sexta-feira, 25 de março de 2016

ABRAÇO ACOLHEDOR.

Base na Bíblia: Marcos 09: 33-37 ... Jesus e os discípulos chegaram à Cidade de Cafarnaum. Quando já estavam em casa, Jesus perguntou aos doze discípulos: O que é que vocês estavam discutindo no caminho? Mas eles ficaram calados porque no caminho tinham discutido sobre qual deles era o mais importante. Jesus sentou-se, chamou os doze e lhes disse: Se alguém quer ser o primeiro, deve ficar em último lugar e servir a todos. Aí segurou uma criança e a pôs no meio deles. E, abraçando-a, disse aos discípulos: Aquele que, por ser meu seguidor, receber uma criança como esta estará também me recebendo. E quem me receber não recebe somente a mim, mas também aquele que me enviou ...”

Muitos já ouviram a expressão: Abraço de urso. E também podem utilizar sem saber seu real significado, pois agrada a quem simplesmente fala.

A origem desconheço, mas em pesquisa é um termo que provavelmente originou nas regiões onde convivem o ser humano e o animal urso, que dentre suas formas de ataque usa um método de abraçar seu oponente abraçando com força, tendo total domínio e cravando na oportunidade também suas garras nas costas.

Basta essa informação e nossa maneira de ver um inofensivo abraço toma outras proporções. No texto que lemos ficamos sabendo que no caminho os discípulos aproveitam o momento também para conversar entre eles, e essa conversa era sigilosa, sabemos pelo simples motivo de que Jesus não foi convidado a participar.

Quando chegam a Cafarnaum o próprio Jesus pergunta a eles qual era a razão da discussão e é informado em resposta a sua pergunta com um silêncio de cada um dos doze. O narrador que era Pedro, deste Evangelho escrito por Marcos, seu sobrinho e ele na narrativa dos acontecimentos comenta o que todos eles estavam procurando definir dentre eles quem era o maior, o mais importante.

Jesus senta, pelo silencio, chama os doze discípulos e de pronto mostra a importância de um líder saber da importância de ir para o último da fila e servir a todos, como uma característica natural de uma liderança.

O Mestre Jesus está sentado e coloca uma criança no meio deles e pôr fim a abraça. Sinta você nesse momento esse abraço, e descreva em sua mente como poderia defini-lo; seria como um abraço puramente mecânico, ou um processo técnico, ou como um processo profissional, ou ainda como um abraço gostoso, singelo cheio de amor e compaixão? Jesus completou ao abraçar: quem me segue e recebe uma criança e a abraça, esse me recebe e também recebe quem me enviou.

O mais importante, ou o maior, ou o melhor, ou ainda o Bom é sempre Deus e Jesus mostra por seu exemplo pessoal que estava pronto a ser o último da fila, e para servir a toda a humanidade, e também para receber os que o buscassem como seu seguidor; e por fim pronto a abraçar e permitir que estivéssemos enfim preparados para receber o Alfa o Ômega, o Deus vivo, Criador, Soberano e o mais maravilhoso fato ocorrido em toda a história da humanidade, a Salvação, pois pelo sangue vertido na cruz fomos sarados de nossas enfermidades físicas, mentais e espirituais.




Do seu irmão em Cristo,

Marcos de Paula





sexta-feira, 18 de março de 2016

MANTENDO A DÚVIDA.

Base na Bíblia: Marcos 09: 30-32 ... Jesus e os discípulos saíram daquele lugar e continuaram atravessando a Galiléia. Jesus não queria que ninguém soubesse onde ele estava porque estava ensinando os discípulos. Ele lhes dizia: O Filho do Homem será entregue nas mãos dos homens, e eles vão matá-lo; mas três dias depois ele ressuscitará. Eles não entendiam o que Jesus dizia, mas tinham medo de perguntar ...”

A caminho de Cafarnaum, os discípulos caminhavam com seu Mestre, normalmente durante essas caminhadas muitas coisas aconteciam entre eles, mas nessa viagem em especial Jesus procurava estar a sós com eles e ensinar a cada um deles.

Esse ensino porém é reservado aos doze especificamente e para tanto Ele procurava andar por caminhos novos, por locais possivelmente mais longos e ermos somente para ter esse momento precioso de ensino com cada um deles.

Pelas Escrituras lendo o texto identificamos que Jesus atinge seus objetivos em agradar ao Pai e suas palavras são dirigidas a eles em tom de atenção, ou para mostrar um segredo que tinha, ou para antecipar algo que iria acontecer e eles precisavam saber e todos o escutam enquanto falava. Apesar de expressar as palavras certas sobre um acontecimento futuro, seus discípulos, ou pensemos assim todos eles, sem exceção tinham dúvidas, mas por medo não ousavam lhe fazer pergunta alguma.

Pode ser que cada um tenha dentro de si uma dúvida e por causa de orgulho, medo, vergonha ou uma outra razão do mesmo tipo, deixe de esclarecer o que o incomoda por pura falta de entendimento ou conhecimento do que lhe é exposto, pois a natureza humana opta em situações assim em fazer reservas e criar maneiras de identificar quem está se pronunciando muito elevado por exemplo intelectualmente e desistem.

Jesus sempre procurou esclarecer a todos que o procuravam com dúvidas em sua época, mas nem todos entendiam sua resposta, possivelmente porque basicamente deixavam de aceitar as palavras por fazerem comparações naturais e assim, essas pessoas apesar de ter a resposta preferiam viver sua vida como estavam acostumados e optavam por abandonar a possibilidade proposta para uma nova vida, uma vida por uma nova ótica.

Os discípulos por sua vez, ainda que, próximos de Jesus deixaram de entender corretamente suas palavras por não perguntarem, simplesmente porque havia medo de fazer a questão a Jesus e assim mantinham em seu corações e mentes a questão da dúvida.

Em nossos dias, podemos ter dúvida, mesmo com todos os meios para obter informação e ainda assim manter a dúvida e muito mais por puro medo de perguntar, andamos e isso é racional, mas em momentos assim, poderíamos aprender a agir como as crianças que jamais guardam suas dúvidas, seja a razão ou a origem que for e sempre explodem com a pergunta que a impede de entender e deixar de poder continuar.

O reino dos céus existe e é real, mas para seu acesso acontecer, percorreu o caminho traçado pelo Pai, o qual enviou em seu plano seu Filho Jesus, unigênito, que aqui foi rejeitado pelos seus, mas a todos quantos o receberam deu-lhes o direito de serem chamados de filho, e agora é o momento da decisão de crer, ou de se calar com a dúvida em seu coração.



Do seu irmão em Cristo,

Marcos de Paula





sexta-feira, 11 de março de 2016

ORAÇÃO EFICAZ.

Base na Bíblia: Marcos 09: 24-29 ... Então o pai gritou: Eu tenho fé! Ajuda-me a ter mais fé ainda! Quando Jesus viu que muita gente estava se juntando ao redor dele, ordenou ao espírito mau: Espírito surdo-mudo, saia desse menino e nunca mais entre nele! O espírito gritou, sacudiu o menino e saiu dele, deixando-o como morto. Por isso todos diziam que ele havia morrido. Mas Jesus pegou o menino pela mão e o ajudou a ficar de pé. Quando Jesus entrou em casa, os seus discípulos lhe perguntaram em particular: Por que foi que nós não pudemos expulsar aquele espírito? Jesus respondeu: Esse tipo de espírito só pode ser expulso com oração ...”

Ouvimos falar e temos visto quer através da mídia ou por pessoas que nos contam muitas maneiras de se demonstrar a fé de cada um, quer por atos físicos, mental e também sentimental.

A oração pode ser comparada a uma chave, ou simplificando é semelhante a uma chave, que tem em sua essência as condições necessárias para que a fechadura permita que seja aberta, liberada, mas por uma condição de dúvida alguns exageram pensando que no exagero possam antecipar ou exigir que seu pedido seja aceito.

Jesus ensinou que não seria pelo repetir palavras, ou através de palavras alongadas ou ainda por ser visto por outros que seriamos ouvidos e assim atendidos. Antes pelo contrário ensinou a buscar em secreto o Pai que ouve em secreto e assim responderia; ensinou também que a adoração seria o início da oração, a submissão seria a sequência, a confirmação e reconhecimento pelo perdão dos nossos pecados, e agora sim, o pedido que viemos apresentar e encerraríamos com o sincero agradecimento, sempre terminando citando o compromisso: em nome de Jesus. Amém.

O pai no texto que lemos, pede a Jesus: Se pode faz algo por seu filho; os discípulos questionam como o Senhor fez essa libertação e nós não. Jesus responde ao pai: Tudo é possível ao que crê. Aos discípulos responde: Aprender a orar e crer.

Em nossos dias agitados, vivemos isolados e a oração fica a cada dia mais distantes e agimos como pelo momento de maneira instantânea, assim vivemos: preciso de algo agora e pronto, sem medir as consequências do que estamos orando. Deveríamos sempre submetermo-nos a vontade do Eterno Soberano e procurar honrar seu Nome como um Pai Amoroso que fica feliz por ouvir um filho prudente a pedir, mas podemos muitas vezes, por agir sem pensar, estar vivendo nossos dias como filhos néscios ou tolo e assim sendo desagradável ou entristecendo o Pai.

Sabemos pelas Escrituras que o Senhor sabe o que necessitamos e o que vamos pedir antes de abrirmos a boca e ainda, o próprio Jesus disse: qual o pai que dá uma pedra ao filho que necessita de pão. A oração eficaz traz a segurança de que não é pelo martírio e sim pela fé que esperamos no Eterno e ele no certo tempo devido nos ouvirá e nos responderá.



Do seu irmão em Cristo,

Marcos de Paula





sexta-feira, 4 de março de 2016

O DESPERTAR DA FÉ.

Base na Bíblia: Marcos 09: 15-19 ... Quando o povo viu Jesus, todos ficaram admirados e correram logo para o cumprimentarem. Jesus perguntou aos discípulos: O que é que vocês estão discutindo com eles? Um homem que estava na multidão respondeu: Mestre, eu trouxe o meu filho para o senhor, porque ele está dominado por um espírito mau e não pode falar. Sempre que o espírito ataca o meu filho, joga-o no chão, e ele começa a espumar e a ranger os dentes; e ele está ficando cada vez mais fraco. Já pedi aos discípulos do senhor que expulsassem o espírito, mas eles não conseguem. Jesus disse: Gente sem fé! Até quando ficarei com vocês? Tragam o menino aqui...”

Jesus está acompanhado de Pedro, João e Tiago, logo eram 9 (nove) discípulos que estavam tendo uma discussão com os escribas (os responsáveis por copiarem as palavras contidas nas Escrituras Sagradas) que estavam junto com o povo, e por alguma razão estavam se desentendendo.

A pergunta de Jesus foi direta a seus discípulos, mas nenhum deles respondeu, conforme lemos este texto, e sim uma pessoa do meio da multidão, logo nem escribas nem discípulos, ousaram declarar ou comentar o que estavam fazendo, ou o que haviam feito para gerar essa situação. Esse homem do meio da multidão do povo, se identificou como sendo o pai de uma criança que não podia falar.

A razão de não poder falar, foi atribuída a um espírito mau, pelo pai, e acrescentou que pôr está razão tinha trazido a criança para que o Senhor Jesus o curasse, mas por não estar ali o Mestre, usou da medida de colocar seu filho nas mãos dos discípulos, porém estes não resolveram o problema.

Diante do Senhor acrescentou a preocupação maior que era o fato de que a criança cada vez estava ficando com maiores sintomas de fraqueza, pelo motivo de que a cada vez que o espírito mau (desde a infância) atacava jogava seu filho ao chão e o fazia também espumar e ranger os dentes. E aparentemente nem o pai, a família, amigos, vizinhos, medicina oficial ou empírica, ou crenças puderam resolver, e o quadro só piorava.

Jesus ouve as palavras, pelo texto que lemos escrito nas Escrituras Sagradas, sem interromper, ou procurar encontrar desvios de conduta, ou mentiras e exageros, seu ponto de vista parece ter claro o que acontece naquele momento, junto a todos os presentes, e exclama: Gente sem fé!

A Palavra de Deus diz que sem fé é impossível agradar a Deus, pois adorar o que se vê, se toca, é racional, mas exatamente o contrário é a proposta do Senhor, pois diz: Não faras para ti imagem de escultura de coisa alguma, não terás outros deuses, logo é no irracional pela fé que espera no que não vê, nem toca, mas sabe que é Vivo e Verdadeiro. Como disse Jesus a mulher Samaritana: Os verdadeiros adoradores o adorarão em Espírito em e em Verdade, pois Deus é Espírito.

Agora o próprio Jesus, chama a criança e a liberta de sua escravidão, acrescento que não sabemos a idade dela, nem mesmo se tinha fé para receber esse milagre, o pai disse: Se podes ajuda-nos, mas Jesus, perguntou direto ao pai da criança: Você crê que posso fazer o que me pedes, pois tudo é possível ao que crê? O pai responde Creio! Ajude-me na minha incredulidade.

Despertou a fé e o resultado foi um filho saudável deste fato que o acometia. Podemos viver como o pai, ou como o filho desse texto, ou fazendo os dois papeis ao mesmo tempo, em ambos os acontecidos, fica claro que a preocupação por uma vida pessoal ou de quem amamos melhor é clara, e para isso se usa de todo os meios para assegurar esse melhor.

Enquanto o despertar de nossa fé não acontecer estaremos longe de prosseguir para a verdadeira vida que há perpetuamente, num lugar onde a traça nem a ferrugem alcançam para tentar destruir estaremos certamente entre discussões e desapontamentos seguidos, pois só em Jesus existe está certeza comprada na cruz do calvário, selada ao 3º (terceiro) dia com a sua ressurreição e a promessa de que Voltará para nos buscar.



Do seu irmão em Cristo,

Marcos de Paula