sexta-feira, 29 de abril de 2022

FIXO MOMENTO APRESENTADO.

Base na Bíblia: João 15:23-27 “... Quem me odeia, odeia também o meu Pai. Se eu não tivesse feito entre elas essas coisas que nenhum outro fez, elas não teriam nenhum pecado. Mas agora viram o que eu fiz e continuam a odiar tanto a mim como o meu Pai. Mas isso é para que se cumpra o que está escrito na Lei deles: ‘Eles me odiaram sem motivo.’ – Quando chegar o Auxiliador, o Espírito da verdade, que vem do Pai, ele falará a respeito de mim. E sou eu quem enviará esse Auxiliador a vocês da parte do Pai. E vocês também falarão a meu respeito porque estão comigo desde o começo. ...”

 

“... Quem me odeia, também odeia meu Pai. Se eu não tivesse realizado na presença deles obras que ninguém mais fez, não seriam culpados de pecado; mas, agora, eles as viram e odiaram a mim e a meu Pai. Mas isto aconteceu para cumprir as palavras da Torah deles, onde se lê: ‘Odiaram-me sem razão’. Quando o Conselheiro vier, a quem eu lhes enviarei da parte do Pai - o Espírito da verdade que provém do Pai e volta para ele -, o Espírito testemunhará a meu favor. E vocês também testemunharão, porque estão comigo desde o princípio. ...”

 

Fixar um momento pode ser o exato instante em que tomamos a decisão para seguir em frente para o novo alvo, deixando para traz tudo o que simplesmente serve de ancora ou grilhões os quais faz com que cada um, que os tem a arrastar sempre puxando ou levando para baixo ou para traz ou ainda para nos atrasar.

Ouvir as novas do Evangelho, para os que esperavam o Messias deveria ser um acontecimento único entre os descendentes de Abraão, Isaque e Jacó, pois o próprio Messias estava diante deles, mas pelo texto observamos que esse acontecimento passou por um outro tipo de desdobramento, onde ouvir ouviam, ver viam, perceber percebiam, porém seus corações estavam distantes do caminho do Senhor e de seus propósitos.

Desta maneira em toda a Nova Aliança notamos que milagres e mais milagres e sinais e mais sinais são pedidos sequentemente ao Ungido e mesmo um a um acontecendo sempre permanecia a dúvida ou a rejeição, ora por ser amigo de publicamos, ora por comer, ora por beber, e sempre se buscava algo que anulasse a verdade que diante deles estavam sendo apresentadas segundo a Vontade do Pai, até mesmo o medo pelo medo de ser excluído da Sinagoga, somente um número pequeno de forma velada, ouvia, aceitava, cria em suas palavras e que Ele vinha do Pai.

Esses eram os não gentios, mas alguns gentios que aparecem nas Sagradas Escrituras e que foram ou enviaram pessoas em seus nomes para falar com Jesus, demonstraram a sede de conhecer o que é melhor, mas os gentios, também por sua vez, séculos após séculos, por desconhecerem essa associação ao pecado pela conduta pessoal de cada um, e o ato de cultuar a um único Deus, se afastam de Jesus.

O momento foi fixado com a Vinda do Messias e apresentado aos filhos da promessa (descendentes de Abraão, Isaque e Jacó) o reino dos céus, com sinais e maravilhas e não lastreada pela lei somente, e nem pela sua interpretação somente, mas sim pela graça, pois foi o Cristo que veio para pagar o preço que o pecado exige para poder libertar a todos.

Sim como declarou João e os profetas: ‘veio para o que era seu, e os seus não o receberam, mas a todos quantos o receberam, aos que creem no seu nome, deu-lhes o poder de se tornarem filhos de Deus.’; um povo distante muito além do que somente os da dispersão, foram chamados como ocorreu a Abrão, o pai que foi chamado e pela fé ele atendeu e eles atenderam, por isso são chamados de filhos pela fé.

As Palavras de Jesus declaram que quem o odeia, também odeia o Pai que o havia enviado, e deixa claro que a Antiga Aliança esclarece que assim iria acontecer, o ato de odiar sem razão, pois as obras e as palavras eram todas para exaltar e enaltecer ao Criador, o Senhor, Pai e Deus de todas as coisas, visíveis e invisíveis, dos homens para com o seu Criador.

Jesus estava declarando que estava chegado o tempo de cumprir a vontade do Pai, pois seria entregue pelos não gentios aos gentios e seria martirizado, humilhado, pendurado em uma cruz, morto, sepultado e ao terceiro dia, como declarou antecipadamente o sinal de que como foi com Jonas aconteceria sua ressurreição.

O Espírito Santo foi enviado como testemunha viva para confirmar em cada ovelha essa verdade e os discípulos também por ouvirem suas palavras seriam suas testemunhas diante da Judeia, Galiléia, Samária e aos confins da terra, fixando o momento de cada um para seguir em frente, deixando de lado todo embaraço que possa deter a ovelha para traz e firmemente seguir em frente para a proposta que foi concedida pelo Bom Pastor Jesus, o Messias, que prometeu voltar, no tempo do Pai.

 

Do seu irmão em Cristo,

Marcos de Paula













  

sexta-feira, 22 de abril de 2022

DEFINIR O IMPORTANTE.

Base na Bíblia: João 15:15-23 “... Eu não chamo mais vocês de empregados, pois o empregado não sabe o que o seu patrão faz; mas chamo vocês de amigos, pois tenho dito a vocês tudo o que ouvi do meu Pai. Não foram vocês que me escolheram; pelo contrário, fui eu que os escolhi para que vão e deem fruto e que esse fruto não se perca. Isso a fim de que o Pai lhes dê tudo o que pedirem em meu nome. O que eu mando a vocês é isto: amem uns aos outros. Jesus continuou: - Se o mundo odeia vocês, lembrem que ele me odiou primeiro. Se vocês fossem do mundo, o mundo os amaria por vocês serem dele. Mas eu os escolhi entre as pessoas do mundo, e vocês não são mais dele. Por isso o mundo odeia vocês. Lembrem do que eu disse: ‘O empregado não é mais importante do que o patrão. ‘Se as pessoas que são do mundo me perseguiram, também perseguirão vocês; se elas obedeceram aos meus ensinamentos, também obedecerão aos ensinamentos de vocês. Por causa de mim, essas pessoas vão lhes fazer tudo isso porque não conheceram aquele que me enviou. Elas não teriam nenhum pecado se eu não tivesse vindo e falado a elas. Mas agora essas pessoas não têm desculpas para o seu pecado. Quem me odeia, odeia também o meu Pai. ...”

 

“... Já não os chamo escravos, porque o escravo não sabe o que seu senhor faz; mas, eu os chamei amigos, porque tudo o que ouvi de meu Pai eu lhes fiz conhecer. Vocês não me escolheram, eu os escolhi e os comissionei a ir e dar fruto que permaneça, para que tudo o que pedirem ao Pai em meu nome ele lhes conceda. Isto é o que lhes ordeno: mantenham o amor uns pelos outros. ‘Se o mundo os odeia, entendam que ele me odiou primeiro. Se vocês pertencessem ao mundo, ele os amaria por serem dele. Mas pelo fato de vocês não pertencerem ao mundo – ao contrário, eu os escolhi, tirando-os do mundo – o mundo os odeia. Lembrem-se que lhes disse: ‘O escravo não é maior que seu senhor’. Se eles me perseguiram, também perseguirão vocês; se guardassem minha palavra, também guardariam a de vocês. Entretanto, eles agirão dessa forma com vocês por minha causa, porque não sabem quem me enviou. ‘Se eu não tivesse vindo e lhes falado, não seriam culpados de pecado, mas agora, não têm desculpa para o pecado. Quem me odeia, também odeia meu Pai. ...”

 

Todos os dias buscamos eleger prioridades e desta maneira procedendo seguimos nossos dias peregrinando sobre a face da terra, essa conduta tende a diminuir os momentos de conflitos e facilitar os pontos que são mais relevantes para o dia a dia de cada um.

Muitas vezes nos deparamos com conjuntos de situações acontecendo ao mesmo tempo que nos levam a eleger a mais importante e uma vez definida, tendem a simplificar as demais, pois apesar de sabermos que a respiração e a alimentação, são fontes primarias da existência, a cada ser humano, porém existe valores que quando passamos a conviver tendem a gerar uma nova perspectiva a vida.

Jesus era um Rabino (Mestre), conforme lemos as Escrituras Sagradas, existem varias inscrições que ratificam essa realidade, e seus discípulos que o seguem e o ouvem cada uma de suas palavras, as quais são enviadas pelo Pai, o Criador que estão definindo o importante do que é secundário, pois em certo momento, o Messias declara: ‘Nem só de pão vive o homem, mas de toda a palavra que procede da boca de Deus.’

Suas palavras aproximam cada um deles ao Pai, resgatando um procedimento que parecia a todos natural, uma vez que todos foram Criados pelo Senhor, seus pensamentos definiam como automática essa relação, porém o ensino define que todos estão destituídos pelo pecado e somente pelas Boas Novas cada ser humano pode ser reconciliado com o Criador.

Esse ensino apresenta que eles são encontrados e enviados para anunciar as Boas Novas e gerar frutos que permaneçam, continuamente mantidos na ordem do Mestre de manter o amor uns pelos outros, apesar de ser claro, gerou efeitos diferentes em todos o que ouviram e passam a receber desse amor, conforme menciona o Messias.

Seus discípulos ao anunciar as Boas Novas, aparece o ódio do mundo que apresenta valores diferentes os quais são opostos ao amor de uns pelos outros e esses por sua vez, passam a odiar a cada um que apresenta a possibilidade de uma nova vida lastreada no amor do Filho que obedece a vontade do Pai.

Nas Palavras do Ungido, o mundo ama os que vivem debaixo de suas diretrizes e odeia os que apresentam uma nova verdade que sempre existiu desde antes da fundação dos Mundos, que é o amor do Criador pela sua criatura, pois Jesus trouxe o cuidado com amor a toda ovelha perdida e apresentou o pecado ao Mundo.

O Messias foi perseguido e seus discípulos também por anunciarem o Perdão do Pecado a todo o que ouve a voz do Pastor, uma vez que todo aquele que o segue jamais será confundido, pois esses guardam as suas palavras, enquanto o mundo deixa de guardar suas palavras e se tornam oposição.

O exemplo de Jesus é claro no sentido de que um escravo não é maior que seu senhor, logo se perseguiram o Mestre nada seria diferente para seus discípulos, porém na interpretação de muitos nada disso acontece todos são iguais e todos convivem pacificamente, mas a definição importante para cada ser humano é única quanto a reconciliação do ser humano com o seu Criador.

A conclusão nesse texto do Mestre menciona que o mundo age assim porque não entende quem o envio, bem como que Ele veio para trazer o meio de anular o pecado e assim mostrou a face do pecado que estava oculta ou relegada a um ato natural do dia a dia de cada ser humano e em consequência todo que O odeia está odiando também ao Pai.

Do seu irmão em Cristo,

Marcos de Paula

 





sexta-feira, 15 de abril de 2022

UNIDO E CONTÍNUO.

 

Base na Bíblia: João 15:06-15 “... Quem não ficar unido comigo será jogado fora e secará; será como os ramos secos que são juntados e jogados no fogo, onde são queimados. Se vocês ficarem unidos comigo, e as minhas palavras continuarem em vocês, vocês receberão tudo o que pedirem. E a natureza gloriosa do meu Pai se revela quando vocês produzem muitos frutos e assim mostram que são meus discípulos. Assim como o meu Pai me ama, eu amo vocês; portanto, continuem unidos comigo por meio do meu amor por vocês. Se obedecerem aos meus mandamentos, eu continuarei amando vocês, assim como eu obedeço aos mandamentos do meu Pai e ele continua a me amar. Eu estou dizendo isso para que a minha alegria esteja em vocês, e a alegria de vocês seja completa. O meu mandamento é este: amem uns aos outros como eu amo vocês. Ninguém tem maior amor pelos seus amigos do que aquele que dá a sua vida por eles. Vocês são meus amigos se fazem o que eu mando. Eu não chamo mais vocês de empregados, pois o empregado não sabe o que o seu patrão faz; mas chamo vocês de amigos, pois tenho dito a vocês tudo o que ouvi do meu Pai. ...”

 

“... A menos que alguém permaneça unido a mim, será jogado fora como o ramo e secará. Esses ramos são apanhados e lançados no fogo, onde queimam. ‘Se vocês permanecerem unidos a mim, e minhas palavras a vocês, pedirão o que quiserem, e lhes será concedido. Esse é o modo pelo qual meu Pai é glorificado – pelo fato de vocês darem muito fruto; dessa forma, provarão ser meus talmidim. ‘Como o Pai me amou, eu também os amei; por isso, permaneçam no meu amor. Se vocês guardarem meus mandamentos, permanecerão no meu amor – como eu tenho guardado os mandamentos de meu Pai e permaneço em seu amor. Eu lhes disse isso para que minha alegria esteja em vocês, e a alegria de vocês seja completa. ‘Este é meu mandamento: mantenham o amor uns pelos outros como eu os amei. Ninguém tem maior amor que quem abre mão da própria vida pelos amigos. Vocês são meus amigos, se fizerem o que lhes mando. Já não os chamo escravos, porque o escravo não sabe o que seu senhor faz; mas, eu os chamei amigos, porque tudo o que ouvi de meu Pai eu lhes fiz conhecer. ...”

 

A energia mantem sempre um processo continuo que mesmo quando está desligado se mantém e a exceção existe somente quando por algum problema gere a interrupção, a qual pode acontecer na fonte geradora ou na interrupção no caminho.

A sociedade é formada pela família, que por sua vez tem um elo extremamente frágil e débil em seu relacionamento, quando algo acontece que difere dos costumes e pensamentos pode gerar comportamentos de alteração no equilíbrio de seus membros.

A proposta do Messias é simples nesse sentido apresentando a necessidade de gestão por parte daquele que ouve suas Palavras, tanto em praticar como em manter aberto e em constante manutenção os meios para permanecer limpo com os cuidados pessoal na recepção.

As dúvidas e questionamentos ou as palavras que fogem do entendimento, jamais devem passar a ser o meio inicial da ação e sim o momento de buscar entender com clareza o que o Pai está esperando com a poda que foi realizada, por exemplo.

Assim, como uma família tem seus componentes e buscam aprender a conviver entre si, mas nada é mais complicado do que esse simples ato, pois gênios, condutas e comportamentos divergem e o equilíbrio entre as partes faz toda a diferença.

Mostrar frutos mencionou o Mestre aos seus discípulos (seguidores) ou apóstolos (enviados) como a forma natural de manifestar a certeza de que a seiva recebida pela raiz e que chegou ao ramo está produzindo o fruto uva, que é o esperado, o certo e não outro.

Permanecer no amor, seguindo o exemplo do Messias ao amar e viver como o Pai e cumprir seus mandamentos pelo amor que Ele tem, são as palavras apresentadas aos seus que o ouvem e o seguem, como o único meio de saber que seu amor está em cada uma de suas ovelhas.

Pais são os exemplos dos filhos que os imitam cegamente durante toda a sua infância e somente ao passar das novas fazes passam a ter os seus próprios questionamentos e passam a desenvolver suas próprias habilidades de compreensão do mundo em que vivem.

Nas palavras do Ungido nessa etapa é que se manifestam os que permanecem e os que passam a viver suas próprias decisões e passam a resolver seus conflitos pessoais e podem a partir deste instante passar a viver distante pelas influências e conceitos em paralelo que a porta larga sempre apresenta.

Neste momento o amigo acontece na vida de cada um, o qual pelo amor do Pai entregou sua vida pelo amor de todos os seus e abre a oportunidade de uma nova criatura a todo aquele que ouve a voz do Pastor e passa a viver com ele; e esses deixam de ser escravos e passam a ser chamados de amigos, pois passam a saber toda a vontade do Pai para suas vidas.

Com essa união que a família, a sociedade, o estado o Planeta, jamais poderá oferecer e pelo viver continuo com o Pai, o Filho e o Espírito Santo, forma ou materializa o desejo do Criador ao buscar o que se havia perdido, desde o acontecido no Jardim chamado de Éden, que alterou a inocência para consciência .do ser humano.

 

Do seu irmão em Cristo,

Marcos de Paula







 






sexta-feira, 8 de abril de 2022

EXPLICANDO A INCLUSÃO,

 

Base na Bíblia: João 14:31 15:01-06 ... mas o mundo precisa saber que eu amo o Pai e que, por isso, faço tudo o que ele manda. – Levantem-se, vamos sair daqui! Jesus disse: - Eu sou a videira verdadeira, e o meu Pai é o lavrador. Todos os ramos que não dão uvas ele corta, embora eles estejam em mim. Mas os ramos que dão uvas ele poda a fim de que fiquem limpos e deem mais uvas ainda. Vocês já estão limpos por meio dos ensinamentos que eu lhes tenho dado. Continuem unidos comigo, e eu continuarei unido com vocês. Pois, assim como o ramo só dá uvas quando está unido com a planta, assim também vocês só podem dar fruto se ficarem unidos comigo. – Eu sou a videira, e vocês são os ramos. Quem está unido comigo e eu com ele, esse dá muito fruto porque sem mim vocês não podem fazer nada. Quem não ficar unido comigo será jogado fora e secará; será como os ramos secos que são juntados e jogados no fogo, onde são queimados. ...”

 

“... isto acontece para que o mundo saiba que amo o Pai e faço como o Pai me ordenou. “Levantem-se! Vamos embora!’. ‘Eu sou a videira, e meu Pai é o jardineiro. Todo ramo que é parte de mim, mas não dá fruto, ele corta; e todo ramo que dá fruto ele limpa, para que dê mais fruto. Neste momento, por causa da palavra que lhes falei, vocês estão limpos. Permaneçam unidos a mim, como eu estarei com vocês - como o ramo não pode dar fruto por si mesmo à parte da videira, vocês também não podem dar fruto à parte de mim. ‘Eu sou a videira, e vocês são os ramos. Quem permanece unido a mim, e eu, com ele, dá muito fruto; porque sem mim vocês não podem fazer nada. A menos que alguém permaneça unido a mim, será jogado fora como o ramo e secará. Esses ramos são apanhados e lançados ao fogo, onde queimam. ...”

 

As palavras escritas de João, parecem que tem um espaço que deve ser preenchido, para identificar em que momento o Messias falou esta parábola, seria no caminho da mesa da ceia para o jardim do Getsêmane, ou enquanto ainda permanecia no cenáculo, ou ainda em outro momento quando estava na entrada do Templo, no qual havia uma videira de ouro na entrada, o que sabemos e somos gratos é que o Senhor falou esta maravilhosa parábola.

As palavras do Messias apresentam a essência ou a substância da vida ao comparar-se a uma videira, seja ela um campo de videiras ou a essência que há na videira.

Jesus é a verdade de todas as coisas assim a vida que nutre a nova criatura nele está e sem ele não há vida, logo todos que permanecem nele estão ligados na videira.

No cultivo da uva existe um jardineiro ou lavrador ou viticultor, o qual pelo seu cuidado observa o comportamento dos ramos e trata um a um conforme o seu resultado, o Messias por sua vez, aponta essa função ao Pai, o único que por seu amor enviou seu Filho para que todo aquele que nele crê tenha a vida eterna, cresça e de frutos.

A vara (ramo) que não dá fruto não permanece é retirada, pois só está presente na videira, porém mesmo recebendo nutrientes essenciais está sem fruto, o papel do viticultor ao observar é a da retirada destes, pois só estão no corpo (assembleia, congregação, igreja), se parecem com os ramos frutíferos, mas só estão dentro do corpo, pois deixam de ouvir e colocar em pratica as Palavras de Boas Novas e viver seus dias em sua vontade.

Por isso é apresentado nesta parábola a diferença e o motivo entre arrancar o galho e podar o galho, pois se imaginarmos há o esforço para ambos, porém para que se podaria um galho seco que não produz frutos.

Ao que é podado gera um novo efeito de ser contínuo em frutificar e na Parábola nota-se que o Pai se agrada de ver e de cuidar com o intuito de que sempre possa perceber que o vigor ou a centelha de amor que foi recebida do Filho está sendo aplicado em sua nova vida, logo não é exatamente uma consequência de pecados e sim da virtude o ato de ser podado pelo Pai.

A Palavra anunciada por ele, disse Jesus, tem tornado limpo cada um deles, e uma vez limpos, sua proposta é a de que permaneçam no Messias (em mim), e a essência, seiva gerados pela videira permanecerá em vocês (nos ramos), se achegar a Cristo e permanecer em Jesus e não se afastar do Messias essa é a Proposta de Boas Novas da Salvação para o pecador, para que ele possa ter uma nova vida e passe a viver pela graça.

Quando um ramo se afasta, reforça o Rabino, a videira deixa de enviar a seiva, pois sem a seiva (essência) nada podeis fazer, naturalmente quanto ao ato de sua origem que é a de gerar frutos, um ramo está fora da videira, afinal se está fora, pode se esforçar e viver de suas convicções, porém da seiva da videira deixará de receber, assim afirma o Mestre, pois só produz quem está ligado na videira e antes de imaginar ideias de superioridade por ser alimentado, lembre-se continuamente que é a videira que está ligado ao ramo.

Ezequiel o profeta, menciona sobre as árvores e a videira, declarando que sua madeira (videira) para nada serve (em comparação as demais), além de ser usada como combustível para gerar calor e pasto aos animais, porém carbonizada (Ezequiel 15:1-8), assim também o Messias declara que um ramo sem fruto, é arrancado e seca, servindo somente para o fogo.

Em Romanos (11:13-32) Paulo, cita aos gentios, que dos galhos originais (Israel) alguns foram quebrados e os gentios chamados de zambujeiro, enxertados para ser participante da raiz e da seiva da oliveira para receber de sua essência, procurando explicar a todos os demais povos, Línguas e Nações, exatamente a todo aquele que recebeu as Boas Novas, sobre a inclusão pela graça no Corpo de Cristo.

 

Do seu irmão em Cristo,

Marcos de Paula







 






sexta-feira, 1 de abril de 2022

CONCLUÍNDO UM DIÁLOGO.

Base na Bíblia: João 14:22--31 “... Então Judas, não o Iscariotes, perguntou: - Senhor, como será possível que o senhor mostre somente a nós e não ao mundo, quem o senhor é? Jesus respondeu: - A pessoa que me ama obedecerá à minha mensagem, e o meu Pai a amará. E o meu Pai e eu viremos viver com ela. A pessoa que não me ama não obedece à minha mensagem. E a mensagem que vocês estão escutando não é minha, mas do Pai, que me enviou. – Tenho dito isto enquanto estou com vocês. Mas o Auxiliador, o Espírito Santo, que o Pai vai enviar em meu nome, ensinará a vocês todas as coisas e fará com que lembrem de tudo o que eu disse a vocês. – Deixo com vocês a paz. É a minha paz que eu lhes dou; não lhes dou a paz como o mundo a dá. Não fiquem aflitos, nem tenham medo. Vocês ouviram o que eu disse: ‘Eu vou, mas voltarei para ficar com vocês.’ Se vocês me amassem, ficariam alegres, sabendo que vou para o Pai, pois o Pai é mais poderoso do que eu. Digo isso agora, antes que essas coisas aconteçam, para que, quando acontecerem, vocês creiam. Não posso continuar a falar com vocês por muito tempo, pois está chegando aquele que manda neste mundo. Ele não tem poder sobre mim; mas o mundo precisa saber que eu amo o Pai e que, por isso, faço tudo o que ele manda. – Levantem-se, vamos sair daqui! ...”

 

“... Y’hudah (não de K’riot) lhe disse: ‘Mas por que, Senhor, você se revelará a nós, e não ao mundo?’. Yeshua respondeu: ‘Se alguém me ama, guardará minha palavra; meu Pai o amará, nós viremos a ele e faremos dele nossa casa. Quem não me ama não guarda minhas palavras – a palavra que vocês estão ouvindo não é minha, mas de meu Pai que me enviou. ‘Eu lhes disse todas essas coisas enquanto ainda estou com vocês. Mas o Conselheiro, o Ruach Hakodesh, a quem o Pai enviará em meu nome, lhes ensinará tudo, isto é, fará lembrar tudo o que eu lhes disse. ‘O que lhes deixo é shalom – dou-lhes minha shalom. Não a dou como o mundo a dá. Não se deixem perturbar nem fiquem com medo. Vocês me ouviram dizer: ‘Vou, mas voltarei para vocês’. Se vocês me amassem, ficariam contentes por eu ir para o Pai; porque o Pai é maior que eu. ‘Isso eu lhes digo agora, também, antes que aconteça, para que, quando acontecer, vocês confiem. ‘Já não lhes falarei muito mais, porque o governante deste mundo está vindo. Ele não tem nenhum direito sobre mim; isto acontece para que o mundo saiba que amo o Pai e faço como o Pai me ordenou. “Levantem-se! Vamos embora!. ...”

 

Em um ensino o importante para um melhor aprendizado é a atenção que o ouvinte está disposto a ter para com o palestrante, pois respeitando a diferença que há entre cada ser humano, soma-se no momento da atenção a distração tão comum em nossos dias, por diversos motivos como por exemplo os pessoais ou os materiais que estão a volta dos ouvintes, sem descartar um outro detalhe também essencial, depois do ensino, que consiste no ato de se colocar em prática, para que enfim o aprendizado produza o efeito desejado.

Caso contrário a tendência é a de que a cada tempo passado por melhor que tenha sido o ensino, esse se torne um item de armazenamento, o qual com o passar do tempo vai deixando de ser nítido e chega ao nível mais baixo do esquecimento, como uma nuvem que sempre se desloca, chamada de ‘vaga lembrança’.

O Livro de Salmos cita, logo no seu primeiro capítulo: ‘antes tem o seu prazer na lei do Senhor, e na sua lei medita de dia e noite.’ podemos pensar que é um exagero, mas paralelamente menciono que somente os que se destacam em alguma atividade, percebem o valor sem preço, inestimável, desse esforço contínuo.

Jesus dialogando com seus onze discípulos (apóstolos também pois já foram enviados por duas vezes), continua a ratificar suas Palavras de amor e cuidado para com eles e a todos que se achegam a ele, bem como ratifica a cada momento sua interação integral com o Pai.

Judas em sua dúvida, pertinente pelo seu ponto de vista de como estava entendendo as palavras que lhes estavam sendo faladas, questiona a forma como seria possível ser presente a eles e não aos demais do mundo.

Jesus em resposta passa a mostrar o princípio da obediência necessário ao que segue, pois somente esses provam que O ama.

Ele é o Messias, o Enviado, predito ou anunciado pelos profetas e ratifica aos seus: o que me ama, o Pai o amará e eu e o Pai viremos viver com ele; João, o escritor desse Livro, tinha guardado em sua mente essas palavras, era um novo e vivo acontecimento que estava prestes a acontecer, o qual gerava a Salvação do ser humano pelo perdão dos pecados pela graça por meio de um único sacrifício vivo e aceitável diante do Criador.

O verbo (a palavra) presente entre os homens desde o Livro do Princípio, porém ele mencionou claramente aos que o obedece, assim foi mencionado por Jesus, desta maneira concluiu para Judas a sua resposta sobre a dúvida dele, afirmando que a Salvação é para todos, primeiro para os judeus depois a todos os gentios (gregos), mas sua manifestação só há para os que O ama.

Como é difícil concluir um diálogo de acerto de conduta, quando as partes envolvidas estão focadas somente em seus próprios interesses pessoais e em ser rebeldes por natureza a qualquer tipo de adição correta que possa haver na conversa, um novo e vivo caminho, podemos achar que é de pouca importância contudo deveríamos sempre tomar o máximo de cuidado para que mesmo sem intenção estejamos vivendo nesse mesmo meio de vida no nosso proceder do dia a dia sobre a face da terra.

O Senhor prossegue: ‘Mas o Conselheiro ou Auxiliador, o Espírito Santo, que o Pai vai enviar em meu nome, ensinará a vocês todas as coisas e assim fará com que lembrem de tudo o que eu disse a vocês.’ Podemos identificar essa ação como um cuidado de um Pai zeloso aos seus, pois seu amor é incomparável, assim como o shalom, a paz que Ele menciona a seguir que excede também, pois é presente e conforta os seus a cada novo amanhecer, afinal sua presença se mantém continuamente, como a do Pastor a zelar por suas ovelhas, que a cada uma delas transmite a necessária e plena segurança, para o seu dia a dia.

Anunciar as Boas Novas sim, o Bom Pastor o fez e repartiu seu amor, distribuiu a cada um o mesmo conhecimento do Pai e assegurou o cuidado desses em sua ausência e agora menciona que o tempo que tem anunciado está para se cumprir.

Claramente comenta com plena convicção a cada um deles que as Escrituras Sagradas vão se cumprir, pois essa é a vontade do Pai e o justo assim caminha voluntariamente para ser entregue aos gentios, mas que nesse ato afirma o Ungido, surgirá a vitória que suas ovelhas de todos os tempos ouvirão até o dia de Sua Volta; e a partir desse momento o local onde estavam já não era seguro para os seus (lembram de Judas, o Iscariotes esse não estava e havia uma só razão) e os convidou a sair com ele.

Hoje conhecemos e temos material escrito sobre esses acontecimentos, porém mesmo com todas essas informações, quando se conclui o diálogo, muitos permanecem a deixar de dar crédito as Palavras para o seu arrependimento pessoal, estabelecido para alcançar o perdão e se reconciliar junto ao Criador, apresentados pelo Messias aos filhos de Abrão, Isaque e Jacó, bem como como aos gentios de cada século.

 

Do seu irmão em Cristo,

Marcos de Paula