sexta-feira, 30 de março de 2018

IDENTIFICAR O SEMELHANTE.


Base na Bíblia: Lucas 17: 01-05 “... Jesus disse aos seus discípulos: Sempre vão acontecer coisas que fazem com que as pessoas caiam em pecado, mas aí do culpado! Seria melhor para essa pessoa que ela fosse jogada no mar com uma grande pedra de moinho amarrada no pescoço do que fazer com que um destes pequeninos peque. Tenham cuidado! Se o seu irmão pecar, repreenda-o; se ele se arrepender, perdoe. Se pecar contra você sete vezes num dia e cada vez vier e disser: ‘Me arrependo’, então perdoe. Os discípulos pediram ao Senhor: Aumente a nossa fé...”


Aprendemos durante toda a trajetória de nossas vidas sobre a face da terra a identificar grupos de espécies existentes, baseados em suas características e separando cada uma entre orgânico e inorgânico, também por sua classificação como por exemplo: pertencente ao reino mineral, vegetal ou animal, bem como dentre outros meios e métodos são identificados, também ainda como vertebrados e invertebrados e caminhamos para diferenciar seres racionais de seres irracionais.


O Senhor Jesus conversando com seus discípulos apresentava a conduta do ser humano racional de qualquer etnia, de qualquer cultura, estando ou não espalhados sobre a face da terra desde os tempos em que houve a confusão ocorrida durante o processo da construção da Torre de Babel, que inclusive foi parada.

Jacó séculos depois, com um grupo de 70 (setenta) pessoas, por causa da fome, entrou no Egito e depois de alguns séculos, o povo judeu saia da terra do Egito, por uma promessa que havia eles foram preparados para cumprir as Palavras do Eterno feita a seu pai, o Patriarca Abraão, que dizia: ‘visto que Abraão certamente virá a ser uma grande e poderosa nação, e por meio dele serão benditas todas as nações da terra?’ Gênesis 18:18.

Assim eram 12 tribos que juntas com os Levitas formavam a Nação de Israel e eles eram unidos e chamavam os outros povos de gentios, porém mesmo entre eles havia divisões.

Jesus apresenta neste texto o pecado que para o judeu significa em hebraico Iehachti, carrega a ideia de cometer um erro ou errar o alvo, ou purificar, logo seria jamais transgredir a lei (I Joao 4:8) e para o grego pecado é Amartia que carrega a ideia de falha, culpa e pecado no sentido de errar o alvo, ou falhar no desempenho e no latim é Peccare que significa fazer passo em falso, perder o pé e cair.

A afirmação de Jesus declara que acontecem coisas que levam o ser humano a pecar e o fato gerador pode ser iniciado por outro semelhante que leva a uma certa condução para que outros se afastem de cumprir a vontade do Senhor e até pode chegar a levar a afastar a criatura de seu Criador e Senhor. O Altíssimo tem pleno conhecimento desde fato e tem o tratamento severo, no seu tempo, para cada um que assim o fizer.

Com certeza os discípulos e ouvintes presentes e mesmo nós que estamos a distância nos alegramos em ter essa informação, para sermos sábios e prudentes, pois pode ser a origem de judeu ou gentil a gerar essa condução ao erro do pecado.

A proposta de Jesus em sua missão estava para confirmar a chegada do Reino de Deus entre os homens, primeiramente aos judeus, mas devido a rejeição, deu o mesmo direito a todo gentio de todos os povos, reino, línguas e nações, através de seu sacrifício pois era o Messias, o legitimo Cordeiro de Deus Pascal, e de uma vez por todas ao morrer e ressuscitar, inaugurou o caminho, com o perdão dos pecados aos que se arrependem e mudam sua própria história.

O perdão parece impossível entender seja em receber ou em dar, porém Jesus apresenta a cada um a receita certa para que pela demonstração da misericórdia do Pai, ao entregar a graça aos homens que inconsciente jaziam no pecado, indo para a morte.

Agora se alguém magoou seu próprio seu semelhante e este semelhante o repreende e ele (este alguém) vem para pedir perdão, não me refiro ao próprio irmão, pai, mãe, parentes próximos, amigo do mesmo grupo: escola, trabalho, clube, igreja, denominação, crença religiosa ou afinidade pessoal; e sim um semelhante que simplesmente não faça parte de seu convívio, ele deve ser igualmente perdoado, assim ensina Jesus.

Ratifica essa decisão de liberar perdão quando repete para o mesmo dia, que a frequência possa ser repetida em sete vezes, o fato de pecar contra o próximo e esse próximo, repito pode ser um de nós, e você deve perdoar genuinamente e esquecer a ofensa feita. Desta maneira também é o fato real do Perdão Eterno, para os que se arrependem, pois é perdoado e as coisas velhas ficam literalmente para traz e eis que tudo se faz novo, a alegria, a vida e o viver tomam novas proporções e a emoção vem como o querer saltar o próprio coração da boca, por pura felicidade, pois é a sensação real do retorno aos braços do Pai Celeste.

Os discípulos ouviram, assim como cada um tem ouvido ao longo dos séculos e continuarão a ouvir até o exato momento em que houver o soar da Trombeta Celestial e então vira o Senhor nos céus com poder e Grande Gloria buscar os seus.

Mas como os discípulos podemos pedir para que Ele aumente a nossa fé, pois a fé é um dom de Deus, e os dias vividos são maus e vivemos em meio a um povo de impuros lábios e pela graça temos liberdade e paz e queremos ser tempero e sal na medida certa e poder genuinamente refletir a luz do Senhor para resgatar os semelhantes a nós, em corpo, alma e espirito que vivem a nossa volta, ou que o Senhor também nos permite conviver e estarem cotidianamente a nossa volta para os resgatar do inferno.


Do seu irmão em Cristo,
Marcos de Paula







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