em ti, que também eles sejam um em nós; para que o mundo creia que tu me enviaste. E eu lhes dei a glória que a mim me deste, para que sejam um, como nós somos um;’.

Muitos judeus passaram a confiar em Jesus, por causa de suas palavras e o Mestre os reconheceu e os chamou de discípulos desde que obedecessem a suas palavras, e a partir de obedecer às Palavras estariam livres.

Os ouvintes questionaram-no, para entender, ao ouvir estas palavras, pois por serem descendentes de Abraão e Sara, não se sentiam escravos para serem libertos, porém o Messias replicou que todo aquele que pratica o pecado esse é escravo do pecado.

Replicando a eles as palavras que definiam o motivo do pecado, abria a possibilidade de que cada um, por si, reconhecesse sua real situação de vida e pudesse se achegar ao Filho, o qual por uma única vez veio, enviado pelo Pai e cumpriu sua vontade para que a libertação pudesse ocorrer.

Em sua ilustração sobre o escravo e o filho,  buscou mostrar a cada um dos ouvintes que creram que o escravo em uma família não fica para sempre, mas o filho esse fica para sempre em uma família; e acrescentou que somente o Filho tem autoridade para perdoar pecado e libertar o escravo do pecado pessoal que possui e uma vez liberto passa a ser filho na casa do Pai

 

Do seu irmão em Cristo,

Marcos de Paula












 

sexta-feira, 10 de fevereiro de 2023

USAR BEM O TEMPO.

 

Base na Bíblia: João 07: 11-20 “... Ora, os judeus o procuravam na festa, e perguntavam: Onde está ele? E era grande a murmuração a respeito dele entre as multidões. Diziam alguns: Ele é bom. Mas outros diziam: Não, antes engana o povo. Todavia ninguém falava dele abertamente, por medo dos judeus. Estando, pois, a festa já em meio, subiu Jesus ao templo e começou a ensinar. Então os judeus se admiravam, dizendo: Como sabe este letras, sem ter estudado? Respondeu-lhe Jesus: A minha doutrina não é minha, mas daquele que me enviou. Se alguém quiser fazer a vontade de Deus, há de saber se a doutrina é dele, ou se eu falo por mim mesmo. Quem fala por si mesmo busca a sua própria glória; mas o que busca a glória daquele que o enviou, esse é verdadeiro, e não há nele injustiça. Não vos deu Moisés a lei? No entanto nenhum de vós cumpre a lei. Por que procurais matar-me? Respondeu a multidão: Tens demônio; quem procura matar-te? ...”

 

“...Durante a festa, os habitantes de Y´hudah estavam procurando por ele. ‘Onde ele está?’, perguntaram. Em meio a multidão, havia muitos boatos a respeito dele. Alguns diziam: ‘Ele é um bom homem’; mas outros afirmavam: ‘Não, ele está enganando as massas’. Entretanto, ninguém falava abertamente a respeito dele, por medo dos habitantes daquela região. Só depois que metade da festa tinha passado, Yeshua subiu à área do templo e começou a ensinar. Os moradores de Y´hudah ficaram surpresos: ‘Como este homem sabe tanto sem ter estudado?’, eles perguntaram. Então Yeshua lhes deu uma resposta: ‘Meu ensino não é meu; procede de quem me enviou. Se alguém quer fazer a vontade dele, saberá se meu ensino procede de Deus ou se falo por mim mesmo. A pessoa que fala por si mesma busca o louvor próprio, mas a pessoa que busca o louvor de quem a enviou é honesta, e não há falsidade nela. Mosheh não lhes deu a Torah? Contudo, nenhum de vocês obedece à Torah! Por que vocês querem me matar? ‘Você é um demônio!’, a multidão respondeu. ‘Quem está querendo matá-lo?’. ...”

 

Jesus sabia da chegada do tempo das Festas das Cabanas, a qual é comemorada entre os meses de setembro e outubro, devido ao calendário lunar, que é usado para a contagem das datas para as festas judaicas, e seus irmãos estavam encorajando-o a ir a essa Festa, porém, Ele menciona a eles que ainda não era o tempo dele, porém, sim de seus irmãos; assim falando, a princípio definiu que ficaria, porém sabemos que de forma velada, ou oculta, ou discreta subiu para Jerusalém, pois o Messias estava na Galiléia onde era um regime cuidado por Herodes, enquanto na Judeia tinha Roma, com Poncio Pilatos e os judeus buscavam matar a Jesus possivelmente por causa de uma cura ocorrida a um coxo de 38 (trinta e oito) anos de vida, junto a fonte de Bethesda em um sábado.

A festa em Jerusalém corria normalmente e dentro das multidões dos presentes nela, havia um comentário acontecendo entre eles, que se resumiria em se Jesus viria a está festa; e dentro das multidões, existia uma divisão entre as pessoas. sobre o que pensavam a respeito de Jesus.

Uma parte deles o identificavam como um homem bom, enquanto uma outra parte o definia como uma pessoa que somente enganava os ouvintes (o povo, a massa).

Assim como em nossos dias as opiniões divergem entre muitos, porém todos falavam do mesmo Jesus, e só por ser sobre o Messias que falavam havia um certo receio de se falar abertamente, uma vez que o povo local e podemos considerar a liderança local não o via com bons olhos.

Conforme as Escrituras menciona que a festa dos Tabernáculos é a terceira das grandes festas anuais, dos judeus (Levítico 23:33-43), e é também chamada de “festa da colheita” (Êxodo 23:16; e Deuteronômio 16:13). Era celebrada imediatamente após a colheita, no mês de Tisri (setembro-outubro), e a celebração durava oito dias (Levítico 23:33-43), sendo sete dias sem trabalho servil algum e no oitavo dia uma santa convocação. Durante esse período as pessoas deixariam suas casas e viveriam em cabanas feitas de ramos de árvores, mas de material simples ou não a edificação das paredes, somente o teto, este sim era elaborado com ramos de árvores.

Por volta do quarto dia, que era o meio da Festa, aparece Jesus e é localizado na área do templo e passa a ensinar e os moradores de Jerusalém ficam admirados com o seu ensino.

A admiração poderia ser por muitos motivos, mas João destaca, o fato de que eles sabiam que assim como seus discípulos, Jesus não havia feito nenhum tipo de aprendizado com seus ensinadores destacados de sua época.

As palavras do Messias, agora apontam para a necessidade de todos ouvirem, qual seria o local da origem dos ensinos que apresentava ao povo, e Jesus informa a todos, claramente que vem do Pai.

Ele não somente ouve, mas ouve e respeita aquele que o enviou para ensinar, dando a este toda glória e honra devida, logo ao que assim procede é o honesto.

E em contraste menciona que os que buscam honrar ao Pai, também testificam que suas palavras são verdadeiras, enquanto os que buscam honra para si mesmo, falam por si mesmo e nada tem do Pai em suas vidas.

O Messias cita o nome de Moisés e a Torah que foi dada por ele ao povo, mas de forma clara menciona que mesmo o povo tendo recebido a ordenança para a cumprir, porém, na pratica nenhum deles o faz.

As palavras do Messias estão usando o tempo, de forma coerente, uma vez que o povo estava nestes dias vivendo em cabanas, com um teto de folhas ou galhos de árvores, assumindo que dependiam do Eterno e para Ele se reuniam a fim de demonstrar a sua gratidão pelo tempo que seus pais passaram no deserto e foram cuidados pelo Criador e agora reconhecem que permanecem confiando da mesma forma na proteção e provisão do Senhor.

Jesus estava entre eles, anunciava as Palavras do Pai e os exortava a viverem debaixo da autoridade do Criador, e enfatiza a todos que era chegado o Reino do Céus, um momento necessário em que o vinho novo não seria deitado sobre o odre velho e sim, agora legitimamente tratado em odre novo para se cumprir a vontade do Senhor, que é o único que deve ser adorado.

O povo ouve suas palavras e deveriam naturalmente como acontece em nossos dias ficarem todos incomodados, uma parte voltado para o desprezo e no ato claro de deixar de lado essas palavras, trocando- as pelos acontecimentos materiais de seus dias, enquanto para alguns, essas palavras encaminham para o arrependimento definido pelo Eterno, desde antes da fundação do Mundo.

O Tempo está presente e não se toca, mas se vive, logo remir os dias e buscar a melhor parte, estão contidas nessas ações individuais, que devem ocorrer por cada ser humano, pois em Revelações 03:20, permanece citado: ‘Eis que estou à porta, e bato; se alguém ouvir a minha voz, e abrir a porta, entrarei em sua casa, e com ele cearei, e ele comigo.’.

 

Do seu irmão em Cristo,

Marcos de Paula







 






sexta-feira, 3 de fevereiro de 2023

APRENDER A PERDOAR.

 

Base na Bíblia: Mateus 05: 42-48 “... Dá a quem te pedir, e não voltes as costas ao que quiser que lhe emprestes. Ouvistes que foi dito: Amarás ao teu próximo, e odiarás ao teu inimigo. Eu, porém, vos digo: Amai aos vossos inimigos, e orai pelos quem vos perseguem; para que vos torneis filhos do vosso Pai que está no céus; porque ele faz nascer o seu sol sobre maus e bons, e faz chover sobre justos e injustos. Pois, se amardes aos que vos amam, que recompensa tereis? Não fazem os publicamos também o mesmo? E, se saudardes somente os vossos irmãos, que fazeis demais? Não fazem os gentios também o mesmo? Sede vós, pois, perfeitos, como é perfeito o vosso Pai celestial. ...”

“...Quando alguém lhe pedir alguma coisa, dê o que for pedido; quando alguém quiser pedir algo emprestado a você, empreste. Vocês ouviram o que foi dito aos nossos pais: ‘Ame seu próximo – e odeie seu inimigo’. Mas eu lhes digo: amai seus inimigos; orem por quem os persegue! Então vocês se tornarão filhos do Pai celestial. Porque ele faz seu sol brilhar, da mesma forma, sobre pessoas boas e envia chuva, igualmente, para justos e injustos. Que recompensa obterão se amarem só quem ama vocês? Por que a teriam, se até os coletores de impostos agem assim? E se vocês forem amáveis só com seus amigos, o que há de extraordinário? Até os goyim fazem isso! Portanto, sejam perfeitos, como o Pai celestial de vocês é perfeito. ...”

 

Em João 03:16, menciona: “Porque Deus amou o mundo de tal maneira que enviou o seu Filho unigênito, para que todo aquele que nele crê tenha a vida eterna.”; notem que a iniciativa veio do Eterno.

O qual amou a ponto de enviar o meio para perdoar o perdido pecador, no intuito de lhe permitir a oportunidade de ser uma nova criatura.

No declive na margem noroeste do mar da Galiléia, provavelmente o Messias declarou as palavras do sermão da montanha, e dentro do mesmo sermão declarou o texto que acabamos de ler; o Messias exatamente falou sobre ter um cuidado maior do que aquele que havia entre eles, repassados até aquele momento e que eram ensinados aos pais, sobre o comportamento de cada pessoa para com o seu próximo.

Amar quem não nos ama (inimigo), pode ser um problema, o qual muitos deixam de cuidar, semelhantemente podemos afirmar que o deixar de dar aos que nos pedem algo, também pode ser outro assunto que muitos deixam de cuidar, e/ou ainda daqueles que nos pedem algo emprestado, muitos deixam de cuidar também e vivem a não entregar o que é pedido.

Jesus enfatiza também a importância de ser parecido com o Pai celestial, e menciona suas ações soberanas em enviar o sol e também a de enviar as chuvas sobres bons e maus, justos e injustos, como exemplos reais.

Quando o assunto é ser parecido com o Pai celestial, o cuidado do Criador salta aos olhos de todos os seres humanos viventes, pois existe um problema real, que poucos passam a perceber, durante sua existência sobre a face da terra, pois todos pecaram e estão destituídos da glória de Deus, conforme cita o escritor aos Romanos 03:23, logo todos, os que ouvem e os que não ouvem o Chamar do Pastor, todos sem exceção vivíamos como pessoas inimigas, apartadas do Senhor.

Logo éramos apartados, estávamos sim necessitando de perdão, do Criador, para alcançarmos a reconciliação com o Pai.

Os discípulos, em outro determinado momento, houvem de Jesus sobre reconciliação, e um deles pergunta: “Então Pedro, aproximando-se dele, lhe perguntou: Senhor, até quantas vezes pecará meu irmão contra mim e eu lhe hei de perdoar? Até sete? Respondeu-lhe Jesus: Não te digo que até sete; mas até setenta vezes sete.” Mateus 18:21-22.

Essas palavras de resposta aos discípulos encorajavam e encoraja por séculos pessoas a viverem uma vida de perdão ao próximo, para estar diante do Pai, como filho que faz exatamente o que o Pai faz.

Jesus também cita o necessário aprendizado o perdão sincero ao mencionar que: “Porque, se perdoardes aos homens as suas ofensas, também vosso Pai celestial vos perdoará a vós. Se, porém, não perdoardes aos homens, tampouco vosso Pai perdoará vossa ofensas.” Mateus 06:14-15.

O perdão e o amor ao que persegue, permite uma coisa que todos que amam ao Senhor buscam, e nas Palavras de Pedro é importante observar que é mencionado, em exemplo, ao marido que pode ocorrer se o amor e cuidado pelo próximo for deixado de lado.

“Igualmente, vós maridos, dando honra à mulher com entendimento, dando honra à mulher, como vaso mais frágil, e como sendo elas herdeiras convosco da graça da vida, para que não sejam impedidas as vossas orações.” I Pedro 03:07.

O cuidado do Messias estava em cumprir tudo aquilo que o Pai o havia enviado a fazer, seu amor e atenção eram o exemplo necessário, para que os seres humanos tivessem um único referencial que apresentava o meio para que o perdão fosse liberado e para que suas conversas diárias com o Pai fossem ouvidas.

Restauradas, pois no Livro do Princípio, lembremos que em seus escritos, cita que todos os dias o Eterno vinha conversar com Adão, e com o cumprimento da vontade do Altíssimo em seu Filho unigênito, a todos foram liberados o meio para que as orações, não fossem impedidas, pela falta de amor ou pela falta de perdão, de um resgatado ex-pecador.

 

Do seu irmão em Cristo,

Marcos de Paula