sexta-feira, 30 de outubro de 2015

ESPIAR.

Base na Bíblia: Marcos 03:02-05 “... Estavam também na sinagoga algumas pessoas que queriam acusar Jesus de desobedecer à Lei; por isso ficaram espiando Jesus com atenção para ver se ele ia curar o homem no sábado. Ele disse para o homem: Venha cá! E perguntou aos outros: O que é que a nossa Lei diz sobre o sábado? O que é permitido fazer nesse dia: o bem ou o mal? Salvar alguém da morte ou deixar morrer? Ninguém respondeu nada. Então Jesus olhou zangado e triste para eles porque não queriam entender. E disse para o homem: Estenda a mão! O homem estendeu a mão, e ela sarou...”

O sábado pelo calendário semanal significa o ultimo dia da semana. No livro de Gênesis está escrito que o Senhor Soberano descansou nesse dia da obra da criação. Muitos consideram como um dia de descanso ou dia de reflexão ou ainda um dia para dedicar ao Senhor.

Cada cultura adota uma maneira de interpretar essa data e mesmo dentro de cada cultura existem correntes diferentes de pensamento e interpretação sobre esse dia.

A cultura judaica procura estabelecer horários para considerar o inicio e o término desse dia chamado Sábado em média para essa cultura, ocorre a partir das 18 horas da sexta e encerra as 18 horas do sábado, logo consideram de por do sol a por do sol como está escrito em Gênesis e houve tarde e manhã no dia um até o dia sétimo da semana da criação.

Com o passar dos anos mesmo nessa cultura milenar houve intervenções que nada tinham a ver com guardar o sábado. E Jesus em um shabbat estava dentro de uma sinagoga com seus discípulos e lá estavam também um homem de mão atrofiada e também alguns que só estavam ali para espiar e os demais.

Espiar no sábado para poder apontar um erro quanto à possibilidade de quebrar o zelar pelo sábado por parte do Mestre Jesus. Tudo devido ao fato deles de zelar muito mais do que procurar entender o real significado do sábado.

Jesus chama o homem com a mão atrofiada e no mesmo momento questiona diretamente todos os presentes.

Por não ter resposta deles, Jesus fica ao presenciar essa atitude de não querer entender perplexo; e expressa seus sentimentos devido a dureza contida em cada coração.

A frase final, devido ao silencio, foi direta ao homem para estender suas mãos e o resultado ocorreu do milagre em pleno sábado em restituir a outra mão sã.

Alegria para o próprio e muitos presentes tem, tenho certeza e em outros o desejo de conspiração aos que sentiram indignação pela ação nesse dia do sábado.

Certa vez Jesus, falando as multidões e aos seus discípulos mostrou aos fariseus e escribas sua incoerência quanto ao que se pode falar e jurar sobre quem é o mais importante: o santuário ou o ouro, Jesus informa a eles que: quem santifica o ouro é o Lugar do Templo em que está e vocês dizem o contrário (Mateus 23:16-17).

Muitos correm o mesmo risco de se achar zeloso pelo cuidado com a tradição e deixar assim que o Senhor dos senhores tenha sua legítima adoração vinda de um coração sincero e uma mente sã, simplesmente porque sua motivação é a de estar nesse local de adoração exclusivamente para espiar e procurar atitudes contrárias ao que imagina certo.


Do seu irmão em Cristo,

Marcos de Paula





IR POR OUVIR FALAR.

Base na Bíblia: Marcos 03:07-12 “... Jesus e os díscipulos foram até o lago da Galiléia. Junto com ele ia muita gente da Galiléia, da Judéia, de Jerusalém, da Iduméia, do lado leste do rio Jordão e da região de Tiro e de Sidom. Todos iam ao encontro de Jesus porque ouviam falar a respeito das coisas que ele fazia. Jesus pediu aos díscipulos que arranjassem um barco para ele a fim de não ser esmagado pela multidão. Pois ele estava curando tanta gente, que todos os doentes se juntavam em volta dele para tocá-lo. E as pessoas que tinham espíritos maus, ao verem Jesus, caíam aos pés dele e gritavam: O senhor é o Filho de Deus! Mas Jesus proibiu duramente os espíritos de dizerem quem ele era...”

Ir ao Mar da Galiléia e ser seguido por muitos não só da localidade, mas de outras cidades e de outros estados e outros vindos da capital e também de outros países poderia ser considerado como um fenômeno.
Segundo as Escrituras essas pessoas saiam do conforto de seus lares, da segurança de seu habitat simplesmente por ouvir dizer sobre a pessoa de Jesus.

E um detalhe que esta subentendida era também o fato de levarem consigo doentes, enfermos fato que com certeza tornava esta ação voluntária ainda mais complicada.

Podemos imaginar, por um instante, o que em nossos dias seria capaz de nos tirar de nossa zona de conforto para arriscar ir ver uma pessoa, simplesmente por que ouviu dizer de Jesus.

Creio que uma dor, uma enfermidade, uma tristeza, uma decepção, um cansaço de si mesmo, ou por conta de terceiros, enfim um cansaço de tudo ao redor, poderiam ser algumas das razões prováveis, pois existem também ainda fatores a serem considerados como: emocionais financeiras e pessoais, para gerar essa motivação.

Jesus percebe toda essa multidão a sua volta e sente a necessidade de se afastar para poder falar a todos e assim todos poderiam ouvir suas palavras que tratavam de arrependimento e reconciliação com o Eterno bem como também fisicamente curar os enfermos e libertar os cativos e aqueles possuídos ao simples fatos de o verem também fossem livres.

Os enfermos só de tocar e ao olhar os de espíritos imundos ocorria uma mudança física, mental e espiritual na presença de Jesus.

Talvez em nossos dias a dúvida e a incredulidade sejam os maiores obstáculos de se chegar a Jesus, bem como escândalos e chacotas por julgar o que não entendem e nem procuram entender corretamente, logo simplesmente avaliam superficialmente; e assim perdem a oportunidade de se achegar ao único que tem Todo Poder e cuidado pelos seus que a Ele se achegam e assim deixam de ir simplesmente por ouvir falar.

Qual seria a mudança necessária para mudar esse bombardear de informações que apresentam em nossos dias e sempre na hora que está aqui um convite para ir por ouvir as boas notícias de Jesus; creio que simplesmente e somente a fé pode ser a chave para esse mover e o convencimento do Espírito Santo de Deus, o Consolador, para que quebre as cadeias que impedem as pessoas de receberem a salvação.



Do seu irmão em Cristo,

Marcos de Paula










sexta-feira, 23 de outubro de 2015

O SENTIMENTO DO SABER.

Base na Bíblia: Mateus 28:16-20 “... Os onze discípulos foram para a Galiléia e chegaram ao monte que Jesus tinha indicado. E, quando viram Jesus, o adoraram; mas alguns tiveram suas dúvidas. Então Jesus chegou perto deles e disse: Deus me deu todo o poder no céu e na terra. Portanto, vão a todos os povos do mundo e façam com que sejam meus seguidores, batizando esses seguidores em nome do Pai, do Filho e do Espírito Santo e ensinando-os a obedecer a tudo o que tenho ordenado a vocês. E lembrem disto: eu estou com vocês todos os dias, até o fim dos tempos...”

Jesus vai a um monte na Galiléia, possivelmente se tratava de um determinado local, onde em outros momentos eles se encontraram juntos, logo um lugar conhecido por todos eles.

A pior coisa para mim é ir a um lugar que desconheço ou também ser enviado para um local sem saber para onde exatamente.

Logo, uma coisa que me incomodaria seria ser avisado que deveria ir me encontrar com alguém sem ter o endereço e só a região.

Por isso creio que as palavras de Jesus descritas por Mateus eram familiares para seus discípulos.

As mulheres o viram primeiramente e em um segundo momento, ocorreu com eles ao se encontraram os 11 (onze) com Jesus e nesse encontro sobrenatural relatada na visão de Mateus é que eu gostaria de pregar.
Jesus está nesse lugar na Galiléia, um monte, chegam seus discípulos e o ensino de Jesus continua e mostra a importância bem como necessidade de que as palavras descritas na Escritura se cumprissem como inclusive havia descrito (Mateus) sobre a pessoa de Judas quanto a sua atitude ao jogar as 30 moedas de prata no templo, fato esse descrito muito antes pelo profeta Jeremias.

Agora o Mestre está formando a comissão e definindo as formas aceitáveis e Jesus está direto no assunto e o que chama a atenção é a observação do escritor Mateus (um dos onze) que muitos não acreditavam descrevendo assim, o fato de que não era só Tomé que duvidava dessa maravilhosa manifestação sobrenatural do poder de Deus, com sua criação.

O pacto ou aliança definida pelo Criador antes da fundação do mundo e gerado desde a queda do primeiro Adão agora está descrito na figura do Filho do Homem, que se colocou como o Cordeiro Santo e Vivo o qual se entregou em sacrifício voluntário para restabelecer a vida eterna entre o homem e a mulher com seu Criador, e esse mesmo pela glória do Eterno, ao terceiro dia consumou essa a aliança com a sua ressurreição.

Sim notemos que a ressurreição viva estava diante dos 11 (onze) discípulos e entre eles permanecia a dúvida.

Jesus por sua vez, confirmou sua obediência ao Pai e convidou que suas palavras fossem pregadas a todos os povos, línguas e nações e ratificou que Ele estaria presente todos os dias até a consumação dos séculos.
Apesar da constatação de Mateus sobre o fato de que havia dúvidas entre eles, sabemos que na prática todos esses se tornaram testemunhas fiéis dessa Palavra.

O sentido do saber a Verdade pode até chocar a cada um de nós, no primeiro momento, pois confronta e nos coloca frente a frente com o Criador, mas mesmo chocados nunca podemos ignorar o que vimos e ouvimos; e a cada dia muitos provam que o Senhor é bom.

E temos também a nossa volta, um grande número de testemunhas, que provaram e mudaram sua então história, uma vez que beberam da fonte da água da vida e a sede que sempre assolava foi saciada e ocorreu de dentro de cada um desses o fluir de um manancial que Cura. Limpa, Renova, Transforma e traz a Verdade da Luz sobre as densas trevas da ignorância que todos nós (ou muitos de nós) vivíamos.



Do seu irmão em Cristo,

Marcos de Paula





sexta-feira, 16 de outubro de 2015

INSTAR COM SABER.

Base na Bíblia: Lucas 15:28-32 “... Mas ele se indignou e não queria entrar. Saiu então o pai e instava com ele. Ele, porém, respondeu ao pai. Eis que há tantos anos te sirvo, e nunca transgredi um mandamento teu; contudo nunca me deste um cabrito para eu me regogizar com os meus amigos; vindo, porém, este teu filho, que desperdiçou os teus bens com as meretrizes, mataste-lhe o bezerro cevado. Replicou-lhe o pai: Filho, tu sempre estás comigo, e tudo o que é meu é teu; era justo, porém, regogizarmo-nos e alegrarmo-nos, porque este teu irmão estava morto, e reviveu; tinha-se perdido, e foi achado...”


O amor muitas vezes pode estar guardado e por diversas razões, pode estar trancado com uma fechadura sem chave, exatamente por que em algum momento uma forte decepção aconteceu, ou quem sabe, para outros, uma série de acontecimentos decepcionantes e ainda para outros simplesmente por uma opção própria de se preservar de sofrer, ser atingido e machucado.
Na parábola do Filho Prodigo, encontramos as figuras de um pai e seus dois filhos, e durante a narrativa o filho mais moço toma a decisão de sair do meio da família e parte com o que pediu e a benção do pai, mas durante sua trajetória longe de sua casa, acontecem bons e maus momentos e por fim uma situação de fome invade o local em que foi morar e por derradeiro suas economias cessam a ponto de se tornar um empregado de apascentadores de porcos.

O amor do pai era o mesmo para cada um de seus filhos, mas agora notamos que esse filho sente falta do tratamento que seu pai dava a seus servos, e decide voltar e se colocar na condição de empregado e jamais de filho novamente. Seu orgulho seu amor estavam feridos e nessa circunstancia opta por regressar ao lar.

A história da humanidade em pouco se diferencia deste fato, pois há muito tempo procura algo e vasculha a ciência, o corpo humano e a tecnologia sempre procurando um motivo, uma razão de ser ou de sua existência e optam pelos mais diversos caminhos, como também pelas mais diferentes razões, cito algumas, como credo, formação familiar, ensino religioso, ensino educacional, dentre muitas outras, etc...

Esse filho chega a sua residência, de onde sairá, pois dentro dele tinha uma bussola que o colocava na direção certa, para surpresa dele, seu pai o viu; enquanto ele vinha em seu caminho ensaiava as palavras que iria dizer a seu pai. Seu espanto foi maior, pois apesar de reconhecer diante do pai o que estava incomodando ele, este recebe um abraço, uma roupa, um par de calçados e um anel retirado pelo próprio pai de seu dedo que o entrega para ele e ainda uma festa em sua homenagem.

Bom mas, e o segundo filho? Este estava no trabalho e ao se aproximar de sua residência, ouve os sons festivos e ai procura rapidamente entender a razão, sabendo, fica desagradado e se opõem a entrar no lar e participar, conforme lemos no texto das Sagradas Escrituras.

O pai sai de dentro da casa e insiste, pede com insistência, solicita reiteradamente para buscar o amor perdido que estava ofuscado no coração de seu filho mais velho; ouve seus argumentos e declara seu amor integral por ele, e considera (pondera) em suas palavras que tudo são como deles, o tempo todo, mas que sua real alegria naquele momento era para que ambos festejassem o reencontro do perdido, pois este estava morto e reviveu.

As Palavras de Jesus, o Cristo, sempre apresentaram a humanidade essa festa, esse momento de reconciliação; tanto dos que estavam próximos como daqueles que sempre estiveram longe, pois todos nós somos descendentes de Adão, e o pecado (errar o alvo) sempre assolou a humanidade como o ladrão que vem para matar, roubar e destruir.


Por isso, instar em tempo e fora de tempo, sempre na busca de apresentar aos perdidos, enfermos, solitários e excluídos esse gigantesco amor por cada um deles que só o Senhor tem para entregar, pelo sacrifício de seu Filho Jesus, na cruz do Calvário, pois como com o filho pródigo e seu irmão possa voltar e entrar na casa de seu Pai.


Do seu irmão em Cristo,

Marcos de Paula





sexta-feira, 9 de outubro de 2015

CONVENCIDO OU CONVERTIDO.

Base na Bíblia: João 10:13-16 “... Ora, o mercenário foge porque é mercenário, e não se importa com as ovelhas. Eu sou o bom pastor; conheço as minhas ovelhas, e elas me conhecem, assim como o Pai me conhece eu conheço o Pai; e dou a minha vida pelas ovelhas. Tenho ainda outras ovelhas que não são deste aprísco; a essas também me importa conduzir, e elas ouvirão a minha voz; e haverá um rebanho e um pastor...”

Vivemos um tempo de que precisamos ser convencidos de quase tudo, para começarmos a agir.

Uma das armas mais poderosas que existe chama-se necessidade, essa influência diretamente em nossas tomadas de decisão, simples assim.

Apesar de vivermos em pleno século XXI ainda nos utilizamos de bases narradas desde a antiga Grécia através de seus filósofos e pensadores e mudamos os nomes aplicamos como novas teorias ou roupagens com o intuito sempre de adaptar as condições do momento vivido.

A Bíblia por sua vez vive seu curso ora confirmando o que foi citado anteriormente ou ao contrário ora contrariando. E todos os seres humanos optam por um meio desse ou por outro e acabam sendo convencidos a si mesmos de que o certo é este caminho ou ao menos esse é o “menos ruim”, ou ainda, fico com este até aparecer algo melhor, logo vivemos dias de grandes mudanças rápidas sobre tudo e todos e somamos a velocidade da tecnologia sempre em constante avanços. Prontos estão então vivendo como fruto do convencimento próprio e ainda outros influenciados por terceira como mídia, sons seus exemplos de pessoas e somamos a isso a nossa conduta própria de viver logo e vivemos convencidos.

Jesus cita claramente que suas ovelhas ouvem a sua voz, para as pessoas urbanas isso não tem sentido, mas para os que são especialistas, ou seja, convivem com essa rotina, sabem que mesmo vários pastores quando estão reunidos em locais onde há águas, por exemplo, com seus rebanhos. Ao simples chamado do Pastor suas ovelhas o seguem se dispersando das demais. Assim é ou pode ser comparada a conversão, pois trata-se de um encontro pessoal que muda de dentro para fora, não é visível, mas quando o Mestre o Bom Pastor chama, a ovelha ouve sua voz e tem prazer de seguir e de estar ao seu lado e fazendo sua vontade.

Mas Cristo também apresentou a preocupação dos fariseus e dos chefes das sinagogas em converter pessoas e os tornarem filhos do diabo. Pois ensinam as leis, mas eles que ensinam não as praticam; logo não ouvem a voz do Senhor Jesus, o Messias que veio para os seus, mas os seus não o receberam e assim foi possível que Ovelhas de outros apriscos Que estavam vivendo suas vidas em seu dia a dia como convencidos; mas com o Pastor chamando ouvem a sua voz (seu chamado) e o reconhecem como seu verdadeiro Senhor de suas vidas.




Do seu irmão em Cristo,

Marcos de Paula





ALIANÇA CELEBRADA.

Base na Bíblia: Mateus 26:26-30 “... Enquanto comiam, Jesus tomou o pão e, abençoando-o, o partiu e o deu aos discípulos, dizendo: Tomais, comei; isto é o meu corpo. E tomando um calice, rendeu graças e deu-lho, dizendo: Bebei dele todos; pois isto é o meu sangue, o sangue do pacto, o qual é derramado por muitos para remissão de pecados. Mas digo-vos que desde agora não mais beberei deste fruto da videira até aquele dia em que convosco o beba novo, no reino de meu Pai. E tendo cantado um hino, sairam para o Monte das Oliveiras...”

Todos sentados ou praticamente deitados lateralmente e celebrando a festa da Páscoa, o memorial, e todos comiam carneiro inteiro assado com pães e juntamente com as ervas amargas; tudo apressadamente e sempre vestidos como quem vai sair. Jesus em destinado momento chama a atenção para si e para dois elementos que seriam símbolos após sua explanação.

O Mestre agradece ao Senhor o pão que coloca em suas mãos (certamente pão sem fermento) e dá graças ao Eterno, de imediato reparte com suas mãos e convida a todos a comerem deste pão (inclusive Judas).
Em seguida que todos foram servidos do pão, consagra o cálice com vinho agradecendo ao Senhor e de imediato passa o cálice para que todos bebam.

Ao partir o pão simbolizava o sacrifício que ocorreria horas à frente na Páscoa. Pois eles estavam na véspera. E o agradecer pelo vinho simbolizava o necessário sangue para haver aliança de Deus com os homens, cujo sangue seria vertido desde o sofrimento ao martírio na cruz de madeira para remissão (literalmente tirar os pecados) de muitos do seu povo.

Esse acontecimento singelo marcou uma nova era de esperança para a humanidade que vivia, vive e viverá em trevas, assim como Judas que vivia esse momento testemunhava esse acontecimento, mas seu coração estava preenchido por trevas e caminhou ainda assim nelas.

Na história muito mudou sobre a celebração da Santa Ceia, mas só um exemplo no inicio o taça ou cálice era repartido por todos que participavam, porém na Idade Média devido às constantes pestes que envolveram esse período aboliram esse método em nome da higiene e prevenção da saúde.

Jesus apresentou os símbolos que marcam essa retomada das Chaves da Morte e traz o resgate do homem e mulher com seu criador.

Embora já anos passem desde essa primeira Ceia de Cristo com seus discípulos (apóstolos) há uma promessa que o povo desta aliança com Deus vão tomar desse novo vinho preparado na Eternidade todos juntos.

O convite está posto falta o aceite como diz o Senhor: se hoje ouvirdes sua voz venha como está e Cristo cuida de ti e tem um lugar a mesa também para ti.



Do seu irmão em Cristo,

Marcos de Paula





sexta-feira, 2 de outubro de 2015

O DESEJO SINCERO DE CADA DIA.

Base na Bíblia: Mateus 20: 20-24 ... Aproximando-se dele, então a mãe dos filhos de Zebedeu, com seus filhos, ajoelhando-se e fazendo-lhe um pedido. Perguntou-lhe Jesus: Que queres? Ela lhe respondeu: Concede que estes meus dois filhos se sentem, um à tua direita e outro à tua esquerda, no teu reino. Jesus, porém, replicou: Não sabeis o que pedis; podeis beber o cálice que eu estou para beber? Responderam-lhe: Podemos. Então lhes disse: O meu cálice certamente haveis de beber; mas o sentar-se à minha direita e à minha esquerda, não me pertence concedê-lo; mas isso é para aqueles para quem está preparado por meu Pai. E ouvindo isso os dez, indignaram-se contra os dois irmãos...”

As progenitoras sempre cuidam dos seus, possivelmente por estarem presentes em todo o processo da gestação.

Mesmo em nossos dias de grande correria nas grandes Cidades, a mãe, cuida do seu em todo o tempo agindo diretamente quando dividindo ou indiretamente quando nutrindo, para o seu desenvolvimento saudável e assim abre mão, ou expande, as suas rotinas para incluir esse período tão necessário a essa nova vida que se prepara para vir ao mundo.

Os chamados por Jesus foram para João e Tiago, ambos eram filhos de Zebedeu, mas quem estava caminhando junto com eles, sua mãe.
Os cuidados dos seus é sempre presente mesmo após sua maturidade, ainda que hoje em dia possa ser questionável essa conduta por muitos grupos, principalmente os atuais visionários dos Direitos Humanos, ou seja, não é mais uma regra natural agindo no meio, porém para essa mãe (dos filhos Tiago e João) o cuidado materno supera ou quebra as barreiras da idade e assim liberou diretamente ao Senhor seu pedido.

Porém, sobre isto, cabe lembrar que o instinto materno de querer o melhor para os seus sempre fica no topo de suas prioridades.

Assim, como todas as mães que diariamente se preocupam com os seus, está mãe também não fugiu a essa regra e teve seu momento de encontro pessoal com o Senhor Jesus.

Jesus a ouviu sobre seu pedido e declarou que quanto a sua petição Ele não poderia atender e exatamente nesse momento os filhos entram diretamente no pedido da mãe, no assunto e declaram que era possível sim, beber do cálice do Senhor.

Jesus confirma que sim, sobre este fato, se serviriam sim, como toda a humanidade.

Porém, o Mestre como filho, frisou que o assentar-se a direita e esquerda cabia somente ao Pai.

Semelhantemente nós vivemos a questionar nossos valores e nossos julgamentos pessoais e muitos de nós sabemos naturalmente que nossos entes queridos esperam o melhor para nós e reciprocamente.
Inclusive as Escrituras nos ensinam a bater, buscar e pedir, mas também Jesus igualmente adverte sobre o fato de pedir mal com o intuito de usar para nossos próprios deleites.

O Senhor Eterno sabe a quem devemos orar pedindo e está pronto para ouvir e mais rápido em responder, cabe somente à lembrança do Senhor ao dizer: “Os meus pensamentos não são os vossos”, e ao declarar desta maneira fica claro que sempre haverá a última palavra Soberana. Porém ainda assim muitos antecipam suas situações e acabam se frustrando e colocando no Senhor a responsabilidade de não ter obtido êxito pleno só momentâneo.

A intercessão existe sim, sempre existirá e vem de um coração amoroso e consciente e muitos veem isso com a melhor das intenções e declaram vitórias antecipadamente, mas estás só serão verdades se virem do Senhor, pois ainda que resultem em sucessos materiais podem por fim, levar a ruína pessoal e emocional do ser.

Os desejos sinceros que temos e fluem de nossa simpatia e são os mais puros e cristalinos que podem aparecer, quanto a sabedoria deveríamos sempre ser antes colocados e submetido aos planos eternos, para que assim como sabemos de Abraão ao se dispor a sacrificar seu filho Isaque, pelo pedido do Senhor, e seu resultado, ou Ana ao entregar seu filho Samuel, primogênito, a casa do Senhor, voluntariamente, estejamos certos como eles, de que os cuidados sempre maior será do Criador.


Do seu irmão em Cristo,

Marcos de Paula