sexta-feira, 24 de janeiro de 2020

CONTINUAR SEGUINDO.


Base na Bíblia:  Marcos 10: 32-40 ... Jesus e os discípulos iam pela estrada subindo para Jerusalém. Ele caminhava na frente, e os discípulos espantados, iam atrás dele; as outras pessoas que iam com eles estavam com medo. Então Jesus chamou outra vez os discípulos para um lado e começou a falar sobre o que ia acontecer com ele. Jesus disse: Escutem! Nós estamos indo para Jerusalém, onde o Filho do Homem será entregue aos chefes dos sacerdotes e aos mestres da Lei. Eles o condenarão à morte e o entregarão aos não judeus. Estes vão zombar dele, cuspir nele, bater nele e matá-lo; mas três dias depois ele ressuscitará. Depois Tiago e João, filhos de Zebedeu, chegaram perto de Jesus e disseram: Mestre, queremos lhe pedir um favor. O que vocês querem que eu faça para vocês? Perguntou Jesus. Eles responderam: Quando o senhor sentar-se no trono do seu Reino glorioso, deixe que um de nós se sente à sua direita, e o outro, à sua esquerda. Jesus respondeu: Vocês não sabem o que estão pedindo. Por acaso vocês podem beber o cálice que eu vou beber e podem ser batizados como eu vou ser batizado? Eles disseram: Podemos. Então Jesus disse: De fato, vocês beberão o cálice que eu vou beber e receberão o batismo com que eu vou ser batizado. Mas eu não tenho o direito de escolher quem vai sentar à minha direita e à minha esquerda. Pois foi Deus quem preparou esses lugares e ele os dará a quem quiser...”


Jesus, seus discípulos e acompanhantes (seguidores) estão no caminho e sobem para a Cidade de Jerusalém, a frente caminha Jesus confiante, atrás o segue os doze discípulos espantados e mais atrás vem os seguidores com medo.

Permanecem todos, seguindo ainda que o terreno seja íngreme e as estradas mal sinalizadas e repletas de imperfeições, cada um por si, busca acompanhar seu Mestre e assim seu referencial vai a frente, passo a passo com o destino pré-estabelecido, chegar a Jerusalém e ali Ele vai passar a Pascoa, ser traído, ser entregue as autoridades judaicas e em seguida aos pagãos, padecer, ser morto e ressuscitar ao terceiro dia.

Jesus percebe esse clima de espanto e medo que está na mente de cada um dos seus seguidores, para de caminhar e por perceber chama seus discípulos e pela terceira vez explica os fatos que irão acontecer com ele, com detalhes inclusive o ato de ser entregue aos pagãos, morte e sua ressurreição ao terceiro dia.

Tiago e João percebendo a oportunidade para o Reino, lançam um pedido direto a Jesus sobre a posição pessoal de cada um deles, ou seja, status e hierarquia.

O clima entre eles devia estar bem diferente dos dias de outrora do ministério de Jesus, com seus discípulos e acompanhantes, como realmente lemos, pois estavam acostumados a verem sinais, maravilhas, curas, transformações, multiplicações e ressurreições e agora há reinante espanto e medo entre eles, mas Tiago e João, filhos de Zebedeu vem uma oportunidade.

Há uma resposta de Jesus, a Tiago e João, mas antes lembro que no livro de Mateus, cita que foi a mãe deles que fez o pedido; a qual ratifica novamente a amostra do amor ao perdido integralmente e a entrega voluntaria da vida pessoal que era o motivo da Vinda do Messias.

Tiago e João responderam provavelmente, sem raciocinar muito que podiam, mas isso era plenamente contrário ao pedido deles, que esperavam recompensa pessoal por seguir o Mestre, Messias, o Rei que há de vir.

Jesus pela resposta deles ratifica que podiam sim, e por amor ao Mestre o fariam, mas lugar e colocação era atributo do Pai, pois ali diante deles estava o Filho pronto para servir plenamente a vontade do Pai.

No texto seguinte os demais discípulos ao perceberem que os dois tinham procurado levar vantagem na frente deles, ficaram zangados.

Claramente é notório que todos eles esperavam benefícios em servir Jesus, e muito distante de cada um em acreditar e confiar no Messias, bem como que cada um deles não admitia o fato de ter convicção pessoal de que servir é a proposta do Reino real, continuar seguindo, para buscar o perdido, a qualquer custo, seguindo assim o exemplo do Filho para com o Pai.


Do seu irmão em Cristo,
Marcos de Paula











Nenhum comentário:

Postar um comentário