sexta-feira, 29 de junho de 2018

FAZER A PARTE DEVIDA.


Base na Bíblia: Lucas 19: 28-34 ... Depois de dizer isso, Jesus foi adiante deles para Jerusalém. Quando iam chegando aos povoados de Betfagé e Betânia, que ficam perto do monte das Oliveiras, enviou dois discípulos na frente, com a seguinte ordem: Vão até o povoado ali adiante. Logo que vocês entrarem lá, encontrarão preso um jumentinho que ainda não foi montado. Desamarrem o animal e o tragam aqui. Se alguém perguntar por que vocês estão fazendo isso, digam que o Mestre precisa dele. Eles foram e acharam tudo como Jesus tinha dito. Quando estavam desamarrando o jumentinho, os donos perguntaram: Por que é que vocês estão desamarrando o animal? Eles responderam: O Mestre precisa dele...”

Demonstrar interesse pode ir além de ser somente um ouvinte expectador, observamos isso de fato na medida que convivemos em nosso meio, seja no: laser, trabalho, família, estudo, crença religiosa, bairro, cidade ou estado, encontramos diversos grupos de interesses envolvendo que no passar do tempo decidimos interagir, ou excluir ou simplesmente conviver enquanto for útil aos próprios interesses pessoais.

A proposta do Messias estava sendo anunciada aos seus, por volta de 3 (três) anos e ½ (meio), dia a dia, apresentando aos homens com poder as novas da chegada do reino, em resposta o interesse coletivo acontecia, mesmo quando os líderes de sua época procuravam por força própria calar sua voz, ou buscar maneiras de o desmerecer levando o povo, seus pares e também o império Romano para desconsiderar o Messias e suas Novas.

Jesus agora está chegando a povoados que margeiam logo abaixo de Jerusalém que fica no alto, e pede a 2 (dois) de seus discípulos que tomem a iniciativa de irem a frente com um propósito definido. Eles ouviram com interesse o propósito e qual o plano e como deveria desenrolar e assim foram.

Durante o caminho deveriam talvez conversar entre si, sobre o pedido de Jesus a eles, uma vez que poderia comprometer a reputação de suas pessoas, mas sabemos pelo texto que interessados foram, cumpriram o que lhes fora dito e pegaram a mercadoria e regressaram.

O Eterno Criador elaborou um plano de interesse mundial que se estende por séculos para ser apresentado pelo Messias Jesus aos seus e a todos os povos sobre a promessa de reconciliação do homem com seu Criador somente na pessoa do Salvador.

As Escrituras Sagradas assim encerram este fato ao declarar que não a outro nome dado entre os homens pelo qual importa que sejam salvos. Todos sabemos que somente o tumulo onde foi colocado Jesus, no terceiro dia ficou vazio sem ajuda humana, vencendo a morte e ressuscitando ao terceiro dia e foi visto andando entre eles e comendo também com seus discípulos, e visto pelas mulheres e por volta de 500 pessoas que o seguiam.

A atenção de Jesus para com os seus é nítida por que ele chamou 2 (dois) de seus discípulos dentre os 12 (doze) e haviam também os seguidores e somente por seu amor contou a cada um desses o que aconteceria enquanto atendessem ao seu pedido incomum.

Os 2 (dois) discípulos ouviram reitero que interessados e partiram para cumprir a proposta do Mestre e enquanto seguiam no caminho devem ter conversando entre si sobre qual seria a interpretação das pessoas ao verem eles a pegar algo de terceiros sem pedir previamente.

Poderiam pensar que o melhor dentre eles para estar com um deles era Judas Iscariotes o qual era responsável por carregar em seu sinto o dinheiro que eles possuíam, assim em um eventual contratempo, teriam solução pratica, mas lá chegaram e acharam tudo como o Mestre informara, e estavam felizes por já estarem a desatar o pedido, porém nesse exato instante aparecem os proprietários.

Vivemos em um mundo onde atuam forças visíveis e também invisíveis e cada uma delas está procurando levar a criatura de Deus para uma direção; quando um pecador houve as palavras de Jesus, a boa nova do reino chega, e ele a recebe em seu coração (corpo, mente alma espirito), nesse momento  a semente inicia o processo de germinação para restaurar a vida que se havia perdido.

Enquanto em paralelo ocorre o desprendimento que o amarrava, também ocorrem a ação de forças contrárias que buscam manter cativo o ser humano a velha criatura, levando-o a perder o interesse e lhe ofuscando o brilho que aconteceu em seu coração.

As palavras de Jesus são vida, verdade e confirmamos no texto que ao serem aplicadas de acordo como foram orientadas liberaram os 2 (dois) discípulos e o jumentinho que nunca ninguém o havia montado para voltarem ao Mestre.

A atitude que eles tiveram, ratifico, foi a de cumprir com interesse o pedido do Senhor Deus, fazendo a parte que lhes cabia, na proposta feita pela pessoa do Messias e nem imaginavam que estavam fazendo parte da profecia predita pelos profetas e pelo ritual ou cerimonial para se eleger e confirmar seu rei.

Os ataques diretos e indiretos aos novos nascidos ocorrem frequentemente e temos testemunhos reais de pessoas sobre o nível elevado que podem chegar, mas a ordem permanece de ir e apresentar as Boas Novas a todos que vivem amarrados ao esplendor desse mundo afim de que os permita que venham a saber que há vida além dos dias que eles estão vivendo sobre a face da terra.


Do seu irmão em Cristo,
Marcos de Paula






sexta-feira, 22 de junho de 2018

DIREITO DEVIDO.


Base na Bíblia: Lucas 19: 11-15, 26-27 ... Jesus contou uma parábola para os que ouviram o que ele tinha dito. Agora ele estava perto de Jerusalém, e por isso eles estavam pensando que o Reino de Deus ia aparecer logo. Então Jesus disse: Certo homem de uma família importante foi para um país que ficava bem longe, para lá ser feito rei e depois voltar. Antes de viajar, chamou dez dos seus empregados, deu a cada um uma moeda de ouro e disse: ‘Vejam o que vocês conseguem ganhar com este dinheiro, até a minha volta.’ Acontece que o povo do seu país o odiava e por isso mandou atrás dele uma comissão para dizer que não queriam que aquele homem fosse feito rei deles. O homem foi feito rei e voltou para casa. Aí mandou chamar os empregados a quem tinha dado o dinheiro, para saber quanto haviam conseguido ganhar... E o patrão disse: ‘Eu afirmo a vocês que aquele que tem muito receberá ainda mais; mas quem não tem, até o pouco que tem será tirado dele. E agora tragam aqui os meus inimigos, que não queriam que eu fosse o rei deles, e os matem na minha frente.’...”


Essa parábola foi a que Jesus ensinou a todos que o ouviram quando fez um pronunciamento na casa de Zaqueu, agora todos eles já estavam se aproximando de Jerusalém, e Jesus estava também certo do cumprimento de seu ministério.

Suas palavras semeadas apresentavam segurança e alivio aos que as ouviam e as recebiam para si, no entanto para os demais ouvintes e acompanhantes permanecia a dúvida sobre sua real autoridade e missão, pois o confrontavam a cada oportunidade.

Jesus sabia que muitos esperavam a redenção de Israel do jugo do império Romano com a aparição do Reino de Deus físico na terra, sendo estabelecido e mantendo o Trono de Davi; muitos assim aguardavam ser essa a maneira de agir do Messias Jesus.

Suas palavras agora estavam adiante dos pensamento humanos e de suas reflexões, apresentava Ele o Reino de Deus, vivo em palavras, ações e andando entre nós, juntinho ao lado deles (hoje de cada um  de nós também; como está registrado: Eis que estou convosco todos os dias até a consumação dos Séculos), mas os seus não o receberam, por esperarem materialmente e preferiram ficar na obscuridade e assim esqueceram que o Eterno é Espírito.

Iniciou assim: Um homem de família importante foi ser coroado em um país distante, porém não era bem aceito por uma parte de seus cidadãos, e uma comitiva foi enviada logo após sua partida para a mesma cidade da coroação com o real intuito de apontar que não se submeteriam ao seu reinado, assim arquitetaram tentando destruir antecipadamente o plano de reinado dele.

A parábola declara que antes de partir chamou 10 (dez) servos e a cada um deu 1 (uma) moeda de ouro, fazendo um desafio igual a todos para verem o que poderiam fazer com aquela importância durante a sua ausência. Foi coroado e voltou para seu lugar de origem. Chamou 1(um) a 1(um) e fez a prestação de contas e ouviu 1(um) a 1(um) e deu seu julgamento 1(um) a 1(um).

Enfatizou claramente Jesus, em sua narrativa na pessoa do rei que volta, que os que muito tem, muito mais terão e os que nada tem o pouco que tem lhe será tirado.

Sobre o Senhor Jesus, sabemos pelas Escrituras Sagradas que Ele mesmo anunciou previamente que vai voltar e essa parábola pode ser comparada a atitude pessoal de cada ser humano que recebe as Boas Novas sobre como poderá ser adotada sua conduta pessoal após ouvir e como será sua resposta no dia na presença do Rei dos reis.

Nas palavras dessa parábola é citado também a oposição que antes mesmo de sua coroação já existiam, declarados e também não serão esquecidos na sua volta Coroado. 

Igualmente sabemos pelas Escrituras Sagradas que desde a queda da inocência do primeiro homem que usando a sua própria consciência optou por seguir o caminho contrário ao proposto pelo Eterno, logo escolheu pelo pecado a morte (ficar longe de seu Criador), e registrado está que O Filho do Homem foi desde então anunciado e se cumpriu em Jesus, o Messias, o Cristo, se fazendo o Cordeiro de Deus, sem mancha, sem macula que tira o pecado do mundo e sobre Ele estava o castigo que nos traz a paz.

O amor do Eterno traz em Jesus, seu Filho, o Messias a clareza para as coisas que estavam ocultas desde a fundação do Mundo, uma vez que havíamos perdido o direito pela troca com o pecado e o Espírito Santo foi enviado para fazer a cada um se lembrar dessas Palavras e do real significado de que um justo morreu por todos os injustos para celebrar um novo pacto, uma aliança; concebidos na misericórdia e na graça do Senhor para resgatar aos que confessam que são pecadores e creem no perdão único dos pecados em seu Filho Jesus.


Do seu irmão em Cristo,
Marcos de Paula







sexta-feira, 15 de junho de 2018

PONTO CEGO.


Base na Bíblia: Lucas 19: 05-09 ... Quando Jesus chegou àquele lugar, olhou para cima e disse a Zaqueu: Zaqueu, desça depressa, pois hoje preciso ficar na sua casa. Zaqueu desceu depressa e o recebeu na sua casa, com muita alegria. Todos os que viram isso começaram a resmungar: Este homem foi se hospedar na casa de um pecador! Zaqueu se levantou e disse ao Senhor: Escute, Senhor, eu vou dar a metade dos meus bens aos pobres. E, se roubei alguém vou devolver quatro vezes mais. Então Jesus disse: Hoje a salvação entrou nesta casa, pois este homem também é descendente de Abraão. Porque o Filho do Homem veio buscar e salvar quem está perdido...”


Muitos humanos no Mundo são habilitados para a condução de veículos automotores de via terrestre, e todos sentem grande dificuldade em identificar a aproximação de outro veículo quando ele está em movimento executando manobras seja a sua direita ou a sua esquerda exatamente quando ocorre a aproximação pela parte lateral de outro veículo, mesmo para os condutores mais experientes, que pela prática utilizam repetidamente o uso dos recursos de espelhos retrovisores e o próprio mover de seu pescoço, em parte isso ocorre devido ao desenho dos veículos construídos, a esse fato chamamos de Ponto Cego.

O mesmo acontece com os seres humanos, pois diferente de muitas espécies existentes na natureza nossa visão é limitada em distância, em nitidez e quanto ao angulo de visão temos limitações, e as possuímos devido a formatura e curvatura de nosso globo ocular, semelhantemente em outros detalhes de nossa existência podemos estar vivendo e convivendo com Ponto Cego.

Independentemente deste fato caminhamos e existimos sem nos importar com essa deficiência e somos dotados de inteligência para usarmos de ferramentas de apoio quando necessário, para suprir essa deficiência.

Zaqueu, muito rico, por profissão chefe dos cobradores de impostos, provavelmente da região de Jericó, tinha também uma limitação que percebeu claramente quando se propôs a ver quem estava vindo junto a multidão, ele sabia seu nome, sabia de algumas de suas histórias provavelmente, mas era somente de ouvir falar, e estava por si mesmo decidido a ver esse homem com seus próprios olhos e não tinha tempo para improvisar um par de pernas de pau.

Decidido montou uma estratégia por conhecer as ruas da Cidade de Jericó e ficou aguardando para poder vê-lo passar. Seu esforço foi recompensado e lá estava o Filho do Homem, vindo e ele o podia ver perfeitamente, cumprindo seu desejo pessoal.

Sabemos que quem vê pode ser visto igualmente, Jesus levanta sua cabeça e nota uma única pessoa que está suspensa em uma árvore, Ele o cumprimenta pelo nome e declara que deseja entrar em sua casa.

O desejo de Zaqueu está agora além do planejado e feliz o recebe em sua casa. Quanto ao grupo que seguia o Messias, começaram a haver frases e pensamentos de desaprovação (resmungavam entre si) pelo pedido de Jesus devido a qualidade moral do anfitrião. Inclusive tirando o título de Messias, Profeta, Mestre e se referindo a Ele, como um homem.

Jesus ouviu, como sempre ouve, a tudo e a todos, mas não se moveu de sua decisão nem um milimetro e foi o próprio Zaqueu quem rompeu o silêncio sobre esse fato e fez duas declarações, chamando Jesus de Senhor:
1 - Dar a metade de sua riqueza aos pobres; e
2 - Buscar em sua mente, pessoas que ele possa ter roubado e a cada um que se lembrar, compensar o valor em 4 vezes mais.

Os olhos de Zaqueu agora viam, saíram do Ponto Cego, o que os olhos humanos sonham em ver e ter, mas se limitam a devanear e deixam de se entregar ao seu Salvador de corpo, alma e espírito, reconhecendo a real presença e a total autoridade que há no Filho de Deus e em nenhum outro, pois todos que vieram antes e venham a vir depois são ladrões e salteadores e enganam a fé legítima no único Criador, Senhor e Soberano Deus.

Jesus ouve sua declaração espontânea e diante de seus opositores e os da situação (a multidão), faz sua declaração sobre o caráter genuíno do perdão pessoal e da reconciliação do ser humano com seu Criador, pois apesar de não admitir a humanidade vive com o Ponto Cego e andamos em trevas, somos muitas vezes mal ensinados e mal orientados, vagando perdido sobre a face da terra, dia a dia.

Salvar o que estava perdido essa é a proposta do Deus de Amor, que olhou desde a queda do primeiro homem e por sua visão preparou durante os séculos o Plano de Redenção, que reconcilia, quebrando o poder do pecado que é devastador ao homem e entregando pelo cumprimento da Lei em Cristo, o Cordeiro Pascal, a graça a todos que o aceitarem, quebrando o Ponto Cego o que podemos repetir que fez com que Zaqueu pudesse vêr e ir aos pés do Criador Salvador.


Do seu irmão em Cristo,
Marcos de Paula










sexta-feira, 8 de junho de 2018

PRESTAR ATENÇÃO NO MOVIMENTO.


Base na Bíblia: Lucas 18: 36-42 ... Quando ouviu a multidão passando, ele perguntou o que era aquilo. É Jesus de Nazaré que está passando! Responderam. Aí o cego começou a gritar: Jesus, Filho de Davi, tenha pena de mim! As pessoas que iam na frente o repreenderam e mandaram que ele calasse a boca. Mas ele gritava ainda mais: Filho de Davi, tenha pena de mim! Jesus parou e mandou que trouxessem o cego. Quando ele chegou perto, Jesus perguntou: O que é que você quer que eu faça? Senhor, eu quero ver de novo! Respondeu ele. Então Jesus disse: Veja! Você está curado porque teve fé...”


A terra se movimenta todos os dias em seu próprio eixo, fazendo o ciclo que chamamos de dia e noite (rotação) que dura 23 horas e 56 minutos e no período de um ano (365 dias, 45 minutos e 46 segundos) completa um outro ciclo em volta do sol que chamamos de estações do ano (translação), para muitos nem notam, nem prestam atenção, passa desapercebido, por estarem envolvidos na rotina de seu dia a dia.

Um espetáculo ocorre gratuitamente a todos igualmente, algo sobrenatural, pois a Terra chega a atingir a marca aproximada de 109.040 km por hora em velocidade constante, todos os dias, para concluir o ciclo em volta do sol e a maioria dos seres humanos nem se dão conta.

Mais um dia para um cego, que se levanta, para ir ao seu local de esmolar, provavelmente segue sua rotina, sem ter outras expectativas se conforma em saber que há de passar pessoas bondosas de coração, as quais o notem e prestem atenção em si, enquanto caminham. Só ouvir sua voz a pedir é a ferramenta que possui, no intuito de que se comovam ao ver sua condição e desta maneira por estarem sensibilizados esmolem o necessário para pagar suas despesas.

Esse dia iniciou igual aos demais, para ele, o cego, e todos os demais seres humanos, porém no decorrer das horas, ouve um movimento maior de pessoas que o habitual, na estrada em que estava, algo diferente estava acontecendo, e esse fato chamou sua atenção e ele perguntou para qualquer um, que o ouvisse sobre sua dúvida.

Responderam (mais de um) a ele que nessa multidão caminhava o Mestre Jesus, natural de Nazaré e todos os estavam seguindo em direção de Jericó e com destino a Jerusalém.

Ao ouvir com atenção essas palavras, mudou completamente seu tom de voz e sua maneira de pedir, desta vez deixou de usar frases agradáveis aos ouvidos de qualquer pessoa (e eram muitas que por ali passavam) e individualizou para somente uma pessoa.

De alguma forma, o cego teve a sensibilidade, de deixar seus valores, crenças e condições físicas, pois estava deixando de faturar como pedinte a muitos e se manteve firme em seu propósito de buscar a atenção para si, somente no Filho de Davi.

A multidão também ouviu os gritos alterados e ao invés de apoiar seu pleito, o dissimulava para que se calasse, mas esse cego, sabia quem estava procurando e aumentou sua frequência de chamar a atenção do Mestre Jesus, o Messias.

Jesus, por sua vez, caminhava normalmente como sempre e era também mais um dia para Ele, porém o chamado fez com que parasse e o ouvisse, mas não respondeu com grito também em direção ao cego, pelo contrário pediu para que o trouxessem para perto de si.

Somente quando o cego chegou perto, foi que Jesus conversou com ele, claramente, possivelmente podiam sentir que estavam próximos um do outro, e o cego foi claro, em fazer um único pedido, na verdade o pedido que tinha guardado em seu coração.

Muitos vivem procurando respostas e agem como esse cego indo em todas as direções, porém somente alguns, prestam atenção e compreendem o mover verdadeiro e não litúrgico ou cerimonial que o estava envolvendo todos os seus dias de sua vida terrena.

Jesus o ouve e com certeza toda a multidão, mesmo não gritando, pois todos pararam e prestaram atenção no dialogo que se iniciara entre o Mestre e o Cego, com certeza esperando ver o desfecho.

Multidões caminham por esse caminho em sua vida terrena, sempre envolvidos com processos religiosos e cerimoniais para completar o período vago de horas de suas vidas, infelizmente nunca passam de mais um compondo a multidão, pois esses nunca vão agir pela fé e ultrapassar a barreira do preconceito e medo de sua crença e estar e viver ao lado do Salvador de sua Vida.

Jesus respondeu e entregou exatamente o que foi pedido ao cego, na presença de todos, lembrando sempre do que o Senhor ensinou para prestarmos atenção que ninguém que como filho pede pão ao seu pai, recebe pedra, nem mesmo o filho que pede peixe recebe víbora (serpente ou cobra) de seu pai, assim muito mais é o Pai Celestial que mandou a Vida e a Luz, devido ao fato de que o salário do pecado é a morte, e o permanecer a viver sobre a face da terra em trevas, e o Salvador traz exatamente a solução definitiva, sem intermediários e para isso veio a resgatar a cada um da escravidão que vivia para se reconciliar com o seu Criador, seu Pai.

Mas o Senhor também declara, para prestar atenção de que quem vem para matar, roubar e destruir o homem, esse é o diabo (acusador) que nada tem do Senhor.


Do seu irmão em Cristo,
Marcos de Paula






sexta-feira, 1 de junho de 2018

ROMPER AS BARREIRAS.


Base na Bíblia: Lucas 18: 26-30 ... Os que ouviram isso perguntaram: Então, quem é que pode se salvar? Jesus respondeu: O que é impossível para os seres humanos é possível para Deus. Aí Pedro disse: Veja! Nós deixamos a nossa família e seguimos o senhor. Jesus respondeu: Eu afirmo a vocês que isto é verdade: aquele que, por causa do Reino de Deus, deixar casa, esposa, irmãos, parentes ou filhos receberá ainda nesta vida muito mais e, no futuro, receberá a vida eterna...”


Certo líder judeu (jovem e rico) desencadeou essa atitude de insegurança nos que ouviam o diálogo que mantinha ele com o Mestre Jesus, o Messias. Sua pergunta era a mesma que a humanidade sempre procurou e vive a procurar a resposta, século após século.

O reino de Deus, ter realmente o vínculo ao criador, sentir a segurança de que é possível ter uma vida digna e estar durante toda ela no Reino. Perguntou então ele: O que devo fazer para conseguir a vida eterna?

Jesus sem sair dos Escritos Sagrados definiu os mandamentos, os mesmos que foram usados para estabelecer uma Nação, como ponto central para ele e acrescentou pela resposta que recebeu em seguida do líder judeu, de que ele já agia assim, que para estar seguro deveria vender suas posses e dar aos pobres o valor apurado e sem nada monetariamente na terra seguir a Ele, Jesus.

O impacto na vida desse líder judeu foi alto, pelo simples fato de ser rico e não aceitar naquele momento para o executar; ele não conseguiu romper a barreira; Jesus  ao perceber a tristeza e sua intenção de ir embora, declarou a ele e aos presentes: a dificuldade literal, genuína de se abrir mão dos tesouros materiais ou sentimentais que há no coração.

A pergunta seguinte dos ouvintes, que acabamos de ler, também se repete de século a século, pois o fato de saber que há um reino e que é chamado para entrar, não assegura que estará vivendo a vida eterna no reino de Deus; desta forma os expectadores (ouvintes) ao verem que mesmo o grupo de pessoas que se portam como aptos por terem se desligado de problemas, como os ricos, afinal para esses dinheiro não é a felicidade (ou problema) mas manda trazer (a solução), ou semelhantemente aqueles que dizem que fizeram voto de pobreza, ou igualmente aqueles que procuram viver fora dos padrões da carne, isso realmente assustou os ouvintes, simplesmente por verem que suas crenças estavam abaladas.

Jesus apresenta a maior realidade que o homem e a mulher não podem aceitar, por sua natureza que sempre vive a comprar o direito de ter e possuir bens, valores e produtos e o Messias anuncia que o Plano redentor está alicerçado na graça (dom não merecido) entregue a humanidade.

Por sua vez, Pedro, Simão Barjonas, declara a condição pessoal sua e dos demais discípulos, sobre o fato de como seguiam a Jesus, abrindo literalmente mão de bens materiais, conforto, esposa, filhos, irmãos ou parentes (família), talvez ele possivelmente procura-se uma resposta que lhe assegurasse que ele e os demais tomaram a melhor decisão.

Jesus, o ouve e declara que os que abriram mão de fato de tudo o que poderia ser mais importante para si que Ele, o Messias, o Filho de Deus, receberiam muito mais em vida e a vida eterna também.

Lembro no Velho Tratamento, a história de um exemplo do pai da fé, Abraão ao ser pedido seu filho como sacrifício. Ele o fez e cumpriu todo o processo requerido e somente no final, quando o procedimento estava na faze de conclusão, que a barreira foi rompida e seu filho foi substituído por um carneiro.

Jesus, o Filho do homem, mostrou como romper as barreiras que impediam que pudéssemos ter acesso ao trono da Eternidade, e chegar pela graça ao Pai, que espera a cada um, a cada dia e os chama dia a dia pelo seu nome.


Do seu irmão em Cristo,
Marcos de Paula