sexta-feira, 28 de dezembro de 2012

SENSIBILIDADE ALTERADA.

Base na Bíblia: Mateus 25: 35-36 “... porque tive fome, e me destes de comer, tive sede, e me destes de beber; era forasteiro e me acolhestes; estava nu, e me vestistes, adoeci, e me visitastes; estava na prisão, e fostes ver-me...”

Jesus procurou mostrar em sua última semana, antes de sua crucificação, evidências que marcariam o comportamento do ser humano, nos séculos antes de sua volta, frente as mais adversas situações que pudessem encontrar, ou mesmo conviver cada um de nós, ao longo de nossas jornadas. A sensibilidade enfim, estava prestes a ser testada ao longo dos séculos e seu efeito só será considerado, em um único momento definitivo, frente ao Rei.

Nos dias atuais a atmosfera modificada utilizada em embalagens, pode render ao ramo alimentício uma maior durabilidade aos produtos, sem a perda da qualidade dos nutrientes, pois os gases normalmente utilizados na composição da nova atmosfera são: nitrogênio (N2), oxigênio (O2) e dióxido de carbono (CO2). Assim a composição das misturas gasosas bem como a concentração dos gases utilizados é feita de acordo com o produto que será embalado, e consegue o equilíbrio necessário para aumentar a vida útil do produto, manter o aroma, sabor, frescor, reduzir ou eliminar o uso de conservante e retardar o desenvolvimento microbiano, porém poucos sabem desta realidade.

Por outro lado, uma bussola, no passado, era muito necessária por volta dos séculos em que ocorreram as grandes navegações, porém, nos casos em que houvesse a possibilidade da bussola entrar em contato com elementos magnéticos do tipo: de um imã, poderiam gerar fatores aleatórios e causar grandes desastres, na direção a seguir. Ainda que fossem utilizados na navegação outros aparelhos de apoio, que existiam em sua época, como: mapas ou mesmo a posição das estrelas durante a noite, causaria mesmo assim, dúvidas sobre a exatidão do destino a ser seguido.

Seja em nosso momento presente no qual as informações modificam-se a cada piscar de olhos, ou em tempos passados onde uma simples informação, não tinha como ser checada. Imagino que em ambos os momentos citados, seu preço poderá ser a ruína, de uma vida cheia de ações e desejos, porém longe da sensibilidade genuína que há em cada um de nós (em muitos adormecida), a qual é básica e remonta o certo e o errado estabelecidos como premissa nas Sagradas Escrituras, pois esses vivem perto da sensibilidade alterada que possue seu vértice no centro de si mesmo.


Do seu irmão em Cristo,

Marcos de Paula

terça-feira, 25 de dezembro de 2012

TEMPO DE PONDERAR E CONSULTAR.

Juízes 19:29-30


“Quando chegou em casa, tomou um cutelo e, pegando na sua concubina, a dividiu, membro por membro, em doze pedaços, que ele enviou por todo o território de Israel. E sucedeu que cada um que via aquilo dizia: Nunca tal coisa se fez, nem se viu, desde o dia em que os filhos de Israel subiram da terra do Egito até o dia de hoje; ponderai isto, consultai, e daí o vosso parecer.”


Pregação: Tempo de Ponderar e Consultar.

Desastre total, uma boa ação, encontrou uma barreira onde os elos da união desde o tempo da escravidão do Egito, até a luta em comum pela posse da terra. Lembro que eles eram peregrinos em terras estranhas, tudo ficou em segundo plano.

A busca da mulher amada, o perdão, o entendimento, a boa recepção com o sogro, a vontade de manter um lar feliz, uma família, foi brutalmente interrompido, não pelas mãos dos Jebus (moradores incircuncisos da futura Cidade que se chamaria Jerusalém), mas pelos de sua família.

Cada um que ouvia essa história tomava sua decisão de unir-se contra aqueles que causaram tamanho estrago, porém a luta era dentro de casa, pediu-se a reconciliação e reparação do erro, apresentando-se somente os causadores dessa divisão, mas o coração duro só vê a luta como solução e enfim o combate foi inevitável.

Duas vezes vencedores os que causaram essa destruição, gerando a impressão que estava certa sua posição, geraram o choro e mais choro com os que se mantinham junto as suas armas em punho, ora isto é pura contradição, mas no terceiro combate os vencedores das duas outras batalhas, viram seus lares destruídos por uma enorme coluna de fogo, ao se afastarem para perseguir seus próprios irmãos.

Conta-se uma estória que pode ser até verdade, ela diz que certo dia um Pai caminhava com seu filho amado por uma estrada que passava próximo da propriedade deles. Enquanto caminhavam eles iam conversando uma conversa de Pai e Filho que todos têm, e passam por ela, em certo momento da conversa o Pai para e diz:

- Pare filho, fique quieto e identifique para mim que som é este que esta acontecendo ao longe e por mais que olhe não pode enxergar nada.

O filho de pronto atende a seu Pai e começou a ouvir, o tal som, e com muito cuidado foi identificando com os sons que tinha guardado em sua mente, ainda que também não visse nada e respondeu:

-Pai é uma carroça puxada por dois bois.

Neste instante, seu Pai olha para o filho e com firmeza, pergunta a ele, se essa carroça está vazia ou cheia?

O Filho para fica perplexo com a pergunta ouve um pouco mais e diz:

- Pai eu não sei.

Agora o Pai fala ao filho, vamos continuar nossa caminhada e seguiam na estrada, enquanto explicava que o barulho quando alto estava vazia, e quando o barulho fosse baixo estava muito cheia, no caso deles estava muito vazia.

Enquanto andavam passaram pela carroça e o filho percebeu que realmente estava vazia.

Muitos hoje, fazem muito barulho, mas nada tem de conteúdo ou perda ou até mesmo de conhecimento real da causa que falam brilhantemente, outros por sua vez são exatamente o oposto, pois mal fazem barulho e carregam o peso da história vivida sem nenhum alarme, ambos convivem entre si dia a dia.

A força de uma família jamais deve ser subestimada, ela é o único elo que tem sustentação e pode mudar o leme da história, como foi com o exemplo do povo que saiu do Egito onde detinham a condição de escravos, friso muito isto, TODOS ERAM ESCRAVOS (escravo não tem família, eu afirmo isso), mas pela misericórdia do SENHOR, eles entraram na terra de Canaã, como família (pai, mãe e filhos) com direito a posse de terras e estavam divididos, em suas doze tribos, mas unidos nos momentos de enfrentamentos contra seus inimigos comuns.

Obrigado SENHOR, por querer ter uma família e assim enviou seu filho JESUS e permitiu seu ESPÍRITO SANTO para ser uma bussola referencial em nossas vidas.

Amém!

Do seu irmão em Cristo,


Marcos de Paula

 

sexta-feira, 21 de dezembro de 2012

SEU MOMENTO DE RECONHECER JESUS.

Base na Bíblia: Mateus 16: 13-15 “... Tendo Jesus chegado às regiões de Cesaréia de Felipe, interrogou os discípulos, dizendo: Quem dizem os homens ser o Filho do Homem? Responderam-lhe eles: Uns dizem que é João, o Batista; outros, Elias; e outros, Jeremias, ou algum dos profetas. Mas vós, perguntou-lhes Jesus, quem dizeis que eu sou?...”

Multidões seguiam ao Mestre Jesus, eles reconheciam sua autoridade, eram realmente impactados através das palavras que ouviam de sua boca, muitos também no meio do povo quer de aldeia em aldeia ou dentro das Sinagogas, diversas vezes, recebiam para suas vidas: curas, sinais e maravilhas, bem como muitos obtinham as respostas as suas intenções humanas. Porém pelo levantamento que Jesus realizou, a visão deles estava divida na possibilidade de ser um dos profetas do Velho Testamento, ou a continuação de João, o Batista em anunciar a Vinda do Messias, e não o próprio Messias, o Filho do Homem.

O Filho do homem era a certeza do cumprimento das Escrituras, exemplifico assim: Como ocorre quando do surgimento de uma planta a qual necessita vencer o solo, para dar seus sinais de existência. As Escrituras Sagradas que guardavam essa boa semente estava agora materializando a profecia do Messias e suas informações estavam registradas há séculos pelos profetas de outrora, que haviam recebido diretamente do Senhor.

As palavras de Jesus, enfim, eram firmes e começaram a causar o distanciamento de seus seguidores, desta forma essa questão levantada sobre a forma de pensar dos homens, era a maneira usada para mostrar aos seus 12 (doze) discípulos qual a necessária preocupação que deve estar sempre centrada na direta vontade do Senhor e quanto ao abandono e rejeição ressaltava o Mestre que esses estavam exclusivamente preocupados com as coisas terrenas, pois apesar de importantes estas são secundárias e na maioria das vezes de origem egoísta.

Jesus, também perguntou a mesma coisa aos seus discípulos e ouviu a resposta de Pedro por todos, mas lembro que todos os demais discípulos ouviram a pergunta e tinham uma resposta. Neste momento pode ser que a pergunta está sendo formulada para ti, da mesma maneira que as multidões e aos discípulos. Saiba que sua resposta contém e apresenta sua ação voluntária de ficar ao seu lado ou de seguir seu próprio caminho.


Do seu irmão em Cristo,

Marcos de Paula

sexta-feira, 14 de dezembro de 2012

A IMPORTÂNCIA DA ORAÇÃO.

Base na Bíblia: Mateus 26: 40-41 “... Voltando para os discípulos, achou-os dormindo; e disse a Pedro: Assim nem uma hora pudestes vigiar comigo? Vigiai e orai, para que não entres em tentação; o espírito na verdade, está pronto, mas a carne é fraca...”

Gostamos quando somos identificados por alguém, e mais ainda quando nosso nome é citado. Essas palavras que acabo de citar, combinam com aqueles que recebem elogios, certamente, porém no caso do discípulo (que ao ser enviado, primeiro entre os doze e depois com os setenta, recebeu o título de apóstolo) Pedro, essa menção, seria como uma repreensão. Sobre esse fato, acredito que a maioria detestaria fazer parte em ser lembrado, mesmo atualmente, onde muitos citam e devem aceitar a seguinte frase: “Falem mal ou falem bem, mas falem de mim”. Ainda assim creio que no intimo seria ruim ouvir o nome citado nesta situação.

Jesus conhecia o momento que estava vivendo e convidou seus 11 (onze) discípulos a o acompanharem ao Monte das Oliveiras (Getsêmane), lá chegando dividiu em dois grupos: 8 (oito) ficaram distante dos outros 3 (três) que eram Pedro, Tiago e João, mas o próprio Jesus, também se distanciou deles, cada grupo então ficaram a distância de um tiro de pedra, e o propósito era de oração. Por três vezes, Jesus, orou e ao retornar ao grupo de Pedro, os achavam dormindo.

O propósito da oração era para fortalecer a própria carne, pois como disse em outro momento o próprio Jesus: “Se soubesse o dia em que o ladrão (valente) viesse a sua casa para lhe roubar, você se preveniria e assim evitaria essa tragédia”, desta forma, a preocupação do Mestre era para reforçar a importância do ato de se preparar antecipadamente em oração e vigilância que afinal é algo racional e necessário para cada um de nós, que vive debaixo da Luz do Salvador.

Porém aos que vivem debaixo das trevas, lutando por suas próprias forças e buscando respostas em seus próprios valores pessoais e ainda procurando mentores que mais se parecem com lobos em suas palavras de orientação, esses podem estar tomando a mesma decisão dos discípulos que acabaram dormindo e quando perceberam o que acontecia estavam correndo e fugindo de perto de Jesus para não serem presos com Ele, com a chegada do 12º. Discípulo.

Pode até parecer secundário, mas muitos podem hoje estar a observar seu comportamento e também qual é a sua reação. Saiba que será esse o exemplo da conduta que eles tomarão. Jesus conhece seu momento e te convida a orar e vigiar, sua é só sua fica claro que será a (sua) decisão, para deixar de viver dentro desse mundo frio e cheio de exclusão.


Do seu irmão em Cristo,

Marcos de Paula

sexta-feira, 7 de dezembro de 2012

O QUE VOS ESCANDALIZA?

Base na Bíblia: João 06: 57-61 “... Assim como o Pai, que vive, me enviou, e eu vivo pelo Pai, assim, quem de mim se alimenta, também viverá por mim. Este é o pão que desceu do céu; não é como o caso de vossos pais, que comeram o maná e morreram; quem comer este pão viverá para sempre. Estas coisas falou Jesus quando ensinava na sinagoga em Cafarnaum. Muitos, pois, dos seus discípulos, ouvindo isto, disseram: Duro é este discurso; quem o pode ouvir? Mas, sabendo Jesus em si mesmo que murmuravam disto os seus discípulos, disse-lhes: isto vos escandaliza?...”

Escandalizar nada mais é que causar escândalo a (por atos ou palavras); chocar; espantar; revoltar; ofender; e até melindrar. Vivemos isso dia a dia, temos convivido com ações dessa natureza em todos os meios de Comunicação, bem como no Trabalho, na Escola, no Clube, na Igreja, nos Centros de Convivência, nos Hospitais, nos Prontos Socorros, nos Velórios e mesmo dentro de nossos lares, até juntos mesmo de nossos familiares se depararam no cotidiano com momentos que o trazem a tona.

Mesmo sendo simples sua classificação e identificação, deixamos de mensurar a sua capacidade destrutiva, quando descuidamos de tratar como um problema que precisa de uma solução, pois caso contrário, sua dimensão pode levar a indiferença e a morte mental, física ou espiritual, ou ambas, pois não existe uma regra definida quanto a sua conseqüência destrutiva.

Jesus era Mestre, ou Raboni, sabia muito bem o valor de uma edificação sobre a rocha e o desastre quando sobre uma areia. Sua verdade era difícil de ser entendida e aceita pelos que estavam em sua época, assim como ocorre ainda mais frequentemente nos dias de hoje, pois mantemos a linguagem oral e a escrita, sobre os acontecimentos da época. Naquele período suas palavras mostravam a profundidade inacessível de amor entre o Pai e o Filho, para com os descendentes de Adão, que vinham da linhagem de Abraão.

Distância foi a opção de muitos ao ouvirem e entenderem que Jesus, era o Pão vivo que veio do Céu, da parte direta do Pai, unidos como o elo de uma aliança e com o firme propósito de libertar o ser humano de sua escravidão de morte, pois uma de suas afirmações era assim: "Nem só de Pão vive o homem, mas de toda a Palavra que sai da boca de Deus".

A Escritura te escandaliza se assim for, saiba que aquele que começou a boa obra em sua vida é fiel e justo para concluir e trazer respostas a sua velha natureza, mas se não, o problema então será, se você ainda não permitiu que Ele (JESUS) comece a boa obra em ti, sugiro que não esperes mais.

Do seu irmão em Cristo,

Marcos de Paula