sexta-feira, 30 de março de 2018

IDENTIFICAR O SEMELHANTE.


Base na Bíblia: Lucas 17: 01-05 “... Jesus disse aos seus discípulos: Sempre vão acontecer coisas que fazem com que as pessoas caiam em pecado, mas aí do culpado! Seria melhor para essa pessoa que ela fosse jogada no mar com uma grande pedra de moinho amarrada no pescoço do que fazer com que um destes pequeninos peque. Tenham cuidado! Se o seu irmão pecar, repreenda-o; se ele se arrepender, perdoe. Se pecar contra você sete vezes num dia e cada vez vier e disser: ‘Me arrependo’, então perdoe. Os discípulos pediram ao Senhor: Aumente a nossa fé...”


Aprendemos durante toda a trajetória de nossas vidas sobre a face da terra a identificar grupos de espécies existentes, baseados em suas características e separando cada uma entre orgânico e inorgânico, também por sua classificação como por exemplo: pertencente ao reino mineral, vegetal ou animal, bem como dentre outros meios e métodos são identificados, também ainda como vertebrados e invertebrados e caminhamos para diferenciar seres racionais de seres irracionais.


O Senhor Jesus conversando com seus discípulos apresentava a conduta do ser humano racional de qualquer etnia, de qualquer cultura, estando ou não espalhados sobre a face da terra desde os tempos em que houve a confusão ocorrida durante o processo da construção da Torre de Babel, que inclusive foi parada.

Jacó séculos depois, com um grupo de 70 (setenta) pessoas, por causa da fome, entrou no Egito e depois de alguns séculos, o povo judeu saia da terra do Egito, por uma promessa que havia eles foram preparados para cumprir as Palavras do Eterno feita a seu pai, o Patriarca Abraão, que dizia: ‘visto que Abraão certamente virá a ser uma grande e poderosa nação, e por meio dele serão benditas todas as nações da terra?’ Gênesis 18:18.

Assim eram 12 tribos que juntas com os Levitas formavam a Nação de Israel e eles eram unidos e chamavam os outros povos de gentios, porém mesmo entre eles havia divisões.

Jesus apresenta neste texto o pecado que para o judeu significa em hebraico Iehachti, carrega a ideia de cometer um erro ou errar o alvo, ou purificar, logo seria jamais transgredir a lei (I Joao 4:8) e para o grego pecado é Amartia que carrega a ideia de falha, culpa e pecado no sentido de errar o alvo, ou falhar no desempenho e no latim é Peccare que significa fazer passo em falso, perder o pé e cair.

A afirmação de Jesus declara que acontecem coisas que levam o ser humano a pecar e o fato gerador pode ser iniciado por outro semelhante que leva a uma certa condução para que outros se afastem de cumprir a vontade do Senhor e até pode chegar a levar a afastar a criatura de seu Criador e Senhor. O Altíssimo tem pleno conhecimento desde fato e tem o tratamento severo, no seu tempo, para cada um que assim o fizer.

Com certeza os discípulos e ouvintes presentes e mesmo nós que estamos a distância nos alegramos em ter essa informação, para sermos sábios e prudentes, pois pode ser a origem de judeu ou gentil a gerar essa condução ao erro do pecado.

A proposta de Jesus em sua missão estava para confirmar a chegada do Reino de Deus entre os homens, primeiramente aos judeus, mas devido a rejeição, deu o mesmo direito a todo gentio de todos os povos, reino, línguas e nações, através de seu sacrifício pois era o Messias, o legitimo Cordeiro de Deus Pascal, e de uma vez por todas ao morrer e ressuscitar, inaugurou o caminho, com o perdão dos pecados aos que se arrependem e mudam sua própria história.

O perdão parece impossível entender seja em receber ou em dar, porém Jesus apresenta a cada um a receita certa para que pela demonstração da misericórdia do Pai, ao entregar a graça aos homens que inconsciente jaziam no pecado, indo para a morte.

Agora se alguém magoou seu próprio seu semelhante e este semelhante o repreende e ele (este alguém) vem para pedir perdão, não me refiro ao próprio irmão, pai, mãe, parentes próximos, amigo do mesmo grupo: escola, trabalho, clube, igreja, denominação, crença religiosa ou afinidade pessoal; e sim um semelhante que simplesmente não faça parte de seu convívio, ele deve ser igualmente perdoado, assim ensina Jesus.

Ratifica essa decisão de liberar perdão quando repete para o mesmo dia, que a frequência possa ser repetida em sete vezes, o fato de pecar contra o próximo e esse próximo, repito pode ser um de nós, e você deve perdoar genuinamente e esquecer a ofensa feita. Desta maneira também é o fato real do Perdão Eterno, para os que se arrependem, pois é perdoado e as coisas velhas ficam literalmente para traz e eis que tudo se faz novo, a alegria, a vida e o viver tomam novas proporções e a emoção vem como o querer saltar o próprio coração da boca, por pura felicidade, pois é a sensação real do retorno aos braços do Pai Celeste.

Os discípulos ouviram, assim como cada um tem ouvido ao longo dos séculos e continuarão a ouvir até o exato momento em que houver o soar da Trombeta Celestial e então vira o Senhor nos céus com poder e Grande Gloria buscar os seus.

Mas como os discípulos podemos pedir para que Ele aumente a nossa fé, pois a fé é um dom de Deus, e os dias vividos são maus e vivemos em meio a um povo de impuros lábios e pela graça temos liberdade e paz e queremos ser tempero e sal na medida certa e poder genuinamente refletir a luz do Senhor para resgatar os semelhantes a nós, em corpo, alma e espirito que vivem a nossa volta, ou que o Senhor também nos permite conviver e estarem cotidianamente a nossa volta para os resgatar do inferno.


Do seu irmão em Cristo,
Marcos de Paula







sexta-feira, 23 de março de 2018

SINCRONIZAR O ENTENDIMENTO.


Base na Bíblia: Lucas 16: 19-27 “... Jesus continuou: Havia um homem rico que vestia roupas muito caras e todos os dias dava uma grande festa. Havia também um homem pobre, chamado Lázaro, que tinha o corpo coberto de feridas, e que costumavam largar perto da casa do rico. Lázaro ficava ali, procurando matar a fome com as migalhas que caíam da mesa do homem rico. E até os cachorros vinham lamber suas feridas. O pobre morreu e foi levado pelos anjos para junto de Abraão, na festa do céu. O rico também morreu e foi sepultado. Ele sofria muito no mundo dos mortos. Quando olhou, viu ao longe Abraão e Lázaro ao lado dele. Então gritou: ‘Pai Abraão, tenha pena de mim! Mande que Lázaro molhe o dedo na água e venha refrescar a minha língua porque estou sofrendo muito neste fogo!’ Mas Abraão respondeu: ‘Meu filho, lembre que você recebeu na sua vida todas as coisas boas, porém Lázaro só recebeu o que era mau. E agora ele está feliz aqui, enquanto você está sofrendo. Além disso, há um grande abismo entre nós, de modo que os que querem atravessar daqui até vocês não pode, como também os daí não podem passar para cá.’ O rico disse: ‘Nesse caso, Pai Abraão, peço que mande Lázaro até a casa de meu pai porque eu tenho cinco irmãos. Deixe que ele vá e os avise para que assim não venham para este lugar de sofrimento.’...”


Jesus apresenta um conjunto de palavras sobre o assunto morte, a qual para muitos que são nascidos sobre a face da terra, desde pequenos são instruídos sobre esse assunto das mais diversas maneiras, seja na forma de agir ou mesmo de se portar quando alguém aborda esse tema; quanto a este comportamento humano chamamos de crença.

O Mestre, o Filho de Deus, apresenta uma situação que trata de vidas reais ao citar o padrão de vida de dois homens, um deles o define como bem sucedido financeiramente ao ponto de diariamente viver a fazer uma festa, enquanto que o outro, o qual recebe o nome de Lázaro, vive no extremo oposto, vivendo seus dias a ser largado diariamente na proximidade da propriedade do rico e usando seu tempo a viver da esmola que lhe fosse entregue.

Passado um tempo, não determinado o pobre Lázaro falece e depois de outro tempo, igualmente não determinado também falece o rico.

Ambos no seol, porém em locais distintos, o rico que chega depois sofre muito, ainda que estranhamente para muitas culturas já estava no mundo dos mortos.

O inverso é citado sobre Lázaro que indica em sua morte, quem o buscou e o meio como foi buscado e para onde foi levado. Ao rico simplesmente fica descrito que ele apareceu em um determinado lugar bem diferente do citado ao pobre.

Os seres humanos no mundo que existimos elaboraram suas crenças sobre este assunto e cada cultura a absorveu ao longo de suas vidas; com o decorrer dos séculos advindo a evolução do meio de transporte, da escrita e da tecnologia muitas culturas foram influenciadas por outras e adaptaram ou reformularam sua maneira de crer, sempre buscando apresentar a melhor forma de entender e explicar a curta passagem humana sobre a terra.

As Palavras de Cristo, o Emanuel, ultrapassam a barreira da morte e apresentam o que sucede no porvir, diferente do mundo pois para muitos é somente o descanso, para outros uma nova vida na terra em outras eras, para outros o fim, e etc..., mas como escrito nas Palavras de Jesus Ele descreve o que acontece.

O rico agora vivendo no mundo dos mortos, está incomodado e depois de um tempo, levanta seus olhos e consegue ver a Abraão a quem chama de Pai, pois assim é conhecido na cultura judaica e percebe a Lázaro próximo. Sua voz é suficientemente forte para dar uma ordem direta a Abraão como um pedido de ajuda, para ser socorrido por Lázaro que lhe trouxesse água, a qual ele deveria estar vendo também, suplicando para ele vir e molhar a ponta de sua língua pois havia fogo a sua volta a gerar um incomodo constante.

Os fariseus e os ouvintes de Jesus entendiam essas palavras, pois apontavam para o sentido de sua crença, mas suas Palavras estendiam o entendimento do comportamento terreno sobre as consequências de suas tomadas de decisões sobre a face da terra, resultantes na vida após a morte.

Abraão responde ao rico e apresenta padrões que confirmavam as suspeitas de seus ouvintes e ratificava a existência de uma separação entre eles, intransponível, uma vez dentro de um dos lados.

Esse texto continua e o rico intercede pelos seus cinco irmãos e pede em seu julgamento que mais provas aparecessem e assim pediu que Lázaro ressuscitasse e pessoalmente estivesse a falar com eles sobre o futuro que os aguardava. Abraão apresenta como suficiente a lei e os profetas (as Escrituras Sagradas). A justificativa da negociação é evidente, mas falha e é explicada a razão por Abraão que declara que mesmo ressuscitando Lázaro não creriam.

Jesus veio ao Mundo, apresentou o caminho que se leva ao Pai, morreu pelos pecados de todos, ressuscitou ao terceiro dia, permaneceu na terra por 50 (cinquenta) dias, após sua ressurreição, foi visto por mais de 500 (quinhentas) pessoas nesse período, mas somente alguns aceitaram seu sacrifício, mudaram seu comportamento de vida e receberem o perdão de seus pecados que era e é o que leva a morte.

Alinhar o cuidado da frágil vida com a benção de Jesus tem sido o desafio do ser humano consigo mesmo no decorrer dos séculos, pois os bens matérias e o egocentrismo parecem ser muito seguro e perene a seus olhos, mas é falso e enganoso ao coração, e ao caminhar nesse conhecimento herdado faz com que a criatura se perca na volta ao seu Criador.


Do seu irmão em Cristo,
Marcos de Paula






sexta-feira, 16 de março de 2018

CHEGAR AO CUMPRIMENTO.


Base na Bíblia: Lucas 16: 14-17 “... Os fariseus ouviram isso e zombaram de Jesus porque amavam o dinheiro. Então Jesus disse a eles: Para as pessoas vocês parecem bons, mas Deus conhece o coração de vocês. Pois aquilo que as pessoas acham que vale muito não vale nada para Deus. A lei de Moisés e os ensinamentos dos Profetas duraram até a época de João Batista. Desde esse tempo a boa notícia do Reino de Deus está sendo anunciada, e cada um se esforça para entrar nele. É mais fácil o céu e a terra desaparecerem do que ser tirado um simples acento de qualquer palavra da Lei...”


Existem muitos meios para se obter o sucesso e todos esses meios apresentam seus graus de comprometimentos e desafios, fato que para muitos deixa de ser interessante trilhar para o sucesso, ou sua conclusão e assim muitos esperam que seja algo súbito e legado legitimamente sem qualquer interferência pessoal.

Nas Escrituras Sagradas muitos eventos aconteceram desde a criação do homem sobre a face da terra, e a cada um destes períodos de tempos que chamei de evento, podemos chamar também de Dispensação, doutrina desde os anos 1870, pois apresenta uma razão clara, para o seu início e sua necessária gestão por um determinado período que são medidos pelo sistema da vontade do Criador. 

E sempre cada um deles preparando para uma nova fase que se inicia para gerar um novo evento até que o ciclo da humanidade seja restabelecido por completo junto ao seu Criador.

Dispensação, no grego se escreve: oikonomia, e é administração, gerência da casa ou economia. Nas Escrituras Sagradas esta citada uma única vez em Efésios 1:10: ‘para a dispensação da plenitude dos tempos, de fazer convergir em Cristo todas as coisas, tanto as que estão nos céus como as que estão na terra.’.

O Criador desde a queda do homem tem na Terra os cuidados com essa gerência, e a cada nova mudança de comportamento do homem definido novos padrões para celebrar com a humanidade o reencontro, ou restabelecimento da aliança com o Senhor, e Jesus ao explicar aos presentes pela parábola do servo infiel sobre a conduta desse homem e de seu senhor, gerou uma insatisfação para com os fariseus que ali ouviam.

A aparência em nossos dias atuais pode influenciar e muito na decisão de uma pessoa para com seu próximo, assim também acontecia nos dias em que Jesus estava falando essa parábola e ele usa desse mesmo meio de acontecimento comum, para falar com os fariseus.

Declara simplesmente que o julgamento humano embora somos por natureza criados a semelhança do Altíssimo, vivemos longe do Eterno e assim em muito difere nossa avaliação dos padrões de Deus. 

Logo, muitos estão iludidos pelo seu meio de vida julgando estar seguro e com muitas compras no Céu, onde a traça e a ferrugem não destrói suas riquezas, por isso, Jesus declara em Apocalipse 03:18: ‘Aconselho-te que vinde e compre de mim o ouro refinado, ...’

O Mestre Jesus apresenta outro fato que é difícil de aceitar, principalmente para os judeus que vivem a base na Lei de Moisés, o qual a escreveu para formar uma Nação separada e agora é declarado o final dessa Dispensação com a chegada do cumprimento das palavras dos Profetas sobre a vinda de João Batista e a chegada do Messias para uma Nova Dispensação.

O Criador jamais muda ou mudará uma Lei, assim como houve o tempo da Inocência em que o homem andava e conversava com o Criador dia a dia e depois veio a Consciência sobre o bem e o mal ao homem, e hoje ao cumprir a Lei e os Profetas em Jesus, o Cordeiro de Deus, que tira o pecado do mundo, um a um, reconhecendo que cada um por si é pecador e sabendo que o salário do pecado é a morte, desta forma mediante a fé, confessando a Cristo como Senhor e Salvador tem acesso a esse novo mover do tempo, o novo evento, a nova dispensação da graça.

Graça simplesmente é um dom não merecido, mas que pela infinita misericórdia de Deus, foi cedida ao homem, através do Emanuel, o Filho do Homem, o Unigênito do Pai, pois pela Lei das obras ninguém conseguia cumprir, por isso: ‘Deus amou o mundo de tal maneira que enviou seu Filho Unigênito ao Mundo para que todo aquele que nele crê não pereça, mas tenha a vida Eterna.’ João 03:16.

Desta maneira os fariseus ouviram do próprio Deus que estava diante deles, o principio que criou todas as coisas pela ótica do Criador e não pelo conhecimento, ritos e obrigações originados pelo homem que sempre cria sobre as próprias Escrituras Sagradas versões de entendimentos seja pela linguagem oral ou pela escrita, gerando sempre adaptações e novas regras e conceitos que levam cada vez para mais longe da essência do Senhor, pois pecar é simplesmente errar o alvo, nada além disso. 

E as Escrituras Sagradas vão se cumprir, ainda que pelos séculos foram selecionados livros, textos, sempre houve a direção do Gerente da Casa, para não permitir que excessos ou faltas chegassem as mãos das ovelhas desgarradas e perdidas espalhadas sobre a face da Terra, pois essas são sedentas e ouvem a voz do seu Pastor e buscam voltar ao aconchego, o aprisco, do seu Criador.


Do seu irmão em Cristo,
Marcos de Paula






sexta-feira, 9 de março de 2018

ENXERGAR ALÉM.


Base na Bíblia: Lucas 16: 09-13 “... Por isso eu digo a vocês: usem as riquezas deste mundo para conseguir amigos a fim de que, quando as riquezas faltarem, eles recebam vocês no lar eterno. Quem é fiel nas coisas pequenas também será nas grandes; e quem é desonesto nas coisas pequenas também será nas grandes. Pois, se vocês não forem honestos com as riquezas deste mundo, quem vai pôr vocês para tomar conta das riquezas verdadeiras? E, se não forem honestos com o que é dos outros, quem lhes dará o que é de vocês? Um escravo não pode servir a dois donos ao mesmo tempo, pois vai rejeitar um e preferir o outro; ou será fiel a um e desprezará o outro. Vocês não podem servir a Deus e também servir ao dinheiro...”


A visão humana natural tem limites em contraste ao compararmos com outros seres que podem ter uma visão em alguns casos de 360 graus, ou noturna ou mesmo a distância, sabemos por pesquisas que cada uma dessas criaturas fora adaptada as suas necessidades, seja para a caça ou para sua autoproteção, sempre frente ao ambiente em que ele habita.

Devido a esta realidade, podemos entender que a raça humana foi criando ao longo dos tempos, meios através de acessórios e equipamentos que os auxiliam em suas limitações naturais, exatamente para que possam tirar o melhor proveito quando forem necessários, por exemplo: enxergar a distância, ou durante a noite ou em meio a uma escuridão, ou ainda de maneira panorâmica.

Jesus, em suas parábolas sempre apontava aos seus seguidores, de continuo, detalhes que no cotidiano passavam para eles desapercebidos, quer pelo envolvimento natural em seu dia a dia ou por terem outros valores como prioridade e assim deixavam de enxergar valores superiores aos que estavam vivendo.

A comida, a bebida, a vestimenta e a moradia são valores necessários para uma vida humana, e muitos enxergam como sendo prioridades vitais e partem em busca dos meios para obter, e um deles é a riqueza, deixando para isso, quaisquer outros valores a sua volta, em segundo plano.

As palavras de Jesus apontam para um ponto de vista real e vivo que ainda é mais excelente do que estes e que pode mudar a maneira de enxergar as coisas materiais a volta de cada um em sua existência; e quanto as riquezas (dinheiro, status, vigor, saúde, ...) propõe que elas vêm as mãos e devem ser usadas sabiamente.

De maneira a produzir sementes a germinar, para ser aceitas e usadas quando essas mesmas riquezas se forem e os verdadeiros valores forem requisitados no reino eterno.

A simplicidade de usar e ser fiel no pouco, são as mesmas para o ser fiel no muito, pois em ambas são testadas em si mesmos a integridade que há no ser humano (corpo, mente, alma e espirito) em saber distribuir de maneira que todos sejam saciados em suas diversas necessidades (mental, física ou espiritual).

Existe um mover em nosso Planeta que está acima do que os olhos naturais podem enxergar e para esse mover usamos os olhos da fé, o qual é o único que possibilita agir em acordo com os verdadeiros valores que deixamos de usar desde que o homem foi designado a lavrar a terra para poder subsistir, sim, haverá o Dia do Senhor e todos seremos achados dignos ou não e será cada um por si a receber as verdadeiras riquezas, preparadas desde a fundação do Mundo.

Somente enxergando além do que fomos instruídos por nossos tutores e do que aprendemos espontaneamente, poderemos compreender que a fórmula da vida se repete a todos igualmente, seja de que classe social for, ou estiver vivendo, e é dia após dia, e ela é inflexível, (não tem variação alguma), nunca sendo possível amar a dois senhores ao mesmo tempo, quando se trata de definir o pessoal meio de vida.

Desta maneira ou o Senhor ou o dinheiro e caminhando conscientes poderemos cada um visualizar que para estar um passo à frente não está nem nunca estará no dinheiro, que cessa na vida terrena, mas aonde repousa o próprio coração.

Jesus certa feita declarou em Marcos 08:36: ‘Pois que aproveita ao homem ganhar o mundo inteiro e perder a sua vida?’; e, no Livro de Salmos encontramos em 49:17:’Pois, quando morrer, nada levará consigo; a sua glória não descerá após ele.’ Podemos meditar e conjugar com o que até aqui fomos tutoreados e assim definir se o passo adiante será ou não dado a fim de enxergar além.


Do seu irmão em Cristo,
Marcos de Paula







sexta-feira, 2 de março de 2018

ADMINISTRAR COM OBJETIVO.


Base na Bíblia: Lucas 16: 01-05 “... Jesus disse aos seus discípulos: Havia um homem rico que tinha um administrador que cuidava dos seus bens. Foram dizer a esse homem que o administrador estava desperdiçando o dinheiro dele. Por isso ele o chamou e disse: ‘Eu andei ouvindo umas coisas a respeito de você. Agora preste contas da sua administração porque você não pode mais continuar como meu administrador.’ Aí o administrador pensou: ‘O patrão está me despedindo. E, agora, o que é que eu vou fazer não tenho forças para cavar a terra e tenho vergonha de pedir esmola. Ah! Já sei o que vou fazer... Assim, quando for mandado embora, terei amigos que me receberão nas suas casas.’ Então ele chamou todos os devedores do patrão e perguntou para o primeiro: ‘Quanto é que você está devendo para o meu patrão?’...”


Apesar de parecer que toda administração tem objetivo, sabemos que todas vivem a procurar o meio de encontrar sempre o melhor critério, com o preço e processo enxuto para minimizar os custos e na outra ponta maximalizar os resultados, esta é uma razão por que nem todas prosperam e permanecem.

Existem vários meios de modelos de gestão administrativa, e devem ser aplicados com critério em cada tipo de negócio para serem eficazes e produzirem os melhores resultados, porem existe os fatores externos que atuam de forma silenciosa e para o bom administrador são informações decisivas para a tomada de decisão do negócio.

Sabemos que o Senhor Deus é luz e bondade e nele há verdade, logo a mentira e engano citado nessa parábola em nada enaltece que devamos proceder usando as mesmas armas ou ferramentas usadas pelo mordomo infiel.

No dia a dia os filhos do mundo são em muito, mais atentos e preocupados nas coisas que os cercam, seja trabalho, dias futuros e vida pessoal, social e familiar do que os filhos do céu.

A atitude do mordomo infiel, ao ser denunciado e chamado por seu patrão, para prestar contas, pois perderia seu emprego, jamais foi de parar e lamentar sua situação, ou buscar o informante e tirar satisfação.

Sabedor de sua realidade ponderou sobre suas reais condições e se deu conta rapidamente que para o trabalho braçal estava velho e por seu orgulho pessoal estava inapto a esmolar, buscou então uma saída.

Os filhos do céu ao aceitarem a graça da salvação deixam de se preocupar em buscar o reino a fim de se preparem para os dias futuros que sempre estarão rodeados pelos laços do inimigo sobre suas almas.

A preocupação do mordomo infiel, foi trabalhar ainda mais e chamar todos que deviam a seu senhor. E um a um negociar a dívida que tinha e ainda propor uma redução real, e somente assim seria lavrada de próprio punho, assinando e assumindo o montante do valor.

Essa ação dos filhos da terra, contrasta com a dos filhos do céu, que deixam de anunciar em tempo e fora de tempo aos filhos da terra que haverá o dia do acerto de contas e assim deixam de trabalhar no reino do céu para se ocupar com as atividades dos filhos da terra.

Com a atitude tomada pelo mordomo infiel e o trabalho solicitado por seu senhor, uma vez pronto, garantiu seu futuro fora de seu trabalho até conseguir uma nova colocação no mercado de trabalho. Seu senhor soube de sua atitude e chamou para o elogiar, afinal ele tinha de todos os devedores de seu senhor uma confissão de dívida assinada de próprio punho.

O trabalho não cessa, porem aos filhos do céu, sua maneira de viver deixa de refletir o frescor do agradável e doce aroma do Senhor Jesus Cristo e deixam de estar agradando aquele que legitimou a existência humana perdoada diante de seu Criador.

A administração com objetivo dos filhos do céu agindo assim deixam de espelhar o sentimento de gratidão recebido e vivem seus dias sem remir o tempo, que ao contrário do mordomo infiel ao perceber que estava contra ele o tempo, e ele caminhava por um fio para perder tudo que tinha, buscou com trabalho incessante encontrar a tranquilidade que necessitava para si.


Do seu irmão em Cristo,
Marcos de Paula