sexta-feira, 23 de março de 2018

SINCRONIZAR O ENTENDIMENTO.


Base na Bíblia: Lucas 16: 19-27 “... Jesus continuou: Havia um homem rico que vestia roupas muito caras e todos os dias dava uma grande festa. Havia também um homem pobre, chamado Lázaro, que tinha o corpo coberto de feridas, e que costumavam largar perto da casa do rico. Lázaro ficava ali, procurando matar a fome com as migalhas que caíam da mesa do homem rico. E até os cachorros vinham lamber suas feridas. O pobre morreu e foi levado pelos anjos para junto de Abraão, na festa do céu. O rico também morreu e foi sepultado. Ele sofria muito no mundo dos mortos. Quando olhou, viu ao longe Abraão e Lázaro ao lado dele. Então gritou: ‘Pai Abraão, tenha pena de mim! Mande que Lázaro molhe o dedo na água e venha refrescar a minha língua porque estou sofrendo muito neste fogo!’ Mas Abraão respondeu: ‘Meu filho, lembre que você recebeu na sua vida todas as coisas boas, porém Lázaro só recebeu o que era mau. E agora ele está feliz aqui, enquanto você está sofrendo. Além disso, há um grande abismo entre nós, de modo que os que querem atravessar daqui até vocês não pode, como também os daí não podem passar para cá.’ O rico disse: ‘Nesse caso, Pai Abraão, peço que mande Lázaro até a casa de meu pai porque eu tenho cinco irmãos. Deixe que ele vá e os avise para que assim não venham para este lugar de sofrimento.’...”


Jesus apresenta um conjunto de palavras sobre o assunto morte, a qual para muitos que são nascidos sobre a face da terra, desde pequenos são instruídos sobre esse assunto das mais diversas maneiras, seja na forma de agir ou mesmo de se portar quando alguém aborda esse tema; quanto a este comportamento humano chamamos de crença.

O Mestre, o Filho de Deus, apresenta uma situação que trata de vidas reais ao citar o padrão de vida de dois homens, um deles o define como bem sucedido financeiramente ao ponto de diariamente viver a fazer uma festa, enquanto que o outro, o qual recebe o nome de Lázaro, vive no extremo oposto, vivendo seus dias a ser largado diariamente na proximidade da propriedade do rico e usando seu tempo a viver da esmola que lhe fosse entregue.

Passado um tempo, não determinado o pobre Lázaro falece e depois de outro tempo, igualmente não determinado também falece o rico.

Ambos no seol, porém em locais distintos, o rico que chega depois sofre muito, ainda que estranhamente para muitas culturas já estava no mundo dos mortos.

O inverso é citado sobre Lázaro que indica em sua morte, quem o buscou e o meio como foi buscado e para onde foi levado. Ao rico simplesmente fica descrito que ele apareceu em um determinado lugar bem diferente do citado ao pobre.

Os seres humanos no mundo que existimos elaboraram suas crenças sobre este assunto e cada cultura a absorveu ao longo de suas vidas; com o decorrer dos séculos advindo a evolução do meio de transporte, da escrita e da tecnologia muitas culturas foram influenciadas por outras e adaptaram ou reformularam sua maneira de crer, sempre buscando apresentar a melhor forma de entender e explicar a curta passagem humana sobre a terra.

As Palavras de Cristo, o Emanuel, ultrapassam a barreira da morte e apresentam o que sucede no porvir, diferente do mundo pois para muitos é somente o descanso, para outros uma nova vida na terra em outras eras, para outros o fim, e etc..., mas como escrito nas Palavras de Jesus Ele descreve o que acontece.

O rico agora vivendo no mundo dos mortos, está incomodado e depois de um tempo, levanta seus olhos e consegue ver a Abraão a quem chama de Pai, pois assim é conhecido na cultura judaica e percebe a Lázaro próximo. Sua voz é suficientemente forte para dar uma ordem direta a Abraão como um pedido de ajuda, para ser socorrido por Lázaro que lhe trouxesse água, a qual ele deveria estar vendo também, suplicando para ele vir e molhar a ponta de sua língua pois havia fogo a sua volta a gerar um incomodo constante.

Os fariseus e os ouvintes de Jesus entendiam essas palavras, pois apontavam para o sentido de sua crença, mas suas Palavras estendiam o entendimento do comportamento terreno sobre as consequências de suas tomadas de decisões sobre a face da terra, resultantes na vida após a morte.

Abraão responde ao rico e apresenta padrões que confirmavam as suspeitas de seus ouvintes e ratificava a existência de uma separação entre eles, intransponível, uma vez dentro de um dos lados.

Esse texto continua e o rico intercede pelos seus cinco irmãos e pede em seu julgamento que mais provas aparecessem e assim pediu que Lázaro ressuscitasse e pessoalmente estivesse a falar com eles sobre o futuro que os aguardava. Abraão apresenta como suficiente a lei e os profetas (as Escrituras Sagradas). A justificativa da negociação é evidente, mas falha e é explicada a razão por Abraão que declara que mesmo ressuscitando Lázaro não creriam.

Jesus veio ao Mundo, apresentou o caminho que se leva ao Pai, morreu pelos pecados de todos, ressuscitou ao terceiro dia, permaneceu na terra por 50 (cinquenta) dias, após sua ressurreição, foi visto por mais de 500 (quinhentas) pessoas nesse período, mas somente alguns aceitaram seu sacrifício, mudaram seu comportamento de vida e receberem o perdão de seus pecados que era e é o que leva a morte.

Alinhar o cuidado da frágil vida com a benção de Jesus tem sido o desafio do ser humano consigo mesmo no decorrer dos séculos, pois os bens matérias e o egocentrismo parecem ser muito seguro e perene a seus olhos, mas é falso e enganoso ao coração, e ao caminhar nesse conhecimento herdado faz com que a criatura se perca na volta ao seu Criador.


Do seu irmão em Cristo,
Marcos de Paula






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