sexta-feira, 30 de agosto de 2013

REVERSÃO.

Base na Bíblia: Mateus 18:23-34 “... Por isso o reino dos céus é comparado a um rei que quis tomar contas a seus servos; e, tendo começado a tomá-las, foi lhe apresentado um que lhe devia dez mil talentos; mas não tendo ele com que pagar, ordenou seu senhor que fossem vendidos, ele, sua mulher, seus filhos, e tudo o que tinha, e que pagasse a dívida. Então aquele servo, prostrando-se, o reverenciava, dizendo: Senhor, tem paciência comigo, que tudo te pagarei. O senhor daquele servo, pois movido de compaixão, soltou-o, e perdoou-lhe a dívida. Saindo, porém, aquele servo, encontrou um dos seus conservos, que lhe devia cem denários; e segurando-o, o sufocava, dizendo: Paga o que me deves. Então o seu companheiro, caindo-lhe aos pés, rogava-lhe, dizendo: Tem paciência comigo, que te pagarei. Ele, porém, não quis; antes foi encerrá-lo na prisão, até que pagasse a dívida. Vendo, pois os seus conservos o que acontecera, contristaram-se grandemente, e foram revelar tudo isso ao seu senhor. Então o seu senhor, chamando-o à sua presença, disse-lhe: Servo malvado, perdoei toda aquela dívida, porque me suplicaste; não devias tu também ter compaixão do teu companheiro, assim como eu tive compaixão de ti? E, indignado, o seu senhor o entregou aos verdugos, até que pagasse tudo o que lhe devia...”

Para reverter uma situação muitas vezes requer perícia e muita habilidade, confiança e domínio próprio, a fim de alterar aquilo que estava determinado pelas circunstancias diretas e indiretas e que ocorreram ou estão ocorrendo para cada um de nós. Mas muitas vezes mesmo com toda essa perseverança natural do ser humano o resultado ainda assim pode ser desfavorável.
O simples perdão pode parecer algo desnecessário para a raça humana, que a considera um fruto de mentes de menor capacidade, ou pessoas fracas, mas as Escrituras classificam como uma posição honrável e digna de toda a credibilidade, pois caracteriza o reconhecimento do erro e a vontade natural de nunca mais voltar a querer repetir novamente.
Na parábola que Jesus comentou foram apresentadas poucas pessoas envolvidas, mas por fim mostra toda a raça humana, pois o assunto central era dívida, e a soma do valor devido do primeiro homem a ser julgado era muito elevada. Seu pagamento obrigaria a venda do devedor, sua esposa seus filhos e todos seus bens.
Ele reverteu essa situação ao pedir perdão e alcançou a resposta necessária, mas sua ação seguinte quebrou tudo o que fizera, ao encontrar um conservo que devia 0,000167% da sua divida anterior (60.000.000 denários = 10.000 talentos). Lembro que um denário era o salário por um dia inteiro de trabalho (sol a sol).
A noticia de sua ação chegou ao seu senhor que ao ouvir, chamou o mesmo sevo perdoado, e reverteu a sentença. Cabe a pergunta: Será que numa distração pessoal (nunca intencional) estamos guardando magoas, tristezas, rancor de anos, ou nutrindo sentimentos de destruição, e esquecendo que o Senhor Jesus, veio ao Mundo, para ensinar o amor do perdão que trouxe e foi demonstrado na cruz do calvário, padecendo o justo pelos injustos, uma única vez por todos, e ressuscitando ao terceiro dia e permanecendo por mais quarenta dias entre nós mostrando a única maneira de reconciliação com o Criador.

Do seu irmão em Cristo,

Marcos de Paula



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