Base na Bíblia: Marcos 09: 38-41 “... João disse: Mestre,
vimos um homem que expulsa demônios pelo poder do nome do senhor, mas nós o
proibimos de fazer isso porque ele não é do nosso grupo. Jesus respondeu: Não o
proíbam, pois não há ninguém que faça milagres pelo poder do meu nome e logo
depois seja capaz de falar mal de mim. Porque quem não é contra nós é por nós. Eu
afirmo a vocês que isto é verdade: quem der um copo de água a vocês, porque
vocês são de Cristo, com toda a certeza receberá a sua recompensa...”
O ser humano aprendeu a
conviver em grupo, por diversas razões, ainda que possam existir também poucos
casos de eremitas, esses são quase esquecidos do contexto atual de nossos dias.
As razões para esse convívio
iniciam com a família, ou tutela, e se mantem durante toda a trajetória humana
sob a face dessa terra, podendo ser influenciada e alterada, ou não, levando até
em migração para outros grupos e inclusive há casos de formarem novos grupos.
No tempo de Jesus, a
maioria dos escolhidos para serem chamados como discípulos, tinham por exemplo:
a nacionalidade judaica, e também podemos acrescentar que eram pescadores em sua
maioria, e tinham conhecimento da Tora, suas ordenanças, seus estatutos e a Lei
judaica, bem como as observavam.
Quando Jesus começou a
anunciar as Boas Novas, esse grupo de homens, que posteriormente foram elegidos
a discípulos, e depois apóstolos, o ouviram e passaram a seguir seus passos,
por onde quer que ia e iniciou assim um novo grupo, porém eram mais um, dentre
os muitos outros grupos que adoravam ao Eterno.
João, um dentre esses
doze discípulos, tem uma informação para passar a Jesus, declarando um fato
real, que eles presenciaram e tomaram uma atitude, pois envolvia a pessoa e o
nome do Mestre Jesus.
As palavras dele se
resumem em grupo e a ação pessoal deles de impedir ou desautorizar os que não
fazem parte do grupo em que eles estão, a usarem da autoridade do nome de
Jesus.
O entendimento de João
se repete em nossos dias, sem nenhuma alteração, expandindo continuamente para
as atitudes pessoais, profissionais, socioeconômicas, partidárias,
esportivas, culturais e além dessas da
principal usada pelos doze discípulos de Cristo, a religiosa.
Jesus de pronto o ouve,
como sempre notamos que sempre ouve o falar de cada um, sem interromper o ouve e
em resposta mostra o seu entendimento buscando expandir a mente de todos os que
estão no seu grupo.
Nada impede que uma
pessoa por não estar dentro do grupo de Cristo, de maneira ativa e permanente,
seja esse um fator impeditivo, para que se esse não use do poder e da autoridade do
Nome de Jesus, quando para livrar o oprimido de sua opressão, pois ao o usar,
mostra que o tem em estima e de dentro de si há gratidão e respeito genuíno
pelo Salvador Jesus.
Esse homem foi impedido,
não por Jesus, mas por seus discípulos, porém as palavras do Mestre foram
claras no sentido de deixar de impedir os que professam o nome do Eterno Senhor
Jesus, o Messias, o Cristo só porque não andam juntos com os discípulos no mesmo grupo.
Jesus menciona claramente
aos discípulos que seguem ao Messias, que quando estiverem no campo a servir e
pessoas diversas lhes oferecem água, o que é um bem material, raro e escasso em
terra desértica, onde estavam, por essa simples ação de cuidado para com eles,
seriam recompensada pelo Eterno, aquele que o faz.
Ensino simples aos
nossos olhos, nos dias atuais, mas quase impraticável por cada um na prática,
pelo simples fato de que nos cercamos, cada um de nós, em grupos e buscamos
reconhecer somente esses e isolar e ignorar toda e qualquer outra origem que
destoe.
Poucos são os
escolhidos, porém muitos são chamados pelo Plano Redentor do Eterno, em seu
Filho Jesus, isso decorre pelo simples fato de que para expandir o entendimento
gera mudança obrigatória de comportamento pessoal em cada indivíduo, isso tira cada
um de sua zona de conforto, e a humanidade ainda que esteja sofrendo, inquieta
e incomodada, se cala e passa a viver e manter seus dias, como cega e surda,
escondida em trevas.
Do
seu irmão em Cristo,
Marcos
de Paula