sexta-feira, 26 de janeiro de 2018

NATUREZA HUMANA.

Base na Bíblia: Lucas 15: 01-05 “... Certa ocasião, muitos cobradores de impostos e outras pessoas de má fama chegaram perto de Jesus para o ouvir. Os fariseus e os mestres da Lei criticavam Jesus, dizendo: Este homem se mistura com gente de má fama e toma refeições com eles. Então Jesus contou esta parábola: Se algum de vocês tem cem ovelhas e perde uma, por acaso não vai procurá-la? Assim, deixa no campo as outras noventa e nove e vai procurar a ovelha perdida até acha-la. Quando a encontra, fica muito contente e volta com ela nos ombros...”

Existem critérios de avaliações exercidos entre todas as pessoas que são oriundos da formação humana que os adota, mas podem ser alterados, algumas mudanças podem acontecer em poucas frações de segundo, outros somente após séculos, tudo decorre em função de novas abordagens que acontecem de acordo com as ferramentas intelectuais ou materiais que cada pessoa adquire em sua vivência no seu tempo em que vive sobre a face da terra.

Culturas isoladas tendem a viver normalmente sobre padrões muito diferentes das culturas que vivem em constantes trocas de informações com outras culturas, naturalmente isso ocorre devido a necessidade constante dos moldes, pois pelos conceitos de cada momento são definidos os parâmetros de comportamento ideal para cada indivíduo e por eles também cabe a correção, disciplina e avaliação de aceitação ou desaprovação parcial ou total.

A parábola de Jesus enfatiza o cuidado com as ovelhas, irracionais, como são definidas e logo dependente da ação do homem para prover os cuidados necessários para sua melhor sobrevivência.

A ovelha em si mesma, como os demais animais ruminantes de quatro patas, tem seu habitat próprio, e uma vez dentro dele estão em equilíbrio, porém se surge um predador essa situação de conforto pode mudar, e quando esta age sobre seu alvo é claramente o de separar do grupo, isolar prováveis presas que sejam doentes, machucadas, cansadas e sem vigor.

Assim como mesmo em seu pasto, que pode ser perfeito, porém se a ovelha começa a se distanciar para outros pastos e desatentamente se  foca somente em seu novo lugar de alimentação, colocando, esse novo pasto como prioridade, estará em risco de se desgarrar e no final, o nome em que se encontrará classificada é a de que está perdida das demais.

Jesus em sua infinita bondade resgatou o melhor para os seus, que ouvem a sua voz, e que em suas vidas, aprenderam a viver desgarrados dos seus melhores lugares, e também isolados por seus inimigos, exatamente por desconhecerem devido ao passar dos tempos, de que a humanidade foi criada pelo Criador, que além de entregar ao homem um jardim devidamente produtivo, para em família viver, também em toda a viração de cada dia, vinha para conversar com ele.

As Palavras do Messias resgataram os valores que estavam esquecidos, empoeirados, descartados pela dor e tristeza e também em muitos outros ainda permanecem adormecidos dentro do seu interior.

Um paralelo simples, sobre esta realidade é iniciado na origem de que fomos formados do pó da terra, logo somos terra, como acontece com a Terra que precisa ser arada para receber a semente que vai germinar, para o despertar de seu sonho e frutificar e é assim que muitos que ouvem as Palavras do Senhor estão vivendo como quem anda a sonhar acordado.

Seu comentário era necessário e fora dirigido aos fariseus e mestres da Lei que julgavam a atitude de Jesus em aceitar pessoas de má reputação para ouvir suas Boas Novas e se dar o direito de juntos com eles celebrarem algumas de suas refeições. Podemos sem intenção estarmos agindo igual a esses senhores, esquecendo que agimos igual aos que desprezamos, por nos preocuparmos com o exterior e esquecermos que o interior é o único que se renova a cada manhã.



Do seu irmão em Cristo,
Marcos de Paula





sexta-feira, 19 de janeiro de 2018

DECISÃO PESSOAL JAMAIS SUGESTÃO.

Base na Bíblia: Lucas 14: 31-35 “... Se um rei tem dez mil soldados vai partir para combater outro que vem contra ele com vinte mi, ele senta primeiro e vê se está bastante forte para enfrentar o outro. Se não fizer isso, acabará precisando mandar mensageiros ao outro rei, enquanto este ainda estiver longe, para combinar condições de paz. Jesus terminou dizendo: Assim nenhum de vocês pode ser meu discípulo se não deixar tudo o que tem. O sal é uma coisa útil; mas, se perde o gosto, deixa de ser sal. É jogado fora, pois não serve mais nem para a terra nem para o monte de esterco. Se vocês têm ouvidos para ouvirem, então ouçam...”


Seguindo os padrões normais para se candidatar a uma vaga de emprego, devemos primeiramente preencher as qualificações solicitadas e após este pré-requisito competir com outros interessados no mínimo em mesmas condições para ao final de diversos sistemas de critérios de avaliações, ser escolhido dentre todos que preencheram os requisitos a essa única vaga.

Isso ocorre por diversos fatores, dentre eles destacamos o excesso de mão de obra versos a reduzida quantidade de vagas a serem preenchidas, fato que leva a uma competição nem sempre leal e sadia, pois não adianta só precisar do emprego, precisa ter qualificações e disposição para disputar (batalhar) por essa oportunidade, que para muitos é a única que poderia melhorar seu padrão de vida.
Jesus apresenta no texto que lemos a posição de um rei que possui um reino com um exército formado e treinado, porém estão em guerra e em minoria de 2 (dois) para cada 1 (um) dele, e assim se senta a se precaver se terá como identificar alternativas para que a guerra seja favorável à si, uma vez não identificando possibilidades imediatamente busca encontrar o oponente ainda a caminho e propõem termos de paz.

Muitos agem, em nossa sociedade, sempre culpando os outros por sua falta de sucesso e usam este método em todas as áreas que enfrentam em suas vidas, e poucos na verdade vivem como esse rei, mas Jesus sempre aponta para a necessidade de se ficar livre de tudo que é material ou imaterial que o cerca no dia a dia, para o seguir.

As palavras de Jesus, são sempre diretas e procuram apresentar oportunidades reais e eternas, a qual uma vida inteira comum nunca por si só alcançaria e diante de seu amor incondicional apresenta o plano de redenção do Pai para com suas criaturas, fazendo o convite, a cada um, intransferível, e jamais em grupo ou coletivo e também nunca são alcançados os que ouvem antes do entendimento pessoal de cada um.

Seguir seus passos e assim ser seu discípulo a servir com todo o entendimento e consciência de sua própria tomada de decisão, sem imitar outros ou ser mais um em meio à multidão, deduzindo pelo seu natural raciocínio lógico que se ali estiver, todos sem exceção serão participantes do reino.

Esquecendo assim, que somente os que foram lavados no sacrifício do Cordeiro de Deus, o qual mudo foi levado a cruz, sem pecado, sempre esteve sem mancha ou defeito, foi entregue aos gentios, morto e sepultado no final do mesmo dia e no terceiro dia na manhã do primeiro dia da semana, um domingo, ressuscitou dentre os mortos e permaneceu vários dias na terra, onde muitos o viram, por volta de 500 testemunhas e foi elevado aos céus, onde está assentado a destra de Deus Pai.

Assim como o sal é muito útil na maioria das culturas, só há serventia se tempera, logo, se tem sabor, pois se fica insípido nem para a terra ou adubo tem serventia, assim cada um dos chamados que ouvem e aceitam a loucura do Evangelho (para os seres humanos ‘sábios e intelectuais’), pois aprouve a Deus, levar a salvação ao que crê nessa boas novas pregada e vivida por Jesus, o Messias, o Ungido esperado nas Escrituras Sagradas, por sua decisão pessoal, livre e espontânea, chamada desde os inícios dos tempos de livre arbítrio.

Muitas religiões se formaram desde o primórdio e todas tem seus ritos de passagem, mas nenhuma delas apresenta um Salvador que se entregou pelos pecados de cada um, fazendo-se propiciação de oferta de aroma suave e agradável para o pagamento da dívida do pecado que pesava contra o homem e a mulher desde a queda do primeiro homem. Quem tem ouvidos para ouvir ouça o que os textos Sagrados apontam sobre a vida verdadeira e a Vida Eterna sobre a atenção e o cuidado que compete a cada um.



Do seu irmão em Cristo,
Marcos de Paula





sexta-feira, 12 de janeiro de 2018

POSICIONAMENTO NECESSÁRIO.

Base na Bíblia: Lucas 14: 25-29 “... Certa vez uma grande multidão estava acompanhando Jesus. Ele virou-se para eles e disse: Quem quiser me acompanhar não pode ser meu seguidor se não me amar mais do que ama o seu pai, a sua mãe, a sua esposa, os seus filhos, os seus irmãos, as suas irmãs e até a si mesmo. Não pode ser meu seguidor quem não estiver pronto para morrer como eu vou morrer e me acompanhar. Se um de vocês quer construir uma torre, primeiro senta e calcula quanto vai custar, para ver se o dinheiro dá. Se não fizer isso, ele consegue colocar os alicerces, mas não pode terminar a construção. Ai todos os que virem o que aconteceu vão caçoar dele, dizendo: ...”


Todos os dias pessoas humanas vivem acordando e voluntariamente, ou não, tendo que tomar os mais diversos tipos de posicionamento para cumprir a jornada de seus dias.

Com bastante tranquilidade podemos deduzir que realmente multidões seguiam o Senhor Jesus pelos sinais, maravilhas e com certeza também por suas palavras que levavam homens, mulheres e crianças a deixarem suas atividades de seu dia a dia, para o acompanhar.

O Senhor Jesus anunciava aos ouvintes as Boas Novas do Reino de Deus que era chegado e o arrependimento necessário de cada ser humano para se reconciliar com o seu Criador, pois todos certamente devem comparecer. E ainda assim, com essas palavras as pessoas caminhavam de lugar em lugar a sua procura e sem dúvida se maravilhavam ao ouvir sua voz.

Jesus em um desses encontros cotidianos, lança essas palavras sobre o comportamento de cada um para ser um legítimo seguidor, logo não simplesmente um discípulo displicente, porém para ser concentrado e devotado com um comportamento plenamente comprometido com aquele com quem quer e se deseja ardentemente estar junto.

Sabemos que ter amor pelo próximo é exatamente um ato declaratório contido nos 10 (Dez) mandamentos, porém existe uma ordem que foi colocado para cada um deles e sabemos que inicia com o amor pelo seu Criador total e irrestrito completamente sem restrição e permanente. E em seguida vem os demais e esse amor mencionado deve ser deslocado ao próximo na mesma intensidade quanto há para si mesmo.

Temos uma cruz, um destino, que está descrito desde antes do nascimento, como está registrado a séculos no livro de Salmos e o Mestre Jesus nos incentiva ao mencionar este fato de que devemos aceitar e junto com a cruz seguir a Jesus, pois só Ele tem as Palavras de Vida Eterna.

Aprendemos uma outra realidade que para ser um seguidor do pregador, que envolve o fato de continuidade, da perseverança e da lealdade ao Eterno Deus Pai, Filho e Espírito Santo, pois quando nos achegarmos ao Senhor temos um encontro do perdão, e somos preenchidos com a paz e há o resgate genuíno de nossa liberdade.

Devemos então planejar, pois encontramos a Torre o local de refúgio seguro e genuíno, mas devemos calcular em nossa alma, mente e espírito se estamos preparados para seguir esse novo e Vivo Caminho, sob seus cuidados e atenção.



Do seu irmão em Cristo,
Marcos de Paula





sexta-feira, 5 de janeiro de 2018

O CONVITE ESTÁ ENTREGUE.

Base na Bíblia: Lucas 14: 15-19 “... Um dos que estavam à mesa ouviu isso e disse para Jesus: Felizes os que irão sentar-se à mesa no Reino de Deus! Então Jesus lhe disse: Certo homem convidou muita gente para uma festa que ia dar. Quando chegou a hora, mandou o seu empregado dizer aos convidados: Venham, que tudo já está pronto! Mas eles, um por um, começaram a dar desculpas. O primeiro disse ao empregado: Comprei um sitio e tenho de dar uma olhada nele. Peço que me desculpe. Outro disse: Comprei cinco juntas de bois e preciso ver se trabalham bem. Peço que me desculpe....”


Jesus esclarecia ao dono da casa sobre o comportamento humanitário de acolher também os que nunca poderiam retribuir o bem que ele fizesse, deixando assim de procurar somente o hábito de convidar aqueles que poderiam de alguma maneira retribuir. Alguém no meio dos convidados ouve e faz essa maravilhosa declaração diretamente ao Senhor Jesus, o Filho de Deus.

Concordamos todos que estar no Reino de Deus e ter um lugar para se sentar à mesa, seria uma grande honra e demonstraria o empenho por ser merecedor do convite e que também aceitará ser convidado. Jesus ouviu sua declaração e de imediato lhe lançou uma parábola sobre exatamente esse assunto.

Ao declarar a parábola Jesus cita sobre um homem de muita influência e transito entre as diversas camadas da sociedade e a principio aponta para a elite, aqueles que eram por cargos ou funções, ou parentesco os mais achegados a ele, e envia os convites a cada um, que prontamente o recebem e sabem que haverá uma festa de grande magnitude ofertada por essa pessoa.

Temos o conhecimento pela Escritura Sagrada de que a muitos e muitos anos atrás havia um homem que recebera de presente um lindo Jardim com tudo preparado para que tivesse uma vida em paz, harmonia com ele (o Jardim) e com aquele que a preparou. Seu nome era Adão, o primeiro homem, que junto com Eva, a primeira mulher, foram morar neste lugar maravilhoso.

Pelos registros encontramos a informação de que houve um ato de desobediência, também chamado de pecado, que culminou com a saída desse jardim e uma nova maneira de viver, muito diferente da que eles tinham havia começado e também um plano de redenção foi estabelecido para reparar essa ação de desobediência, apontando sempre para uma redenção a necessária abolição do preço do pecado.

Nesse momento Jesus, segue a parábola e acrescenta que chegará o dia da festividade e que tudo estava preparado, para os convidados era a hora de voltar de onde estivessem, deixar seus afazeres e chegar um a um para participarem.

Sobre essa ordem veio o empregado, a chamar um a um para estarem com este certo homem, que muito bem os conhecia, porém sabemos que um a um começaram a desculpar-se e declarar muitos motivos para serem dispensados.

No Livro de João, encontramos a declaração de que Jesus, era o Verbo, e que o Verbo estava com Deus desde o princípio (criação de todas as coisas) e que o Verbo era Deus, sabemos também que veio para os que eram seus, pois em Abrão foram chamados para serem uma Nação separada das demais de sobre a face da Terra, pois o Senhor os teria como sua propriedade peculiar.

Veio João, mal comendo e bebendo e diziam que ele tinha demônio assim como disseram de Jesus, o próprio Deus, que comia e bebia com pecadores e publicamos; desde o início nos registros das Escrituras Sagradas, para cada enviado, os escolhidos de Deus, os profetas, sempre usaram de julgamentos hostis, e todos eles apontavam para o Messias e em sua maioria os levaram a morte.

Nessa parábola Jesus, acrescenta que este empregado, voltou e deu as notícias de um a um ao seu Empregador; ele determinou uma nova ordem onde o convite agora expresso era direcionado aos menos afortunados para os que viviam nas ruas e becos, mas ainda não encheu, com os pobres, aleijados, cegos e coxos; novamente o empregado foi enviado aos caminhos e estradas e aos que achava falava do convite e os obrigava a entrar para a festa.

Jesus assim respondeu a maravilhosa citação do convidado na casa do fariseu, onde Jesus também estava para comer uma refeição. Assim concluiu a parábola citando que nenhum dos convidados primeiros eram dignos de participarem de sua festa, e provavelmente a razão era exatamente por estarem diante do próprio Deus, seu Filho Unigênito e relegarem sua proposta de arrependimento, pois o Reino de Deus havia chegado.



Do seu irmão em Cristo,
Marcos de Paula