sexta-feira, 29 de julho de 2016

O COMPORTAMENTO.

Base na Bíblia: Marcos 14:70-72 ... Mas ele negou outra vez. Pouco depois, as pessoas que estavam ali disseram de novo a Pedro: Não há dúvida de que você é um deles, pois você também é da Galiléia. Aí Pedro disse: Juro que não conheço esse homem de quem vocês estão falando! Que Deus me castigue se não estou dizendo a verdade! Naquele instante o galo cantou pela segunda vez, e Pedro lembrou que Jesus lhe tinha dito: “Antes que o galo cante duas vezes, você dirá três vezes que não me conhece.” Então Pedro caiu em si e começou a chorar...”

Sobre o tema Pronunciamentos e Palavras Eventuais, podemos imaginar que há uma grande diferença, considerando o simples fato de que em um pronunciamento estamos procurando informar pessoas e enquanto elaboramos tomamos todos os cuidados que devem ser observados, exatamente para esclarecer sem criar embaraços e polêmicas aos ouvintes. Quanto as palavras eventuais podemos e a usamos na medida em que cada fato vai ocorrendo e sabemos que elas ocorrem espontaneamente.

Pedro, podemos entender pela narrativa de que se julgava oculto junto a multidão, pois haviam outras pessoas no local para onde o Mestre dos mestres e Senhor dos senhores havia sido levado, amarrado e preso, porém ele, por algum motivo, deixou de se lembrar que era Galileu e estava fora de sua casa, e sim Jerusalém no período da Páscoa e lá estava ele junto a multidão se esquentando.

Provavelmente Pedro, depois de ter cortado uma orelha do servo do Grande Sacerdote e fugido juntamente com os demais discípulos, quando Jesus foi amarrado e preso, deve ter se lembrado, de suas palavras de fidelidade, sua consciência o incomodou e o levou, junto com outro apóstolo que não está citado em Marcos a usarem essa estratégia de seguir a distância.

Uma senhora, que trabalhava para o dono da casa do Grande Sacerdote, onde estava acontecendo o Conselho Superior, o identificou, e ele a ignorou, como o fato de conhecer Jesus, mas saiu do local que fora descoberto, foi para um corredor e essa mesma mulher o denunciou pela segunda vez, e o galo cantou e ele novamente ignorou conhecer Jesus.

Agora ele se afasta, mas a própria multidão percebe que sua vestimenta, provavelmente tipo de corte de cabelo e sua linguagem somado aos seus gestos denunciavam ser Galileu, e seguidor do Messias Jesus, pronto novamente as palavras eventuais saíram de sua boca e o galo cantou pela segunda vez, somente nesse momento, Pedro, caiu em si e se lembrou do pronunciamento feito perante Jesus e os demais 11 (onze) discípulos.

Gostaria de enfatizar de que quem um dia conheceu o Mestre Jesus e andou com Ele, carrega a essência de ter sido amado e andado com o Filho de Deus, e assim não só no pronunciamento ou palavras eventuais, apresenta também o doce perfume que há nEle, pois sua essência fica junto aos seus.

O comportamento da Humanidade, pode ser comparada ao do filho Pródigo, descrito em Parábola por Jesus, que deixa a princípio a casa de seu Pai, a busca de fama e fortuna, mas em seu tempo voltará, pois jamais saberá viver sem a Sua Presença em sua vida e assim regressará movido pelo Espírito Santo, aos braços do Pai, através do sacrifício de seu Filho Jesus, Cristo.



Do seu irmão em Cristo,

Marcos de Paula





sexta-feira, 22 de julho de 2016

O IMPROVAVEL IMPROVISO.

Base na Bíblia: Marcos 14:10-15 ... Judas Iscariotes, que era um dos doze discípulos, foi falar com os chefes dos sacerdotes para combinar como entregaria Jesus a eles. Quando ouviram o que ele disse, eles ficaram muito contentes e prometeram dar dinheiro a ele. Assim Judas começou a procurar uma oportunidade para entregar Jesus. No primeiro dia da Festa dos Pães sem Fermento, em que os judeus matavam carneirinhos para comemorarem a Páscoa, os discípulos perguntaram a Jesus: Onde é que o Senhor quer que a gente prepare o jantar da Páscoa para o Senhor? Então Jesus enviou dois discípulos com a seguinte ordem: Vão até a cidade. Lá irá se encontrar com vocês um homem que estará carregando um pote de água. Vão atrás desse homem e digam ao dono da casa em que ele entrar que o Mestre manda perguntar: “Onde fica a sala em que eu e os meus discípulos vamos comer o jantar da Páscoa?”. Então ele mostrará a vocês no andar de cima uma sala grande, mobiliada e arrumada para o jantar. Preparem ali tudo para nós...”

A celebração da Páscoa as portas e todos que podiam estar fazendo seus preparativos, ou quem sabe incluindo pessoas para poderem juntos celebrarem dessa passagem, afinal agora esse povo escolhido e separado por Deus, eram já por anos, servos do Império Romano, subjugados aos pagamentos de impostos e as regras latinas de seus soldados, com suas crenças e suas ideologias, somente por esses fatos eles deveriam viver com certo constrangimento, afinal eram um povo ensinado a adorar somente a um único Deus, e o próprio Cesar se intitulava como um deus.

Poderiam sim em seus corações estarem a esperara do livramento como ocorrerá anos atrás, quando foram livres do Império do Egito, certamente esse sentimento estava nos corações deles, a libertação da escravidão, do julgo do inimigo de suas vidas e poderem voltar a viver em paz e harmonia na terra que emana leite e mel. E nesse cenário, encontramos Judas, filho de Simão Iscariotes, com um plano individual para apresentar aos Sacerdotes de sua época, a entrega de uma pessoa para eles; sabemos pelo texto que houve euforia e até dinheiro como recompensa foi mencionado. Agora bastava a oportunidade certa para que Judas, entregasse Jesus as autoridades e começou assim da parte dele, a procura do melhor momento.

Estamos nos dias de preparar os pães ázimos (sem fermento) e matar os carneirinhos para a comemoração, os discípulos de Jesus o questionam exatamente, nesse dia, sobre onde ele gostaria de celebrar a ceia da Páscoa, afinal já se tinham passado, provavelmente duas outras festas iguais, e essa seria provavelmente a terceira delas, e Jesus convidou a Pedro e a João, para se encarregarem do local e dos preparativos.

Da mesma forma que a atitude de Judas, Iscariotes não foi um improvável improviso, da mesma maneira essa ceia, era determinada e definida em Jerusalém onde eles estariam juntos e mesmo todos sabendo que Jesus estava sempre com seus discípulos, somente Ele sabia onde e como seria feito para encontrar a pessoa certa com um cântaro de água, que iria ao encontro das pessoas enviadas por ele. E a descrição de Jesus era perfeita em todos os aspectos, não permitia improviso, pois deveriam seguir essa pessoa e onde ela entrasse, era necessário procurar pelo dono da casa e transmitir a ele um recado do Mestre, e só assim no andar de cima da casa seria aberto o salão mobiliado. Pedro e João foram os escolhidos a seguir essas palavras do Mestre, para poderem preparar todo o necessário para receber os doze e o Mestre a noite.

A Salvação foi definida no coração do Senhor e as Escrituras apontavam as regras para o seu acontecimento, apresentando os meios necessários para a libertação dos pecados que fazem a separação entre Deus e os homens, e jamais seria um acontecimento aleatório, pois exigia o pagamento do resgate para anular o efeito do pecado, assim improviso não se dá para esse acontecimento. Mas segundo o discípulo e apóstolo João, menciona que Ele veio para os que eram seus, mas esses amaram mais as trevas que sua maravilhosa Luz, porém a todos quantos o aceitaram deu-lhes o poder de serem feitos filhos de Deus. Porém, também o profeta Isaías diz: quem deu crédito a nossa pregação? O próprio Filho Unigênito veio, se fez carne, tomou sobre si nossas dores e enfermidades e Ele era o castigo que nos traz a paz e por suas chagas fomos sarados. A Humanidade, por fim, prefere a cada dia, com seu comportamento aceitar que no máximo vimos um homem amável de corpo e alma, que ensinava coisas boas e era um perfeito religioso, mas mortal e finito.



Do seu irmão em Cristo,

Marcos de Paula





sexta-feira, 15 de julho de 2016

FICARAM INCOMODADOS.

Base na Bíblia: Marcos 14:06-09 ... mas Jesus disse: Deixem esta mulher em paz! Por que é que vocês a estão aborrecendo? Ela fez para mim uma coisa muito boa. Pois os pobres estarão sempre com vocês, e, em qualquer ocasião que vocês quiserem, poderão ajudá-los. Mas eu não estarei sempre com vocês. Ela fez tudo o que pôde, pois antes da minha morte veio perfumar o meu corpo para o meu sepultamento. Eu afirmo a vocês que isto é verdade: em qualquer lugar do mundo onde o evangelho for anunciado, será contado o que ela fez, e ela será lembrada...”

Faltavam dois dias para a festa da Páscoa e dos Pães Ázimos, e havia um grupo que se preparava para o Memorial sobre a saída do povo descente de Abraão, Isaque e Jacó da escravidão do Egito. Afinal era o resgate da lembrança de um período que retratava a verdade máxima, de que somente pelas mãos poderosas do Eterno foram libertos da opressão que viviam e para isso se vestiam como quem ia sair e comiam apressadamente ervas amargas, pães sem fermento e o cordeiro que antecipadamente era preparado e com o sangue caiaram os umbrais das portas para evitar a visita do anjo da morte em suas casas.

Mas, mesmo tendo esse referencial por acontecer alguns homens importantes, pela dureza de seus corações se ocupavam em planos para exterminar Jesus, sem se dar conta das promessas e profecias contidas nas Sagradas Letras.

Na casa de Simão, o Leproso (sugere que provavelmente uma cura lhe aconteceu), havia e era servida uma festa para Jesus, seus discípulos e outros convidados em Betânia.

Uma mulher, sem nome (assim como poderia ser qualquer um de nós) adentrou a casa, quebrou seu vaso caríssimo e derramou de dentro dele seu perfume caro sobre Jesus. O aroma certamente superou todos os odores e aromas ali presentes, mas ao invés de trazer satisfação, provocou o incomodo e levou a ira nos participantes pela atitude da mulher, menos a de Jesus.

As palavras que ficaram na mente de Pedro, o qual repassou para Marcos, a tarefa de escrever, são essas que acabamos de extrair das Escrituras. Jesus interrompe o excesso de palavras de dureza dirigidas a mulher e toma para si o assunto, como só o nosso Salvador sabe fazer, e apresentou a clareza do que estava acontecendo a todos os presentes, fazendo assim relembrou a eles, os discípulos, e a todos os demais que era chegada sua hora e o perfume que lhe fora administrado era como os preparativos para a entrega voluntária do Cordeiro Pascal, o Cordeiro de Deus que tira o pecado do mundo.

Suas palavras aplacaram a ira e apresentaram o verdadeiro dia a dia desse mundo, ricos e pobres, mas o mediador entre o Criador e sua criação, Seu Filho, vivo e encarnado estava ali diante deles sendo preparado, como ocorria com a preparação do cordeiro da Páscoa para que com seu sangue se retirasse o anjo da morte eterna trazendo enfim a reconciliação entre todas as famílias da terra de todos os povos, línguas e Nações.

Permitindo também que todos ouvissem dessas boas novas e tirassem o que os incomoda (sejam os ricos ou pobres), sempre aos que aceitassem o exemplo dessa ação ousada de reconhecer no meio de todos que ali estava o Cristo, o Filho de Deus, o unigênito do Pai.



Do seu irmão em Cristo,
Marcos de Paula





sexta-feira, 8 de julho de 2016

O IMPRESSIONANTE INTERESSE.

Base na Bíblia: Marcos 13:01-02 ... Quando Jesus estava saindo do pátio do Templo, um discípulo disse: Mestre, veja que pedras e edifícios impressionantes! Jesus respondeu: Você está vendo estes enormes edifícios? Pois aqui não ficará uma pedra em cima da outra, tudo será destruído! ...”

De doze discípulos um deles fica impressionado com as edificações e as pedras de sua construção quando estão no pátio do templo, e faz questão de compartilhar seu interesse com seu Mestre Jesus, eles propriamente nesse momento da exposição de seu pensamento estão saindo do pátio e possivelmente pela beleza do cuidado na construção dos edifícios, chama o interesse deste discípulo.

O rei Davi tinha interesse em construir uma habitação definitiva para que a arca de Deus, a qual ficava em uma tenda itinerante, pudesse repousar e em seu tempo, o povo descendente de Abraão, Isaque e Jacó já estavam estabelecidos na terra de Canaã, a terra da Promessa, desde a entrada de Josué, ao atravessar o Rio Jordão, próximo a Jericó.

Aprouve a Deus que não Davi, mas seu filho Salomão tivesse essa função e no passar dos séculos esse Templo foi saqueado e reconstruído por duas vezes e agora eles contemplam essa obra e veem seu esplendor genuinamente gerado da capacidade humana em construir majestosas edificações.

Esse discípulo se vê despertado em seu interesse por essa qualidade de lavrar as pedras e o resultado da sua edificação e deixa, no entanto, de despertar para Jesus, o Cristo, o Messias, o filho do Pai, o Criador do nada de todas as coisas visíveis e invisíveis, ali próximo dele, ou melhor ainda, ao seu lado e pronto para o ouvir e responder.

A resposta de Jesus surpreende a ele, mas sabemos que também deve ter surpreendido a todos que ouviram sua afirmação, mas ressalto que somente Pedro, João, Tiago e André, em particular, enquanto Jesus estava sentado no Monte das Oliveiras olhando na direção do Templo, pediram que ele falasse quais sinais antecediam sua afirmação, pois estavam impressionados e tiveram o interesse de ir a fonte para saber do tempo vindouro.

Somos surpreendidos por nossos interesses e muitos de nós vivemos exclusivamente baseados neles, e assim vivendo corremos o risco que pode acontecer de perder a oportunidade de estar diretamente com o Autêntico Senhor, Criador e Salvador e limitar-se simplesmente a estrutura que seja de madeira, pedra ou metal,  não ficará pedra sobre pedra, durante toda a nossa existência sobre a face da terra, que o Senhor Deus permitiu a cada um de nós.



Do seu irmão em Cristo,

Marcos de Paula





sexta-feira, 1 de julho de 2016

BODAS EM CANÁ.

Base na Bíblia: João 01:50-51 e 02:01-02 ... Ao que lhe disse Jesus: Porque te disse: Vi-te debaixo da figueira, crês? Coisas maiores do que está verás. E acrescentou: Em verdade, em verdade vos digo que vereis o céu aberto, e os anjos de Deus subindo e descendo sobre o Filho do homem. Três dias depois, houve um casamento em Caná da Galiléia, e estava ali a mãe de Jesus; e foi convidado Jesus com seus discípulos para o casamento...”

Jesus estava caminhando e João, o Batista, o viu e disse: Eis o Cordeiro de Deus; sobre essas palavras dois de seus discípulos André e João, foram e seguiram Jesus, e desses dois, agora discípulos de Cristo, outros foram chamados ou convidados e chegaram a um por nome Natanael, que tinha dúvida de quem era a pessoa que eles estavam convidando para ele seguir. As palavras de Jesus, foram claras, ao vê-lo e determinaram, o que ele Natanael havia feito, antes de ser chamado por Filipe a conhecer o Mestre.

Natanael foi o primeiro a expressar sua crença na pessoa de Jesus, como o Filho de Deus, o Cordeiro de Deus, que veio ao Mundo, o Messias prometido que resgataria seu povo Israel.

Certa feita, Jesus é interrogado, o porque seus discípulos não jejuavam, e em resposta Ele disse que Ninguém jejua durante o tempo em que o Noivo está próximo, mas que em outros tempos jejuariam, Assim, notamos a relação de amor que há para o Mestre em chamar suas ovelhas perdidas para o grande banquete de festa preparado nos céus, pois Ele é o Noivo, que receberá sua Noiva (a Igreja).

Jesus, por sua vez, com seu infinito amor, acrescenta essas palavras maravilhosas sobre o que seria possível acontecer enquanto eles estivessem juntos, em seu ministério. Um grupo de pessoas agora seguem o Messias e começam seus primeiros passos com Ele, e três dias após esse fato. Jesus leva todos seus discípulos, pois todos são convidados, a uma celebração de casamento na Região da Galileia, de onde eram a maioria de seus discípulos, logo, todos eles estavam acostumados com o cerimonial que encontrariam.

A mãe de Jesus, também estava convidada para esse casamento e percebemos no descrito do texto de João, o discípulo Amado, que ela era uma pessoa prestativa e atenta aos acontecimentos, pois de alguma maneira percebeu que havia falta de um item essencial para o casamento ser bem comemorado. A festa em Cana da Galiléia, poderia encerrar com um terrível desastre aos noivos, pois faltava o vinho, para servir aos convidados, e todos poderiam se aborrecer com esse fato, mas Jesus, por ela, foi informado e ela pediu também aos que serviam para atender a tudo o que Jesus, pedisse.

Por uma operação sobrenatural aguas foram enchidas em vasos de barros e dela se extraiu vinho de excelente qualidade, a ponto do responsável pela qualidade dos itens servidos, parasse o festejo do Noivo e o chamasse para questionar sobre o fato de inverter a ordem, ou seja, primeiro se servia o melhor e depois que todos bebessem, serviam o inferior, mas até aquele momento estava bom e agora vinha um vinho de melhor qualidade ainda.

Surpreender pode ser a melhor forma de entender como o Senhor Jesus opera, pois sempre Ele procurou fazer a vontade Soberana do Pai, e por seus cuidados muitos se chegaram a Ele, receberam, e hoje continuam a receber milagres, curas, sinais, pois como está escrito no livro aos Hebreu 13:8 “Jesus Cristo é o mesmo, Ontem, Hoje e Eternamente. ” E tem poder para libertar das prisões o cativo e o oprimido e a Vida Eterna.

Porém podemos definir e nos portar como Natanael que disse ao ser convidado por Filipe para conhecer Jesus:  Pode vir alguma coisa boa de Nazaré? O exemplo existe, mas a definição sempre foi pela chave do coração que está em cada ser humano, abrir ou manter fechado depende de cada um. Ainda bem que Natanael abriu seu coração e pode ver três dias depois um milagre surpreendente acontecer e consolidar a certeza de que haviam achado o Messias.





Do seu irmão em Cristo,

Marcos de Paula