sexta-feira, 22 de fevereiro de 2019

O IMPACTO.


Base na Bíblia: Marcos 02: 23-28 ... Num sábado, Jesus e os seus discípulos estavam atravessando uma plantação de trigo. Enquanto caminhavam, os discípulos iam colhendo espigas. Então alguns fariseus perguntaram a Jesus: Por que é que os seus discípulos estão fazendo uma coisa que a nossa Lei proíbe fazer no sábado? Jesus respondeu: Vocês não leram o que Davi fez, quando ele e os seus companheiros não tinham comida e ficaram com fome? Ele entrou na casa de Deus, na época do Grande Sacerdote Abiatar, comeu os pães oferecidos a Deus e os deu também aos seus companheiros. No entanto, é contra a nossa Lei alguém comer desses pães; somente os sacerdotes têm o direito de fazer isso. E Jesus terminou: O sábado foi feito para servir as pessoas, e não as pessoas para servirem o sábado. Portanto, o Filho do Homem tem autoridade até mesmo sobre o sábado...


Seja em uma plantação de trigo ou em uma seara, sabemos que os discípulos estavam caminhando ao lado de seu Mestre Jesus, em um dia de sábado, enquanto caminhavam pegaram espigas e começaram a colocar em suas bocas.

O sábado era e é o sétimo dia da semana, o dia em que o Eterno após sua Criação, declarou que estava concluído o processo criativo.

No Êxodo, nos tempos de Moisés enquanto o povo caminhava para a Terra prometida que fora declarada a Abrão, e ratificadas a Isaque e a Jacó, novamente o sábado foi mencionado e estabelecido um grupo de condutas para honrar ao Criador pelo ato da criação.

Com o passar dos anos muitas coisas foram acrescentadas visando uma melhor padronização do conceito da adoração no sábado ao Criador e exatamente continua até os dias atuais.

Jesus caminhava, mas não estava sozinho com seus discípulos, provavelmente mais pessoas e dentre elas alguns fariseus também se encontravam entre eles.

Os fariseus se sentiram incomodados com o que seus olhos viam o que para cada um deles não estava de acordo com seus ensinos em pleno sábado, e se reportaram a Jesus, questionando o comportamento de seus discípulos.

Jesus trata-os como um Mestre com seus discípulos e passa a lhes ensinar, o que estava Escrito nas Escrituras Sagradas sobre fato semelhante.

Com clareza podemos afirmar que eles sabiam desse fato, afinal era citado exatamente o eleito pelo Eterno, o rei Davi, descendente de Judá, que era filho de Jacó ou Israel, neto de Isaque, bisneto de Abraão que recebeu a promessa.

E para eles, os judeus, não gentios, e nesse caso que lemos eram formados por representantes fariseus, o sábado era um dia importantíssimo, que deveria ser tratado com total respeito cabendo incluir a culpabilidade e medidas punitivas aos transgressores.

Jesus, no entanto, impacta cada um deles e dos demais ouvintes, por afirmar que o sábado é importante e tem sua razão de existir até os dias atuais, porém mesmo o sábado foi criado para o homem.

E a Lei tem à sua maneira de assegurar e manter viva a existência do sábado, porém existe também o homem que pode viver situações adversas que se repete naturalmente a qualquer dia, do primeiro ao último dia, logo em qualquer dia da semana.

O Mestre não estava descumprindo a Lei Mosaica e sim a cumprindo em todo o seu escrito e buscando impactar ao apresentar sua autoridade, conhecimento e a cumprir em sua totalidade, a fim de que todos que pudessem perceber que suas Palavras eram realmente de chamado ao arrependimento com o certo e único objetivo de reconciliar o homem com o Senhor do Sábado.


Do seu irmão em Cristo,
Marcos de Paula












sexta-feira, 15 de fevereiro de 2019

COMPARAR POR SEMELHANÇA.


Base na Bíblia: Marcos 02: 18-22 ... Os discípulos de João Batista e os fariseus estavam jejuando. Algumas pessoas chegaram perto de Jesus e disseram a ele: Os discípulos de João e os discípulos dos fariseus jejuam. Por que é que os discípulos do senhor não jejuam? Jesus respondeu: Vocês acham que os convidados de um casamento jejuam enquanto o noivo está com eles? Enquanto ele está presente, é claro que não jejuam! Mas chegará o tempo em que o noivo será tirado do meio deles; então sim eles vão jejuar! Ninguém usa um retalho de pano novo para remendar uma roupa velha; pois o remendo novo encolhe e rasga a roupa velha, aumentando o buraco. Ninguém põe vinho novo em odres velho. Se alguém fizer isso, os odres rebentam, o vinho se perde, e os odres ficam estragados. Por isso, o vinho novo é posto em odres novos...

Todos os dias o ser humano desperta e inicia seu processo natural de comparação, buscando fatos, coisas, acontecimentos semelhantes para as suas tomadas de decisões necessárias para viver seus momentos de cada dia.

Fato que podemos considerar como recorrente ao observar em toda a história escrita ou narrada, pois, vivemos em grande parte por semelhança e poucos ousam romper essa realidade buscando identificar novo meio de viver.

No texto lemos que pessoas não identificadas por Marcos, chegam próximas de Jesus e analisam o comportamento de seus discípulos, comparando-os com os discípulos de João o Batista e com os discípulos dos fariseus os quais estavam a jejuar, eles com certeza também estavam buscando trazer uma forma, um meio ou uma semelhança de ritos religiosos.

Assim como a história apresenta que cada religião ao longo dos tempos tem se adequado, buscando semelhanças, ora ao modismo do momento em que vivem, ora a pegar ideias de uma ou outras religiões e adotarem para manter seu culto e ora para acalmar os ânimos de seus membros ou participantes, ou simpatizantes, etc...

Jesus sempre sem exceção anunciou a chegada do Reino de Deus, o arrependimento necessário de cada um e também ensinava a todos para apresentar a vontade de Deus e jamais de pessoas comuns (ainda que essas fossem investidas de autoridade por outros seres humanos), mas Ele nunca seguiu o método de ensino e práticas religiosas destes, mesmo sendo judeu, zeloso e praticante em cumprir toda a Lei.

Podemos imaginar que seria um erro dele, afinal eram os descendentes de Abraão, Isaque e Jacó que as praticavam (ensinos e regras, ...), mesmo assim, sabemos que Jesus ia a Sinagoga aos sábados quando fora de Jerusalém e ao Templo todos os dias quando em Jerusalém, porém mantinha a pregação do Reino de Deus e arrependimento e o ensino sem se misturar com a religião vivida pelos descendentes da promessa feita a Abraão.

Um motivo claro foi descrito por João, o discípulo ao escrever: Deus enviou seu Filho por que amou o mundo (não gentios e gentios) e não achou um justo se quer, e Jesus sabemos que veio para cumprir a Lei e os Profetas e não para discutir ou apresentar seu ponto de vista sobre o proceder de cada Escrita Sagrada, afinal Ele era a própria Escrita, o autor e o verbo como foi declarado por João, um de seus discípulos.

Procuramos adequar as situações e os momentos em que vivemos, cedendo um pouco aqui, endurecendo um pouco ali e achando que esse é o meio seguro de se manter aos pés do Criador.

Quando vemos coisas que fogem ao padrão, assim como as pessoas que se achegaram a Jesus, também procuramos imediatamente trazer para o mundo da semelhança e dizer ao que faz, que deve ser tudo igual, para que acalmemos nossa consciência da possibilidade de estarmos errados em nosso proceder.

Jesus declarou um fato, citando que o jejum é importante, mas tem o seu momento para ser feito, e apresentou a figura do Noivo para expressar o motivo de que seus discípulos ainda não jejuavam, deixando claro que não era uma obrigação, mas sim um ato de amor para com o seu Senhor, ou amigo, ou o Noivo.

Mostrar ou aparentar como era costume da época deixava claro que tinha uma outra conotação muito grande para si mesmo e em contrapartida, muito pequeno a quem era dedicado o jejum.

Jesus mostra outras comparações que podem chocar, mas apontam para a verdade que Cristo é a Vida, a Porta de entrada e a religião ao inverso se tornou a porta que pode fechar os olhos ao Salvador.

Iniciou citando a roupa velha que precisa de remendo, logo precisa de ajuda para se manter em estado de uso, mas completou que não serve qualquer retalho, tem que ser o velho, para que possa continuar a ser útil.

Apresentou também o vinho que acabou de ser elaborado e está pronto para ir a um odre para continuar seu processo natural, para este também mostrou que o odre velho não tem mais serventia para esse processo e sim é necessário para o vinho novo um novo odre, para ter sucesso no processo de um bom vinho.

O Mestre também fez comparação por semelhança para explicar o porquê de seus discípulos até então não jejuarem, porém com uma diferença clássica, Ele não tentou se adequar a realidade presente e sim mostrar que existe um Novo e Vivo Caminho que leva ao Pai, o Criador, a todo aquele que pede, bate e busca, não uma nova religião, mas sim a mesma que existe desde o primeiro Adão, porém sem misturas de pano velho com pano novo, ou vinho novo com odre velho.


Do seu irmão em Cristo,
Marcos de Paula







sexta-feira, 8 de fevereiro de 2019

DESTACAR DO MEIO COMUM.


Base na Bíblia: Marcos 02: 13-17 ... Jesus saiu outra vez e foi para o lago da Galiléia. Muita gente ia procurá-lo, e ele ensinava a todos. Enquanto estava caminhando, Jesus viu Levi, filho de Alfeu, sentado no lugar onde os impostos eram pagos. Então disse a Levi: Venha comigo. Levi se levantou e foi com ele. Mais tarde, Jesus estava jantando na casa de Levi. Junto com Jesus e os seus discípulos estavam muitos cobradores de impostos e outras pessoas de má fama que o seguiam. Alguns mestres da Lei, que eram do partido dos fariseus, vendo Jesus comer com aquela gente e com os cobradores de impostos, perguntaram aos discípulos: Porque ele come e bebe com essa gente? Jesus ouviu a pergunta e disse aos mestres da Lei: Os que têm saúde não precisam de médico, mas sim os doentes. Eu vim para chamar os pecadores e não os bons...


Quando se tem oportunidade de ver grupos de animais como manadas de zebras, búfalos ou ainda mais clássico reduzindo o tamanho como os que já viram um grupo de uma colmeia de abelhas fica difícil para o observador notar a diferença entre cada um deles ou delas.

Sabemos que existem diferenças também entre os seres humanos, e para isso diferenciamos como raças, mas mesmo entre raças há diferença entre os indivíduos, mas nem sempre é perceptível para um observador ou expectador inexperiente.

Jesus volta a caminhar as margens do lago de Genesaré, muitos o procuram e a todos Ele ensina.

No caminho Jesus passa por uma das muitas Coleterias de impostos, e lá dentro se encontravam naturalmente os Cobradores de impostos exercendo sua função.

Levi filho de Alfeu, foi convidado por Jesus a deixar a coleteria e o seguir; de alguma maneira, aparentemente não natural, destacou-se Mateus dos demais presentes e o convite foi para ele, que ao ouvir se levantou e seguiu o Mestre.

O livro do próprio Mateus não esclarece o porquê ele se destacou dos demais publicanos, somente Lucas em seu livro inclui o fato estranho ao comportamento humano, citando que ele (Levi) deixou tudo.

Por comportamento racional não é comum deixar tudo, salvo em caso de exceções como deslizamento de terra, terremotos, incêndios, inundações e outros fatores climáticos ou sociais que impuserem essa condição de uma fuga extremamente rápida.

Mateus além de deixar tudo, inclusive seu oficio, pois sabemos que entre os 12 (doze), Judas Iscariotes era quem administrava o dinheiro, o próprio Levi ofereceu uma recepção, um jantar, em sua casa para o Mestre Jesus.

Lá estavam eles, seus discípulos, cobradores de impostos, pessoas de má fama e provavelmente alguns mestres da Lei seguidores dos ensinos dos fariseus; consideremos que todos participando.

Os mestres da Lei incomodados, foram e questionaram os discípulos do Raboni, sobre a atitude ou comportamento sem ética de Jesus ao sentar-se e a comer com esse grupo de pessoas, definindo como alguém que tolerava o pecado, passando a ser assim um mau exemplo também.

O próprio Jesus responde a eles e a todos os presentes, lembrando primeiramente que Jesus era da linhagem de Abraão, Isaque e Jacó, assim como todos os demais envolvidos, e Ele declara que os doentes precisam de assistência, os sadios não.

Todos aparentam ser sadios, mas o Senhor que conhece o interior de cada ser humano, lança a Palavra e suas ovelhas ouvem a sua voz e essas por sua vez se destacam do meio, abandonando tudo, reconhecem sua doença que é o pecado e aceitam o processo de cura do Salvador e Redentor Jesus.

Somente Jesus tem as palavras da Vida Eterna e sobre a face da terra não há outro nome dado que possa perdoar pecados e conduzir seu rebanho para o lar Celestial, pois disse o Messias: Eu vim para chamar os pecadores e não os bons.



Do seu irmão em Cristo,
Marcos de Paula












sexta-feira, 1 de fevereiro de 2019

PENSAMENTO PODE MOSTRAR AÇÃO.


Base na Bíblia: Marcos 02: 06-12 ... Alguns mestres da Lei que estavam sentados ali começaram a pensar: ‘O que é isso que esse homem esta dizendo? Isso é blasfêmia contra Deus! Ninguém pode perdoar pecados; só Deus tem esse poder!’ No mesmo instante Jesus soube o que eles estavam pensando e disse: Por que vocês estão pensando essas coisas? O que é mais fácil dizer ao paralítico: ‘Os seus pecados estão perdoados’ ou ‘Levante-se, pegue a sua cama e ande’? Pois vou mostrar a vocês que eu, o Filho do Homem, tenho poder na terra para perdoar pecados. Então disse ao paralítico: Eu digo a você: levante-se, pegue a sua cama e vá para casa. No mesmo instante o homem se levantou na frente de todos, pegou a cama e saiu. Todos ficaram muito admirados e louvaram a Deus, dizendo: Nunca vimos uma coisa assim!...

Quantos outros podiam estar nesse mesmo espaço, com dificuldades de saúde, física ou mental, porém somente o paralítico foi tocado, podemos imaginar que deve haver um sentido para que isso ocorresse.

Viviam todos eles em um cenário surreal, basta imaginar uma pessoa ensinando, muitos ouvindo, o teto da casa sendo aberto, uma pessoa descendo apoiado em uma cama, amparado por quatro outras, tudo isso ao mesmo tempo e Jesus, que ensinava, para e ainda chama o doente paralítico de filho e perdoa-lhe seus pecados.

Os mestres da Lei que estavam presentes, passam a avaliar essas palavras do Messias e cada um deles julgam estar diante de um impostor ou mais um herege da religião, ou ainda, um blasfemo por querer ser igual ao Eterno, e pelo texto escrito por Marcos todos eles em pensamento cada um por si, chegaram ao mesmo veredito.

Muitos definem que o pensar é livre e permite vasculhar todos os conceitos visíveis ou invisíveis sem atrelar qualquer tipo de culpa com esse procedimento.

Por esse mesmo texto, identificamos Jesus percebendo de imediato essa reação dos mestres da Lei e usando desse pensamento abstrato para o materializar e fundamentar sua ação ao se dirigir ao enfermo paralítico.

Devolve então a dúvida deles em pensamento com uma resposta clara e em bom som, a todos, apontando seu ministério sua autoridade própria para perceber e agir não segundo as aparências e costumes da época, mas sim, o ungido e revestido por ser o Cristo Yeshua prometido e declarado pelos santos profetas nas Escrituras Sagradas.

Mesmo os mortais que continuamente argumentam em todos os tempos sobre o certo e o errado, poderiam e deveriam sim também comprar do ouro fino e depurado que o Messias entrega a todos, sem exceção, porém o servir a Ele implica em abandonar as trevas com os seus laços, ou com suas teias.

O Amor sempre aparece para ser o meio de conduta apropriado aos seres humanos, porem desde Abel identificamos que o mal (pensamento e ações) sempre tem sua existência regada, mas o exemplo a seguir, nunca foi o de Adão e sim o do Messias Jesus.

Jesus não censurou ou humilhou os pensamentos deles, ao contrário, dele fez com que abrissem os olhos do entendimento e da fé, conversando com todos e ao paralítico ratificando o mover sobrenatural do Senhor, igualando o perdão de pecado, livrando da escravidão dos pecados com a liberdade visível do doente paralítico.

O doente paralítico levantou, como também todo aquele que recebe o perdão de seus pecados e são libertos do que os aprisionava e os põem em pé.

Em seguida tomou a sua cama, como todo o que é liberto do pecado segue sua vida, e foi-se daquele lugar, todos viram o que entrou e agora o que saiu liberto, como todos veem os que aceitam o Senhor como salvador de sua vida e qual é o seu novo caminhar liberto do império das trevas.

Mesmo com as palavras e sinais do Messias, ainda assim sabemos que apesar do Plano de Libertação do pecado ter sido concluído, com sucesso, o outro lado de aceitar cabe aos seres humanos enquanto sob a face da terra, e nesse tempo de pensamento individual de cada um, leva uma parte a deixar de mostrar a ação e assim optar por deixar de agir na direção de seu Criador.

Sabemos pelas Escrituras Sagradas que cada um respondera por suas pessoais ações ao seu Criador, pois esse dia o qual muitos relevam, vem!


Do seu irmão em Cristo,
Marcos de Paula