sexta-feira, 30 de junho de 2017

OLHAR AO DESPERTAR.

Base na Bíblia: Lucas 09: 28-32 ... Mais ou menos uma semana depois de ter dito estas coisas, Jesus levou Pedro, João e Tiago e subiu o monte para orar. Enquanto orava, o seu rosto mudou de aparência, e a sua roupa ficou muito branca e brilhante. De repente, dois homens apareceram ali e começaram a falar com ele. Eram Moisés e Elias, que estavam cercados por um brilho celestial. Eles falavam com Jesus a respeito da morte que, de acordo com a vontade de Deus, ele ia sofrer em Jerusalém. Pedro e os seus companheiros estavam dormindo profundamente, mas acordaram e viram a glória de Jesus e os dois homens que estavam com ele...”


Por volta de cerca de uma semana atrás, deste texto que acabamos de ler, encontramos Jesus conversando com o povo e seus discípulos sobre o viver sem ter vergonha das Palavras de Jesus e do próprio Cristo, e ele na oportunidade conclui suas palavras de maneira enigmática citando que alguns dos que os ouviam veriam em vida o manifestar glorioso do Reino de Deus.

Provavelmente passados já uma semana, poucos desta multidão estariam a se auto questionar se seriam um desses escolhidos, e desta maneira aguardando ansiosos, pois as rotinas duras daquele tempo, assim como semelhantemente se repete nos dias presentes, o ser humano acaba por ser envolvido e pouco se dá conta de informações antigas e as promessas caem no grupo da eventualidade, assim vivemos como se o amanhã só há ao despertar.

Jesus juntamente com Simão Pedro, João e Tiago se separam, por um tempo dos demais, eles sobem o monte para orar, e sabemos que um deles realmente orava e os outros três dormiam profundamente, assim cada um desses três seus olhos deixaram de ver o poder e a autoridade do Reino de Deus.

Acordaram ainda a tempo e com seus olhos abertos puderam ver a Glória que estava em cada um dos três que conversavam entre si, mas antes com seus olhos fechados pelo sono, deixaram de ouvir sobre a Lei, representada em Moisés, e sobre os Profetas, representada em Elias, confirmando por eles, a morte certa e de uma única vez, por todas, do Cordeiro Vivo de Deus, capaz de pagar o preço da redenção do ser humano de seu pecado.

As Boas Novas, chegaram no momento certo em que havia as condições propícias determinadas no que hoje conhecemos e chamamos de Antigo Testamento, desta maneira cada palavra declarada por Cristo, aponta para um único ponto central, no qual o Filho de Deus se fez carne e habitou entre nós, e viveu não para revogar a lei e sim para a cumprir e declarar ao mundo o ano, o tempo, aceitável do Senhor.

Em resumo encontramos: Desperta tu que dormes e Cristo te esclareça (Por isso diz: Desperta, tu que dormes, e levanta-te dentre os mortos, e Cristo te esclarecerá. Efésios 5:14), para isso podemos saber, que muitos dormem e procuram agir como se estivessem acordados, mas caminham para a perdição eterna. Simão Pedro, João e Tiago, neste momento quando se deram conta da grandiosidade dos acontecimentos Celestial ali diante de seus olhos despertaram e propuseram que todos juntos permaneceriam e a Glória do Eterno então desceu e os cobriu, os quatro ouviram a declaração que o único a ser ouvido e seguido era seu Filho Amado.

Sabemos que Jesus voltará, a natureza geme a cada dia, será entre um abrir e fechar de olhos, pois assim está Escrito, logo o que tem preparado é o que estará diante dos Olhos daquele que tudo vê, e nessa hora pode ocorrer o risco de que alguns deixem de ver o reino de Deus; ao se deixar levar pelas coisas radiantes e brilhantes dessa terra e optar por amar mais o mundo que o seu Criador.



Do seu irmão em Cristo,
Marcos de Paula





sexta-feira, 23 de junho de 2017

PERMANECER NO EQUILIBRIO.

Base na Bíblia: Lucas 09: 23-27 ... Depois disse a todos: Se alguém quer ser meu seguidor, que esqueça os seus próprios interesses, esteja pronto cada dia para morrer como eu vou morrer e me acompanhe. Pois quem põe os seus próprios interesses em primeiro lugar nunca terá a vida verdadeira; mas quem esquece a si mesmo por minha causa terá a vida verdadeira. O que adianta alguém ganhar o mundo inteiro, mas perder a vida verdadeira e ser destruído? Pois, se alguém tiver vergonha de mim e do meu ensinamento, então o Filho do Homem também terá vergonha dessa pessoa, quando ele vier na sua glória e na glória do Pai e dos santos anjos. Eu afirmo a vocês que estão aqui algumas pessoas que não morrerão antes de ver o Reino de Deus...”

O Mestre Jesus, trouxe as Palavras de Vida e as entregou ao povo, conforme o Pai lhe determinou; sua atenção e zelo por fazer a vontade Eterna era claramente vista aos olhos de todos que o ouviam, pois também viam seus sinais e maravilhas.

Ao chamar a multidão e seus discípulos apresenta a necessidade de uma vida equilibrada frente as Verdades que eram apresentadas.

Por natureza: aprendemos, equilibramos e colocamos em pratica, isso ocorre desde Adão e sabemos que muitas coisas foram mudadas e transformadas pelo passar do século tornando a vida na Terra uma vida sempre mais simples que nos séculos que antecederam, desde a criação.

Porém, quero apresentar um ponto que antes da fundação do mundo (céus e terra); e em toda a sua trajetória presente e vindoura sempre será, pois Jesus, o Cristo é o mesmo, Ontem, Hoje e Eternamente.

Suas Palavras não sofrem sombra de variação e por mais que sejam lidas e relidas pelos séculos, permanecem imutáveis, ainda que novas teorias e descobertas procurem sempre gerar uma nova dinâmica, quer das palavras usadas, ou do meio de vida da época em que foram escritas, ou mesmo vividas, sabemos que pela Vontade do Senhor, se mantém inalteradas.

Em nossos dias também somos conscientes que todos sempre têm um pensamento, ou uma opinião, velados ou não, sobre as Escrituras Sagradas, porém mesmo após os séculos que se foram o ser humano sempre que a procura como fonte de sabedoria e vida, ele cresce e aprende sob sua real condição humana e de sua plena existência, ao ler suas páginas ele encontra a confirmação da razão de sua existência.

Jesus apresenta a consequência de uma vida desequilibrada baseada somente no material, ou só no espiritual, ou ainda no conhecimento humano como base de crença, ou ainda em filtros do intelecto que só usam parte do que convém ser útil para o momento.

Claramente, o Mestre, aponta para a perda certa do bem mais precioso que todo o ser humano possui, que é sua vida, pois Cristo veio para libertar o homem do pecado, apresentando a reconciliação com o Pai e declarando que pelo seu único sacrifício feito, uma vez por todos, é possível resgatar a vida pessoal perdida de cada um de nós e suficiente para pagar o preço com o Seu sangue derramado, na Cruz, como o Cordeiro Santo de Deus.

Porém, ao chamar os discípulos e o povo para ouvir esse discurso, apresenta a consequência certa pois o Cristo, deixou claro que teria de padecer, morrer e ser ressuscitado ao terceiro dia, mas também conclui declarando que voltaria com Poder próprio e do Pai e dos santos anjos e teria vergonha igualmente daqueles que viveram desequilibrados mesmo eles conhecendo esse maravilhoso amor, pois serão considerados como os que o rejeitaram.



Do seu irmão em Cristo,
Marcos de Paula





sexta-feira, 16 de junho de 2017

JESUS ESPERA RESPOSTA.

Base na Bíblia: Lucas 09: 18-22 ... Certa vez Jesus estava sozinho, orando, e os discípulos chegaram perto dele. Então perguntou: Quem o povo diz que eu sou? Eles responderam: Alguns dizem que o senhor é João Batista; outros, que és Elias; e outros, que é um dos profetas antigos que ressuscitou. E vocês? Quem vocês dizem que eu sou? Perguntou Jesus. Pedro respondeu: O messias que Deus enviou. Então Jesus proibiu os discípulos de contarem isso a qualquer pessoa. E continuou: O Filho do Homem terá que sofrer muito. Ele será rejeitado pelos líderes judeus, pelos chefes dos sacerdotes e pelos mestres da Lei. Será morto e, no terceiro dia, será ressuscitado...”


Sabemos que mesmo ao permanecer em total silencio é uma forma de manifestar uma resposta, quando somos questionados e nos pedem um parecer sobre algum assunto.

Jesus, estava orando e próximo a ele só estavam seus discípulos, como Lucas descreve no texto que acabamos de ler, seu ministério sempre levava as palavras do Reino dos Céus e os cuidados para os cansados, sobrecarregados, aflitos e atribulados.

Aos que se ajuntavam a sua volta também estavam os que espiavam somente, além daqueles que ouviam falar dos sinais e maravilhas que operavam por onde ele passava.

Desta maneira estavam sempre reunidos a sua volta, um grupo de pessoas para o ouvir, porém Jesus, pergunta a seus discípulos, à parte, o que eles ouvem sobre sua pessoa.

A resposta aponta para lideres recentes como João Batista, ressuscitado, ou para o profeta Elias, e um terceiro grupo para um dos profetas antigos que se levantou.

Jesus se volta a seus próprios doze seguidores e os questiona, sobre como o definem, ou com quem. Pelas Escrituras sabemos que Simão, Pedro toma a liderança do grupo e o define como o Cristo, ou Messias de Deus.

Pelas respostas apresentadas do povo e dos discípulos, permitiram que o Rabino apresentasse uma nova fase de seu ministério, aonde a ação real do Messias era exposta antecipadamente e os fatos relevantes para permitir a libertação do pecado fosse então real e acessível aos seres humanos.

Para os discípulos permanecia a convicção de que o reino de Israel seria restaurado pelo Messias e novamente o período de apogeu e glória dessa nação voltaria a acontecer em toda a terra conhecida, porém o próprio Cristo apresenta a verdade das Escrituras sobre um Reino Celestial e Eterno que buscava a reconciliação da criatura com o seu Criador.

A resposta a mesma pergunta feita nesse texto das Escrituras sempre será esperada pelo Senhor Jesus de cada um de nós, pois somente para os que pela fé o aceitarem como seu Senhor e Salvador pessoal, será apresentado o único e verdadeiro caminho que conduz a vida eterna.



Do seu irmão em Cristo,
Marcos de Paula





sexta-feira, 9 de junho de 2017

OS CUIDADOS NECESSÁRIOS.

Base na Bíblia: Lucas 09: 10-14 ... E regressando os apóstolos, contaram-lhe tudo o que tinham feito. E, tomando-os consigo, retirou-se para um lugar deserto de uma cidade chamada Betsaida. E, sabendo-o a multidão, o seguiu; e ele os recebeu, e falava-lhes do reino de Deus, e sarava os que necessitavam de cura. E já o dia começava a declinar, então, chegando-se a ele os doze, disseram-lhe: Despede a multidão, para que, indo aos lugares e aldeias em redor, se agasalhem, e achem o que comer; porque aqui estamos em lugar deserto. Mas ele lhes disse: Dai-lhes vós de comer. E eles disseram: Não temos senão cinco pães e dois peixes, salvo se nós próprios formos comprar comida para todo este povo. Porquanto estavam ali quase cinco mil homens. Disse, então, aos seus discípulos: Fazei-os assentar, em ranchos de cinquenta em cinquenta...”


Jesus recebe os doze discípulos de suas viagens missionárias, e ouve o relatório de cada um sobre suas impressões e por suas informações percebe a importância de que os levassem a uma região menos povoada, para que pudessem se alimentar e descansar. Provavelmente estava cuidando de cada um deles, demonstrando sua preocupação em manter todos unidos no mesmo propósito de engrandecer o nome do Eterno, bem como também por ter ouvido as notícias de João, o Batista.

Sabemos por Lucas que eles voltaram alegres e maravilhados com o agir do Senhor sobre as aldeias e cidades visitadas, e Jesus explicava a cada um deles como era possível ocorrer esses sinais e maravilhas, informando que Jesus estava desde o princípio com o Pai e viu a queda como de um raio, Satanás, cair do céu, mas o importante era o fato de saberem que seus nomes estavam escritos nos céus.

A população, o povo, percebeu a manobra de Jesus e os seguiu, a distância, chegando até eles na região desértica de Betsaida; e a atitude do Mestre foi de recebe-los e começou a ensinar a eles sobre o Reino de Deus e curar os necessitados.

Os discípulos, que ainda respiravam o ar do retorno de suas viagens, devido ao adiantado da hora, foram conversar com Jesus, com o intuito de chamarem sua atenção, o Rabino, quanto a três fatores:
1 Adiantado da hora, local ermo, frio, sujeito a emboscadas.
2 Necessidade real de alimentação para as cinco mil pessoas (homens exceto mulheres e crianças) que estavam ali; e
3 Os despedirem para acharem, os cinco mil, acomodações para descansarem.

Jesus os ouviu e os convidou a darem eles mesmos de comer ao povo. Imediatamente identificaram a quantidade de cinco pães e a quantidade de dois peixes, o que era totalmente desproporcional, segundo as necessidades mínimas que cada um necessitaria dos mais de cinco mil apurados pela fome.

Eles se propuseram em ir buscar o necessário, em dinheiro montaram a quantia de duzentos denários, na certeza de que Jesus reconsideraria sua proposta, mas como sempre o Eterno faz além do que podemos imaginar e sonhar e assim pede aos discípulos que façam com que o povo se sente em grupos em média de cinquenta, logo, cem grupos seriam. Eles obedeceram ao pedido do Mestre.

Os cuidados necessários ao homem, lembra Jesus, citando que os passarinhos não trabalham e tem alimento, as flores tem exuberância maior que os próprios reis dessa terra, os quais, não as podem igualar, com seus recursos, e até os cabelos e a estatura são todas cuidadas e estão no controle do Pai.

Em uma oração, ao Pai, nesse local, nessas condições, em puro agradecimento Jesus reparte os pães e os peixes, entregando aos discípulos estes dentro dos grupos e todos se alimentam a quantia necessária e ainda a sobra de doze cestos, e só nesse momento, alimentados espiritualmente e materialmente os despede.

O Eterno preparou em sua infinita misericórdia, o plano para resgatar a humanidade do custo do pecado, ao enviar seu Filho Jesus, apontou para o único meio dado entre os homens para os cuidados necessários, porém cabe a cada ser humano em sua história pessoal aceitar ou não este gesto de amor.



Do seu irmão em Cristo,
Marcos de Paula






sexta-feira, 2 de junho de 2017

A DÚVIDA QUE SE REPETE.

Base na Bíblia: Lucas 09: 07-09 ... Herodes, o governador da Galiléia, ouviu falar de tudo o que estava acontecendo e ficou sem saber o que pensar. Pois alguns diziam que João Batista tinha ressuscitado, outros diziam que Elias tinha aparecido, e outros ainda que um dos antigos profetas havia ressuscitado. Mas Herodes disse: Eu mesmo mandei cortar a cabeça de João. Quem será então esse homem de quem ouço falar essas coisas? E Herodes procurava ver Jesus...”


Sabemos que com os equipamentos de nossos dias muitos mistérios foram revelados e outros apareceram que estão inconclusivos, pois apesar de estarmos avançados em tecnologia, ainda assim não é suficiente para responder todas as questões levantadas, pois sabemos que a cada descoberta surgem novas dúvidas identificadas e mesmo em nossos dias com todo o avanço não temos meios para assegurar as respostas como certas e definitivas.

A busca pelo conhecimento desde os primórdios foram as ferramentas que impulsionaram o avanço da raça humana, mas ratifico que mesmo em nossos dias sabemos que pessoas andam muitas horas para conseguir o pouco de água necessário, para seu sustento e de seus familiares de cada dia.

A dúvida do porque isso acontece não está na falta de recursos e sim no fator interesse pelo coletivo, sendo está uma realidade, sempre estaremos convivendo com conflitos e estaremos também envolvidos direto e indiretamente com a solução de cada uma dessas dúvidas.

Jesus anuncia o evangelho (boas novas) do Reino, e enviou seus discípulos (aprendizes) como apóstolos (enviados) para multiplicar essas novas de alegria.

O povo enfim começa a receber essas notícias e a dúvida imediatamente aparece, procurando uma solução notadamente de comparação, pois a dúvida era: Quem é este Jesus? Todas as camadas da sociedade judaica e de um ou de alguns Edumeus (Herodes era de Edon, logo era o descendente de Esaú irmão de Jacó), o certo é que todos mantinham a dúvida, pois a comparação era um dos meios rápidos de se achar solução e rotular como algo explicável.

O povo estava dividido uma parte acreditava em ressurreição do próprio João, ou um dos profetas, outra parte achavam que um dos profetas mais célebres como Elias estava entre eles, outros do povo achavam que era um novo profeta que tinha as mesmas características dos célebres profetas e estava entre eles, a parte religiosa e dos principais da sociedade de sua época mantinham a certeza de que um impostor estava entre eles e por fim, Herodes que tinha mandado matar a João, o Batista, achava improvável que ele havia ressuscitado e estava entre eles, pois para todos que o ouviam suas Palavras eram maravilhosas e preenchiam os desejos mais ocultos do coração e acalmava e curava as dores e feridas da alma, do espírito e assim eram tratadas como as do corpo.

Sabemos que por fim, as Escrituras tinham que se cumprir, quem as tinham em suas mãos, não foram capazes de entender, o maravilhoso momento de redenção que ocorria no Planeta Terra e Universo, e assim, para a cruz foi levado o Cordeiro de Deus que tira o pecado do mundo, mas no terceiro dia nem a morte o conseguiu segurar e o Verbo de Deus que habitou entre nós, ressuscitou e por 50 dias esteve entre nós, foi elevado ao céu e está assentado a destra de Deus Pai e Voltará!

Hoje, nossos dias em nada se diferencia nesta questão, depois de tudo que foi exposto ao Mundo sobre o Cristo, para uma parte dele, foi um grande homem santo, para outros uma religião, para outros uma maneira de manipular a crendice de cada um e por fim, para um grupo, Ele é seu Senhor, e único Salvador que tem autoridade para cuidar da alma, do espírito e do corpo, para uma vida com vida real e vida eterna.

Agora como Herodes, muitos estão a se perguntar quem é ele? E nutrem o sentimento de querer se aproximar dele para o poder ver a Jesus, porém ficam nos limites da história, e perdem a oportunidade de o conhecer e viver com Jesus a história de sua própria vida.



Do seu irmão em Cristo,
Marcos de Paula