sexta-feira, 25 de agosto de 2017

APRESENTANDO O PRÓXIMO.

Base na Bíblia: Lucas 10: 30-36 ... Jesus respondeu assim: Um homem estava descendo de Jerusalém para Jericó. No caminho alguns ladrões o assaltaram, tiraram a sua roupa, bateram nele e o deixaram quase morto. Acontece que um sacerdote estava descendo por aquele mesmo caminho. Quando viu o homem, tratou de passar pelo outro lado da estrada. Também um levita passou por ali. Olhou e também foi embora pelo outro lado da estrada. Mas um samaritano que estava viajando por aquele caminho chegou até ali. Quando viu o homem, ficou com muita pena dele. Então chegou perto dele, limpou os seus ferimentos com azeite e vinho e em seguida os enfaixou. Depois disso, o samaritano colocou-o no seu próprio animal e o levou para uma pensão, onde cuidou dele. No dia seguinte, entregou duas moedas de prata ao dono da pensão, dizendo: Tome conta dele. Quando eu passar por aqui de volta, pagarei o que você gastar a mais com ele. Então perguntou ao mestre da Lei: Na sua opinião, qual desses três foi o próximo do homem assaltado?...”


Diante das adversidades da vida, a sociedade (grupo de pessoas que convivem por um mesmo objetivo coletivo) quase em sua totalidade, busca soluções de todas as maneiras sendo em sua tomada de decisão hostil ou gentil estar sobrevivendo ao término de cada dia. Esse comportamento leva a agir pela necessidade da qual cada situação se apresenta, sem se importar com o efeito aos próximos a si.

Sempre elogiados são as pessoas que trouxeram o progresso como por exemplo o da luz elétrica, e assim poucos são lembrados como por exemplo os operários que construíram uma estrada de ferro, isso tudo acontece por que nos acostumamos com os avanços e o trem, nesse exemplo, é ultrapassado mesmo ao considerar sua eficiência e com seu baixo custo, enquanto que a energia, por outro lado é atual, e é essencial mesmo vindo da água, ou fontes outras como a eólica, são permanentemente cobradas de cada usuário cidadão.

Uma pergunta de um mestre da Lei, levou o Mestre Jesus, a razão das Boas Novas, a apresentar uma face de nossos dias atuais que invariavelmente deixamos dentro dos últimos, dentro do grupo dos eventuais, torcendo para que nunca ocorra conosco.

Somos cada um per si, responsável e capaz segundo as leis de nossos países que vivemos, e assim formamos sociedades que se unem para o bem do coletivo, seja da moral, da segurança, da saúde, da estabilidade profissional, do lar, do estudo, tudo assim proposto para um bem viver mútuo.

Elegemos pessoas para cuidarem do bem coletivo e as respeitamos, assim hoje e assim era no tempo em que Jesus, contou essa estória, ou deu esta resposta.

Um cidadão de origem judaica, desse pela estrada que une Jerusalém (no alto) a Jericó (na parte mais baixa) dos termos do território da Judéia, por isso o termo descia pela estrada.

No caminho foi abordado por ladrões, pessoas com o único objetivo de obter vantagens sobre os que subjugam, mas além dos bens materiais eles desprezam também a vida alheia e esse cidadão foi vítima de seus atos em seu corpo físico.

Largado no caminho e sem condições estruturais de seguir seu caminho, fica caído ao chão, em algum momento, ouve os passos de uma pessoa, este era sacerdote, conhecedor das leis e dos costumes de sua nação, porém ao perceber o quadro, passa para a outra parte da estrada (outra calçada, por assim dizer) e segue seu caminho, em paz e seguro de sua sábia escolha, pois se estivesse morto teria de fazer o cerimonial da purificação.

Em um outro momento, vem vindo outra pessoa, outro cidadão judaico também, esse era um levita, do grupo de filhos de Jacó, foram esses separados das demais tribos de Israel, desde o monte Sinai, para servirem e serem cuidados pelo Eterno; ele ouve, percebe a cena, mas opta por seguir tranquilo seu caminho, também indo para a outra calçada, deixando passar o fato, lembrando que pela sobra de vestimenta, ainda que rasgada, ele sabia prontamente de qual das 12 (doze) tribos era esse homem ao chão.

Para o moribundo resta a certeza de que ninguém o notou, devido ao seu estado lastimável. Surge uma terceira pessoa essa era a de um estrangeiro, para a Pátria de Israel, ainda que morasse dentro dos limites tomados e herdados pelas 12 (doze) tribos de Israel, desde Josué, eram renegados, desde a queda da 10 (dez) tribos, chamada de Reino do Norte, pelo Império assírio, que enviou por intercâmbio povos de outras localidades para ali residirem, na capital do Reino, chamada de Samaria.
Esse viajante percebe a situação, para, vai na direção, acolhe, cuida com seus curativos de sua época, o coloca em sua montaria e o leva a uma estalagem, cuida por uma noite e paga suas despesas, até seu regresso.

Ao concluir essa resposta, Jesus busca no mestre da Lei, sua sensibilidade adormecida, pelo seus títulos e honrarias, seus status adquiridos ao longo de sua trajetória de existência; como ele foi convidado a responder, permita-me perguntar nos dias de hoje, olhando de dentro para fora de seu coração: qual seria a sua resposta a essa pergunta e qual será seu comportamento para viver seus próximos anos de vida?

Conhecer o próximo, de fato, pode ser a oportunidade real e mais próxima de se encontrar com o seu Criador, pois para isso o Senhor Jesus, abriu a oportunidade, por nos amar primeiro.



Do seu irmão em Cristo,
Marcos de Paula





sexta-feira, 18 de agosto de 2017

JUSTIFICAR A ATITUDE.

Base na Bíblia: Lucas 10: 25-29 ... Um mestre da Lei se levantou e, querendo encontrar alguma prova contra Jesus, perguntou: Mestre, o que devo fazer para conseguir a vida eterna? Jesus respondeu: O que é que as Escrituras Sagradas dizem a respeito disso? E como é que você entende o que elas dizem? O homem respondeu: “Ame ao Senhor, seu Deus, com todo o coração, com toda a alma, com todas as forças e com toda a mente. E ame ao próximo como você ama a você mesmo.” A sua resposta está certa! Disse Jesus. Faça isso e você viverá. Porém o mestre da Lei, querendo se desculpar, perguntou: Mas quem é o meu próximo?...”


Em uma sociedade de valores múltiplos que vivemos, encontramos muitas formas para justificar a maneira como viver o dia a dia. Muitos focam no projeto puro de seu bem-estar pessoal e encontram critérios que validem seu proceder.

Quando no decorrer da vida, sobre a face da terra, encontram obstáculos usam da mesma maneira para prosseguir seu caminho, procurando acima de tudo justificar a si mesmo e para os próximos que sua maneira de viver está devidamente fundamentada em valores dignos.

Nos tempos de Jesus, descritos pelas Escrituras Sagradas podemos observar o mesmo tipo de comportamento humano, pois nesse texto notamos que um mestre da Lei, estava incomodado ao ficar perante o Rabino, Mestre, Messias Jesus e busca uma estratégia para o condenar e assim se justificar.

O mestre da Lei procura com uma pergunta direta a Jesus, a ocasião para poder censurar seu ensino, a sua maneira de viver e os seus métodos de tratar o povo, como igual e aos seus discípulos, como livres para participar das bênçãos e maravilhas Celestiais ao seu lado.

As palavras de Jesus, sabiamente procuram resgatar ao que se identificava como satisfeito com sua maneira de viver e proceder, ao lhe perguntar esperando uma resposta dupla sobre os princípios básicos e essências contidos na Bíblia, para herdar o Reino do Céu, a Vida Eterna.

O erudito e estudioso mestre da Lei, cita um trecho do livro de Levíticos, resumindo o texto de Êxodo, ocorrido aos pés do monte Sinai, mas a pergunta desdobrava, pois Jesus, ao perguntar completou: e como você a entende?

Jesus, por fim, o estimula sobre a resposta e o incentiva a assim proceder, para que o mestre da Lei atingisse o objetivo de sua pergunta, porém ele se sentia justificado, digno e pronto para a vida eterna, e com certeza insatisfeito por não achar erro no proceder de Jesus e concluiu desta maneira: mas quem eu devo considerar como meu próximo?

Assim somos também e agimos céticos sobre tudo o que contrasta ao que nos foram ensinados, por nossos educadores em nossa jornada de vida, porém deveríamos usar o exemplo de Tomé, que mesmo vivendo com dúvida, jamais deixou de aprender até ter  o encontro direto e pessoal com Cristo, logo após a ressurreição do Mestre, que mudou sua vida justificando sua atitude ao crer no Deus Eterno que enviou seu único Filho para que sobre si, recebesse o castigo que nos traz a paz, agindo assim um justo morrendo pelos injustos.

O dia do juízo, breve virá, e trará a todos de todos os tempos e eras, o encontro com o seu Criador, nesse dia haverá choro e ranger de dentes, assim como júbilo e adoração, uns serão colocados a direita enquanto outros a esquerda, exatamente porque cada um dará conta por si, e pela escolha que justificou sua existência, por isso, enquanto a folego de vida ouça as Boas Novas de Jesus e o aceite como seu Senhor e Salvador, para justificar a atitude que muda e liberta vidas secas, ocas e vazias no pecado para a vida eterna com o seu Criador.



Do seu irmão em Cristo,
Marcos de Paula





sexta-feira, 11 de agosto de 2017

RAZÃO EM SORRIR.

Base na Bíblia: Lucas 10: 20-24 ... Porém não fiquem alegres porque os espíritos maus lhes obedecem, mas sim porque o nome de cada um de vocês está escrito no céu. Naquele momento, pelo poder do Espírito Santo, Jesus ficou muito alegre e disse: Ó Pai, Senhor do céu e da terra, eu te agradeço porque tens mostrado às pessoas sem instrução aquilo que escondestes dos sábios e dos instruídos. Sim, ó Pai, tu tiveste prazer em fazer isso. O meu Pai me deu todas as coisas. Ninguém sabe quem é o Filho, a não ser o Pai; e ninguém sabe quem é o Pai, a não ser o Filho e também aqueles a quem o Filho quiser mostrar quem o Pai é. Então Jesus virou-se para os discípulos e disse só para eles: Felizes são as pessoas que podem ver o que vocês estão vendo! Eu afirmo a vocês que muitos profetas e reis gostariam de ter visto o que vocês estão vendo, mas não puderam; e gostariam de ter ouvido o que vocês estão ouvindo, mas não ouviram...”


Jesus recebe a cada um dos seus discípulos enviados, que sentem alegria de contarem seus feitos, e exemplificam como tiveram sucesso ao usar o nome do Senhor. As palavras de Jesus mostram a cada um deles, qual é o verdadeiro objetivo de seguir o Mestre e onde se centraliza o fundamento que assegura o real motivo do sucesso dos setenta e dois enviados, ao celebrarem o Reino de Deus a todos.

Há uma declaração nas Escrituras, escrita pelo apóstolo Paulo, que está registrada dessa maneira: "Ainda que eu desse todos os meus bens para sustento dos pobres e não tivesse amor, eu nada seria ou teria proveito", para muitos é somente uma metáfora, ou uma simples figura de linguagem, porém para o Senhor Jesus, só os que sentiram o amor do Pai, por si, tem certa a visão e a razão em sorrir.

Resumindo Quando Jesus ensinou esse assunto a seus seguidores, chamou seus discípulos e em alegria declarou a cada um deles o motivo de sua euforia. Orando, conversando, com o Pai declarou sua sincera satisfação de saber que o Reino dos Céus estava sendo ensinado também aos que viviam suas vidas sem uma instrução acadêmica.

Sim, essa explosão e alegria apresenta a clareza do Filho ao entender o cuidado de apresentar aos sem instrução, os quais simplesmente eram a maioria dos seres humanos, e ocultar dos sábios e entendidos, pois estavam cheios em seu saber próprio. O Filho conhece o Pai, pois o tem em todos os seus momentos enquanto que o mesmo acontece com o Pai que reconhece seu Filho em meio à multidão.

Ao apresentar diante de todos, essa sua alegria, concluiu que somente o Filho pode apresentar a quem ele quiser o Pai, como Ele realmente é, pois, sua convicção em mostrar o amor genuíno que é único e celebram de contínuo entre ambos, e assim o compartilha, aos humildes, fracos, desprezados, marginalizados e os excluídos do seu próprio meio, esses os que vivem com sede de justiça e cuidados.

A desvantagem é que a humanidade aceita o semelhante para viver seu dia a dia (parecido sorriso da vida) como regra de conduta e deixa de sentir e viver em plenitude na verdadeira razão de sorrir. Mas a todos quantos o aceitaram e receberam o ensino do Reino que é o sacrifício de Cristo, deu-lhes o direito se serem eleitos como filhos de Deus.



Do seu irmão em Cristo,
Marcos de Paula





sexta-feira, 4 de agosto de 2017

A PROPOSTA CONTÍNUA.

Base na Bíblia: Lucas 10: 01-05 ... Depois disso o Senhor escolheu mais setenta e dois dos seus seguidores e os enviou de dois em dois a fim de que fossem adiante dele para cada cidade e lugar aonde ele tinha de ir. Antes de os enviar, ele disse: A colheita é grande, mas os trabalhadores são poucos. Por isso, peçam ao dono da plantação que mande trabalhadores para fazerem a colheita. Vão! Eu estou mandando vocês como ovelhas para o meio de lobos. Não levem bolsa, nem sacola, nem sandálias. E não parem no caminho para cumprimentar ninguém. Quando entrarem numa casa, façam primeiro esta saudação: “Que a paz esteja nesta casa!”...”

As palavras de Jesus permanecem atuais a cada novo amanhecer, elas se renovam e ao serem proclamadas elas são vivas e procuram encontrar um solo fértil, para lá haver o milagre da germinação.

Os confortos e facilitadores que foram agregados para o bem viver do ser humano, confundiram ou de certa maneira criaram máscaras, de como realmente estamos, pois procuram transferir a verdade de uma vida terrena sem o Eterno, para uma vida terrena autossuficiente.

Esse comportamento em boa parte foi gerado ao longo dos séculos onde notamos na história escrita e a transferida oralmente registros dos excessos que o poder gera na mão de poucos.

A possibilidade de atingir a tão sonhada autossuficiência veio para provar que o ego (eu) pode se sobrepor a tudo; nos Escritos Sagrados lemos que desde a gestão de uma diferença entre Caim e Abel, o caminho que levou; e chegou a todos, destoando dos ensinos das Escrituras Sagradas que apontam para um plano de existência entre Criador e criaturas.

Jesus, buscou levar a certeza do Reino dos Céus o Reino de Deus, presente entre os seres humanos, e o Rabino também soube pela segunda vês, enviar seus seguidores, agora levou 72 (setenta e duas) pessoas, também foram de 2 (dois) em 2 (dois), logo seria o equivalente a 36 (trinta e seis) grupos, que poderiam simbolizar sobre os 3 (três) anos de ministério do filho do Homem entre os seres humanos.

Todos esses foram orientados, como seguidores de Jesus, a não levarem provisão, declararem paz na casa que chegassem e permanecessem até o momento da partida, também não deviam parar para cumprimentar pessoas no caminho e o objetivo central, e único, era o de anunciar a Presença do Reino dos Céus, aos que creem bem como aos que não creem.

Deviam também orar (pedir) para que o Senhor da lavoura, enviassem mais ceifeiros, e que cada um deles estivessem cientes de que estavam sendo enviados como ovelhas para lobos. O propósito do Senhor era permitir que cada criatura tivesse a oportunidade de ouvir sobre o respeito e o amor sem medida unilateral do Senhor Deus para resgatar os seus do pecado.

O som da última trombeta não tarda, como alguns a tem, mas pela pura misericórdia do Deus em sua natureza de Bondade, a proposta contínua e estará presente entre todos os homens, como foi nos dias de Noé, quando um certo dia, o Senhor, o convidou a entrar na Arca, com os seus e a fechou por fora, sabemos que este instante será como em um abrir e fechar de olhos, o Dia da Volta do Senhor.



Do seu irmão em Cristo,
Marcos de Paula