sábado, 29 de setembro de 2012

LEVANTA-TE!

Base na Bíblia: Lucas 07: 11-15 “... Pouco depois seguiu ele viagem para uma cidade chamada Naim; e iam com ele seus discípulos e uma grande multidão. Quando chegou perto da porta da cidade, eis que levavam para fora um defunto, filho único de sua mãe, que era viúva; e com ela ia uma grande multidão da cidade. Logo que o Senhor a viu, encheu-se de compaixão por ela, e disse-lhe: Não chores. Então, chegando-se, tocou no esquife e, quando pararam os que o levavam, disse: Moço, a ti te digo: Levanta-te. O que estivera morto sentou-se e começou a falar. Então Jesus o entregou à sua mãe...”

Poderia ser mais uma feliz possibilidade da ocasião, onde o Mestre Jesus sai de Cafarnaum e ruma em direção a uma cidade a cerca de 60 km e ao estar prestes a entrar nela, encontra-se com um cortejo fúnebre. As estatísticas da época poderiam dizer que seria improvável, mas aconteceu.

Jesus era conhecido como um homem religioso, ou mais comumente seria um homem Santo, suas vestes o denunciavam e sua atitude de ir até a direção da família do morto, amparava a expectativa de que haveria uma palavra de conforto ou consolo ou ainda uma atenção espiritual a família enlutada. Ao se aproximar mais Jesus encontrou uma única Senhora a chorar e por sua vestimenta deixava claro que também era viúva. Sua compaixão floresceu ao ver uma mãe a chorar por seu único filho e pediu a viúva para deixar de chorar somente.

Quantas vezes em apuros podemos ser surpreendido, quer por uma atitude, ou mesmo por uma palavra e passamos a ver o impossível virar algo tangível para suspender cada uma de nossas limitações reais. Mas essa ação de Jesus quebrou todas as regras religiosas de sua época e mesmo de nossos dias, pois provocou a fé dessa Senhora viúva, ao fazer com que ela imagina-se o único motivo que faria seu choro cessar.

A multidão entrando e a multidão saindo assistiram em quatro movimentos a mudança que levaria todas essas duas multidões a entrar na cidade de Naim. Foram as seguintes: Tocou no esquife; Pararam a caminhada de saída; Falou diretamente com o que estivera morto; e O devolveu a sua mãe.

Levanta-te é para mim e para você, independe de onde estamos, ouça a voz ainda que seja no mais profundo dos profundos abismos, sinta que sua maneira única vai abrir seus olhos que estavam cegos e te resgatar a vida que te abandonou até este dia.

Do seu irmão em Cristo,

Marcos de Paula

sexta-feira, 21 de setembro de 2012

PERDÃO.

Base na Bíblia: Lucas 17: 03-04 “... Tende cuidado de vós mesmos; se teu irmão pecar, repreende-o; e se ele se arrepender, perdoa-lhe. Mesmo se pecar contra ti sete vezes, no dia, e sete vezes vier ter contigo, dizendo: Arrependo-me; tu lhe perdoarás...”

Se, e simplesmente se, pensarmos na possibilidade de que o perdão traz atraso para quem pecou e também para quem o deixa de conceder, cada um que agora lê como ficaria dentro de si mesmo? Poderia criar uma revolta, instantânea pelos episódios de outrora vividos, ou uma paz sem igual ao lembrar que mesmo ao vir a mente os erros ou do perdão que concedeu, sua mente está liberta e ao relembrar não há mais dor.

Jesus tinha conhecimento do comportamento pessoal de seus ouvintes, em qualquer momento da história, assim em nossos dias suas palavras que estão registradas no Livro de Lucas, retratam a real necessidade de compreender a importância do Perdão, em todos os momentos de nossas vidas.

Muito cuidado em comprar ou adquirir gratuitamente as queixas de terceiros, tomando-as como sua própria, vejam e releiam o texto e assim fica claro que é com você a situação, a atitude também é sua individual e pessoal, sem auxilio de qualquer pessoa próxima.

Pasme, mas até a repreensão deve ser sincera, nunca tempestuosa e deve iniciar por nós, e se houver a situação inversa, devemos estar prontos para perdoar como Jesus disse: “7 (sete) vezes no mesmo dia e se ela disser: “Arrependo-me, por cada uma delas”, devemos perdoar”.

O ensino do Perdão do Pai, o Criador dos Céus e a Terra, ao enviar seu filho unigênito Jesus é a maior prova e exemplo que a humanidade poderia reconhecer, regado ao toque do Consolador o Espírito Santo em sua vida.

Do seu irmão em Cristo,

Marcos de Paula

sexta-feira, 14 de setembro de 2012

AH! MEUS 12 ANOS.

Base na Bíblia: Lucas 2: 42-49 “... Quando Jesus completou doze anos, subiram eles segundo o costume da festa; e, terminados aqueles dias, ao regressarem, ficou o menino Jesus em Jerusalém sem o saberem seus pais; julgando, porém, que estivessem entre os companheiros de viagem, andaram caminho de um dia, e o procuravam entre os parentes e conhecidos; e não achando, voltaram a Jerusalém em busca dele. E aconteceu que, passados três dias, o acharam no templo, sentado no meio dos doutores, ouvindo-os, e interrogando-os. E todos os que o ouviam, se admiravam da sua inteligência e das suas respostas. Quando o viram, ficaram maravilhados e disse-lhe sua mãe: Filho, por que procedestes assim para conosco? Eis que teu pai e eu ansiosos te procuravamos. Respondeu-lhe ele: Por que me procuráveis? Não sabeis que eu devia estar na casa de meu Pai?...”

Dias então de descobertas, encontros e novidades ao mesmo tempo, muitas vezes regados com desculpas simples e inocentes que causavam poucos estragos e eram aceitas pelos mais velhos que ironizavam e questionavam sim, mas sempre deixando passar, como se tivessem aceitado esse comportamento.

Desafios brotavam a cada momento, mas sempre seguros pelo contato direto e indireto pelos entes queridos, procurando a cada momento estar atentos ao mais simples movimento e começavam então a permitir a liberdade que tanto se procurava, mas, era reprimida pelo zelo dos Pais por quererem sempre perto. As marcas estavam sempre na mente de maneira aceleradas, porém atentas para manter-se na vontade de fazer acontecer o que aprendemos e superarmos os nossos medos e inquietações da idade.

Nada de novo ao vermos os acontecimentos de Jesus ao sair em passeio com seus Pais ao Templo em Jerusalém, e sua atitude individual de permanecer no Templo e dialogar com os sacerdotes de sua época, fazendo com que seus Pais retornassem a procurá-lo até o encontrar. Como em nossas vidas esse foi um acontecimento para ele que ficou registrado e que com o passar dos anos formaram as lembranças dele e de nossos dias.

Crise acontece quando vivemos nossos dias e após muitos anos procuramos retornar aos tempos de outrora e paramos de viver a vida no seu tempo real, invalidando todo o aprendizado natural de nossos dias vividos; deixando que a emoção se torne a resposta primeira em nossos dias atuais. Esquecendo que o quadro passado somente existiu por haver uma atmosfera que permitia (ser filho, pais amorosos, amigos, colegas, ambiente, etc.). Como um vidro que pode se quebrar para recompor se juntam as partes que se parecem, assim somente nos iludimos e deixamos de aceitar que esse é um novo cenário sombrio e inconseqüente em nossa fuga do real, porém julgamos ser a melhor opção.

Relacionamento valido é um conjunto nunca unitário, porém esse método individual é freqüentemente usado nos dias de hoje, onde a juventude e a maioridade adulta se encontram e duelam entre si ininterruptamente, procurando a resposta que terá de ser encontrada para prosseguir em sua carreira de sucesso pessoal, estudantil, profissional e familiar, tornando esse conjunto cada dia mais difícil de encontrar. Jesus encontrou o seu, ao responder aos seus pais: “Devo fazer a vontade de meu Pai”. E cada um de nós deve encontrar o seu conjunto em cada período de sua vida.

Do seu irmão em Cristo,

Marcos de Paula

sexta-feira, 7 de setembro de 2012

DIA DA INDEPENDÊNCIA, JESUS VIRÁ!

Base na Bíblia: Mateus 24: 42-44 “... Vigiai, pois, porque não sabeis em que dia vem o vosso Senhor; sabei, porém, isto: se o dono da casa soubesse a que vigília da noite havia de vir o ladrão, vigiaria e não deixaria minar a sua casa. Por isso ficai também vós apercebidos; porque numa hora em que não penseis, virá o Filho do homem...”

Buscamos freqüentemente respostas, as nossas dúvidas, isso é costume natural nosso, pois nada mais é que uma mera atitude nata do ser humano. Mesmo quando estamos desmotivados ou apáticos pelos mais diversos motivos, ainda assim, dentro de cada um, se mantém acesso o desejo de encontrar a liberdade e manter vivo o interesse em ver dias melhores para nós e também para cada um dos nossos entes queridos.
A busca muitas vezes acaba sendo interpretada, por muitos estudiosos ou não, como uma fuga para simplesmente não encarar as duras realidades que nos envolvem; assim vemos a humanidade flutuar entre o que é absoluto e relativo o tempo todo, debatendo e procurando teorias que expliquem nossa razão de ser e de existir nesse mundo rodeado por milhares de outros Planetas, Estrelas e Sistemas que ainda nem chegamos a entender, logo essa busca se recria dentro das diversas áreas da ciência de nossos dias.

Nossa Nação buscou esse mesmo elemento para ter sua liberdade declarada e aceita por outras Nações; sobre essa Independência de liberdade eu busco agora declarar a preocupação não só com o material, mas também com o intelectual e acima deste o espiritual que sempre esteve à frente das dificuldades de se manter a liberdade entre os seres humanos, pois na história muitos fizeram e optaram por atuar colocando outros grupos de pessoas para serem considerados escravos pelos mais diversos motivos: econômicos, raciais, culturais, etc..

Jesus, descrito seja na história secular ou religiosa, deixou seus ensinamentos, prevendo essa necessária independência de liberdade para cada criatura, quebrando os grilhões da dor, da doença, do intelecto, da cultura. Abrangendo a cada classe social, política e financeira dentro de um único grupo, fiel e preparado, vigilante e sóbrio para entender o real motivo dessas tantas divergências para se viver. Seu propósito é para nós sentirmos o fragrante aroma da doce vida na Terra, porém a preocupação do ensino do Mestre Jesus foi sempre para cada um de nós e se aplica continuamente, de maneira que se possa ter clara a necessidade de estar vigilante para sempre. Abrir mão de conceitos que mais se reproduzem em preconceitos alterando-os para convicção e não lavagem da mente, cientes e conscientes de que juntos podemos formar um Corpo vivo e atuante, preocupado com o bem estar de cada parte desse corpo, sempre esperando a única Cabeça que governará com cetro de justiça sobre a vida de cada um dos seus.
Enfim, desmascarando a mentira e firmando-se na certeza da nossa fragilidade humana, poderemos alcançar, nunca por mérito, mas exclusivamente por graça, a esperança de vivermos dias de liberdade com cada um, sem arrependimento, mas cheios da certeza de que o Dia da Independência chegou e os atributos que eram arraigados em nós serão finalmente despidos pelos frutos da Vida Eterna.

Do seu irmão em Cristo,

Marcos de Paula