sexta-feira, 31 de março de 2017

DEPURANDO CONCEITOS.

Base na Bíblia: Lucas 08: 19-21 ... A mãe e os irmãos de Jesus vieram até o lugar onde ele estava, mas, por causa da multidão, não conseguiam chegar perto dele. Então alguém disse a Jesus: A sua mãe e os seus irmãos estão lá fora e querem falar com o senhor. Mas Jesus disse a todos: Minha mãe e meus irmãos são aqueles que ouvem a mensagem de Deus e a praticam...”


Ainda que cada ser humano tenha dentro de si, definido seu conceito familiar, sabemos que algumas estruturas são semelhantes a diversas etnias, logo tendem a se regionalizar com o passar dos tempos e muitas vezes optam por se estilizar no momento presente em que se encontra sua cultura.

As Escrituras Sagradas mencionam as bases para alicerces seguros na construção de um lar baseado na harmonia entre seus participantes, aplicáveis especificamente ao ser humano, logo estão prontas e equilibradas pela balança celestial, testada pelos séculos, visando o convívio sereno de seus ocupantes.

Em contrapartida temos o uso e costume, vigente, os moldes sempre pré-elaborados de pacotes estabelecidos para uma sociedade de massa, a qual opta em desenvolver em sua maioria os valores imediatos e pouco cuidam do tempo a vir, pois cada capítulo é vivido no seu momento e assim atualmente, poucos se preocupam com o bem-estar coletivo por se basearem no super auto ego da sobrevivência pessoal.

Assim nesse tempo de Jesus, exposto, estava também dentro desse conceito de família em nada diferente dos dias atuais vividos pelas sociedades, provavelmente as notícias sobre Jesus criavam certo constrangimento a família dele e lá estavam eles, para buscar o equilíbrio.

As palavras de Jesus declaradas aos ouvintes, apresentam oportunidades únicas, intransferíveis, logo pessoal, para que possam ou possamos refletir sobre que família estávamos vivendo, ou estamos vivendo, e a que queremos ou gostaríamos de viver.

Vivemos em uma onda na história da Sociedade que tratam e questionam em todos os processos da hierarquia em todos os seus meios e reavaliam os padrões de conduta pessoal e de outrem dentro e fora do seio familiar, apontam para a liberdade que em muitos casos superam os valores que a fundamentaram levando as disputas internas por posições.

A sociedade humana em sua história (contada e vivida) passou por diversos períodos de transições, mas notadamente sempre procuravam buscar a essência contida nas Escrituras Sagradas, no presente com o conhecimento crescente e disponibilizado sem critério ou crivo, estamos mais uma vez nos encontrando com uma nova tomada de decisão para as gerações futuras, que sempre são os que vivem os efeitos.

Jesus declarou sobre essas decisões importantes que continuamente aconteceriam, acontecem e viriam; esclarecendo objetivamente que para ser família com origem, cada um de nós, deve ouvir e praticar a mensagem de Deus.

Encontramos a questão e o tempo sobre quantos nos dias atuais usam do seu tempo para conhecer, validar que esses valores, continuam atuais e ao os praticar, abrem os horizontes e caem as escamas dos olhos ao enxergar que sobre os conceitos que julgávamos certos, encontrávamos em processos de ilusões, e que dignamente um a um precisam ser depurados para focar em uma família viva e eterna. Assim esse é o desafio para ser sal para temperar e dar sabor diante de um quadro global apático e sem cor.



Do seu irmão em Cristo,
Marcos de Paula





sexta-feira, 24 de março de 2017

CUIDADO COM O QUE OUVE.

Base na Bíblia: Lucas 08: 16-18 ... Jesus continuou: Ninguém acende uma lamparina e depois a coloca debaixo de um cesto ou de uma cama. Pelo contrário, a lamparina é colocada no lugar próprio para que todos os que entram vejam a luz. Pois tudo o que está escondido será descoberto, e tudo o que está em segredo será conhecido e revelado. Portanto, tomem cuidado e vejam como vocês ouvem, Porque quem tem receberá mais; mas quem não tem. Até o que pensa que tem será tirado dele...”


Os discípulos de Jesus, pedem ao Mestre que lhes comentem sobre a Parábola do Semeador, e recebem um esclarecimento detalhado de cada etapa das Palavras citadas e seus objetivos.

Eles ouvem provavelmente com muita atenção e absorvem as informações, afinal Jesus declara ao iniciar a explicação que para eles é permitido mostrar os segredos do Reino de Deus.

Ouvir segredos é uma ação humana que na maioria das vezes, faz o ouvinte parar e dar uma atenção maior ao que vai ser comentado e certamente traz para si um grau maior também de reconhecimento e importância.

Porém, Jesus acrescenta aos discípulos uma comparação direta sobre o fato de ter a luz (clareza) sobre os que não tem. E de maneira objetiva apresenta a razão da existência da claridade em ambientes escuros.

Pois para o dia temos o sol que apresenta a todos sua luz e clareza para a visão das coisas a nossa volta e até onde podemos enxergar.

Enquanto que a luz apresentada nessa comparação de Jesus é aquela utilizada em ambientes internos que só quem as possuem sabem sobre sua real importância a qualquer hora do dia e conhecem o local ideal para estar para tirar o maior proveito no ambiente, pois só assim o que está escondido será descoberto e o que está em segredo será conhecido e revelado.

A comparação dessa lamparina é colocada diretamente sobre o processo de ouvir, e assim admoesta seus discípulos (aprendizes) no cuidado em como estão a ouvir, pois no Reino Celeste mesmo sendo um processo crescente, para os que ouvem, podem ser retiradas as palavras até do que têm, exatamente aos que acham que continuam a ouvir.

A semente na terra são os que guardam a palavra no coração bom, obediente e por serem fiéis produzem frutos. Quem tem ouvidos para ouvir, ouça, com o cuidado e a atenção para não ficar a velar debaixo do cesto ou da cama.



Do seu irmão em Cristo,
Marcos de Paula





sexta-feira, 17 de março de 2017

PERSISTÊNCIA HUMANA.

Base na Bíblia: Lucas 08: 05-08 ... Certo homem saiu para semear. E, quando estava espalhando as sementes, algumas caíram na beira do caminho, onde foram pisadas pelas pessoas e comidas pelos passarinhos. Outras sementes cairam num lugar onde havia muitas pedras, e, quando começaram a brotar, as plantas secaram porque não havia umidade. Outra parte caiu no meio de espinhos, que cresceram junto com as plantas e as sufocaram. Mas algumas sementes caíram em terra boa. As plantas cresceram e produziram cem grãos para cada semente....”

Poucos tem o cuidado em perceber o esforço que há para uma semente germinar na natureza, por achar uma coisa desnecessária e sem razão de ser, mas mesmo nas pequenas coisas há sabedoria para aprimorar nossa existência nesse Planeta chamado Terra.

Iniciando por sua polinização, que desencadeia o processo do fruto o qual depende de diversos fatores externos, pois uma árvore não tem locomoção própria, mas engenhosamente tem seu meio para a solução, assim agentes terceiros agem na natureza e atuam para o sucesso. O ser humano se acha alto suficiente em muitas de suas fazes da vida e poucos são os que percebem que somente por agentes externos atingem esse nível.

Os frutos com sua semente seguem diversos caminhos para atingir seu objetivo de perpetuação da espécie, ou seja, desde a ação do vento, pássaros e animais, ou correntes fluviais ou marítimas, mas em qualquer uma delas por fim vai ao solo. O ser humano sempre tem em si que é uma semente de valor e busca seu lugar e respeito, pisando, mas esquece que por humildade e ciclos também de terceiros, chegou aonde está e tem que lutar para permanecer.

A semente chega ao solo, que pode ser banhada por água, charco, terra seca ou fértil e mesmo instalada depende dos fatores climáticos, localização (sombra em excesso é fator de risco para crescimento, em exemplo); ainda neste momento pode virar refeição ou apodrecer no mesmo solo que a recebeu. O ser humano resiste bravamente buscando resposta aos desafios que o coloque a frente dos demais em suas áreas de vida pessoal e profissional, mas seu ego esquece que há força externa agindo mesmo nessa fase de auto sensação de autossuficiência e preponderância sobre os seus subjugados.

Sabemos que Jesus não desmerece o local onde sua semente foi parar e qual a ação que a semente tomou para permanecer firme em seu propósito de progredir em sua natureza.

Porém, o próprio Jesus demonstrou seu cuidado com a semente de quem a recebe, sua atenção em como deveria atentar, pois somos como a semente que segue seu caminho e mais ainda também como o solo que internamente produzimos e que a retém, pois se fundem e cooperam para o sucesso de ambas.

O Senhor Jesus oferece a palavra, que é em essência a semente, que contém em si a vida eterna; por ter a autoridade de reconciliação com seu Criador, e nos apropriamos, ao ouvir, pois a fé vem pelo ouvir e o ouvir a Palavra de Deus. Juntamos enfim como sendo mais uma informação em nosso vasto mundo de conhecimentos e caímos dentro das estatísticas que Jesus elaborou e apresentou nessa Parábola.

Deixamos em nossa grande maioria as preocupações e as precipitações serem as referências e as metas nessa sociedade agitada em seu rigor de nunca perdoar e sendo assim somos os seres humanos com o folego de vida e persistimos, mas para isso veio a semente da vida eterna, que tanto precisamos para romper com os grilhões que nos escravizam e nos cegam em ver a graça de viver a eternidade abrindo a porta do coração, com a mente aberta a verdade da semente Jesus, que excede a qualquer verdade humana, pois é eterna.



Do seu irmão em Cristo,
Marcos de Paula





sexta-feira, 10 de março de 2017

A ARTE DA CONQUISTA.

Base na Bíblia: Lucas 07: 44-50 ... Então virou-se para a mulher e disse a Simão: Você está vendo esta mulher? Quando entrei, você não me ofereceu água para lavar os pés, porém ela os lavou com as suas lágrimas e os enxugou com os seus cabelos. Você não me beijou quando cheguei; ela, porém, não para de beijar os meus pés desde que entrei. Você não pôs azeite perfumado na minha cabeça, porém ela derramou perfume nos meus pés. Eu afirmo a você, então, que o grande amor que ela mostrou prova que os seus muitos pecados já foram perdoados. Mas onde pouco é perdoado, pouco amor é mostrado. Então Jesus disse à mulher: Os seus pecados estão perdoados. Os que estavam sentados à mesa começaram a perguntar: Que homem é esse que até perdoa pecados? Mas Jesus disse à mulher: A sua fé salvou você. Vá em paz...”

A história escrita sempre apresenta a incansável atitude humana em conquistar. Usamos desse método para abrir novos horizontes e desbravar pontos que naturalmente não viriam.

Os pensamentos sempre levam as pessoas a sonharem em conquistas seja no sucesso no campo pessoal, profissional e religioso.

Determinar os parâmetros para atingir essas conquistas envolve muita habilidade e a partir desse momento encontramos os grupos ou conjunto de pessoas que começam a ser distintas uma das outras.

Jesus continua em um jantar oferecido a ele na casa de um fariseu, chamado Simão, entre os presentes encontramos essa mulher que recebe a atenção do Mestre, mesmo na frente do anfitrião, simplesmente por seu comportamento.

Ambos o anfitrião e a mulher estão mudos perante o Mestre, mas cada um querendo conquistar seu espaço junto ao Senhor, e ao ser questionado o anfitrião responde a pergunta que lhe é feita sobre quem ama mais: o que é perdoado de uma quantia elevada ou o de pouca quantia, ao seu credor.

Relutamos em admitir que somos pecadores, que nascemos em pecado e que precisamos de redenção, uma vez que pouco conhecemos nos dias atuais o que realmente é nascer sobre um regime de escravidão ou mesmo o que é um holocausto, salvo o que filmes e resumo de notícias informam e assim temos a ideia teórica e não a pratica.

Comparando o anfitrião podemos observar que contrasta com a mulher, pois ele conquistará uma reputação boa e se sentia ao nível de entender e julgar os comportamentos de terceiros, inclusive o do Mestre a sua frente. Na contramão uma mulher de má fama, que usa do seu bem pessoal e caro que possui ao derramar sobre os pés do convidado e ainda se humilha diante desse convidado.

As palavras de Jesus são a prova de que mesmo em nossos dias existem conquistadores capazes de reconhecer sua verdadeira situação como pessoa, frente a uma sociedade havida em criar padrões que nada acrescentam a liberdade do ser humano sobre sua real condição de escravidão de pecado e esses são os que buscam um encontro com o Seu Libertador.



Do seu irmão em Cristo,
Marcos de Paula





sexta-feira, 3 de março de 2017

APROVEITAR O MOMENTO.

Base na Bíblia: Lucas 07: 36-40 ... Um fariseu convidou Jesus para jantar. Jesus foi até a casa dele e sentou-se para comer. Naquela cidade morava uma mulher de má fama. Ela soube que Jesus estava jantando na casa do fariseu. Então pegou um frasco feito de alabastro, cheio de perfume, e ficou aos pés de Jesus, por trás. Ela chorava e as suas lágrimas molhavam os pés dele. Então ela os enxugou com os seus próprios cabelos. Ela beijava os pés de Jesus e derramava o perfume neles. Quando o fariseu viu isso, pensou assim: Se este homem fosse, de fato, um profeta, saberia quem é esta mulher que está tocando nele e a vida que ela leva. Jesus então disse ao fariseu: Simão, tenho uma coisa para lhe dizer: Fale Mestre! Respondeu Simão...”

Encontrado está uma mulher de má reputação, na visão do anfitrião, de toda a comunidade local e estava em sua residência, e os que viam a cena ocorrer questionavam com certeza dentro de si; o anfitrião também fazia parte deste grupo pelo fato inclusive do convidado permitir-se ser tocado, pela qualidade de vida dessa mulher, e se questionava sua autoridade.

Uma trama nasceu pelo convite a uma refeição (um jantar) de um fariseu a Jesus, nos dias de hoje em nossa cultura ocidental esses tipos de convites são velados exclusivo. Na cultura oriental observamos que isso não ocorre, pois caso contrário essa mulher nem teria entrado nesse local de refeição, e seria assim primeiramente impossível entrar e se entrasse seria convidada a se retirar pelo Anfitrião ou por um de seus empregados.

Nada disso aconteceu nesta casa e sabemos pelo texto que essa mulher, foi informada, que o Cristo estava em uma residência, e ela sabia onde ficava. A atitude dessa mulher foi de ir ao local encontrar o Mestre e como ela estava espontaneamente se apresentou junto com um vaso de perfume que carregava consigo.

Narra também o texto que ela ficou aos pés de Jesus, logo atrás dele; chorava, secava a água com seus cabelos, beijava e derramava o perfume. Jesus aparentemente nem olhava para trás, para ver o que ocorria, mas com certeza ouvia o choro, sentia o secar de seus pés, sentia e ouvia os beijos e também o quebrar do vaso de alabastro bem como sentia o derramar do perfume e o aroma exalando no ar.

Ao fariseu anfitrião, o dono da casa e aquele que ofertava a refeição, restava somente a suspeita em sua mente e coração, sobre a autoridade e santidade de Jesus, o seu convidado. Afinal um profeta tem visões e revelações sobre tudo o que agrada ao Eterno Santo Deus e com certeza absoluta essa mulher não preenchia os requisitos mínimos necessários.

O Eterno surpreende a cada momento, sempre apresentando uma resposta, para todo aquele que o busca, de todo entendimento, mente e razão, na simplicidade se seu coração, mesmo sem saber expressar; Ele entende e cuida da raiz do problema e da solução da questão ao resgatar o perdido, desanimado, frustrado de tanto bater em portas que em seu fim mais escravizam do que libertam. Assim são as aparências que nos apontam a cada dia, a cada ação e a comparação trouxe para cada um desses três participantes um desfecho, como ocorre dia a dia ao longo dos séculos.

Existem aqueles que querem ter o Messias próximo de si, sua religiosidade os precedem, como referências ao mundo quanto ao comportamento e tipo de exemplo de cuidado pelo Senhor, porém, vivem a comparar o Messias e não lhe concedem o direito de ser Senhor de suas vidas.

Existem por outro lado, aqueles que nada tem a ver em viver uma vida próxima do Messias, mas em seus íntimos reconhecem que são pecadores e aceitam o Senhorio do Senhor de toda a terra buscando a reconciliação pelo arrependimento, e quando acontece esse encontro mudam seus comportamentos.
E entre esses estava, estará sempre o Senhor Jesus, a aceitar os convites e estar próximo, mas nunca sendo enganado pela aparência e sempre observando o comportamento espontâneo de cada ser humano. De continuo pronto a ensinar o certo a cada um a verdade que aponta somente para a exclusiva reconciliação da humanidade com seu Criador.

Sabemos que Jesus conhece o que pensamos e isso vale para o fariseu religioso e cordial, para a mulher de má fama e reputação duvidosa, para cada um de nós e por Jesus chamar a atenção deles, sabemos enfim como é a comparação no céu, a questão que fica de lição está nesse pensamento: vou mudar ou vou só me empolgar pelo momento e continuar a rotina da vida sem nada transformar em mim?






Do seu irmão em Cristo,
Marcos de Paula