sexta-feira, 31 de janeiro de 2020

PEDIR O JUSTO.


Base na Bíblia:  Marcos 10: 46-52 ... Jesus e os discípulos chegaram à cidade de Jericó. Quando ele estava saindo da cidade, com os discípulos e uma grande multidão, encontrou um cego chamado Bartimeu, filho de Timeu. O cego estava sentado na beira do caminho, pedindo esmola. Quando ouviu alguém dizer que era Jesus de Nazaré que estava passando, o cego começou a gritar: Jesus, Filho de Davi, tenha pena de mim! Muitas pessoas o repreenderam e mandaram que ele calasse a boca, mas ele gritava ainda mais: Filho de de Davi, tenha pena de mim! Então Jesus parou e disse: Chamem o cego. Eles chamaram e lhe disseram: Coragem! Levante-se porque ele está chamando você! Então Bartimeu jogou a sua capa para um lado, levantou-se depressa e foi até o lugar onde Jesus estava. O que é que você quer que eu faça? Perguntou Jesus. Mestre, eu quero ver de novo! Respondeu ele. Vá; você está curado porque teve fé! afirmou Jesus. No mesmo instante, Bartimeu começou a ver de novo e foi seguindo Jesus pelo caminho...”


Jesus entra na Cidade de Jericó acompanhado por seus discípulos e por uma grande multidão, nada poderia ser mais natural do que haver ambulantes e menos favorecidos enquanto passavam por esse caminho.

Porém, não foi relatado nada significativo durante esses momentos, nem mesmo citam algo relevante que aconteceu dentro dos muros de Jericó, mas enquanto saiam ocorreu uma mudança no ambiente daquela localidade.

Um cego por nome Bartimeu, filho de Timeu, ali estava esmolando e pelo movimento de pessoas algo chamou sua atenção, por ser diferente, ao ponto que este procurou saber quem estava ali que estava causando uma mudança na rotina de seu dia, naquele lugar.

Provavelmente pode ter perguntando a qualquer um que o ouvisse e lhe desse resposta, o texto não relata se perguntou a um ou outro ou a muitos, mas de um ouviu e esse declarou o nome do Messias, citando sua genealogia, ou simplesmente a ninguém perguntou, mas ficou atento até que seus ouvidos ouviram de alguém, essa declaração.

Essa anunciação despertou em Bartimeu uma atitude completamente diferente de um cego, o qual dia a dia em sua rotina espera que outros se sintam constrangidos e passem a ofertar, esmolar algo a um pedinte que tem uma deficiência visual.

Mas, Bartimeu não, ele passa a falar alto, o texto declara que grita para todos ouvirem, porém é para Jesus direto pedindo sua misericórdia para si e não para qualquer outra autoridade ou pessoa ali presente.

O pedido é feito, mas os ouvintes o repreendem e pedem para que ele se cale, para não importunar o Mestre, seria isso mesmo, ou, uma forma de silenciar alguém que queria estar com Jesus, eu acredito que se for essa último razão que citei, pouco mudou dos dias de outrora para os dias atuais.

Jesus ouve claramente sua voz e convida o dono dessa voz a ir até Ele, pede que o chamem, novamente se repete o comportamento de outrora e nos dias atuais do ser humano, agora todos dizem para que ele tenha bom ânimo, pois o Mestre o chama, mas notem que ninguém o leva.

O cego sozinho se levanta e cegue na direção que o chamou, pensemos que alguns o ajudaram, mas sabemos que poucos toleram estar perto de doentes, fracos, insuficientes, ..., por diversas razões sejam elas pessoais, ou não e assim lá estão o cego e o Messias.

Jesus pergunta, algo que nos leva ao tema da pregação: O que você quer que eu te faça? A resposta surpreende: Eu quero ver de novo! O Raboni declarou: Sua fé te curou, vá! Simples assim um cego a menos.

Agora veja qual seria seu pedido justo, lembro-me por exemplo do recente empossado rei Salomão, que pediu sabedoria para governar o povo de Deus e sabemos pelo texto Sagrado o que o Eterno concedeu, mas replico a pergunta e para sua pessoa, qual seria seu pedido justo?; pois Tiago, irmão de Jesus declara: ‘pedis e não recebeis, porque pedis mal para o gastardes em vossos deleites,’ e Jesus também declara: ‘pois que aproveita ao homem ganhar o mundo inteiro e perder a vida?’.


Do seu irmão em Cristo,
Marcos de Paula












sexta-feira, 24 de janeiro de 2020

CONTINUAR SEGUINDO.


Base na Bíblia:  Marcos 10: 32-40 ... Jesus e os discípulos iam pela estrada subindo para Jerusalém. Ele caminhava na frente, e os discípulos espantados, iam atrás dele; as outras pessoas que iam com eles estavam com medo. Então Jesus chamou outra vez os discípulos para um lado e começou a falar sobre o que ia acontecer com ele. Jesus disse: Escutem! Nós estamos indo para Jerusalém, onde o Filho do Homem será entregue aos chefes dos sacerdotes e aos mestres da Lei. Eles o condenarão à morte e o entregarão aos não judeus. Estes vão zombar dele, cuspir nele, bater nele e matá-lo; mas três dias depois ele ressuscitará. Depois Tiago e João, filhos de Zebedeu, chegaram perto de Jesus e disseram: Mestre, queremos lhe pedir um favor. O que vocês querem que eu faça para vocês? Perguntou Jesus. Eles responderam: Quando o senhor sentar-se no trono do seu Reino glorioso, deixe que um de nós se sente à sua direita, e o outro, à sua esquerda. Jesus respondeu: Vocês não sabem o que estão pedindo. Por acaso vocês podem beber o cálice que eu vou beber e podem ser batizados como eu vou ser batizado? Eles disseram: Podemos. Então Jesus disse: De fato, vocês beberão o cálice que eu vou beber e receberão o batismo com que eu vou ser batizado. Mas eu não tenho o direito de escolher quem vai sentar à minha direita e à minha esquerda. Pois foi Deus quem preparou esses lugares e ele os dará a quem quiser...”


Jesus, seus discípulos e acompanhantes (seguidores) estão no caminho e sobem para a Cidade de Jerusalém, a frente caminha Jesus confiante, atrás o segue os doze discípulos espantados e mais atrás vem os seguidores com medo.

Permanecem todos, seguindo ainda que o terreno seja íngreme e as estradas mal sinalizadas e repletas de imperfeições, cada um por si, busca acompanhar seu Mestre e assim seu referencial vai a frente, passo a passo com o destino pré-estabelecido, chegar a Jerusalém e ali Ele vai passar a Pascoa, ser traído, ser entregue as autoridades judaicas e em seguida aos pagãos, padecer, ser morto e ressuscitar ao terceiro dia.

Jesus percebe esse clima de espanto e medo que está na mente de cada um dos seus seguidores, para de caminhar e por perceber chama seus discípulos e pela terceira vez explica os fatos que irão acontecer com ele, com detalhes inclusive o ato de ser entregue aos pagãos, morte e sua ressurreição ao terceiro dia.

Tiago e João percebendo a oportunidade para o Reino, lançam um pedido direto a Jesus sobre a posição pessoal de cada um deles, ou seja, status e hierarquia.

O clima entre eles devia estar bem diferente dos dias de outrora do ministério de Jesus, com seus discípulos e acompanhantes, como realmente lemos, pois estavam acostumados a verem sinais, maravilhas, curas, transformações, multiplicações e ressurreições e agora há reinante espanto e medo entre eles, mas Tiago e João, filhos de Zebedeu vem uma oportunidade.

Há uma resposta de Jesus, a Tiago e João, mas antes lembro que no livro de Mateus, cita que foi a mãe deles que fez o pedido; a qual ratifica novamente a amostra do amor ao perdido integralmente e a entrega voluntaria da vida pessoal que era o motivo da Vinda do Messias.

Tiago e João responderam provavelmente, sem raciocinar muito que podiam, mas isso era plenamente contrário ao pedido deles, que esperavam recompensa pessoal por seguir o Mestre, Messias, o Rei que há de vir.

Jesus pela resposta deles ratifica que podiam sim, e por amor ao Mestre o fariam, mas lugar e colocação era atributo do Pai, pois ali diante deles estava o Filho pronto para servir plenamente a vontade do Pai.

No texto seguinte os demais discípulos ao perceberem que os dois tinham procurado levar vantagem na frente deles, ficaram zangados.

Claramente é notório que todos eles esperavam benefícios em servir Jesus, e muito distante de cada um em acreditar e confiar no Messias, bem como que cada um deles não admitia o fato de ter convicção pessoal de que servir é a proposta do Reino real, continuar seguindo, para buscar o perdido, a qualquer custo, seguindo assim o exemplo do Filho para com o Pai.


Do seu irmão em Cristo,
Marcos de Paula











sexta-feira, 17 de janeiro de 2020

AO ETERNO, TUDO É POSSÍVEL.


Base na Bíblia:  Marcos 10: 27-31 ... Jesus olhou para eles e disse: Para os seres humanos isso não é possível; mas, para Deus, é. Pois, para Deus, tudo é possível. Aí Pedro disse: Veja! Nós deixamos tudo e seguimos o senhor. Jesus respondeu: Eu afirmo a vocês que isto é verdade: aquele que, por causa de mim e do evangelho, deixa casa, irmãos, irmãs, mãe, pai, filhos ou terras receberá muito mais ainda nesta vida. Receberá cem vezes mais casas, irmãos, irmãs, mães, filhos, terras e também perseguições. E no futuro receberá a vida eterna. Muitos que agora são os primeiros serão os últimos, e muitos que agora são os últimos serão os primeiros...”


Difícil de acontecer ao ser humano (mas acontece) quando ocorre a esse que a razão, literalmente percebe, a realidade de cada ser humano frente ao preço do pecado e assim compreende seu real estado frente ao Criador de Todo o Universo, no tocante a vida eterna.

Raramente procuramos encarar de frente o fato de que somos limitados, sempre buscamos meios, subterfúgios, maneiras para se esquivar dessa realidade olhando para os mais diversos outros assuntos para se esquivar e assim seguimos nossos dias sobre a face da terra.

O homem jovem, que visitou Jesus, esse se prostrou diante dele e lhe perguntou o que fazer para ganhar a vida eterna, o Mestre respondeu e assim soubemos que ele era muito rico, e ao ser motivado a vender suas posses e dar aos pobres, fechou a cara e foi-se triste embora, agora deve estar muito longe.

Mas, o assunto perguntado ainda continua, agora com seus discípulos que estão achando e querendo identificar quem então consegue ter a vida eterna, e por isso entre eles discutem; afinal na mente humana basta simplesmente qualquer um ser bonzinho, educado, fazer boas ações, ir na Igreja, dar ofertas ou esmolar, fazer trabalhos voluntários e agindo desta maneira está assegurado o direito.

Jesus agora assegura aos seus ouvintes de todos os tempos, iniciando por seus discípulos, que ao homem é realmente impossível ganhar a vida eterna, mas para o Eterno, tudo é possível.

Pedro ainda respirando o mesmo ar do homem jovem muito rico, declara a Jesus, em nome de todos os seus colegas discípulos a seguinte frase: nós deixamos tudo para o servir.

O Mestre responde que qualquer um que para o seguir e anunciar o reino (evangelho), deixar (mas, aqui não se trata de abandonar o que não lhe faz bem, como no caso de dívidas e responsabilidades para com os seus) seus bens familiares, propriedades e laços familiares, receberá ainda em vinda cem vezes mais e pôr fim a vida eterna.

O que chama a atenção é a clareza de suas palavras em afirmar que perseguições também fazem parte dos que seguem a Jesus e daqueles que anunciam o evangelho, isso é muito diferente do que todos nós estamos acostumados a ouvir, praticar e viver em nossos dias, esperando a vida eterna.

Ao Eterno, tudo é possível, sim para a vida eterna de toda a raça humana, os descendentes de Adão, para isso, seu Plano Redentor, iniciou desde a queda (desobediência) do homem e consumou em Seu Filho Jesus, o segundo Adão, o qual pagou o preço do pecado na cruz, Ele ressuscitou ao terceiro dia e vivo está a direita de Deus Pai, esperando a voz do Pai para voltar nos céus a buscar as ovelhas perdidas que o ouviram e o aceitaram.

Conclui Jesus então aos seus discípulos e aos ouvintes de todo os tempos, declarando que: haverá uma enorme reviravolta quando de sua volta, aonde os valores que nós seres humanos julgamos de quem está apto ao reino de Deus será colocado a prova diante do Criador e muitos que ostentam títulos e são classificados como elegíveis poderão estar entre os últimos, assim como o inverso acontecerá onde aqueles que julgamos como inelegíveis estarão nas primeiras fileiras, “quem tem ouvidos ouça o que o Espírito Santo de Deus anuncia previamente.”


Do seu irmão em Cristo,
Marcos de Paula












sexta-feira, 10 de janeiro de 2020

LIÇÃO NATURAL DA VIDA.


Base na Bíblia:  Marcos 10: 22-26 ... Quando o homem ouviu isso, fechou a cara; e, porque era muito rico, foi embora triste. Jesus então olhou pra os seus discípulos, que estavam em volta dele, e disse: Como é difícil os ricos entrarem no Reino de Deus! Quando ouviram isso, os  discípulos ficaram espantados, mas Jesus continuou: Meus filhos, como é difícil entrar no Reino de Deus! É mais difícil um rico entrar no Reino de Deus do que um camelo passar pelo fundo de uma agulha. Quando ouviram isso, os discípulos ficaram espantadíssimos e perguntavam uns aos outros: Então, quem é que pode se salvar?...”


Sabemos que as expressões faciais quer sejam no rosto humano ou em uma cara animal apontam para sentimentos que estão sentindo ou vivenciando, simplesmente por ser uma maneira natural que todos adquirimos desde a infância (nascimento).

O texto que lemos mostra agora o que aconteceu com o homem jovem, que veio procurar o Senhor Jesus e como lemos anteriormente ao encontrá-lo se ajoelhou e perguntou-lhe o que deveria fazer para conseguir a vida eterna.

Podemos supor que tudo ia muito bem para esse homem jovem, pois tudo o que ele entendia como necessário, estava contido nas Escrituras Sagradas, e por sua vez ele já observava desde a infância, como, o mesmo, informou a Jesus.

Agora por uma conclusão de amor, muito bem definida, clara e traçada as regras a seguir, pelo Raboni, seu semblante muda e não pela dificuldade de atender a esta conclusão, mas de aplicá-la na integridade como solicitado, assim triste ele vai embora.

Jesus o vê partir, triste e não o chama de volta, nem mesmo corre atrás dele, para renegociar o quanto ele (homem jovem) estava disposto a atender, nem mesmo para informar o quanto o Mestre poderia ceder em sua posição, pois sua Palavra uma vez declarada, jamais volta vazia.

Seus discípulos que estavam mais perto dele, e que também ouviram todas as palavras trocadas entre Jesus e o homem jovem, agora ouvem uma declaração que fazem que eles parem para repensar, o altíssimo preço para chegar a vida eterna, e ficam incomodados, ou melhor, espantados entre si.

Jesus complementa sua resposta sob a dificuldade do rico entrar no reino de Deus e compara este fato possivelmente a um ditado popular judaico, no qual inicia descrevendo ser muito impossível (improvável) que um rico entre no reino de Deus, podendo até ser mais fácil (provável) que um camelo passe pelo fundo de uma agulha.

Pronto temos uma expressão que chamaríamos hoje de proverbial, no tocante a ser impossível, assim ele ratifica, ainda que muitas outras traduções ou interpretações foram usadas pelos séculos, muitas vezes buscando atenuar essa expressão.

Agora os discípulos são os que passam de espantados para espantadíssimos, afinal, eles mesmos não eram pessoas sem recursos, e deixaram se envolver pelo calor do momento, dos acontecimentos, imaginem seus semblantes e entre si, eles próprios, iniciaram a pergunta uns aos outros, sobre quem então conseguiria alcançar a vida eterna.

Doze discípulos escolhidos, um a um, após tempos juntos e uma noite em oração pelo Messias, esses caminharam por três anos, talvez três anos e meio, dia a dia, ou melhor, momento a momento perto dEle, todos eles viram sinais, maravilhas, prodígios, arrependimento, conversão e as Palavras da Vida Eterna e ainda assim seus corações não quebravam a barreira da incredulidade.

Conhecereis a verdade e a verdade vos libertara do semblante perplexo, questionador, furioso e duvidoso para o semblante sereno, calmo e tranquilo aos pés do Senhor, como exemplo, que há nas Escrituras Sagradas, gostaria de citar: o endemoniado gadareno, sua mudança radical de comportamento de vida ao se encontrar com o Messias.


Do seu irmão em Cristo,
Marcos de Paula












sexta-feira, 3 de janeiro de 2020

A PERGUNTA DE TODOS.


Base na Bíblia:  Marcos 10: 17-21 ... Quando Jesus estava saindo de viagem, um homem veio correndo, ajoelhou-se na frente dele e perguntou: Bom Mestre, o que devo fazer para conseguir a vida eterna? Jesus respondeu: Por que você me chama de bom? Só Deus é bom, e mais ninguém. Você conhece os mandamentos: ‘Não mate, não cometa adultério, não roube, não dê falso testemunho contra ninguém, não tire nada dos outros, respeite o seu pai e a sua mãe.’ Mestre desde criança eu tenho obedecido a todos esses mandamentos! Respondeu o homem. Jesus olhou para ele com amor e disse: Falta mais uma coisa para você fazer: vá, venda tudo o que tem e dê o dinheiro aos pobres e assim você terá riquezas no céu. Depois venha e me siga...”


Estamos vivendo sobre a face da terra em um novo ano bissexto, seguindo o calendário Romano, contando continuamente o tempo pelo mover do sol e ajustando a cada período de tempo chamado bissexto.

Esse calendário tem como ponto de partida a vinda do Senhor Jesus, Cristo, o Messias definindo, do nascimento como o ponto que denominamos de zero (0), e assim contamos os anos, antes de Cristo e depois de Cristo.

A cada dia que passa os seres humanos despertam para suas rotinas, seja ela de qual natureza for, e à nossas mentes sempre vem uma pergunta na qual envolve se estamos no Paraíso, ou há um Paraíso, e por fim se podemos chegar a esse Paraíso.

Isso ocorre simplesmente porque a rotina diária sempre leva a fadiga em todas as esferas do corpo, e em nosso interior nutrimos o sentimento de que o melhor está por vir.

Um homem jovem, ouve sobre Ele, o Cristo, e de alguma maneira chegasse a Jesus, que estava preparado para ir viajar e se coloca aos seus pés, como uma referência de total respeito à pessoa a quem vai se dirigir e lança lhe uma pergunta.

Esse homem prontamente é atendido e a pergunta que dirige, ao Mestre, começa a ser respondida, baseando-se nos Escritos contidos nas Sagradas Escrituras, aparentemente cada um dos 7 (sete) pontos que lhe é apresentado ele os conhece e já os pratica.

Se pararmos agora, todos podem afirmar que estão aptos a vida eterna, e a resposta que todos buscam, no legalismo, está sendo tratado prontamente, logo, todos se enquadram.

O ponto primeiro, de Jesus, inicia apontando que só há um Bom, e não todos bons, como a natureza humana gosta de, ou prefere acreditar, e na sequência todos os demais resgatam o interesse pessoal de agradar como legitimamente gostaria de ser agradado realmente e o último ponto aponta para o respeito elevado a pai e a mãe, muito longe de pensamentos do tipo: estão ultrapassados como se estivessem em uma pista de atletismo.

A resposta do jovem a Jesus (talvez agora ele já estivesse em pé) e de igual para igual, foi a de que com zelo desde a infância praticava assim, logo com toda certeza, esperava agora ouvir, o que a raça humana, busca ouvir: ‘você já está habilitado, apto, já conseguiu fazer o necessário para ir ao Céu.’

Jesus, o ouve e mais uma vez, não questiona seu ponto de vista, muito pelo contrário o ama e complementa com uma resposta desconcertante para uma pessoa que acumula riquezas (não acho que era só valor monetário e sim muito mais além, pois onde estiver o seu tesouro ali com certeza está o seu coração), nessa terra.

Uma atitude pratica, agora do homem jovem é solicitada, pelo Raboni, inclusive citando o meio que deve ser trabalhado e a quem destinar o recurso resultante lhe é definido, por fim, uma vez celebrado plenamente, vem um convite direto de: ‘me siga’ (a Jesus) que estava indo a Jerusalém para ser oferecido em oferta Santa viva e agradável a Deus.

A resposta que todos buscam, foi declarada, a mensagem que todos necessitam foi anunciada, mas vivemos como crianças que se toca música triste e não choram ou se toca a música alegre e não alegram, pois o amor as trevas pesa mais na balança da vida pessoal do que a luz da verdade da vida eterna.


Do seu irmão em Cristo,
Marcos de Paula