Base na Bíblia: Lucas 16: 01-05 “... Jesus disse
aos seus discípulos: Havia um homem rico que tinha um administrador que cuidava
dos seus bens. Foram dizer a esse homem que o administrador estava desperdiçando
o dinheiro dele. Por isso ele o chamou e disse: ‘Eu andei ouvindo umas coisas a
respeito de você. Agora preste contas da sua administração porque você não pode
mais continuar como meu administrador.’ Aí o administrador pensou: ‘O patrão
está me despedindo. E, agora, o que é que eu vou fazer não tenho forças para
cavar a terra e tenho vergonha de pedir esmola. Ah! Já sei o que vou fazer...
Assim, quando for mandado embora, terei amigos que me receberão nas suas casas.’
Então ele chamou todos os devedores do patrão e perguntou para o primeiro: ‘Quanto
é que você está devendo para o meu patrão?’...”
Apesar de parecer que toda administração tem objetivo, sabemos que todas
vivem a procurar o meio de encontrar sempre o melhor critério, com o preço e
processo enxuto para minimizar os custos e na outra ponta maximalizar os
resultados, esta é uma razão por que nem todas prosperam e permanecem.
Existem vários meios de modelos de gestão administrativa, e devem ser
aplicados com critério em cada tipo de negócio para serem eficazes e produzirem
os melhores resultados, porem existe os fatores externos que atuam de forma
silenciosa e para o bom administrador são informações decisivas para a tomada
de decisão do negócio.
Sabemos que o Senhor Deus é luz e bondade e nele há verdade, logo a
mentira e engano citado nessa parábola em nada enaltece que devamos proceder
usando as mesmas armas ou ferramentas usadas pelo mordomo infiel.
No dia a dia os filhos do mundo são em muito, mais atentos e preocupados
nas coisas que os cercam, seja trabalho, dias futuros e vida pessoal, social e
familiar do que os filhos do céu.
A atitude do mordomo infiel, ao ser denunciado e chamado por seu patrão,
para prestar contas, pois perderia seu emprego, jamais foi de parar e lamentar
sua situação, ou buscar o informante e tirar satisfação.
Sabedor de sua
realidade ponderou sobre suas reais condições e se deu conta rapidamente que
para o trabalho braçal estava velho e por seu orgulho pessoal estava inapto a
esmolar, buscou então uma saída.
Os filhos do céu ao aceitarem a graça da salvação deixam de se preocupar
em buscar o reino a fim de se preparem para os dias futuros que sempre estarão
rodeados pelos laços do inimigo sobre suas almas.
A preocupação do mordomo infiel, foi trabalhar ainda mais e chamar todos
que deviam a seu senhor. E um a um negociar a dívida que tinha e ainda propor
uma redução real, e somente assim seria lavrada de próprio punho, assinando e assumindo
o montante do valor.
Essa ação dos filhos da terra, contrasta com a dos filhos do céu, que
deixam de anunciar em tempo e fora de tempo aos filhos da terra que haverá o
dia do acerto de contas e assim deixam de trabalhar no reino do céu para se
ocupar com as atividades dos filhos da terra.
Com a atitude tomada pelo mordomo infiel e o trabalho solicitado por seu
senhor, uma vez pronto, garantiu seu futuro fora de seu trabalho até conseguir
uma nova colocação no mercado de trabalho. Seu senhor soube de sua atitude e
chamou para o elogiar, afinal ele tinha de todos os devedores de seu senhor uma
confissão de dívida assinada de próprio punho.
O trabalho não cessa, porem aos filhos do céu, sua maneira de viver
deixa de refletir o frescor do agradável e doce aroma do Senhor Jesus Cristo e deixam
de estar agradando aquele que legitimou a existência humana perdoada diante de
seu Criador.
A administração com objetivo dos filhos do céu agindo assim deixam de
espelhar o sentimento de gratidão recebido e vivem seus dias sem remir o tempo,
que ao contrário do mordomo infiel ao perceber que estava contra ele o tempo, e
ele caminhava por um fio para perder tudo que tinha, buscou com trabalho
incessante encontrar a tranquilidade que necessitava para si.
Do seu irmão em
Cristo,
Marcos de Paula
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