sexta-feira, 26 de junho de 2015

DIFERENTES COMPORTAMENTOS.

Base na Bíblia: Mateus 13: 57-58 e 14:34-36 ... Por isso ficaram desiludidos com ele. Mas Jesus disse: - Um profeta é respeitado em toda a parte, menos na sua terra e na sua casa. Jesus não pode fazer muitos milagres ali porque eles não tinham fé...” “... Jesus e os discípulos atravessaram o lago e chegaram à região de Genesaré. Ali o povo reconheceu Jesus e avisou todos os doentes das regiões vizinhas. Então muitas pessoas levaram doentes a ele, pedindo que deixasse que os doentes pelo menos tocassem na barra da sua roupa. E todos os que tocavam nela ficavam curados...”

Nossa mente pode viver por padrões estabelecidos que em sua maioria foram construídos ao longo de nossas histórias. Muitas vezes não damos conta dessa influência e incorporamos sem perguntar o por que é isso, ou é assim, ou ainda, porque deve ser assim. Vejamos se consigo passar alguns exemplos: Respiramos e nunca perguntamos por que? Dormimos e nunca questionamos o por que? Despertamos e não perguntamos por que? Parece muito simples e vagos, esses três exemplos, mas sobre isto seguindo esse meio de viver, criamos regras, conceitos e também preconceitos.

Estabelecemos critérios sobre exageros como religião, política e no Brasil incluo também o futebol e desses fazemos questão de dizer: Eu sou assim, fui criado assim, e/ou esse é o meio jeito. Pois bem, a religião, por exemplo, tem suas doutrinas e dogmas estabelecidos. E a heresia significa na religião o ato de trazer costumes estranhos de maneira a alterar ou mudar a doutrina ou os dogmas, assim existe em nossos dias muitas seitas e muitas heresias influenciando as religiões, porém existe um fato real que é cultural de um povo que segue sua linha própria, os quais não deveram confundir.

Jesus, chegou a sua Cidade e o costume local era de identificar a pessoa e não as obras que essa pessoa fazia, criando uma barreira natural para que os milagres fossem realizados, mas vemos sim, que da mesma maneira chegou de barco a outra região chamada Genesaré e lá o povo local que tinha seus costumes os abandonou e procurou ao identificar a pessoa de Jesus, chamar as pessoas das regiões próximas também.

Dois comportamentos:
1- Um de caráter lógico e pragmático, resistindo a qualquer possibilidade de heresia, afinal era Jesus, um simples filho de um carpinteiro e sua mãe, seus irmãos e irmãs estavam morando na Cidade deles, e a Lei e os Profetas e os ensinos da Sinagoga eram rígidos aos que não a observassem, logo, o crer era impedido, simplificando: a fé era perdida mesmo em frente do SENHOR dos Senhores.
2 – Um de caráter simples e focado nas necessidades próprias e de terceiros, olhando para Jesus e não para a religião ou seus costumes sobre certo e errado, propondo ao Senhor que simplesmente permitisse que tocassem na barra de sua roupa, pois criam que seriam curados, de suas doenças físicas, mentais, da alma e do espírito.

Hoje, podemos deixar de ver a glória do Eterno, basta simplesmente desprezar as Escrituras, ou somente fazer uso de partes dela e ignorar toda a Palavra contida nas Escrituras.

Consideremos nesse presente momento a hora da escolha e para isso somente o Espírito Santo poderá nos convencer o ser humano homem, mulher ou criança que acima da religião está o Senhor Jesus que veio buscar o perdido, o injustiçado, o aflito, o doente, e o sofrido para os levar para estar com Ele em suas moradas.



Do seu irmão em Cristo,

Marcos de Paula





sexta-feira, 19 de junho de 2015

REDE LANÇADA NO LAGO.

Base na Bíblia: Mateus 13: 47-50 ... O Reino do Céu é ainda como uma rede que é jogada no lago. Ela apanha peixes de todos os tipos. E, quando está cheia, os pescadores a arrastam para a praia e sentam para separar os peixes: os que prestam são postos dentro dos cestos, e os que não prestam são jogados fora. No fim dos tempos também será assim: os anjos sairão, e separarão as pessoas más das boas, e jogarão as pessoas más na fornalha de fogo. E ali elas vão chorar e ranger os dentes de desespero...”

Seria esperar demais que a atitude de um pescador pudesse trazer um exemplo para o Reino do Céu, mas nas mãos de Jesus, algo tão simples foi possível, sim de maneira clara, nas mãos do Mestre Amado, apresentou o Lar Eterno.

Jesus estava dentro de um barco falando à multidão que estava na praia e nesta sétima parábola comenta sobre a rede lançada no lago e sua semelhança ao Reino Eterno do Céu e o efeito causado no final dos tempos.

Novamente o trabalho, a perícia e os cuidados de seleção são mencionados, porém, nesta parábola são apresentados na mistura, novos ingredientes: citando o fogo com o choro e o ranger de dentes eterno.

Até então, ou seja, nas demais parábolas, havia a separação entre um grupo chamado de bom de outro grupo chamado de mal; e sobre este último sua junção para ser queimado. A proposta contida nessa parábola da rede inclui o tempo da queima e o sentimento de desconforto desses que serão eternos.

Desde o tempo de nossa criação, ou antes, dela sabemos da rebelião nos céus, onde o anjo de luz procura ser igual ou estar acima do Altíssimo, para muitos em nosso mundo, identificam essa atitude como uma busca da liberdade, mas pelas Escrituras uma ação clara de rebelião. O resultado foi à expulsão e junto com ele um terço do céu, além do preparo do lago de fogo eterno do inferno, para ele e seus seguidores.

Também desde o primeiro Adão vemos a expulsão acontecer pelos mais diversos motivos, mas todos sem exceção sempre mostrando sinais de rebelião, entre as atitudes do homem frente à Soberania de Deus.

O Salvador Jesus, veio lançar a rede salvadora na qual o peixe apanhado começa a viver saindo das trevas desse mundo, pois sabemos que há quem se acha com plena autoridade e atividade até a Volta do Senhor.

Muitos serão levados pela rede do mundo, permanecendo e fugindo sempre longe da rede de Deus, mas mesmo aqueles que estão nessa rede, dentro desse lago, ouvirão as Boas Novas da Salvação e serão avaliados e todos podem ser colocados de volta no lago, excluído do Reino.

Que o Senhor tenha misericórdia para que possamos ser achados fiéis e assim permanecer no momento da escolha.


Do seu irmão em Cristo,

Marcos de Paula





sexta-feira, 12 de junho de 2015

O QUE É PLANTADO NASCE.

Base na Bíblia: Mateus 13: 24-27 ... Jesus contou outra parábola. Ele disse ao povo: - O Reino do Céu é como um homem que semeou sementes boas nas suas terras. Certa noite, quando todos estavam dormindo, veio o inimigo, semeou no meio do trigo uma erva ruim, chamada joio, e depois foi embora. Quando as plantas cresceram, e se formaram as espigas, o joio apareceu. Aí os empregados do dono das terras chegaram e disseram: “Patrão, o senhor semeou sementes boas nas suas terras. De onde será que veio este joio?”...”

Essa parábola seria a maneira mais simples de explicar o projeto da criação no Jardim do Éden. Jesus teve o cuidado de mostrar a semelhança do Reino dos Céus com uma simples plantação de um lavrador zeloso por sua terra e por sua lavoura.

Existe diferença entre um bom lavrador de um mau lavrador, que somente serão visíveis durante o processo do cuidado da terra possuída ao estoque de suas colheitas.

Certa noite quando todos estavam dormindo, um estava acordado. O Sono coletivo lembra também a acomodação quando tudo parece que não precisa mais de qualquer atenção especial e lá vem sorrateiramente o inimigo que coloca dúvida, ou incerteza, do tipo: será que é isso, ou será que entendi direito, ou ainda o pior quando achamos, ou melhor, definimos que sobre este assunto que vivemos estamos seguro e não há com o que se preocupar e baixamos completamente a guarda da arte de vigiar de maneira instintiva.

Jesus com seu amor mostra o valor do reino e seu cuidado continua no processo, citado quando foi questionado o lavrador pelo cuidado na escolha da semente. Não havia dúvida deles quanto a qualidade da terra, ou sua adubação e nem mesmo quanto ao preparo do solo para receber a semente ou a qualidade da semente. De imediato esse homem apontou a causa que não foi percebida por nenhum dos seus servos; e só  vindo a ser percebida somente quando uma planta competia com a outra, mas não dava fruto.

Os servos propõem a retirada do joio, mas o homem dono da terra se opõe, questionando a possibilidade de retirar qualquer um dos trigos, nesse processo proposto de extração, veja bem, nenhum dos trigos deveria ser perdido isso ficou bem claro a todos.

Pois quem plantou a boa semente para obter o bom trigo, era responsável por cuidar, e assim como antes aconteceu no período do Jardim do Éden, mas a opção final foi do homem que determinou o que aconteceria com esse Jardim, por isso em seu infinito amor o Eterno elaborou um plano de Redenção e o novo Adão não se curvou as escolhas desse mundo nem mesmo das potestades e Ele por sua vez foi humilde até a sua crucificação, obediente ao Pai, e ao terceiro dia ressuscitou pela glória do Pai e está vivo Jesus a destra do Pai.

Jesus apresentou a todos os seres humanos, nascidos em qualquer Tempo, Língua ou Nação, o verdadeiro caminho que leva a criatura ao Reino dos Céus ao nosso Criador.




Do seu irmão em Cristo,

Marcos de Paula





sexta-feira, 5 de junho de 2015

AMPLIANDO CONCEITOS.

Base na Bíblia: Mateus 12: 05-08 ... Ou vocês não leram na Lei de Moisés que, nos sábados, os sacerdotes quebram a Lei, no Templo, e não são culpados? Eu afirmo a vocês que o que está aqui é mais importante do que o Templo. Se vocês soubessem o que as Escrituras Sagradas querem dizer quando afirmam: “Eu quero que as pessoas sejam bondosas e não que me ofereçam sacrifícios de animais”, vocês não condenariam os que não têm culpa...”

Toda mudança sempre leva os seres humanos a ter um tempo de adaptação. Essas por suas vezes podem acontecer de diversas maneiras, ou seja, sua ação de mudança pode ser desde lenta até de forma imediata ou como costumamos chamar de repentina.

Cito para tentar exemplificar esse pensamento, um paralelo que ocorre naturalmente com todos, em sua faze de vida, ou do meu e do seu desenvolvimento natural. Quando bebes somente convivemos com alimentos líquidos e necessitamos 100% de ajuda externa, para identificar quais tipos de alimento líquido, o quanto de líquido e como fazer para chegar à boca, depois de um período de adaptação, aceitamos e passamos então a nos prover de alimentos pastosos, e por fim sólidos, mas lembro que a principio também necessitamos da ajuda, ou supervisão, para fazer essas fazes de alimentação e somente com o passar do tempo, ampliando nossos conceitos, nos tornamos individuais. Mas sem nenhuma garantia de que para sempre será assim individual.

Mudanças, alterações, ou imprevistos ou quer por necessidades naturais podem mudar essa realidade no decorrer de nossa existência nas mais diversas áreas de nossa vida, ou existência.

Muitos culpam o destino ou atribuem a ele a razão dessas mudanças, mas seja enfim, qual razão for, o que menos procuro é encontrar essa resposta, mas sempre mostra como sempre é complicado aceitar tacitamente essas mudanças, passivamente.

Jesus passava por uma plantação de trigo, juntamente com diversas pessoas dentre elas destaco seus discípulos e alguns dos fariseus. Os discípulos começavam a colher os grãos maduros e os colocavam na boca para comer. Os fariseus que viam essa cena não se incomodavam com o que eles faziam, mas por ser sábado, o sétimo dia da semana, isso era inconcebível. E foram questionar esse conjunto de fatos diretamente com o Messias.

O Mestre Jesus, quando lemos sobre esse questionamento e sua resposta contida no texto extraído das Sagradas Escrituras, pode ser claramente observado que Ele procura mostrar o verdadeiro conceito contido no sábado, o qual faz parte dos 10 (dez) Mandamentos e publicamente se apresentou acima dele.

Talvez seja por intolerâncias semelhantes a essa, sobre o fato de não aceitar ampliar os conceitos pessoais, que Jesus declarou em outros textos Sagrados sobre a diferença dos construtores que fizeram os alicerces de suas casas: uma na areia e outra em uma rocha. Assim como também declarou: Sobre ser mais fácil um camelo passar pelo fundo de uma agulha do que um rico entrar no reino do céu.

Sabemos que existem conceitos que não abrimos mão, quer porque sempre os adotamos em nosso dia a dia, ou porque fomos ensinados assim, ou porque dá certo, enfim etc..., porém deveríamos sempre com sabedoria e submissão, submeter-los cada um deles a Palavra do Senhor; e somente ai, uma vez seguros, fixar alicerces sobre a Rocha, pois é certo que ventos fracos sempre virão assim como os ventos fortíssimos, bem como chuvas fracas e as torrenciais também no curso de nossas vidas.

A proposta de Jesus foi chamar os seus para rever seus aprendizados e conceitos, pois sabemos que enquanto houver esse Céu e essa Terra, saberemos que viveremos sempre sendo confrontados, por terceiros ou por nós mesmos, sobre nossos conceitos; e podemos e devemos ampliar, mas onde estarão os meus e os seus?


Do seu irmão em Cristo,

Marcos de Paula