sexta-feira, 29 de abril de 2022

FIXO MOMENTO APRESENTADO.

Base na Bíblia: João 15:23-27 “... Quem me odeia, odeia também o meu Pai. Se eu não tivesse feito entre elas essas coisas que nenhum outro fez, elas não teriam nenhum pecado. Mas agora viram o que eu fiz e continuam a odiar tanto a mim como o meu Pai. Mas isso é para que se cumpra o que está escrito na Lei deles: ‘Eles me odiaram sem motivo.’ – Quando chegar o Auxiliador, o Espírito da verdade, que vem do Pai, ele falará a respeito de mim. E sou eu quem enviará esse Auxiliador a vocês da parte do Pai. E vocês também falarão a meu respeito porque estão comigo desde o começo. ...”

 

“... Quem me odeia, também odeia meu Pai. Se eu não tivesse realizado na presença deles obras que ninguém mais fez, não seriam culpados de pecado; mas, agora, eles as viram e odiaram a mim e a meu Pai. Mas isto aconteceu para cumprir as palavras da Torah deles, onde se lê: ‘Odiaram-me sem razão’. Quando o Conselheiro vier, a quem eu lhes enviarei da parte do Pai - o Espírito da verdade que provém do Pai e volta para ele -, o Espírito testemunhará a meu favor. E vocês também testemunharão, porque estão comigo desde o princípio. ...”

 

Fixar um momento pode ser o exato instante em que tomamos a decisão para seguir em frente para o novo alvo, deixando para traz tudo o que simplesmente serve de ancora ou grilhões os quais faz com que cada um, que os tem a arrastar sempre puxando ou levando para baixo ou para traz ou ainda para nos atrasar.

Ouvir as novas do Evangelho, para os que esperavam o Messias deveria ser um acontecimento único entre os descendentes de Abraão, Isaque e Jacó, pois o próprio Messias estava diante deles, mas pelo texto observamos que esse acontecimento passou por um outro tipo de desdobramento, onde ouvir ouviam, ver viam, perceber percebiam, porém seus corações estavam distantes do caminho do Senhor e de seus propósitos.

Desta maneira em toda a Nova Aliança notamos que milagres e mais milagres e sinais e mais sinais são pedidos sequentemente ao Ungido e mesmo um a um acontecendo sempre permanecia a dúvida ou a rejeição, ora por ser amigo de publicamos, ora por comer, ora por beber, e sempre se buscava algo que anulasse a verdade que diante deles estavam sendo apresentadas segundo a Vontade do Pai, até mesmo o medo pelo medo de ser excluído da Sinagoga, somente um número pequeno de forma velada, ouvia, aceitava, cria em suas palavras e que Ele vinha do Pai.

Esses eram os não gentios, mas alguns gentios que aparecem nas Sagradas Escrituras e que foram ou enviaram pessoas em seus nomes para falar com Jesus, demonstraram a sede de conhecer o que é melhor, mas os gentios, também por sua vez, séculos após séculos, por desconhecerem essa associação ao pecado pela conduta pessoal de cada um, e o ato de cultuar a um único Deus, se afastam de Jesus.

O momento foi fixado com a Vinda do Messias e apresentado aos filhos da promessa (descendentes de Abraão, Isaque e Jacó) o reino dos céus, com sinais e maravilhas e não lastreada pela lei somente, e nem pela sua interpretação somente, mas sim pela graça, pois foi o Cristo que veio para pagar o preço que o pecado exige para poder libertar a todos.

Sim como declarou João e os profetas: ‘veio para o que era seu, e os seus não o receberam, mas a todos quantos o receberam, aos que creem no seu nome, deu-lhes o poder de se tornarem filhos de Deus.’; um povo distante muito além do que somente os da dispersão, foram chamados como ocorreu a Abrão, o pai que foi chamado e pela fé ele atendeu e eles atenderam, por isso são chamados de filhos pela fé.

As Palavras de Jesus declaram que quem o odeia, também odeia o Pai que o havia enviado, e deixa claro que a Antiga Aliança esclarece que assim iria acontecer, o ato de odiar sem razão, pois as obras e as palavras eram todas para exaltar e enaltecer ao Criador, o Senhor, Pai e Deus de todas as coisas, visíveis e invisíveis, dos homens para com o seu Criador.

Jesus estava declarando que estava chegado o tempo de cumprir a vontade do Pai, pois seria entregue pelos não gentios aos gentios e seria martirizado, humilhado, pendurado em uma cruz, morto, sepultado e ao terceiro dia, como declarou antecipadamente o sinal de que como foi com Jonas aconteceria sua ressurreição.

O Espírito Santo foi enviado como testemunha viva para confirmar em cada ovelha essa verdade e os discípulos também por ouvirem suas palavras seriam suas testemunhas diante da Judeia, Galiléia, Samária e aos confins da terra, fixando o momento de cada um para seguir em frente, deixando de lado todo embaraço que possa deter a ovelha para traz e firmemente seguir em frente para a proposta que foi concedida pelo Bom Pastor Jesus, o Messias, que prometeu voltar, no tempo do Pai.

 

Do seu irmão em Cristo,

Marcos de Paula













  

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