sexta-feira, 22 de fevereiro de 2013

O CUSTO DA BUSCA A PERDIDA.

Base na Bíblia: Lucas 15: 03-06 “... Então ele lhes propôs essa parábola: Qual de vós é o homem que, possuindo cem ovelhas, e perdendo uma delas, não deixa as noventa e nove no deserto, e não vai após a perdida até que a encontre? E achando-a, põe-na sobre os ombros, cheio de júbilo; e chegando a casa, reúne os amigos e vizinhos e lhes diz: Alegrai-vos comigo, porque achei a minha ovelha que se havia perdido...”

Por mais bonita que seja essa parábola, para todos que a ouviram, ou que venham a ouvir ao longo dos séculos, em diversos locais, seja em Igrejas, Escolas, Reuniões formais e informais, na Rua, na Avenida ou mesmo na Residência, devemos saber o grau de desprendimento necessário para que essa árdua ação seja possível e ainda que seu resultado pode levar ao sucesso ou não da localização, pois muitos são os obstáculos. Como também persiste a desnecessária atitude, para muitos, uma vez que ouve a atitude natural dela em se afastar do meio em que vivia em segurança.

Quando estamos deslocados seja pelo motivo, mais sério, ou fútil, que for, sentimos o desejo de nos afastar, mas essa é somente uma das muitas maneiras de levar a separação. O propósito de resgatar é usado, muito em nossos dias, quer em dias de muita chuva, ou de muita neve, ou de muito calor, ou ainda em função de um resultado climático (furacão, vendaval, tornado, queimadas, afogamento, terremoto, ...), porém esse tipo de busca sempre tem um limite de tempo, e todos respeitamos e honramos aqueles que se dispuseram em preocupar-se com qualquer uma dessas situações.

Essa parábola vai além da simples preocupação pelo valor da propriedade perdida, demonstra sim, o interesse maior na coletividade, valorizando cada elemento, demonstrando de maneira particular a iniciativa de se desprender de tudo, iniciando por abrir mão de seu conforto pessoal, levar a alojar no deserto seu grupo que se manteve fiel e ir a busca da solitária, com o firme propósito de encontrar e devolve-la ao seu lugar seguro.

O Custo da busca a perdida, apresenta o imenso amor que foi demonstrado à humanidade pelo Criador, que por séculos presenciou as ações humanas que nos levaram sempre a pura escravidão e conduziu homens e mulheres para apresentarem a promessa do libertador, o segundo Adão, que resgataria o homem para a sua inocência original. Esse custo não teve precedente ou haverá, uma vez que, veio em forma humana, viveu entre nós, a própria história secular registra esse fato, e deixou a certeza de que voltará para buscar suas ovelhas, em todos os povos, línguas e nações.


Do seu irmão em Cristo,

Marcos de Paula

quinta-feira, 21 de fevereiro de 2013

             L O U V O R



sexta-feira, 15 de fevereiro de 2013

O MOTIVO DO PASSADO.

Base na Bíblia: Mateus 16: 01-04 “... Então chegaram a ele, os farizeus e os saduceus e, para o experimentarem, pediram-lhe que lhes mostrasse algum sinal do céu. Mas ele respondeu, e disse-lhes: Ao cair da tarde, dizeis: Haverá bom tempo, porque o céu está rubro. E pela manhã: Hoje haverá tempestade, porque o céu está de um vermelho sombrio. Ora, sabeis discernir o aspecto do céu, e não podeis discernir os sinais dos tempos? Uma geração má e adultera pede um sinal, e nenhum sinal lhe será dado, senão o de Jonas. E, deixando-os, retirou-se...”

Todo dialogo apresenta certa narrativa comum entre aquele que transmite para com aquele que recebe essa transmissão, sempre em busca da necessária compreensão. Ao lermos este texto é possível identificar dois grupos frontalmente contrários (rivais entre si) que se juntaram para experimentar o Mestre Jesus. Lembro que o Cristo no inicio de seu ministério teve uma situação semelhante, logo após seu batismo nas águas no Rio Jordão, por João, o Batista.

Existem diversas maneiras de manter viva a história, a qual pode ser chamada simplesmente de “lembranças dos fatos ocorridos”, e para essa preservação destaco dois tipos, que são: a transmissão oral e a transmissão escrita.

Muitos em nossos dias abandonam a história por definirem como alvos para si, slogan do tipo: “Nunca cai um raio no mesmo lugar” e assim ignoram as lembranças que estão vivas no passado. Jesus apresentou o exemplo de Jonas, por duas vezes, por motivos diferentes, mas nessa citação o usa para apresentar o momento certo do juízo, que seus irmãos deveriam estar certos, assim como eram conhecedores do dia de bom tempo e do dia de tempestade.

As Sagradas Escrituras registram que o curso da história será abalado, por diversos sinais de origem humana, terrena ou planetária, e adverte pela busca incessante pela segurança física, mental e espiritual de cada um de nós. A Bíblia realmente é escrita no Passado, mas, permanece Atual e Presente para cada um de nós, como um Marco, ou um Farol que resiste de geração em geração.


Do seu irmão em Cristo,

Marcos de Paula

sexta-feira, 8 de fevereiro de 2013

BASTA UMA PALAVRA.

Base na Bíblia: Mateus 08: 08-09 “... O centurião, porém replicou-lhe: Senhor, não sou digno de que entres debaixo do meu telhado, mas somente dize uma palavra, e o meu criado há de sarar. Pois também eu sou homem sujeito à autoridade, e tenho soldados às minhas ordens, e digo a este: Vái, e ele vái; e a outro: Vem, e ele vem; e ao meu servo: Faze isto, e ele, o faz...”

Jesus ouviu de um centurião romano esta citação. Dentro da hierarquia Romana tratava-se de uma função de elevada importância que figurava entre o quinto ou o sexto cargo no regime militar de uma legião.

Jesus em outro momento ao ensinar o povo, durante o sermão da Montanha, dentre os muitos pontos explanados destacou aos ouvintes como orar e como fazer para uma oração ser ouvida, a regra consistia na objetividade e não nas muitas palavras e/ou repetições.

O bom desempenho de qualquer equipamento, sistema, e outros meios de controles de massa estão focados em controles, os quais ditam as regras de avaliações do nosso século. Através deles sabemos reconhecer o sucesso ou fracasso na linha do tempo em que foi colocado em uso. No presente deixamos de avaliar somente as quantidades, pois incluímos outros critérios diretos e indiretos bem como fatores internos e externos para mensurar os melhores resultados em diversos cenários futuros, para se obter as melhores tomadas de decisões.

Isso somente foi possível, com o avanço da tecnologia, pois a cada período temos as ofertas de novas ferramentas, a cada dia são mais avançadas, possibilitando a diminuição das margens de erros que ocorriam com freqüência no passado.

Nossas vidas podem sempre querer estar na vanguarda, porém nosso modo de viver pode estar em direção contrária o tempo todo. Jesus apresentou de forma direta e sem rodeio às ovelhas (seus ouvintes e seguidores) o meio para que fossem capazes de sintetizar a maneira direta de compreender seu real limite, dependência e o verdadeiro lugar no qual está indo ou vindo dentro do seu próprio meio de viver.


Do seu irmão em Cristo,

Marcos de Paula


sexta-feira, 1 de fevereiro de 2013

A OUTRA FACE DO AMOR.

Base na Bíblia: Mateus 05: 43-46 “... Ouvistes o que foi dito: Amarás ao teu próximo, e odiarás ao teu inimigo. Eu, porém, vos digo: Amai aos vossos inimigos, e orai pelos que vos perseguem; para que vos torneis filhos do vosso Pai que está nos céus; porque ele faz nascer o seu sol sobre maus e bons, e faz chover sobre justos e injustos. Pois se amardes aos que vos amam, que recompensa tereis? Não fazem os gentios também o mesmo?...”

A face do amor que conhecemos mostra a reciprocidade do amor entre duas ou mais pessoas, muito próximo a uma troca continua de carinho, respeito, amizade,... sempre entre as partes envolvidas, mas também ouvimos a cada dia mais corrente em nossa sociedade (Local ou Mundial) a frase: “Foi bom enquanto durou, mas o amor acabou”. Também sobre essa última frase cito a Bíblia que revela no livro de I Coríntios no capítulo 13 versículo 08 a seguinte descrição sobre o amor: “O amor jamais acaba”.

Existe sim, outra face do amor, que poucas pessoas irão experimentar ao longo de sua história. Jesus apresentou essa face como uma revelação pura de identidade daqueles que a exercitam diretamente com o próprio Pai. Sua aplicação está próxima, mas esbarra frontalmente na ação natural de amar e odiar que todos os seres humanos possuem dentro de si. O amor e o ódio são dois sentimentos bem distintos entre si e são definidos em nossos conceitos como claramente opostos.

Jesus estava apresentando a diferença do sucesso e do fracasso, pois certas posturas que possuímos, ou adotamos ao longo de nossas vidas, podem nos levar a perda do bem mais precioso que possuímos a nossa volta, bem como podem colocar cada um mais longe de uma vida em plenitude, deixando de aguardar em plena alegria o dia da volta do Senhor.

Somos os seres racionais que evoluímos e comandamos os meios e destinos com todos os meios que a ciência nos dispensa, porém somos ainda uma raça que precisa de amor e atenção ao nascer, pois nascemos desprovidos e tão distante de nascer adaptado a viver só e sem proteção. Assim, ou somos ao nascer uma nova raça que é auto-suficiente desde o nascimento ou somos ainda frutos de um amor maior que veio para nos unir e cuidar quando caímos e isto ocorre quando voluntariamente deixamos de olhar para o único e verdadeiro Autor e Consumador de nossas vidas.



Do seu irmão em Cristo,

Marcos de Paula