sexta-feira, 25 de fevereiro de 2022

PARTICIPAR E TAMBÉM ENTENDER.

 

Base na Bíblia: João 13:20-30 “... Eu afirmo a vocês que isto é verdade: quem receber aquele que eu enviar estará também me recebendo; e quem me recebe recebe aquele que me enviou. Depois de dizer isso, Jesus ficou muito aflito e declarou abertamente aos discípulos: - Eu afirmo a vocês que isto é verdade: um de vocês vai me trair. Então eles olharam uns para os outros, sem saber de quem ele estava falando. Ao lado de Jesus estava sentado um deles, a quem Jesus amava. Simão Pedro fez um sinal para ele e disse: - Pergunte de quem o Mestre está falando. Então aquele discípulo chegou mais perto de Jesus e perguntou: - Senhor, quem é ele? – Aquele a quem eu dar um pedaço de pão passado no molho! – respondeu Jesus. Em seguida pegou um pedaço de pão, passou no molho e deu a Judas, filho de Simão Iscariotes. E assim que Judas recebeu o pão, Satanás entrou nele. Então Jesus disse a Judas: - O que você vai fazer faça logo! Nenhum dos que estavam à mesa entendeu por que Jesus disse isso. Como era Judas que tomava conta da bolsa do dinheiro, alguns pensaram que Jesus tinha mandado que ele comprasse alguma coisa para a festa ou desse alguma ajuda aos pobres. Judas recebeu o pão e saiu logo. E era noite. ...”

 

“... Sim, eu lhes digo que quem recebe a quem eu envio, recebe a mim; e quem me recebe, recebe quem me enviou’. Depois de fazer isso, Yeshua, em angústia profunda de espírito, declarou: ‘Sim, eu lhes digo que um de vocês me trairá’. Os talmidim se entreolharam completamente aturdidos: a quem ele se referia? Um dos talmidim, a quem Yeshua amava de modo especial, estava reclinado ao lado dele. Shim’on Kefa lhe fez um sinal e disse: ‘Pergunte sobre quem ele está falando’. Esse talmid se apoiou no peito de Yeshua e lhe perguntou: ‘Senhor, quem é esse?’. Respondeu Yeshua: ‘É aquele a quem eu der este pedaço de matzah molhado no prato’. Então ele molhou o pedaço de matzah, deu-o a Y’hudah Ben-Shim’on de K’riot. Assim que Y’hudah pegou o pedaço de matzah, o Adversário entrou nele. ‘O que você está fazendo, faça depressa!’, disse-lhe Yeshua. Mas ninguém à mesa entendeu por que ele lhe disse isso. Alguns pensaram que, por ser Y´hudah o encarregado do dinheiro, Yeshua estava lhe dizendo: ‘Vá e compre o necessário para a festa’, ou que desse algo aos pobres. Assim que pegou o pedaço de matzah, Y’hudah saiu, e era noite. ...”

 

Nada é diferente atualmente quando o assunto é participar, onde pode haver de se encontrarem poucos a milhares ou milhões e ainda assim desses participantes somente alguns entendam a razão de estarem vivendo aquele momento, ou o pior, todos são somente denominados de massa de manobra, onde o alvo é só o de influenciar outros ao verem a capacidade de arregimentar pessoas para seu uso pessoal em todas as esferas da sociedade.

De Jesus sabemos que orou uma noite e na sequência do avançar das horas passa a escolher de um grupo de indivíduos, doze pessoas pelos seus nomes, e a partir deste fato os chama de discípulos e aos demais com certeza que continuaram próximos dele e deles, esses eram os seguidores.

Possivelmente neste período que lemos, passaram-se entre 3 (três) e 3 1/2 (três anos e meio) que estão juntos e pela primeira vez, está registrado a angústia profunda, ou aflição de Jesus ao mencionar os fatos que estavam por vir.

Só um entendeu dos doze discípulos o que lhe era falado, aos demais ficou a certeza de que estavam participando, aturdidos pois apesar de que sabiam a referência de quem seria, porém não entendiam, o que lhes estava diante de seus olhos.

O texto menciona o olhar dos discípulos entre eles mesmos, indicando que entendiam o que era falado, mas mesmo entre eles todos poderiam ser a pessoa citada, nada era relevante no sentido de estarem seguros de que não seria a própria pessoa que olhava para seu irmão, chamado discípulo e também chamado de apostolo ao seu lado.

O povo do Oriente deitava-se em vez de sentar-se à mesa, cada convidado com o braço esquerdo sobre uma almofada, de modo a apoiar a cabeça, estando o direito livre para comer. Assim, a cabeça de cada um estava perto do peito de seu companheiro à esquerda. Tal foi o lugar de João em relação ao Mestre na Última Ceia.

Por não chegarem a uma conclusão, Cefas busca em João, a ousadia de questionar o Messias sobre quem seria que estaria a cumprir as Palavras descritas nas Sagradas Escrituras; entendemos que isso ele fez, por ser uma pessoa a quem tinha do Senhor uma autoestima, citado como um amor de modo especial, assim o questiona, porém, claramente reconhecendo sua Autoridade ao lhe chamar de Senhor.

Jesus não somente citou, como declarou como seria identificado e ao entregar o matzah, sabemos que o Adversário tomou conta da pessoa, ouviu este para completar rapidamente o que já havia iniciado e ao pegar o matzah saiu rapidamente.

Um participou e entendeu os demais 11 (onze) ouviram e racionalmente discerniram (alguns deles) que só poderia ser a ação de comprar o que era necessário a festa ou para que desse algo aos pobres, uma vez que Judas, que estava entre eles, era o responsável (encarregado) pelo controle do dinheiro, mas já era noite.

O Senhor Jesus participava e entendia perfeitamente cada acontecimento, pois veio para fazer a vontade do Pai e a falar e viver de acordo com os mandamentos, estatutos e preceitos apresentado nas Escrituras Sagradas, apresentando aos seus, assim como homem esteve entre nós, conforme cita João Calvino: ‘Ele estava perturbado em espírito. O evangelista diz que Cristo estava perturbado em espírito; a fim de nos informar que ele não se limitava, em semblante e linguagem; assim assumia a aparência de um homem que estava perturbado, mas que estava profundamente comovido em sua mente; Espírito aqui denota o entendimento, ou a alma.’ (www.bibliaplus.org/pt/joao/13/21).

Olhamos para Judas, que já tinha tudo planejado e só aguardava o momento de o entregar, porém o mesmo ato se repete com diversas maneiras de se expressar a indiferença pessoal de cada ser humano para com o seu Criador, século após século, seguindo esses o mesmo princípio de participar, fazer parte e entender, porém, sem aceitar o Plano da Salvação.

 

Do seu irmão em Cristo,

Marcos de Paula







 






sexta-feira, 18 de fevereiro de 2022

CONFIGURAR O EXEMPLO EM AÇÃO.

 

Base na Bíblia: João 13:10-20 “... Aí Jesus disse: - Quem já tomou banho está completamente limpo e precisa lavar somente os pés. Vocês todos estão limpos, isto é, todos menos um. Jesus sabia quem era o traidor. Foi por isso que disse: ‘Todos menos um.’ Depois de lavar os pés dos seus discípulos, Jesus vestiu de novo a capa, sentou-se outra vez à mesa e perguntou: - Vocês entenderam o que eu fiz? Vocês me chamam de ‘Mestre’ e de ‘Senhor’ e têm razão, pois eu sou mesmo. Se eu, o Senhor e o Mestre, lavei os pés de vocês, então vocês devem lavar os pés uns dos outros. Pois eu dei o exemplo para que vocês façam o que eu fiz. Eu afirmo a vocês que isto é verdade: o empregado não é mais importante do que o patrão, e o mensageiro não é mais importante do que aquele que o enviou. Já que vocês conhecem esta verdade, serão felizes se a praticarem. – Não estou falando de vocês todos; eu conheço aqueles que escolhi. Pois tem de se cumprir o que as Escrituras Sagradas dizem: ‘Aquele que toma refeições comigo se virou contra mim’. Digo isso a vocês agora, antes que aconteça, para que, quando acontecer, vocês creiam que “Eu Sou Quem Sou’. Eu afirmo a vocês que isto é verdade: quem receber aquele que eu enviar estará também me recebendo; e quem me recebe recebe aquele que me enviou. ...”

 

 

“... Yeshua lhe disse: ‘O homem que se banhou precisa lavar apenas os pés; todo o corpo está limpo. Vocês estão limpos, mas nem todos’. (Ele sabia quem o iria trair, e por isso disse: ‘Mas nem todos estão limpos’.) Depois de lhes ter lavado os pés, Yeshua tornou a vestir as peças de roupa, voltou à Mesa e lhes disse: “Vocês entendem o que fiz? Vocês me chamam ‘Rabbi’ e ‘Senhor’ e estão certos, porque eu sou. Pois bem, se eu, o Senhor e o Rabbi de vocês, lavei-lhes os pés, vocês também devem lavar os pés uns aos outros. Porque lhes dei o exemplo, para que façam como fiz. Sim, eu lhes digo que um escravo não é maior que seu senhor, como também nenhum emissário é maior que quem o enviou. Se vocês sabem estas coisas, serão abençoados se as praticarem. Não me refiro a todos vocês – conheço os que escolhi. Mas as palavras do Tanack devem ser cumpridas, e elas dizem: ‘O que come meu pão voltou-se contra mim’. Digo agora, antes que aconteça, para que, quando acontecer, creiam que Eu Sou quem digo ser. Sim, eu lhes digo que quem recebe a quem eu envio, recebe a mim; e quem me recebe, recebe quem me enviou’. ...”

 

 

Configurar no presente é uma prática muito usada na tecnologia, por vários motivos, por ser usado para ajustar ou definir opções ou parâmetros num programa ou sistema informático ou em um equipamento.

No dicionário encontramos, que essa palavra configurar trata-se de um verbo que é transitivo direto, bitransitivo e pronominal e que é usado para dar ou tomar forma, feitio; desenhar, esculpir; e também é transitivo direto predicativo no sentido de representar em pensamento; imaginar.

Podemos estar usando em diversas situações, porém somente de maneira automática, mesmo em momentos de configurações pode ser que se deixe de trazer aos moldes necessários para o uso mais eficiente dessa ferramenta quando passa a ser um exemplo.

Jesus estava diante de uma realidade e buscava apresentar diante de cada um de seus discípulos os valores que o Plano do Eterno Pai deveria manter e nada estava oculto a seus olhos assim suas palavras chegam aos ouvidos de cada um de seus ouvintes mesmo diante dos séculos, chegando aos nossos dias e prolongando-se até os Dias que antecedam a Sua Volta.

Suas palavras citam neste texto o acontecimento celebrado pelo Senhor e o questionamento se entendiam a razão de sua ação para com cada um deles, destacando que mesmo sendo o Mestre e também Senhor assim agiu, como exemplo.

Exemplo para que fosse repetido, para que suas ações fossem semelhantes no zelo e cuidado de cada um, pois assim estavam sendo configurados.

Todos assistiram e participaram do mesmo ato, mas para que se cumprisse as palavras contidas nas Escrituras Sagradas, deixou claro que: Todos menos um, pois ‘O que come meu pão voltou-se contra mim’ assim declarou o Raboni.

Ao lermos o texto fica claro a quem caberia essas palavras, aos doze com certeza e a todos que ouvem as Escrituras Sagradas apresentando as Boas Novas do Evangelho para a Salvação, pelo arrependimento confiando em Cristo, suas vidas.

Porém, cita o Senhor, antes que acontecesse que um estaria fora e mesmo esse que estava presente ouviu e manteve sua intenção, pois estava longe em suas ações de servir as palavras do seu Mestre e sim, perto de suas ações de passar a viver sua vida segundo sua própria imaginação; exatamente para que eles confirmassem que o Eu Sou, estava diante deles.

Jesus continua citando sobre aquele que recebe a quem por ele é enviado o recebe e acentua que quem o recebe esse recebe quem o enviou, pois, as Escrituras Sagradas apontam para os cuidados mencionados ao homem e mulher (seres humanos) desde a queda ocorrida no Jardim do Eden.

 

Do seu irmão em Cristo,

Marcos de Paula







 






sexta-feira, 11 de fevereiro de 2022

AGIR CONFIANDO SEM ENTENDER.

 

Base na Bíblia: João 12:50 a 13:01-10 “... E eu sei que o seu mandamento dá a vida eterna. O que eu digo é justamente aquilo que o Pai me mandou dizer. Faltava somente um dia para a Festa da Páscoa. Jesus sabia que tinha chegado a hora de deixar este mundo e ir para o Pai. Ele sempre havia amado os seus que estavam neste mundo e os amou até o fim. Jesus e os seus discípulos estavam jantando. O Diabo já havia posto na cabeça de Judas, filho de Simão Iscariotes, a ideia de trair Jesus. Jesus sabia que o Pai lhe tinha dado todo poder. E sabia também que tinha vindo de Deus e ia para Deus. Então se levantou, tirou a sua capa, pegou uma toalha e amarrou na cintura. Em seguida pôs água numa bacia e começou a lavar os pés dos discípulos e a enxugá-los com a tolha. Quando chegou perto de Simão Pedro, este lhe perguntou: - Vai lavar os meus pés, Senhor? Jesus respondeu: - Agora você não entende o que estou fazendo, porém mais tarde vai entender! - O senhor nunca lavará os meus pés! – disse Pedro. – Se eu não lavar, você não será mais meu discípulo! – respondeu Jesus. – Então, Senhor, não lave somente os meus pés; lave também as minhas mãos e a minha cabeça! – pediu Simão Pedro. Aí Jesus disse: - Quem já tomou banho está completamente limpo e precisa lavar somente os pés. Vocês todos estão limpos, isto é, todos menos um. ...”

 

“... Sei que o seu mandamento é vida eterna. Portanto, digo simplesmente o que o Pai me mandou dizer’. Um pouco antes da festa de Pesach, Yeshua sabia que havia chegado o tempo em que passaria deste mundo para o Pai. Tendo amado seu povo que estava no mundo, ele os amou até o fim. Eles estavam no jantar, e o Adversário já havia colocado o desejo de trair Yeshua no coração de Y’hudah Ben-Shim’on, de K’riot. Yeshua estava ciente de que o Pai havia colocado todas as coisas debaixo do seu poder, e que ele viera de Deus e estava voltando para Deus. Então se levantou da mesa, tirou algumas peças de roupa e amarrou uma toalha em volta da cintura. A seguir, colocou água em uma bacia e começou a lavar os pés dos talmidim, enxugando-os com a toalha amarrada à volta da cintura. Ele se aproximou de Shim’on Kefa, que lhe disse: ‘Senhor, você vai lavar meus pés?’. Yeshua respondeu: ‘Você ainda não entende o que estou lhe fazendo; porém, com o tempo entenderá’. ‘Não’, Kefa disse, ‘você nunca lavará meus pés!’. Yeshua respondeu: ‘Se eu não os lavar, você não tem parte comigo’. ‘Senhor’, respondeu Shim’on Kefa, ‘não apenas meus pés, mas as mãos e a cabeça também!’. Yeshua lhe disse: ‘O homem que se banhou precisa lavar apenas os pés; todo o corpo está limpo. Vocês estão limpos, mas nem todos’. ...”

 

 

Ouvir e cumprir é mais relevante no reino dos Céus do que se achar o mais importante dos demais a sua volta, Jesus ao conversar com Simão Barjonas, deixou claro que seguir e atender ao Mestre é o que faz ser ou deixar de ser um discípulo.

A ação de Jesus à véspera do início do evento que era celebrado anualmente, instituído pelo Eterno e com sua data de início de preparo ao 10º dia antes do entardecer do 14º dia (ceia ou celebração inicial) até ao entardecer do 21º dia do mês de Abibe que corresponde, mais ou menos ao mês de Abril, a festa do Pesach (Páscoa), para entender na atualidade seria entre os 15º e 23º dias de Nissan, equivalente a março ou abril no calendário tradicional; relembrando ano a ano a função que o povo exerceu nos dias que antecederam a saída da terra do Egito, segundo agora este texto que lemos das palavras inspiradas de João, narram as atitudes de Jesus sabendo o que o aguardava e confirmando que sabia de onde vinha e para onde ia, ele por sua vez buscou servir aos seus, ou melhor como disse João, amou os seus até o fim.

Jesus estava em um momento de ceia, nas palavras de João e consciente dos acontecimentos, inclusive daquilo que cada um deles tinham de planos em suas mentes, por sua vez, tomou a iniciativa de se preparar para lavar os pés de um a um de seus discípulos, não sabemos a ordem que isso aconteceu, no sentido de quem foi o primeiro, mas o que sabemos é que ao chegar em Pedro, ouve um diálogo muito interessante entre eles que João registrou.

Seja ele, Pedro, o primeiro ou um dos que estavam sendo banhados os pés, ao se aproximar dele, suas palavras são de confirmação sobre a decisão que Jesus estava para lhe fazer e Jesus prontamente apresenta uma resposta, que nos surpreende, pois não era para aquele momento a ação de Jesus, mas para o futuro que ele passaria a entender.

Jesus não somente lavava os pés, mas também de um a um os enxugava, logo, seu amor para com cada um deles era imenso, completo e está era uma forma ou uma maneira visível de expressar a cada um deles, o imenso Amor do Criador para com as suas criaturas.

Em outra passagem, tratando do assunto amor, notem o que Jesus declara: “O meu mandamento é este: Que vos ameis uns aos outros, assim como eu vos amei.”; notem que Jesus estabeleceu um padrão, acima do que normalmente mencionamos que é o de amar o seu próximo como a si mesmo.

Pedro de pronto, define seu ponto de vista e vontade pessoal, no sentido de ser contrário a vontade do Mestre que tinha para com ele; Jesus ouve e não descarta a sua opinião, porém estabelece um padrão que todos conheciam, entre o Mestre e seus discípulos, que é o de estar ao lado para aprender ou ser ensinado ou ser instruído e assim, fica claro que a rejeição de Pedro seria a de estar fora (excluído) do ensino de seu Mestre.

Raciocinando sobre a perda provável, as palavras de Pedro agora, apresentam o desejo de não só os pés (usamos para fazer nosso caminho) mas as mãos (meios de se comunicar e de executar atividades) e a cabeça (livre para servir a vontade do Senhor), com certeza mostrando a Ele submissão plena ao seu Mestre e para os demais presentes que o ouvissem, ficou claro como para nós também agora que ouvimos.

O Ungido foi de um a um, lembrando que não era um ato simbólico, e sim uma ação pessoal do Filho do Homem, para cada um dos 12 (doze) discípulos, ou quem sabe, poderia haver mais pessoas presentes, pois no primeiro envio foram 12 (doze) apóstolos (enviados) e depois 70 (setenta) apóstolos (enviados), mas sempre que lemos lembramos dos 12 (doze) escolhidos por Jesus, pelos nomes, uma vez que o texto não especifica.

As Palavras de Jesus agora citadas a Simão, Barjonas, apelidado de Pedro são para o fato de que a limpeza completa só é devida aos que necessitam banhar-se e no caso deles não era necessário, porém, percebam que claramente, o Senhor define que eles estavam limpos, porém que um deles não estava totalmente limpo.

A vida com Cristo envolve a fé plena em que o Enviado veio, viveu entre nós, morreu por nossos pecados e ao terceiro dia ressuscitou e Vai voltar quando cumprir o tempo do propósito do Eterno.

Ao ouvir sua voz (suas Palavras) a nos chamar, agimos pela fé e acreditamos em seu plano redentor, e passamos a confiar e viver nos passos do Messias e a esperar, o que não entendemos pelo raciocínio natural, mas acreditamos, que será o dia da sua volta, quando então ressuscitaremos com Ele.

 

 

Do seu irmão em Cristo,

Marcos de Paula







 






sexta-feira, 4 de fevereiro de 2022

OUVIR, AGREGAR A PRATICA.

 

Base na Bíblia: João 12:43-50 “... Eles gostavam mais de ser elogiados pelas pessoas do que de ser elogiados por Deus. Jesus disse bem alto: - Quem crê em mim crê não somente em mim, mas também naquele que me enviou. Quem me vê vê também aquele que me enviou. Eu vim ao mundo como luz para que quem crê em mim não fique na escuridão. Se alguém ouvir a minha mensagem e não a praticar, eu não o julgo. Pois eu vim para salvar o mundo e não para julgá-lo. Quem me rejeita e não aceita a minha mensagem já tem quem vai julgá-lo. As palavras que eu tenho dito serão o juiz dessa pessoa no último dia. - Eu não tenho falado em meu próprio nome, mas o Pai, que me enviou, é quem me ordena o que devo dizer e anunciar. E eu sei que o seu mandamento dá a vida eterna. O que eu digo é justamente aquilo que o Pai me mandou dizer. ...”

 

“... pois amaram mais o louvor dos homens que o louvor da parte de Deus. Yeshua declarou em público: ‘Quem põe a confiança em mim, não confia apenas em mim, mas em quem me enviou. Eu vim como luz ao mundo, para quem confiar em mim não permanecer nas trevas. Se alguém ouve o que digo e não obedece, eu não o julgo; porque não vim para julgar o mundo, mas para salvá-lo. Quem me rejeita e não aceita o que digo tem um juiz: a própria palavra que falei o julgará no último dia. Porque não falei por iniciativa própria, mas do Pai que me enviou e me deu uma ordem, isto é, o que dizer e o que falar. Sei que o seu mandamento é vida eterna. Portanto, digo simplesmente o que o Pai me mandou dizer’. ...”

 

“Pois que aproveita ao homem ganhar o mundo inteiro e perder a sua vida,” Marcos 08:36. Em nossa caminhada sobre a face da terra, penso com muita tristeza e pesar que muitos, milhares ou mesmo milhões deixam de observar essas Palavras citadas pelo Ungido.

Em Gênesis 02:17, encontramos essa frase: “Mas da árvore do conhecimento do bem e do mal, dessa não comerás; porque no dia em que dela comeres, certamente morrerás.” Eva e Adão, perceberam que o fruto dessa árvore era agradável aos olhos e desejável para dar entendimento, e assim comeram e o resultado imediato foi de que foram abertos os olhos de ambos e conheceram que estavam nus...; a Palavra do Eterno se cumpriu.

As Palavras descritas por João parecem ser um resumo de todas as citações de Jesus, ou mesmo uma conclusão de suas palavras, pois mais uma vez se aprofundam e iniciam como um choro em algumas versões antigas, ao declarar bem alto a multidão, em quem se confia de fato cada um deles.

Todos o ouviam, sim, que estavam no local ou passam a ouvir como agora aconteceu, suas palavras eram claras e geraram, ou geram no presente um resultado comum entre seus ouvintes, praticar ou deixar de praticar.

Jesus eleva sua mensagem ao ponto mais elevado e assim destaca que quem confia nele, confia sim é no Criador no Pai, afinal para o ser humano nada é melhor do que fazer a Sua Vontade, ou seja, obedecer ao Senhor.

O Ungido é a luz com autoridade para tirar o homem e mulher (ser humano) das trevas que está em si e também à sua volta, exatamente para livrar das forças e poderes ocultos que agem para escravizar a criatura feita pelo Criador, nos seus dias sobre a face da terra.

Suas Palavras ratificam que Ele é o enviado (O Messias aguardado) e que fala somente do que as Escrituras Sagradas mencionam sobre a liberdade do viver o ser humano seus dias em harmonia com o perdão de seus pecados para se reconciliar, com o Pai, através da graça e pelos frutos de seu arrependimento.

O julgamento hoje tão em segundo plano, muito diferente dos primórdios e por toda a Idade Média, é citado e deixa claro que Ele é o Enviado a Salvar, porém suas Palavras são as que julgam cada um pelo seu ouvir e pelo seu ato seguinte ao agregar o praticar ou desagregar o deixar de praticar.

A Vida Eterna é o propósito, conforme citado neste texto que lemos, o meio para acontecer esse propósito era o Enviado, que cumpriu o Plano por ser o Cordeiro de Deus que tira os pecados do Mundo e ao terceiro dia ressuscitou apresentando o Caminho que nos leva ao Pai, sim foi com forte brado que Jesus assim ratificou diante deles e a todos os séculos a Vontade do Pai.

 

Do seu irmão em Cristo,

Marcos de Paula