Base na Bíblia: Lucas 14: 15-19 “... Um dos que
estavam à mesa ouviu isso e disse para Jesus: Felizes os que irão sentar-se à
mesa no Reino de Deus! Então Jesus lhe disse: Certo homem convidou muita gente
para uma festa que ia dar. Quando chegou a hora, mandou o seu empregado dizer
aos convidados: Venham, que tudo já está pronto! Mas eles, um por um, começaram
a dar desculpas. O primeiro disse ao empregado: Comprei um sitio e tenho de dar
uma olhada nele. Peço que me desculpe. Outro disse: Comprei cinco juntas de
bois e preciso ver se trabalham bem. Peço que me desculpe....”
Jesus esclarecia ao dono da casa sobre o comportamento humanitário de
acolher também os que nunca poderiam retribuir o bem que ele fizesse, deixando
assim de procurar somente o hábito de convidar aqueles que poderiam de alguma
maneira retribuir. Alguém no meio dos convidados ouve e faz essa maravilhosa
declaração diretamente ao Senhor Jesus, o Filho de Deus.
Concordamos todos que estar no Reino de Deus e ter um lugar para se
sentar à mesa, seria uma grande honra e demonstraria o empenho por ser merecedor
do convite e que também aceitará ser convidado. Jesus ouviu sua declaração e de
imediato lhe lançou uma parábola sobre exatamente esse assunto.
Ao declarar a parábola Jesus cita sobre um homem de muita influência e
transito entre as diversas camadas da sociedade e a principio aponta para a
elite, aqueles que eram por cargos ou funções, ou parentesco os mais achegados
a ele, e envia os convites a cada um, que prontamente o recebem e sabem que
haverá uma festa de grande magnitude ofertada por essa pessoa.
Temos o conhecimento pela Escritura Sagrada de que a muitos e muitos
anos atrás havia um homem que recebera de presente um lindo Jardim com tudo
preparado para que tivesse uma vida em paz, harmonia com ele (o Jardim) e com aquele
que a preparou. Seu nome era Adão, o primeiro homem, que junto com Eva, a
primeira mulher, foram morar neste lugar maravilhoso.
Pelos registros encontramos a informação de que houve um ato de
desobediência, também chamado de pecado, que culminou com a saída desse jardim
e uma nova maneira de viver, muito diferente da que eles tinham havia começado
e também um plano de redenção foi estabelecido para reparar essa ação de
desobediência, apontando sempre para uma redenção a necessária abolição do
preço do pecado.
Nesse momento Jesus, segue a parábola e acrescenta que chegará o dia da festividade
e que tudo estava preparado, para os convidados era a hora de voltar de onde
estivessem, deixar seus afazeres e chegar um a um para participarem.
Sobre essa ordem veio o empregado, a chamar um a um para estarem com
este certo homem, que muito bem os conhecia, porém sabemos que um a um
começaram a desculpar-se e declarar muitos motivos para serem dispensados.
No Livro de João, encontramos a declaração de que Jesus, era o Verbo, e
que o Verbo estava com Deus desde o princípio (criação de todas as coisas) e
que o Verbo era Deus, sabemos também que veio para os que eram seus, pois em Abrão
foram chamados para serem uma Nação separada das demais de sobre a face da
Terra, pois o Senhor os teria como sua propriedade peculiar.
Veio João, mal comendo e bebendo e diziam que ele tinha demônio assim
como disseram de Jesus, o próprio Deus, que comia e bebia com pecadores e publicamos;
desde o início nos registros das Escrituras Sagradas, para cada enviado, os
escolhidos de Deus, os profetas, sempre usaram de julgamentos hostis, e todos eles
apontavam para o Messias e em sua maioria os levaram a morte.
Nessa parábola Jesus, acrescenta que este empregado, voltou e deu as notícias
de um a um ao seu Empregador; ele determinou uma nova ordem onde o convite agora
expresso era direcionado aos menos afortunados para os que viviam nas ruas e
becos, mas ainda não encheu, com os pobres, aleijados, cegos e coxos; novamente
o empregado foi enviado aos caminhos e estradas e aos que achava falava do
convite e os obrigava a entrar para a festa.
Jesus assim respondeu a maravilhosa citação do convidado na casa do
fariseu, onde Jesus também estava para comer uma refeição. Assim concluiu a parábola
citando que nenhum dos convidados primeiros eram dignos de participarem de sua
festa, e provavelmente a razão era exatamente por estarem diante do próprio Deus,
seu Filho Unigênito e relegarem sua proposta de arrependimento, pois o Reino de
Deus havia chegado.
Do seu irmão em
Cristo,
Marcos de Paula
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