Base na Bíblia: Lucas 15: 03-06 “... Então ele lhes propôs essa parábola: Qual de vós é o homem que, possuindo cem ovelhas, e perdendo uma delas, não deixa as noventa e nove no deserto, e não vai após a perdida até que a encontre? E achando-a, põe-na sobre os ombros, cheio de júbilo; e chegando a casa, reúne os amigos e vizinhos e lhes diz: Alegrai-vos comigo, porque achei a minha ovelha que se havia perdido...”
Por mais bonita que seja essa parábola, para todos que a ouviram, ou que venham a ouvir ao longo dos séculos, em diversos locais, seja em Igrejas, Escolas, Reuniões formais e informais, na Rua, na Avenida ou mesmo na Residência, devemos saber o grau de desprendimento necessário para que essa árdua ação seja possível e ainda que seu resultado pode levar ao sucesso ou não da localização, pois muitos são os obstáculos. Como também persiste a desnecessária atitude, para muitos, uma vez que ouve a atitude natural dela em se afastar do meio em que vivia em segurança.
Quando estamos deslocados seja pelo motivo, mais sério, ou fútil, que for, sentimos o desejo de nos afastar, mas essa é somente uma das muitas maneiras de levar a separação. O propósito de resgatar é usado, muito em nossos dias, quer em dias de muita chuva, ou de muita neve, ou de muito calor, ou ainda em função de um resultado climático (furacão, vendaval, tornado, queimadas, afogamento, terremoto, ...), porém esse tipo de busca sempre tem um limite de tempo, e todos respeitamos e honramos aqueles que se dispuseram em preocupar-se com qualquer uma dessas situações.
Essa parábola vai além da simples preocupação pelo valor da propriedade perdida, demonstra sim, o interesse maior na coletividade, valorizando cada elemento, demonstrando de maneira particular a iniciativa de se desprender de tudo, iniciando por abrir mão de seu conforto pessoal, levar a alojar no deserto seu grupo que se manteve fiel e ir a busca da solitária, com o firme propósito de encontrar e devolve-la ao seu lugar seguro.
O Custo da busca a perdida, apresenta o imenso amor que foi demonstrado à humanidade pelo Criador, que por séculos presenciou as ações humanas que nos levaram sempre a pura escravidão e conduziu homens e mulheres para apresentarem a promessa do libertador, o segundo Adão, que resgataria o homem para a sua inocência original. Esse custo não teve precedente ou haverá, uma vez que, veio em forma humana, viveu entre nós, a própria história secular registra esse fato, e deixou a certeza de que voltará para buscar suas ovelhas, em todos os povos, línguas e nações.
Do seu irmão em Cristo,
Marcos de Paula
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