sexta-feira, 27 de dezembro de 2013

ERAM 100 OVELHAS.

Base na Bíblia: Lucas 15:01-06 ... Ora, chegavam-se a ele todos os publicanos e pecadores para o ouvir. E os fariseus e os ecribas murmuravam, dizendo: Este recebe pecadores, e come com eles. Então ele lhes propôs esta parábola: Qual de vós é o homem que, possuindo cem ovelhas, e perdendo uma delas, não deixa as noventa e nove no deserto, e não vai após a perdida até que a encontre? E achando-a, põe-na sobre os ombros, cheio de júbilo; e chegando a casa, reúne os amigos e vizinhos e lhes diz: Alegrai-vos comigo, porque achei a minha ovelha que se havia pedido...”

Jesus estava ensinando e o grupo que se aproximava para ouvi-lo era formado por publicanos e pecadores e outros como fariseus e escribas, mas a inveja sempre abre ferida e tenta romper laços que se formam. A proposta desses homens era a de separar os grupos dos humanos em puros e impuros, mas em sua ânsia de preservar estes valores ultrapassaram a possibilidade do encontro improvável e do perdão.
O Mestre Jesus cautelosamente propôs uma Parábola sobre sem ovelhas ou seria cem ovelhas? Com certeza cem, ainda que a maioria nada tem mas sempre faz uso como se tivessem, assim Jesus, deu um número grande aos olhos dos ouvintes e com isto chamou suas atenções, pois devemos lembrar que todos na oportunidade eram escravos e Roma, logo o Império dominante é dono absoluto de tudo, mas habilmente foi criado a cada um o sentimento de posse e todos se imaginavam possuidores de 100 ovelhas
A fatalidade na narrativa ocorre ao apontar que ao contar uma faltava. Para um povo acostumado a negociar nada melhor que sentir o sentimento da perda, para logo, procurar repor a perda, e Jesus propôs o meio para fazê-lo, ainda que parecesse insuficiente e fadado ao fracasso, mas a um negociante o sacrifício valeria o risco.
Sua busca não mencionou o tempo e os rastros seguidos, ou pelos presos a arbustos, etc.. e sim, apresenta o desfecho em que a encontra. Possivelmente ele cansado da procura, mas restabelece e tem ainda forças, pois a põe nos ombros, ela naturalmente deveria estar assustada e a devolve ao rebanho.
E aumenta ainda a satisfação, pois este ao invés de esconder, declarou a seus amigos e expõe sua alegria e os convida a se alegrarem com ele. Nesse momento começa a questão, pois todos ouviram os puros, por sua vez, nunca foram esquecidos e se achavam que estavam contidos nos 99 (noventa e nove), assim como os impuros, também se achavam, ainda que fosse o 1(um), porém esse é o verdadeiro milagre, a graça, que veio a ambos, mas como diz o Profeta Isaías: Quem deu crédito a nossa pregação? E a quem se manifestou o braço do Senhor?
O que eles não entendiam era que todos são os 100 (cem) e não existe nada distinto, ou diferenciado, pois, todos são ovelhas. Fica a questão, para nossos dias, será que entendemos assim ou ainda achamos que há diferença?

Do seu irmão em Cristo,

Marcos de Paula



domingo, 22 de dezembro de 2013

NASCE AS BOAS NOVAS.

Base na Bíblia: João 01:01-05 ... No princípio era o Verbo, e o verbo estava com Deus, e o Verbo era Deus. Ele estava no princípio com Deus. Todas as coisas foram feitas por intertédio dele, e sem ele nada do que foi feito se fez. Nele estava a vida, e a vida era a luz dos homens; a luz resplandece nas trevas, e as trevas não prevalecem contra ela...”

As Boas Novas tem a eternidade como o meio de apresentar seu nascimento, nosso meio de medida infelizmente é ineficaz para definir a eternidade como um tempo a ser contado, mas sabemos que por pura misericórdia do Eterno, nosso Deus, foi enviado seu filho, e temos a história de nosso tempo enfim contada.
Desde a criação foi necessário a separação entre sol, lua e estrelas, mar e terra seca, dentre outras, para apresentar o que nós entendemos como ciclo da vida, começando pelo dia e pela noite, foi estabelecido fundamentos que vivemos a cada dia.
O Natal quando celebrado em países cristãos, apresenta esse nascimento do menino Jesus, as Boas Novas aos homens, e define uma data, em seu calendário, para apresentar a importância desse fato a toda a raça humana.
Neste momento fazemos reflexão e procuramos a união entre famílias, buscando o entendimento e a paz entre todos e uma farta refeição, sempre que possível para desejar a alegria que sentimos.
Esse comportamento só foi possível, por causa do amor de Nosso Senhor por cada um de nós e assim desfrutamos dessa maravilhosa graça que nos alcançou.
Neste Natal que acima de tudo possamos compreender o valor da separação que há entre as trevas e a luz, uma vez que a vida está em Jesus e Ele é a luz dos homens que nos resgatou do Império das Trevas.
Jesus, as Boas Novas que nasceu, é o verbo com a ação direta na criação, Ele estabeleceu o resplandecer de sua luz sobre as trevas de nossas vidas e afirmou que as trevas não prevalecem, assim que sejamos filhos da graça alcançados pelo amor de Deus ao enviar seu Filho e nos concedeu seu Espírito Santo, o Consolador.
Feliz Natal a todos que já estão na luz e os que também estão se chegando a sua maravilhosa luz.

Do seu irmão em Cristo,

Marcos de Paula



sexta-feira, 20 de dezembro de 2013

NASCIMENTO PRECIOSO.

Base na Bíblia: Mateus 1:18-23 “... Ora, o nascimento de Jesus Cristo foi assim: Estando Maria, sua mãe, desposada com José, antes de se ajuntarem, ela se achou ter concebido do Espírito Santo. E como José, seu esposo, era justo, e não a queria infamar, intentou deixá-la secretamente. E, projetando ele isso, eis que em sonho lhe apareceu um anjo do Senhor, dizendo: José, filho de Davi, não temas receber a Maria, tua mulher, pois o que nela se gerou é do Espírito Santo; ela dará a luz um filho, a quem chamarás JESUS; porque ele salvará o seu povo dos seus pecados. Ora, tudo isso aconteceu para que se cumprisse o que fora dito da parte do Senhor pelo profeta: Eis que a virgem conceberá e dará à luz um filho, o qual será chamado EMANUEL, que traduzido é: Deus conosco...”

Por que não esperar um nascimento suntuoso, ou ainda, regado a mídia e paparazzi, quando se trata da promessa cumprida do Salvador da humanidade, um fato importantíssimo que aconteceu, mas couberam as mesmas forças que atuaram pelo poder da palavra na criação, um nascimento simples e único para os padrões daquela época.
A preciosidade veio ao mundo, como homem viveu entre nós, foi morto por volta de seus 33 anos, e ao terceiro dia do enterro, ressuscitou e por volta de 50 dias após foi recebido ao céu, conforme narra as Escrituras. Suas palavras sempre incomodaram em primeiro lugar o coração e por conseqüência a mente e o corpo dos homens, seus ouvintes, que puderam presenciar sem se dar conta do valor que estava ao seu lado.
Em seu nascimento ocorreu fatos que contrariavam o conjunto natural de um casamento, bem como a preocupação em preservar a honra de uma mulher, e a intervenção divina em apoiar junto ao marido a atitude de aceitar a gravidez e a promessa que continha no nascimento.
Nasceria essa criança que receberia o nome de Jesus, o Salvador do povo judeu e este seria também chamado o Emanuel no sentido de o Deus lado a lado.
Precioso nascimento que fez de novo a separação da luz das trevas, como foi no inicio da criação, a qual  se perdeu com a queda de Adão, seriam então restabelecidos seus fundamentos e valores de forma eterna, como marcos definitivo do grande Amor do Senhor Altíssimo.
Para o povo Judeu saber que Elias fora arrebatado ao céu era tranqüilo, e isso poderia se repetir, pois a Soberania pertence somente ao Senhor Altíssimo, mas aceitar que a raiz de Davi, viria de uma virgem em meio a um cenário de escravidão, como fora com o nascimento de Moisés quando estiveram no Egito, isso era improvável.
Mas como diz as Escrituras: DEUS escolhe as coisas loucas deste mundo para confundir as sãs, e assim, foi revelada a raça humana a promessa do Cordeiro de DEUS que tira o pecado do Mundo.
E seguindo as determinações daquele que outrora foi o Nascimento Precioso, e se tornou o homem de dores: Jesus. Ele declara: Ide, fazei discípulos de todas as Nações, batizando-as em nome do Pai e do Filho, e do Espírito Santo; ensinando-as as observar todas as coisas que eu vos tenho mandado; e eis que eu estou convosco todos os dias, até a consumação dos séculos.
Assim antes de pensar que isso tudo é uma loucura, reflita um pouco mais; Ele morreu por mim e por você por cada pecado que nos escraviza, para nos libertar e nos levar a Vida Eterna.


Do seu irmão em Cristo,

Marcos de Paula



sexta-feira, 13 de dezembro de 2013

POR O LIXO PARA FORA.

Base na Bíblia: Marcos 11:15-17 “... Chegaram, pois, a Jerusalém. E entrando ele no templo, começou a expulsar os que ali vendiam e compravam; e derribou as mesas dos cambistas, e as cadeiras do que vendiam pombas; e não consentia que ninguém atravessasse o templo levando qualquer utensílio; e ensinava dizendo-lhes: Não está escrito: A minha casa será chamada casa de oração para todas as nações? Vós, porém, a tendes feito covil de salteadores...”

Todas as semanas a raça humana coloca seu lixo para fora, normalmente em dias alternados e assim temos a opção de colocarmos para fora de nossos lares, empresas, etc..., os lixos que serão tratados por Empresas especializadas. Atualmente a cada dia fica mais forte o interesse na reutilização desse material. Considerando o potencial ecológico que há ao evitar o desperdício latente.
Desde a infância aprendemos essa importância, e da mesma forma a usamos também se valendo de critérios pessoais e científicos para determinar o momento em abandonar certos valores por outros que expressem melhorias em todas as áreas de nossa vida, assim como é fundamental entendermos que cada etapa de nossa vida tem seus valores e propostas desafiadoras as quais com o passar dos anos tomam sempre novas dimensões.
Imagino que uma grande parcela da humanidade se acomoda e prefere manter o lixo debaixo de seu tapete, para evitar escândalos, maus entendimentos e situações constrangedoras, mas Jesus, ao chegar a Jerusalém, foi direto ao Templo, um lugar de veneração, possivelmente todos achavam que relevaria a presença dos vendedores, dos trocadores de dinheiro, dos trocadores de animais e daqueles que passeavam com utensílios pelos átrios do Templo como algo secundário de pouca ou nenhuma relevância; afinal seu objetivo era estar ali para orar, agradecer e pedir por que não?
O Senhor Jesus, ao contrário desse pensamento cheio de autoridade, foi expulsando, derribando, e impedindo todos esses de exercerem suas funções, em resumo, foi lá por o lixo para fora, pois agredia a essência do Local que era Sagrado e denegria a imagem para a qual fora construída, reconstruída e sempre dedicada ao Altíssimo.
As Escrituras declaram que somos Templos e assim não existe coexistência pacifica entre o bem e o mal, o certo e o errado, antes estas militam o tempo todo dentro de si e por fim, uma delas vence, mas engana-se o que acha que é parcialmente, ou que será por um período de tempo, e assim imagina que possa viver sempre o melhor dos dois, isso é puro engano.
Jesus declarou que a Casa do Senhor é casa de oração para todas as nações, e para tanto, é exemplo, referência e motivo de despertar o interesse de conhecer o único Senhor, criador do céu e da terra.
O reflexo do espelho apresenta a própria imagem de quem o olha e permite refletir a todos que o observam, a essência do perfume de Cristo, que foi derramado na cruz do Calvário para permitir que todo o lixo fosse deixado para trás e colocado para fora e desta maneira uma nova criatura fosse nascida por seu infinito amor declarado a cada um de nós.


Do seu irmão em Cristo,

Marcos de Paula



sexta-feira, 6 de dezembro de 2013

IDENTIFICANDO O PRÓXIMO..

Base na Bíblia: Lucas 10:29-35 “... Ele, porém querendo justificar-se, perguntou a Jesus: E quem é o meu próximo? Jesus, prosseguindo, disse: Um homem descia de Jerusalém a Jericó, e caiu nas mãos de salteadores, os quais o despojaram e, espancando-o, se retiraram, deixando-o meio morto. Casualmente, descia pelo mesmo caminho certo sacerdote; e vendo-o, passou de largo. De igual modo também um levita chegou perto dele e, vendo-o, passou de largo. Mas um samaritano, que ia de viagem, chegou perto dele e, vendo-o, encheu-se de compaixão; e aproximando-se, atou-lhe as feridas, deitando nela azeite e vinho; e pondo-o sobre a sua cavalgadura, levou-o para uma estalagem e cuidou dele. No dia seguinte tirou dois denários, deu-os ao hospedeiro e disse-lhe: Cuida dele; e tudo o que gastares a mais, eu to pagarei quando voltar...”

Diante de perguntas aparecem respostas que podem surpreender ampliar o grau de compreensão ou ratificar o entendimento sobre a questão apresentada ou exposta, mas nunca se esqueça de que devem ser feitas, caso contrário sempre estarão contidas somente em você.
Para muitos a compreensão de próximo, fica identificado e restrito aqueles que fazem o que gostamos ou aquelas com que nos identificamos ou temos afinidade, ou com os que temos ponto de vista em comum e isso é suficiente para responder essa questão.
A pergunta de um Doutor da Lei, ao Rabino Jesus, apesar de parecer ingênua estava carregada de argumentos para acalmar sua alma e esconder sua própria interpretação esperando ouvir os mesmos argumentos de definição do qual ele por sua posição era profundo conhecedor.
Jesus surpreendeu ao apresentar, um homem sem nacionalidade aparente, mas que o sacerdote e o levita que são judeus não o rejeitavam, mas passaram de largo, mas um samaritano, conhecido entre os judeus, por serem considerados como um povo misto, e assim eram pessoas que nem se deveria conversar, esse viu o homem também, mas diferente dos demais cuidou dele, cedeu sua montaria e o levou a um lugar do tipo Estalagem para que pudesse recuperar suas forças e lá esse homem mesmo ferido foi acolhido e o Samaritano deixou o pagamento antecipado e comprometeu-se em pagar qualquer diferença quando voltasse.
Assim é a história da Vida, muitos procuram estar junto a multidões e para tanto é só cutucar uma colmeia, e na grande maioria das vezes acabam sendo feridos e magoados, pois o próximo, como apresentou Jesus, pode ser exatamente aquele que nada tem para lhe oferecer em troca do seu sorriso, da sua honestidade, da sua moral, e do seu amor pelo seu próximo, bem como o que te aceita como você é, e não como você aparenta ser.
Jesus, por amor ao Eterno, abriu mão de sua Glória e sendo obediente veio ao mundo em forma de homem e foi levado a cruz do Calvário, sem pecado, mas pelo meu e de toda a humanidade para abrir o único e Verdadeiro Caminho estreito que leva a reconciliação com o Pai, pois estávamos como o homem que foi pego de surpresa por salteadores e além do dinheiro (posses) quase levaram a nossa vida, mas Jesus teve compaixão cuidou de nossas feridas, apoiou-nos quando nem com nossos pés ficaríamos em pé e nos levou a Estalagem do Celeiro do Senhor, para recuperarmos nossas forças e pagou o preço antecipado na cruz do calvário  e prometeu que vai Voltar.
Agora é possível identificar o próximo, Ele está dizendo agora: Venha como está...


Do seu irmão em Cristo,

Marcos de Paula


sexta-feira, 29 de novembro de 2013

GERAÇÃO MIMADA.

Base na Bíblia: João 07:48-52 “... Creu nele porventura alguma das autoridades, ou alguém dos fariseus? Mas está multidão, que não sabe a lei é maldita. Nicodemus, um deles, que antes fora ter com Jesus, perguntou-lhes: A nossa lei, porventura, julga um homem sem primeiro ouvi-lo e ter conhecimento do que ele faz? Responderam-lhe eles: És tu também da Galiléia? Examina e vê que da Galiléia não surge profeta...”

João inspirado pelo Espírito Santo apresentou com detalhes a defesa feita por Nicodemus, um dos fariseus, a favor de  Jesus, mostrando aos demais seu ponto de vista sobre as Escrituras, esclarecendo que pela Lei sempre deve-se procurar ouvir e saber o que acontecia antes sobre os fatos apresentados antes de tecer um julgamento sobre o comportamento e atitudes de uma pessoa., porém calou-se frente a resposta que obteve.
Os responsáveis por zelar pela Lei as quais estavam contidas na Torá, junto com as Histórias, Salmos e Profetas, procuravam a cada passo demonstrar que o seu entendimento sobre tudo e sobre todas as coisas eram inabaláveis e inquestionáveis, pois exerciam os papeis de guardiões frente a uma Sociedade dominada por um povo pagão, chamado Império Romano.
Esses homens da época de Jesus, que detinham tamanha responsabilidade deixavam de exercer sua real função e se detinham a reduzir ou exterminar qualquer força de oposição que apresentasse o SENHOR diferente de como eles entendiam e determinavam de que forma deveria ser feitas qualquer ação ao Senhor; assim a oposição com o Filho do Altíssimo, o Rabino Jesus, foi crescendo ao ponto da cegueira chegar para atingir seus objetivos, torcendo palavras e declarando fatos que não tinham conhecimento, simplesmente para não permitir em momento algum que duvidassem de suas autoridades.
A simplicidade com que Jesus apresentou o Reino do Altíssimo e a intimidade que Jesus demonstrava ser possível junto ao Pai, só fizeram com que essa geração mimada, mais e mais se tornasse oposição as Palavras, as Curas, aos Sinais que eram feitos em nome do SENHOR que CURA.
Transferindo para nossos dias é possível identificar a geração de mimados que tem respostas definidas para tudo e pouco ou nada procuram encontrar nas Escrituras as respostas, justamente por se sentirem acima de erros e desvios, porém Jesus como outrora, se mantém presente procurando as ovelhas perdidas e as chama com sua voz de Pastor para levá-las ao aprisco.

Caso você faça parte da geração dos mimados, sinta o toque do Senhor pelo seu Espírito Santo e desista do mimo e abrace seu Salvador e o aceite como seu único e suficiente Salvador e verá que todo o que tirava sua paz, seu sossego e sua vontade continuar a viver será doravante real e nunca mais somente aparência.

Do seu irmão em Cristo,
Marcos de Paula








sexta-feira, 22 de novembro de 2013

VIRÁ PARA TODOS O DIA SEGUINTE.

Base na Bíblia: João 11:21-24 “... Disse, pois Marta a Jesus: Senhor, se tu estiveras aqui, meu irmão não teria morrido. E mesmo agora sei que tudo quanto pedires a Deus, Deus to concederá. Respondeu-lhe Jesus: Teu irmão há de ressurgir. Disse-lhe Marta: Sei que ele há de ressurgir na ressurreição do último dia...”

Hoje temos como nos dias de outrora algumas pendências em nossas mentes, que permanecem e parecem que não há respostas plausíveis a elas, destaco uma delas que é sobre o motivo de vivermos neste Planeta chamado Terra, onde na verdade pela quantidade e proporção deveríamos chama-lo de Planeta Água. Outra questão fica sobre o período de vida e a sua sequencia.
Jesus estava em visita a um enfermo que era amigo seu, o nome dele era Lázaro, e este estava morto a 4 (quatro) dias quando o Mestre chegou em Betânia, o local onde morava Lazaro que fora irmão de duas irmãs Marta e Maria.
Ao lermos esse dialogo que está escrito acima no Evangelho Segundo João, encontramos exatamente Jesus conversando com Marta a irmã de Lazaro e nele é expressa a crença dela quanto a sequencia da vida, Jesus a ouve e endossa sua crença e ratifica que Lazaro seu irmão ressurgirá e Marta concorda que no último dia assim será com todos.
A História desse texto é concluída com a ressureição de Lazaro, e muitos testemunharam essa verdade, e Jesus declarou que: Eu sou a ressureição e a vida e acrescentou assim: Quem crê em mim ainda que morra viverá.
Todos nos acreditamos que oportunidades existem, e a cada dia, somos testemunhas de fatos impossíveis que estão acontecendo a nossa volta, uns acreditam que é obra do ALTÍSSIMO, outros acham que é obra do acaso e outros ainda acreditam que provém da força de suas mãos, mas haverá o dia em que todos estarão diante do Pai, e virá para todos o dia seguinte.


Do seu irmão em Cristo,

Marcos de Paula



sexta-feira, 15 de novembro de 2013

2013 dC.

Base na Bíblia: João 16:18-21 “... Eles não são do mundo, assim como eu não sou do mundo. Santifica-os na verdade; a tua palavra é a verdade. E rogo não somente por estes, mas também por aqueles que pela sua palavra hão de crer em mim; pra que todos sejam um; assim como tú, ó Pai, és em mim, e eu em ti, que também eles sejam um em nós; para que o mundo creia que tu me enviaste...”

Hoje em um dos diversos ramos da ciência, se procura dentro do DNA humano, características que apresentem uma sequencia que eles apontam em todos os líderes que já existiram em nossa história humana, pois chegam a declarar que se trata de uma sequencia do céu, diferente das que se encontram entre os terráqueos.
Essa busca existe desde que o homem é homem, onde sempre procura demonstrar sua auto capacidade de existir por si só, fruto de uma evolução casual do Universo, mas esbarrando em questões que sempre remete a uma sequencia maior de questões, e sua mente como posso tentar explicar semelhante a um bit de computador, fica na busca do liga e desliga e monta seus signos para demonstrar sua convicção e levar a todos os demais, porém sempre esbarram na dúvida, ou mesmo no e se ... Assim nasce a possibilidade da humanidade ser fruto de uma existência maior que trouxe a informação do fogo, das armas, do comando e se foi...
Diante destas possibilidades existe outra que persiste desde a Origem do homem, procurando explicar e demonstrar de forma harmoniosa uma sequencia pura sem mistura heterogênea que mostram a ordem da criação antes do homem e sua posição dentro de toda essa criação. E antevendo situações naturais da natureza humana, apresenta uma possibilidade de redenção, uma vez que apresenta a humanidade corrompida e longe dos valores morais e éticos que norteariam cada povo, em sua língua em pura união.
Jesus, o Cristo, o Emanuel, o Conselheiro, o Príncipe da Paz, o Sumo Sacerdote, o Rei que voltará se apresenta como o Messias, o Filho de Deus, o unigênito do Pai, e pelos seus frutos, se revela como único digno de se colocar na posição de sacrifício vivo, como era na antiguidade, apresentado um cordeiro sem manhas, sem defeito, primogênito, para redimir de uma única vez, todos os pecados do homem, pois segundo a cultura antiga judaica, pelo sangue, oferecido somente pelo Sumo Sacerdote, se pagava pelos erros cometidos, a cada ano.
O Salvador do Mundo apresenta a  cada um, as palavras afirmando que não somos desse mundo, lembrando exatamente a atual procura do DNA, mostra a unidade que se apresenta em todo o Universo e convida para mantermos essa mesma unidade e vivermos uma vida seguindo a Ordem Correta dos Sistemas Solares, Planetários, Galácticos e outros que ainda venham a ser descobertos, pois há o Único Deus.


Do seu irmão em Cristo,

Marcos de Paula


sexta-feira, 8 de novembro de 2013

ASSIM É O REINO.

Base na Bíblia: Marcos 04:26-29 “... Disse também: O reino de Deus é assim como se um homem lançasse semente a terra, e dormisse e se levanta-se de noite e de dia, e a semente brotasse e crescesse, sem ele saber como. A terra por si mesma produz o fruto, primeiro a erva, depois a espiga, e por último o grão cheio na espiga...”

Jesus usava de parábolas ao ensinar, segundo as Escrituras Sagradas, Ele estava à beira do mar junto com uma grande multidão, teve que entrar em um barco e do mar falar com o povo em terra. As parábolas de Jesus são sempre tiradas da realidade do mundo cultural e social em que Ele vivia, contadas com o propósito de transmitir verdades espirituais. Ainda que parte dessa multidão vivesse a beira mar, conheciam a realidade da agricultura e seus mecanismos para obter os alimentos.
O Mestre, o Rabi, ao mostrar a realidade de um homem que poderia lançar a semente na terra, e viver seus dias sem se preocupar com o que havia lançado a terra, poderia ver ao longo de um determinado tempo com seus próprios olhos o broto e o crescimento dessa semente. Sua explicação sobre o motivo desse aparecimento do broto estava no poder ou influência que a terra exerce sobre a semente.
Uma vez broto, vem a erva frágil sempre sujeita as circunstancias da natureza, mas vencida esta etapa, fica o caule, nascem folhas e vem nova etapa na qual se prepara então para a frutificação e por fim o grão em abundância do fruto; todo esse processo ocorre sem a ação do homem em nenhuma dessas etapas e todos os ouvintes entendiam essas palavras.
Porém Jesus, disse: Assim é o Reino se referindo ao Reino Invisível de Deus, que procura as ovelhas doentes, esquecidas, perdidas, desgarradas e aflitas que caíram na terra e são esquecidas pela comunidade, ou sociedade, e por fim pelo próprio ser humano, pois foram rejeitadas e não se enquadram ao modelo no presente definido a cada um, e enfim são consideradas marginalizadas e escravizadas por seus medos e erros do passado, impotentes, genuínas e por si só não se levantam.
Vem o Reino e as coloca de pé, como um broto, e começam a se mover a principio como uma erva, acha seu valor e redescobre o amor de ser amada e o valor de viver, nascem folhas e fortalecem com seu caule e começam a frutificar desse amor, não mais como autoajuda, mas sim como impossível a si e improvável a si, porém vindos do verdadeiro cuidado do Senhor pelo seus e geram grãos em seu fruto, pela qualidade dos cuidados recebidos mesmo sem merecer, por aquele que morreu na Cruz do Calvário, declarando ao mundo que o Reino de Deus é chegado e as trevas viram enfim a luz resplandecente para resgatar o perdido que sou eu e pode ser você.


Do seu irmão em Cristo,

Marcos de Paula



sexta-feira, 1 de novembro de 2013

VEM O DIA DA TERRA PARAR.

Base na Bíblia: João 21:18-22 “... Em verdade, em verdade te digo que, quando eres mais moço, te cingias a ti mesmo, e andavas por onde querias; quando fores velho, estenderás as mãos e outro te cingirá, e te levará para onde tu não queres. Ora, isto ele disse, significando com que morte havia Pedro de glorificar a Deus. E, havendo disto isto, ordenou-lhe: Segue-me. E Pedro, virando-se, viu que o seguia aquele discípulo a quem Jesus amava, o mesmo que na ceia se recostará sobre o peito de Jesus e perguntara: Senhor, quem é o que te trai? Ora, vendo Pedro a este, perguntou a Jesus: Senhor, e deste que será? Respondeu-lhe Jesus: Se eu quiser que ele fique até que eu venha, que tens tu com isso? Segue-me tu...”

Quantos planos e propostas montamos em nossa juventude e durante os anos acumulamos sucessos, êxito, frustração e quanto aos alcançados propõem-se nossos alvos, novos desafios ou acatamos novos recomeços, tudo em prol da certeza de que o amanhã existe; com o passar dos anos este tipo de motivação também recebe influências externas e acredito que por fim ocorre uma diminuição.
Algumas das razões dessa diminuição ficam por conta do declínio do vigor físico e das limitações impostas pela idade, assim é possível e saudável verificar que os esforços concentram-se na certeza que a motivação de viver, de existir faz toda a diferença e adicionado ao do fato de que também na juventude a busca em encontrar a pessoa amada que lhe acompanhara em toda a sua trajetória.
Vem o dia em que a Terra será abalada, pela noticia que o Senhor Jesus voltou e vira com poder e grande glória e todas as coisas que havíamos colocados como prioridades cessarão, pois hoje vemos como que por espelho, mas então o veremos como somos conhecidos dele.
Um novo capítulo enfim será retomado e teremos um novo céu e uma nova terra, a luz será direta do próprio Senhor e com Ele viveremos em um novo sistema que existirá, as lagrimas serão enxugadas e os dias serão contados por uma nova medida de tempo, que nossa mente atual e nosso corpo não entendem porque serão eternos.
Buscar esse dia é sábio, pois segundo as Escrituras até a Natureza geme e o espera, mas virá como o ladrão quando menos se espera, quando em festas e mais festas estiverem, como no dia de Babel, ou do Dilúvio, num abrir e fechar de olhos, e o sinal dado foi o de Jonas, engolido e dentro do ventre de um grande peixe, vem o dia da Terra parar. Esteja preparado.


Do seu irmão em Cristo,

Marcos de Paula



domingo, 20 de outubro de 2013

QUEM TEM A NOIVA É O NOIVO.

Base na Bíblia: João 03:25-29 ...Surgiu então uma contenda entre os discípulos de João e um judeu acerca da purificação. E foram ter com João e disseram-lhe: Rabi, aquele que estava contigo além do Jordão, do qual tens dado testemunho, eis que está batizando, e todos vão ter com ele. Respondeu João: O homem não pode receber coisa alguma, se não lhe for dada do céu. Vós mesmos me sois testemunhas de que eu disse: Não sou o Cristo, mas sou enviado adiante dele. Aquele que tem a noiva é o noivo; mas o amigo do noivo, que está presente e o ouve, regozija-se muito com a voz do noivo. Assim, pois, este meu gozo está completo...”

Discussão e mais discussão, ponto de vista e mais ponto de vista, assim parece ser a caminhada humana, de tempo em tempo constantemente reformulando e repaginando suas idéias; buscando sempre refazer as coisas na busca de uma cópia perfeita de si mesmo.
Vários tipos de Sistemas de Governos foram idealizados durante a história humana e alguns persistem, mas raros são os que se mantiveram inalterados em sua essência, pois na sua maioria estão sempre sendo atualizados e revistos, pelos mais diversos motivos.
Um exemplo simples pode ser dado na área da medicina quando há alguns séculos atrás, para se fazer uma operação, usava-se o método de se apertar a garganta do paciente até o momento do desmaio e a partir desse fato, executava então a cirurgia e depois de terminada esperavam que o paciente naturalmente retornasse a sua lucidez; e assim foi também por outros tantos meios e séculos até chegar à anestesia, isso é só uma forma ou meio para se entender o comportamento humano ao dar solução aos obstáculos que surgem.
No impasse criado quanto a purificação, João o Batista manteve suas palavras de ser o intermediário, o que é enviado a preparar o caminho e colocou Jesus como o que é primeiro que ele e o que haveria de vir, acrescentando que somente o Noivo é quem tem a noiva e assim os que estão próximos se alegram por ver a felicidade que há entre eles.
A Noiva continua existindo até a volta do Messias, quando todo o olho o verá e toda a língua confessará que Jesus, o Cristo é o Senhor, e o mistério até então da celebração do casamento acontecerá.


Do seu irmão em Cristo,

Marcos de Paula



sábado, 12 de outubro de 2013

ANDAR SOBRE O LÍQUIDO.

Base na Bíblia: João 06:16-21 ... Ao cair da tarde, desceram os seus discípulos ao mar; e, entrando num barco, atravessaram o mar em direção a Cafarnaum; enquanto isso, escurecera e Jesus ainda não tinha vindo ter com eles; ademais, o mar se empolava, porque soprava forte vento. Tendo, pois, remado uns vinte e cinco ou trinta estádios, viram a Jesus, andando sobre o mar e aproximando-se do barco; e ficaram atemorizados. Mas ele lhes disse: Sou eu, não temais. Então eles de boa mente o receberam no barco; e logo o barco chegou à terra para onde iam...

Quantos de nós não se imaginaram andando sobre as águas, sem auxilio de prancha ou qualquer outro meio, vendo-se simplesmente caminhando semelhante a estar andando em terra firme; acredito que a maioria das crianças que já ouviram essa história teve essa mesma ideia, mas os adultos racionais que são menos poetas e menos sonhadores de imediato descartam essa questão por ser absurda.
A narrativa enfim é contada por uma pessoa acostumada ao mar e a navegação em barco, pois definiu a distância percorrida e o tipo de vento do momento e o horário. Essa pessoa além de pescador era também um dos discípulos e menciona que Jesus não estava com eles, no barco e muito menos enquanto o tempo ficara ruim.
Sabemos que andar sobre terra firme é seguro, diferente de andar sobre gelo fino, areia fofa, barro ou lodo, pois é perigoso, mas e andar sobre a água seria o maior pesadelo, pois o ser humano não possui as habilidades necessárias para tal feito ainda mais com segurança como se fosse terra firme.
Jesus ultrapassou todas essas barreiras e demonstrou que é possível andar sobre o líquido para ir ao encontro daqueles que estavam com receio de não chegarem à terra de Cafarnaum.
Muitos arriscam suas vidas ao andarem por diversos tipos de caminhos que a vida lhes proporciona e sempre a principio parecem tomarem as melhores escolhas, mas no final os leva a destruição física, moral e intelectual.
O Rabino Jesus, filho único do Eterno, em seu infinito amor e misericórdia tem andado sobre o líquido que está por todos os lados e meios procurando sufocar sua vida. Ele está propondo a ti, a sua calma, pois a muito você a perdeu pelas circunstâncias e querendo entrar junto contigo no barco de sua vida e te levar a necessária terra firme.


Do seu irmão em Cristo,

Marcos de Paula



sexta-feira, 4 de outubro de 2013

O DIA A DIA DO PRÓDIGO.

Base na Bíblia: Lucas 15:11-19 “... Disse-lhes mais: Certo homem tinha dois filhos. O mais moço deles disse ao pai: Pai, dá-me a parte dos bens que me toca. Repartiu-lhes, pois, os seus seus haveres. Poucos dias depois, o filho mais moço, ajuntando tudo, partiu para um país distante, e ali desperdiçou os seus bens, e vivendo dissolutamente. E, havendo ele dissipado tudo, houve naquela terra uma grande fome, e começou a passar necessidades. Então foi encostar-se a um dos cidadãos daquele país, o qual o mandou para os seus campos a apascentar porcos. E desejava encher o estômago com as alfarrobas que os porcos comiam e ninguém lhe dava nada. Caindo, porém, em si, disse: Quantos empregados de meu pai têm abundância de pão, e eu aqui pereço de fome! Levantar-me-ei, irei ter com meu pai e dir-lhe-ei: Pai, pequei contra o céu e diante de ti; Já não sou digno de ser chamado teu filho; trata-me como um dos teus empregados...”

Esse texto mostra o dia a dia de um jovem, que muito pode se parecer com qualquer um de nossos dias, com seus sonhos, suas vontades e sua determinação de vencer, pois afinal tinha um projeto e caminhou a fim de obter sucesso em sua busca.
O jovem não estava só, em sua jornada, ele tinha a benção do pai e contava também com seus bolsos cheios e outros meios, como disse o texto partiu com tudo o que podia carregar pertinente a parte que lhe cabia da herança.
Em algum momento após sua partida e uma severa fome que assolou a região em que estava, foi levado a dissipar tudo o que possuía, podemos nesse momento imaginar, com os nossos pensamentos diversos motivos que acelerariam a perda de sua herança. Em qual ou mesmo em quais motivos você estaria pensando?
Dia a dia o prodigo ia reduzindo seus recursos sem se aperceber da falta que faria e sua imprudência com esse ato, com certeza em sua vida, mesmo sendo o mais novo, deveria ter visto seu pai passando por momentos difíceis e com seus próprios olhos viu os cuidados que tinha para manter uma reserva para os piores momentos, mas por algum motivo negligenciou também este aprendizado.
Chegou o momento da verdade, quando o dinheiro, a fama de ser tido como rico o deixaram e uma crise chegou, seu dia a dia alcançou seu pior estágio no momento em que a necessidade lhe alcançou, na Cidade deduzimos que nada encontrou e no campo teve uma oportunidade, mas a base primaria de subsistência ninguém lhe oferecia e chegou a desejar competir para poder comer a comida servida aos porcos.
Lembrou-se, ou melhor, caindo em si, despertou e reconheceu o comportamento de seu pai e foi ao seu encontro.
Cada um de nós tem os seus dia a dia e em muitos aspectos somos semelhantes ao prodigo, mas poucos pródigos em sua vida, seja  no momento da fartura ou mesmo na falta dela, despertam e reconhecem a necessidade de ir ao encontro do Pai.


Do seu irmão em Cristo,

Marcos de Paula



sexta-feira, 27 de setembro de 2013

MENE, TEQUEL, PERES.

Base na Bíblia: Lucas 12:15-21 “... E disse ao povo: Acautelai-vos e guardai-vos de toda espécie de cobiça; porque a vida do homem não consiste na abundância das coisas que possui. Propôs-lhes então uma parábola, dizendo: O campo de um homem rico produzira com abundância; e ele arrazoava consigo, dizendo: Que farei? Pois não tenho onde recolher os meus frutos. Disse então: Farei isto: derribarei os meus celeiros e edificarei outros maiores, e ali recolherei e edificarei outros maiores, e ali recolherei todos os cereais e os meus bens; e direi à minha alma: Alma, tens em depósito muitos bens para muitos anos; descansa, come, bebe, regala-te. Mas Deus lhe disse: Insensato, esta noite te pedirão a tua alma; e o que tens preparado, para quem será? Assim é aquele que para si ajunta tesouros, e não é rico para com Deus...”

Diamante bruto é em essência um mineral, sua dureza a classifica como 10 (dez) na Escala de Mohs (1812), o talco, outro mineral, se classifica como 1 (um), o diamante é o mineral mais duro que existe, pode arranhar qualquer outro e é arranhado apenas por outro diamante. Podemos entender que existem classes, ou categorias, para diferenciar um mineral dos demais, e assim determinar definições sobre cada elemento existente na terra e no universo, imagine então se isolarmos o ser humano se este pode entrar também em uma categoria ou classificação.
Jesus apresentou essa parábola, quando uma pessoa anônima dentre a multidão pediu sua interferência para que seu irmão repartisse sua herança com ele. O Mestre preocupou-se em esclarecer que sua função não era de juiz, mas sim de Advogado, procurando apresentar soluções em vida, para evitar a perda da eternidade, pois haverá em nosso tempo de medir esse tempo, mas já existe no tempo celeste um Tribunal aguardando esse momento.
A consideração recaiu sobre um lavrador anônimo também com posses e este era um bom administrador de suas rendas, preocupado com o melhor destino dos frutos de seu trabalho, e comprometido com o armazenamento e a durabilidade de seus frutos. Preocupação comum em nossos dias, o trabalho vem a frente de tudo, pois muitos entendem que sem trabalho não há pão na mesa e sustento para os seus e conforto para uma vida digna.
No livro de Daniel, conta uma história sobre um Rei da Babilônia que resolveu dar uma festa e convidou os seus mais próximos e aproveitou o momento e utilizou de todos os meios para mostrar suas riquezas, invadindo com sua arrogância o que era consagrado aos deuses, mas somente o SENHOR Eterno mostrou sua indignação e enviou uma mão que escreveu na parede poucas palavras.
O que há em comum nestes três personagens (homem oculto na multidão, o lavrador anônimo e o rei da Babilônia), eles portavam-se suficientes e entendidos para achar e procurar soluções aos seus problemas, mas nenhum deles aceita a vida sem incluir a cobiça.
As Palavras escritas na parede foram: MENE = Contou Deus o teu reino, e o acabou. TEQUEL = Pesado foste na balança, e foste achado em falta. PERES = Dividido está o teu reino, e entregue aos medos e persas.
O Salvador Jesus é o advogado justo e fiel que advoga junto ao Pai, por todos os que ouvem a sua voz, levando nossa culpa no sofrimento verdadeiro da sua injusta crucificação, por amor a cada ser humano que existiu e existirá até o exato momento em que a Trombeta soar e o próprio Jesus, com seus anjos virá novamente em glória e acontecerá que o todo o olho o verá e toda a língua o confessará.
Seremos sim, então como o mineral com seu grau de dureza; uns estarão classificados como talco (1) que permitem ser riscados por todos e outros serão classificados por sua dureza como diamantes (10) que não se deixam riscar, a não ser pelo Diamante do lapidador dos Lapidadores.

Do seu irmão em Cristo,

Marcos de Paula



domingo, 22 de setembro de 2013

sexta-feira, 20 de setembro de 2013

domingo, 15 de setembro de 2013

NA ADVERSIDADE TRABALHE.

Base na Bíblia: Mateus 17:26-27 “... Quando ele respondeu: Dos alheios, disse-lhe Jesus: Logo, são isentos os filhos. Mas, para que não os escandalizemos, vai ao mar, lança o anzol, tira o primeiro peixe que subir e, abrindo-lhe a boca, encontrareis um estáter; toma-o, e dá-lho por mim e por ti...”

Apesar de Jesus e Pedro estarem em Cafarnaum, que era na Região da Galiléia deveria estar próximo ao mês de Março, que era um mês antes da Festa do Tabernáculo, pois foi cobrado este tributo ou imposto.
O Imposto do Templo tinha por finalidade a manutenção do Santuário e o sustento dos Sacerdotes oficiantes. Ele era arrecadado em toda parte, na Palestina e nas comunidades da Diáspora, durante o mês que antecedia a Festa da Páscoa, uma vez ao ano.
Todo israelita adulto deveria pagar, independente se fosse pobre ou rico. Segundo a tradição o preço era de meio siclo, como o próprio SENHOR declarara a Moisés: “Disse mais o Senhor a Moisés: Quando fizeres recenseamento dos filhos de Israel, cada um deles dará ao Senhor o resgate de si próprio, quando os contares; para que não haja entre eles praga nenhuma, quando os arrolares. Todo aquele que passar ao arrolamento dará isto: metade de um siclo, segundo o siclo do santuário (este siclo é de vinte jeiras); a metade de um siclo é a oferta ao Senhor. Qualquer que entrar no arrolamento, de vinte anos para cima, dará a oferta ao Senhor. O rico não dará mais de meio siclo, nem o pobre, menos, quando derem a oferta ao Senhor, para fazerdes expiação pela vossa alma. Tomarás o dinheiro das expiações dos filhos de Israel e o darás ao serviço da tenda da congregação; e será para memória aos filhos de Israel diante do Senhor, para fazerdes expiação pela vossa alma.” Como esta descrito no Livro de Êxodo 30:11-16.
Nos dias de Jesus, este valor se remontava a 2 dracmas (didracma), moeda de origem grega (igual a 2 denários que equivale a 2 dias de trabalho).
Jesus surpreendeu Pedro, ao perguntar-lhe se a Casa de Davi, do celebre Rei Davi, era isenta de pagar esse imposto, uma vez que Jesus era descendente direto da linhagem do Rei Davi.
A resposta dada por Pedro foi aceitando o direito à isenção de Jesus, mas ele mesmo já havia dito com sua boca que Jesus pagava também aos cobradores de impostos.
Imediatamente Jesus, apresentou uma proposta para resolver o dilema, pois a adversidade estava criada e a solução tinha que acontecer. Propôs a Pedro que fosse trabalhar no seu ofício e ir pescar no mar, com linha com anzol e o primeiro peixe fisgado, fosse aberto sua boca que traria a quantia necessária para e ele e Jesus.
O státer, moeda de ouro ou prata é originado do termo grego isthmi, istemi, verbo que também significa "fixar", "instituir", trazendo a idéia de que o státer era o valor e a moeda instituída e fixada como base no sistema monetário grego.
Pedro poderia após ter aberto a boca do peixe abrir também o ventre, pois se na boca tinha o necessário, poderia ficar a imaginar a fortuna que estaria em seu ventre, mas foi fiel e cumpriu o combinado.
As Palavras de Jesus muitas vezes podem soar aos nossos ouvidos como impossíveis ou contrárias as nossas respostas imediatas, mas o exercício do trabalho na direção indicada pelo Mestre possui a chave do sucesso se atendida ou a chave da derrota se esperar do meu ou do seu jeito.

Do seu irmão em Cristo,

Marcos de Paula



sexta-feira, 13 de setembro de 2013

SABER ESPERAR.

Base na Bíblia: Mateus 24:45-51 “... Quem é, pois, o servo fiel e prudente, que o Senhor pôs sobre os seus serviçais, para a tempo dar-lhes o sustento? Bem aventurado aquele servo a quem o seu senhor, quando vier, achar assim fazendo. Em verdade vos digo que o porá sobre todos os seus bens. Mas, se aquele outro, o mau servo, disser no seu coração: Meu senhor tarda em vir, e começar a espancar os seus conservos, e a comer e beber com os ébrios, virá o senhor daquele servo, num dia em que não o espera, e numa hora de que não sabe, e cortá-lo-a pelo meio, e lhe dará a sua parte com os hipócritas, ali haverá choro e ranger de dentes...”

Nuvens passageiras são belas, mas raramente traz chuvas necessárias para umidificar o solo, mas as nuvens carregadas de chuvas fazem toda a diferença para limpar inclusive o ambiente e melhorar a respiração dos seres vivos. Assim quem vive em climas de deserto, sabem o valor de esperar as chuvas que irão transformar a paisagem a sua volta.
A impaciência faz com que procuremos alternativas para minorar problemas e situações que nos incomodam, e como diziam nossos antepassados: “muitas vezes vestimos os pés pelas mãos” ou “o apressado come cru”, e muitos se acomodam nessa rotina sucessiva de erros e acertos, só se importando com o seu melhor conforto, e deixando de lado as consequências que geraram a curto, médio e longo prazo.
Jesus estava falando sobre a sua Volta e as consequências que a raça humana estará vivendo, nesse período de grande tribulação, e exortava o nascido de novo, a ser vigilante e preocupado em nunca contar as horas do relógio do tempo, mas sim com a necessidade de se encontrar preparado para ser digno de ser chamado filho, por amor ao Filho Jesus, o Cristo, filho do Pai o Senhor Altíssimo, e não mais criatura.
A displicência jamais deve prevalecer e sim sempre a prudência e a fidelidade como servo, compartilhando por amor uns aos outros, sempre preparado como o bom soldado que está em sentido de alerta, mesmo quando em sono. Jamais permitindo que a sedução material de bens ou riquezas seja seu senhor, mas sempre esteja na condição de cidadão que marcha rumo a sua Pátria e sejamos encontrados nessas fileiras cada um de nós a cada dia, pois a Volta ocorrerá e os sinais se apresentam e a maior marca está onde o amor esfria dia a dia e a vida humana perde seu valor passando a ser como uma simples flor que é arrancada sem propósito algum.

Do seu irmão em Cristo,

Marcos de Paula



sábado, 7 de setembro de 2013

DISSE-LHE: NÃO CHORES.

Base na Bíblia: Lucas 07:11-13 “... Pouco tempo depois seguiu viagem para uma Cidade chamada Naim; e iam com ele seus discípulos e uma grande multidão. Quando chegou perto da porta da Cidade, eis que levavam para fora um defunto, filho único de sua mãe, que era viúva  e com ele ia uma grande multidão da Cidade. Logo que o Senhor a viu, encheu-se de compaixão por ela, e disse-lhe: Não chores...”

Em uma viajem pode-se preparar para surpresas inesperadas, pois sempre que Jesus empreendia uma, suas ações voltavam-se a busca das ovelhas perdidas da casa de Israel, apresentando e anunciando o ano aceitável do Senhor a todos os ouvintes, expandindo o reino dos céus e reconciliando a criatura com o seu criador. Mas nessa viagem houve algo que superou as expectativas dos discípulos, da multidão que o seguia e a outra multidão que vinha da Cidade a ser visitada.

Sabemos que sentimentos de perda ocorrem para o ser humano sem necessariamente, deixar registros que ira acontecer. Hoje ainda é mais suscetível que esses fatos podem acontecer, principalmente pelas referencias que vivemos onde a emancipação, a facilidade da informação, a maldade, dentre outros diversos fatores, que tomam conta; dos lares. Mas a consequência gerada: da dor se manifesta de forma a marcar a pessoa diretamente.
Jesus ao se deparar com a cena saindo da Cidade focou seus olhos diretamente na mulher viúva (a pessoa com a marca), que deveria estar a chorar; foi em sua direção, diretamente falou com ela, e estava movido de compaixão.
Fica a certeza no texto que essa viúva sentia a perda e através de suas lagrimas a expressava como seu pesar, e agora, como sabemos que esse sentimento pode alcançar a qualquer pessoa, qual a marca que você tem carregado, que está escondida, oculta, secreta entre a multidão, que o Senhor quer identificar e está vindo em sua direção.
Sua voz é direta, sem rodeio, objetiva, mas cheia de compaixão e diz: Não chores. Mesmo que estejas em meio a multidão, e seja mais um ou uma, aparentemente aos seus próprios olhos insignificante, saiba que o Senhor notou a sua presença você creu e a resposta está acontecendo. Essa Senhora viúva, recebeu seu filho.

Do seu irmão em Cristo,

Marcos de Paula



sexta-feira, 30 de agosto de 2013

REVERSÃO.

Base na Bíblia: Mateus 18:23-34 “... Por isso o reino dos céus é comparado a um rei que quis tomar contas a seus servos; e, tendo começado a tomá-las, foi lhe apresentado um que lhe devia dez mil talentos; mas não tendo ele com que pagar, ordenou seu senhor que fossem vendidos, ele, sua mulher, seus filhos, e tudo o que tinha, e que pagasse a dívida. Então aquele servo, prostrando-se, o reverenciava, dizendo: Senhor, tem paciência comigo, que tudo te pagarei. O senhor daquele servo, pois movido de compaixão, soltou-o, e perdoou-lhe a dívida. Saindo, porém, aquele servo, encontrou um dos seus conservos, que lhe devia cem denários; e segurando-o, o sufocava, dizendo: Paga o que me deves. Então o seu companheiro, caindo-lhe aos pés, rogava-lhe, dizendo: Tem paciência comigo, que te pagarei. Ele, porém, não quis; antes foi encerrá-lo na prisão, até que pagasse a dívida. Vendo, pois os seus conservos o que acontecera, contristaram-se grandemente, e foram revelar tudo isso ao seu senhor. Então o seu senhor, chamando-o à sua presença, disse-lhe: Servo malvado, perdoei toda aquela dívida, porque me suplicaste; não devias tu também ter compaixão do teu companheiro, assim como eu tive compaixão de ti? E, indignado, o seu senhor o entregou aos verdugos, até que pagasse tudo o que lhe devia...”

Para reverter uma situação muitas vezes requer perícia e muita habilidade, confiança e domínio próprio, a fim de alterar aquilo que estava determinado pelas circunstancias diretas e indiretas e que ocorreram ou estão ocorrendo para cada um de nós. Mas muitas vezes mesmo com toda essa perseverança natural do ser humano o resultado ainda assim pode ser desfavorável.
O simples perdão pode parecer algo desnecessário para a raça humana, que a considera um fruto de mentes de menor capacidade, ou pessoas fracas, mas as Escrituras classificam como uma posição honrável e digna de toda a credibilidade, pois caracteriza o reconhecimento do erro e a vontade natural de nunca mais voltar a querer repetir novamente.
Na parábola que Jesus comentou foram apresentadas poucas pessoas envolvidas, mas por fim mostra toda a raça humana, pois o assunto central era dívida, e a soma do valor devido do primeiro homem a ser julgado era muito elevada. Seu pagamento obrigaria a venda do devedor, sua esposa seus filhos e todos seus bens.
Ele reverteu essa situação ao pedir perdão e alcançou a resposta necessária, mas sua ação seguinte quebrou tudo o que fizera, ao encontrar um conservo que devia 0,000167% da sua divida anterior (60.000.000 denários = 10.000 talentos). Lembro que um denário era o salário por um dia inteiro de trabalho (sol a sol).
A noticia de sua ação chegou ao seu senhor que ao ouvir, chamou o mesmo sevo perdoado, e reverteu a sentença. Cabe a pergunta: Será que numa distração pessoal (nunca intencional) estamos guardando magoas, tristezas, rancor de anos, ou nutrindo sentimentos de destruição, e esquecendo que o Senhor Jesus, veio ao Mundo, para ensinar o amor do perdão que trouxe e foi demonstrado na cruz do calvário, padecendo o justo pelos injustos, uma única vez por todos, e ressuscitando ao terceiro dia e permanecendo por mais quarenta dias entre nós mostrando a única maneira de reconciliação com o Criador.

Do seu irmão em Cristo,

Marcos de Paula



domingo, 25 de agosto de 2013

sexta-feira, 23 de agosto de 2013

ENTOMOFAGIA NO OCIDENTE.

Base na Bíblia: Mateus 03:01-04 “... Naqueles dias apareceu João, o Batista, pregando no deserto da Judéia, dizendo: Arrependei-vos, porque é chegado o reino dos céus. Porque esse é o anunciado pelo profeta Isaías, que diz: Voz do que clama no deserto; Preparai o caminho do Senhor, endireitai as suas veredas. Ora, João usava uma veste de pelos de camelo, e um cinto de couro em torno de seus lombos; e alimentava-se de gafanhotos e mel silvestre...”

Na colonização do Canadá, foram enviados imigrantes Europeus pela Inglaterra, com o intuito de formarem colônias, das quais muitas permanecem em nossos dias, fato constatado inclusive porque algumas foram tombadas como Patrimônio da Humanidade, o cenário de então empolgava e demonstra a determinação dos colonizadores que tinham sua vida produtiva baseada na agricultura e pecuária, o desafio que houve, estava no fato de que o solo era pobre de nutrientes e rapidamente eles perceberam essa situação e voltou-se para o mar e foram bem sucedidos.
Nos Países Orientais de maneira geral a entomofagia faz parte do dia a dia dos seres humanos em sua dieta diária, muitas vezes necessária devido aos fatores climáticos, ou a quantidade crescente da população ou pelo solo, ou pelo isolamento e assim por diante, cada cultura, criou seu meio de subsistência e perpetuação de sua espécie no meio em que vive ou viveu.
Quando chegamos ao Ocidente, por razões mais favoráveis do clima esse Sistema pouco foi utilizado, porém essa realidade pode estar sendo alterado, conforme demonstra o parecer da Organização das Nações Unidas (ONU) quando se trata do assunto de erradicar a fome. Ao lermos as Sagradas Escrituras dentro do calendário que utilizamos, notamos a presença de João, o Batista, vivendo com uma dieta de gafanhotos e mel silvestre, para muitos seria além de repugnante, uma dieta pobre e insuficiente para manter uma vida saudável, porém para a história escrita atendia perfeitamente as necessidades dele.
Voltando para o Brasil, nossos bisavós e avós não raramente na Capital de São Paulo, falavam do assunto de comer insetos fritos, se referindo a uma formiga alada que ocorria em determinado momento do ano, e pesquisando encontrei que em algumas regiões, esse hábito se mantém presente no cardápio local.
Em paralelo vemos que para chegada da Mensagem de Jesus, foi enviada uma pessoa, que preparou o caminho a fim de que todos soubessem das boas novas e arrependem-se de seus pecados; o diferencial desse homem estava na vestimenta e no habito alimentar e as Escritura deixaram registradas. Em nossos dias o Senhor Jesus trouxe as Palavras de Arrependimento e o cancelamento de nossas dividas e o tempo do ano aceitável do Senhor e com essa atitude iniciou a Dispensação da Graça podemos ainda assim não perceber e pela Dispensação da Lei, teremos que mudar de hábito alimentar.

Do seu irmão em Cristo,
Marcos de Paula