sexta-feira, 31 de dezembro de 2021

CORREÇÃO DE ATITUDES.

 

Base na Bíblia: João 12:06-12 “... Judas disse isso, não porque tivesse pena dos pobres, mas porque era ladrão. Ele tomava conta da bolsa de dinheiro e costumava tirar do que punham nela. Então Jesus respondeu: - Deixe Maria em paz! Que ela guarde isso para o dia do meu sepultamento. Os pobres estarão sempre com vocês, mas eu não estarei sempre com vocês. Muitas pessoas ficaram sabendo que Jesus estava em Betânia. Então foram até lá não só por causa dele, mas também para ver Lázaro, o homem que Jesus tinha ressuscitado. Então os chefes dos sacerdotes resolveram matar Lázaro também; pois, por causa dele, muitos judeus estavam abandonando os seus líderes e crendo em Jesus. No dia seguinte, a grande multidão que tinha ido à Festa da Páscoa ouviu dizer que Jesus estava chegando a Jerusalém. ... ”

 “... Ele, porém, não falou isso pela preocupação com os pobres, mas por ser ladrão; ele era responsável pela bolsa de dinheiro e costumava roubar dela. Yeshua disse: ‘Deixe-a em paz! Ela guardou isso para o dia do meu sepultamento. Vocês sempre terão os pobres consigo, mas nem sempre terão a mim’. Uma grande multidão de habitantes de Y’hudah descobriu que Yeshua estava ali; as pessoas vieram, não apenas por causa de Yeshua, mas também para ver El’azar, a quem ele ressuscitou dos mortos. Os principais kohanim fizeram então planos para se livrar também de El’azar – por causa dele, muitos moradores de Y’hudah estavam deixando seus líderes e depositando a confiança em Yeshua. No dia seguinte, a grande multidão que veio para a festa ouviu que Yeshuaestava a caminho e Yerushalayim. ...”

 

As palavras de Judas tinham sua razão, porém João esclarece o lado oculto do sentimento que haviam nelas; assim ao responder Jesus sobre a consideração de Judas simplesmente direciona para a razão que seria apropriada pela ação de Maria e enfatiza a todos os presentes que poderiam estar tendo o mesmo sentimento para que a deixassem em paz, e participassem com ele do aroma surpreendente que estava no ambiente.

Assim a Verdade veio ao mundo para trazer a correção das atitudes que aos seres humanos parecem serem as corretas e as necessárias, porém desde o Éden afastam mais e mais, dia a dia, o ser criado de seu Criador.

Em paralelo, a notícia que os líderes judaicos, que participavam do Sinédrio, esperavam chegou a eles e muitos do povo estavam percorrendo a distância média de 3 (três) quilômetros para se encontrar com o Messias e como relata João muitos iam a fim de ver Lázaro o qual eles sabiam que fora ressuscitado por Jesus.

Um novo ajuste ou correção de atitudes agora é traçado pela liderança dos judeus, pois a prova viva de ressurreição inquestionável era Lázaro, assim para evitar que o povo continuasse a crer no Ungido, agora eles estão propondo a morte pela segunda vez de Lázaro, pois por seu testemunho, muitos estavam deixando (na verdade abandonando) seus líderes e passando a confiar em Jesus.

Em nossos dias sabemos que muitos obtém sucesso em suas vidas pessoais ou acadêmicas ou profissionais, enquanto outros não, quando buscamos entender o porquê dessa desigualdade, daqueles que fazem a diferença; notamos que uma pequena percentagem é porque nasceram superdotados, ou são pessoas privilegiadas em finanças, e sim a grande maioria está no grupo dos que persistiram muito além da média normal de seus semelhantes em seus ideais.

Na vida muito se olha para esse aspecto e damos uma grande atenção e tempo do nosso ser, porém as Escrituras Sagradas podem apontar para pontos ainda mais elevados do que este que citei, como exemplo; uma vez que o valor da vida é único e ainda que todas as religiões da terra, ou nenhuma religião, busquem atribuir uma resposta é fato de que a vida tem o seu início, o seu meio e o seu findar, a todos os viventes sobre a face da terra.

Jesus declara diante de todos, enquanto uma homenagem lhe é prestada, apontando simplesmente para a sua verdadeira vocação, seguindo sempre a vontade do Pai, em servir e dar sua vida em resgate de todo aquele que crê que é pecador e precisa totalmente do perdão de seus pecados, pois sente o peso da culpa em seus ombros.

O Caminho, a Verdade e a Vida estava diante dos seus, mas os seus deixaram de o receber, porém a todos quantos o receberam deu-lhes o direito de serem perdoados e de criaturas passaram a ser chamados de filhos do Eterno Criador, pois esses buscaram a correção de suas atitudes, sim, porém buscando se parecer mais e mais com seu Mestre Cristo, o Filho do Senhor.

 

Do seu irmão em Cristo,

Marcos de Paula












sábado, 25 de dezembro de 2021

O RESSOAR DO NATAL.

 

Base na Bíblia: Lucas 02:06-18 “... e aconteceu que, enquanto se achavam em Belém, chegou o tempo de a criança nascer. Então Maria deu à luz o seu primeiro filho. Enrolou o menino em panos e o deitou numa manjedoura, pois não havia lugar para eles na pensão. Naquela região havia pastores que estavam passando a noite nos campos, tomando conta dos rebanhos de ovelhas. Então um anjo do Senhor apareceu, e a luz gloriosa do Senhor brilhou por cima dos pastores. Eles ficaram com muito medo, mas o anjo disse: - Não tenham medo! Estou aqui a fim de trazer uma boa notícia para vocês, e ela será motivo de grande alegria também para todo o povo! Hoje mesmo, na cidade de Davi, nasceu o Salvador de vocês – o Messias, o Senhor! Esta será a prova: vocês encontrarão uma criancinha enrolada em panos e deitada numa manjedoura. No mesmo instante apareceu junto com o anjo uma multidão de outros anjos, como se fosse um exército celestial. Eles cantavam hinos de louvor a Deus, dizendo: - Glória a Deus nas maiores alturas do céu! E paz na terra para as pessoas a quem ele quer bem! Quando os anjos voltaram para o céu, os pastores disseram uns aos outros: - Vamos até Belém para ver o que aconteceu; vamos ver aquilo que o Senhor nos contou. Eles foram depressa e encontraram Maria e José, e viram o menino deitado na manjedoura. Então contaram o que os anjos tinham dito a respeito dele. Todos os que ouviram o que os pastores disseram ficaram muito admirados. ... ”

 

“... No campo ali perto, pastores passavam a noite guardando os rebanhos, quando um anjo de ADONAI lhes apareceu, e a Sh’khinah de ADONAI resplandeceu ao redor deles. Eles ficaram aterrorizados; mas o anjo lhes disse: ‘Não tenham medo: estou aqui para lhes anunciar boas notícias que darão grande alegria a todo o povo. Neste mesmo dia, na Cidade de David, nasceu o Libertador, que é o Messias, o Senhor. Vocês o reconhecerão desta forma: encontrarão um bebê envolto em panos e deitado em um cocho’. De repente, com o anjo, surgiu uma grande multidão do exército celestial louvando a Deus: ‘Nos mais altos céus, glória a Deus! E, na terra, paz entre as pessoas de boa vontade!’. Assim que os anjos os deixaram e voltaram para o céu, os pastores disseram uns aos outros: ‘Vamos a Beit-Lechem e vejamos o acontecido, mencionado por ADONAI’. Então correram para lá e encontraram Miryam, Yosef e o bebê deitado no cocho. Vendo-o, divulgaram o que lhes fora dito a respeito dessa criança; e todos os que ouviram ficaram admirados com o que os pastores diziam. ...”

 

Ressoar é um verbo o qual em essência se pode entender como: soar com força; retumbar, ecoar, vejamos:

1 ressoavam as trombetas (fazer soar; cantar, retumbar, entoar);

2 um cântico ressoou pelas alamedas (mais no sentido de repetir ou reproduzir os sons, logo repercutir e ecoar); e

3 a grande concha ressoava o som dos tambores, (por exemplo: este sino ressoa melodiosamente).

Assim o significado de ressoar, seria ‘Soar com força’, com intensidade; retumbar, ecoar: ressoavam os sinos, logo fazer ouvir; repercutir: por exemplo: os boatos ainda ressoavam entre o povo; e também o ato de produzir som; soar, cantar, entoar, como exemplo: ressoar um cântico aos deuses; sua voz ressoava.

No tempo passado ressoar por exemplo me remete nos idos em que um sino de uma Igreja ecoava em seus horários para simplesmente lembrar que algo estava acontecendo, desde a hora cheia, a meia hora, uma convocação, ...; e de longe, muito longe se podia ouvir e identificar com toda certeza seu som.

Com o progresso, veio o avanço em todas as áreas e uma delas foi a da construção, que começou a ocupar os espaços para a urbanização, e assim aos poucos o som do badalar de um sino ficou restrito a poucos metros de onde se inicia, limitando assim sua capacidade de se propagar, esse foi o preço que hoje é substituído pelo som tecnológico que mantem informado um a um no tempo mais próximo possível de todos os acontecimentos próximos ou distantes em além-mar.

Quantas palavras e pensamentos ressoam em nossa mente, e sabemos que somos escravos de quem nos domina, sejam esses oriundos de ensinos, de ideais ou pensamentos que geramos ou construímos em nossa maneira de nos portar frente aos nossos pares.

Estabelecer limites ou padrões são confortos que buscamos, afinal sem esses deixamos de estabelecer a conexão segura com o mundo a nossa volta.

Por isso passo a refletir sobre um acontecimento, de outrora, que influência em todo o tempo passado, presente e por vir, e para alguns é o único meio para se estabelecer uma maneira de viver em meio aos seres humanos e não simplesmente ser levada por ela.

Belém da Judeia distante de Jerusalém e na época do nascimento (local e data indefinidos e há controvérsias) era uma vila situada no alto de uma colina, logo um lugar de refúgio, privilegiada para os moradores daquele lugar, desde antes dos dias do patriarca Jacó.

Seguindo as Escrituras Sagradas o improvável ocorreu, pois o Centro da religião e domínio dos escritos hebraicos estava com toda a sua efervescência em Jerusalém, mas em um local apagado dos holofotes veio a ocorrer o nascimento de uma criança, dentre tantas outras, porém está estava mencionada das demais.

Um grupo de pastores, exercendo suas atividades de acordo com os protocolos que tinham para cuidar de seus rebanhos, presenciam um acontecimento único e destinado somente para eles.

Boas Novas são anunciadas a eles por um anjo, que seriam para todo o povo e ele descreve como seria identificado essa criança e um espetáculo segue envolvendo multidão de anjos a entoar cânticos ao Eterno de gratidão e reconhecimento do cumprir de sua palavra.

Sabemos que o som propaga e podemos imaginar que foram tão cativantes que os pastores, ao término deste evento, ao invés de ficarem quietos e contemplativos, passaram a mudar suas logísticas e buscarem meios para encontrar a criança que pelo anjo de ADONAI e por eles foram cantadas, e a eles mencionado.

Com certeza apesar de estar cheio o lugar, eles foram perseverantes e alcançaram ver no mesmo dia, talvez em fração de horas, o acontecido, e tinham convicção pessoal cada um deles de que era uma promessa do Senhor ADONAI acontecendo diante de seus olhos.

Ressoaram então com palavras e com seus pulmões cheios sobre os acontecimentos que presenciaram, a todos que encontraram e descreveram esses quem encontraram e como o encontraram nas condições que previamente lhes foram informadas; bem como as palavras que sobre a criança lhes foram ditas, com certeza o povo de Belém e os viajantes, ouvia e ao ouvir ficaram admirados com os pastores.

É impressionante pensar que as coisas débeis acontecem para confundir aos sábios, pois esses pastores deveriam ir a Sinagoga e ao menos uma vez por ano a Jerusalém ao Templo, mas eram bem menos esclarecidos que os líderes de sua época e dos mestres e dos escribas e dos fariseus, mas aprouve ao Eterno desta maneira se manifestar entre os homens.

Esse tempo descrito na Antiga Aliança e concretizado na Nova Aliança, não a eliminou e sim a adicionou para apresentar ao ser humano o Plano de Resgate necessário para se reencontrar com o seu Criador, e somente assim seu som hoje podemos identificar como o Ressoar do Natal, para muitos povos, línguas e nações.

 

Do seu irmão em Cristo,

Marcos de Paula







 






sexta-feira, 24 de dezembro de 2021

AVALIAÇÃO COERENTE, MAS SEM SINCERIDADE.

 

Base na Bíblia: João 11:49-12:06 “... Os chefes dos sacerdotes e os fariseus queriam prender Jesus. Por isso tinham dado ordem para que, se alguém soubesse, contasse onde ele estava. Seis dias antes da Páscoa, Jesus foi ao povoado de Betânia, onde morava Lázaro, a quem ele tinha ressuscitado. Prepararam ali um jantar para Jesus. Marta ajudava a servir, e Lázaro era um dos que estavam à mesa com ele. Então Maria pegou um frasco cheio de nardo puro. Ela derramou o perfume nos pés de Jesus e os enxugou com os seus cabelos; e toda a casa ficou perfumada. Mas Judas Iscariotes, o discípulo que ia trair Jesus, disse: - Este perfume vale mais de trezenas moedas de prata. Por que não foi vendido, e o dinheiro, dado aos pobres? Judas disse isso, não porque tivesse pena dos pobres, mas porque era ladrão. Ele tomava conta da bolsa de dinheiro e costumava tirar do que punham nela. ... ”

“... Além disso, os principais kohanim e os p´rushim tinham ordenado que, se alguém soubesse o paradeiro de Yeshua, deveria informá-los, para que o pudessem prender. Seis dias antes do Pesach, Yeshua chegou a Beit-Anyah, onde El’azar vivia, o homem a quem Yeshua ressuscitara dos mortos; eles prepararam um jantar em honra a Yeshua. Marta servia a refeição, enquanto El’azar estava à mesa com ele. Miryam pegou um quartilho de óleo de nardo puro, que é muito caro, derramou-o sobre os pés de Yeshua e os enxugou com seus cabelos, de modo que a casa se encheu com a fragrância do perfume. Mas um dos talmidim, Y’hudah de K’riot, que mais tarde iria traí-lo, disse: ‘Este perfume vale o salário de um ano de trabalho! Por que não foi vendido, e o dinheiro dado aos pobres?’. Ele, porém, não falou isso pela preocupação com os pobres, mas por ser ladrão; ele era responsável pela bolsa de dinheiro e costumava roubar dela. ...”

Temos muitos ditados que usávamos com muita frequência nos dias de outrora, no presente ainda existem, mas com toda a tecnologia atual estamos deixando para o desuso, porém, antes diríamos quando uma pessoa fala, mas não faz; que ela seria aquela pessoa que demonstra maus exemplos em suas atitudes, com a seguinte expressão: ‘Faça o que eu digo, mas não faça o que eu faço!’

Todos questionavam se o Mestre Jesus viria para as festividades da Pascoa, enquanto em meio deles, sim ao redor desses que questionam, haviam pessoas incumbidas de informar sobre o paradeiro, porém nada de o encontrarem.

Seis dias antes da Páscoa, Jesus é visto agora de novo em Betânia, junto com seus discípulos e sendo honrado com uma festa provavelmente na casa de Lázaro, o mesmo que ele havia ressuscitado dos mortos após quatro dias dele no sepulcro.

João, descreve que a irmã Marta estava a servir, e à volta da mesa sentados estavam Jesus, Lazaro e os demais convidados, enquanto a irmã Maria surge com um quartilho de óleo de nardo puro e o derrama aos pés do Messias Jesus.

Com seus cabelos ela passa a enxugar os pés do Raboni Jesus, segundo João o cheiro invadiu toda a casa, todos que lá estavam puderam sentir seu aroma que pesquisando se parece com o cheiro de terra que acalma.

Aparece então uma declaração dentre os presentes saindo da boca de um dos discípulos de Jesus, seu nome era Judas Iscariotes, na verdade ele faz uma avaliação coerente do acontecimento, direcionando suas palavras todas quanto a ação de Maria, com total clareza de raciocínio e preocupação com os menos afortunados que vivem sobre a face da terra.

Com certeza, em outro cenário teríamos os apoiadores dessa proposta e porque não também os que teriam uma ideia totalmente negativa da pessoa que fez esse ato.

João, que escreveu esse Livro, destaca um pensamento pessoal que só foi possível perceber e contextualizar usando os acontecimentos do futuro com esse passado, pois suas palavras declaram que a preocupação de Judas não era com os pobres, logo suas palavras deixavam de ser sinceras, pois como era responsável pela bolsa de ofertas (algo parecido como um tesoureiro) subtraia o que para lá era direcionado.

Jesus declarou que pelos seus frutos os conhecereis, assim fica claro que uma planta jamais é plantada no dia anterior a sua semente na terra e no dia de hoje se colhe os frutos e sim que existem etapas (períodos) que irão acontecer para que da semente chegue a dar fruto, logo deveríamos ser mais cautelosos antes de darmos atenção a qualquer tipo de doutrina (ensino) principalmente quando se trata das Palavras Sagradas das Escrituras.

Jesus também declarou: Eu sou o Bom Pastor e o Bom Pastor da a sua vida pelas ovelhas; sabemos que realmente isso aconteceu, pois veio ao Mundo cumpriu a vontade do Pai se entregando como sacrifício vivo santo e agradável ao Eterno, para resgatar a todo aquele que crê da morte do pecado para a vida reconciliada com o Criador; ao terceiro dia Jesus o Ungido ressuscitou; durante o período por volta de cinquenta dias foi visto por muitos; subiu ao céu a vista também de muitos; e está assentado a direita do Pai, bem como prometeu que vai voltar para buscar um a um dos seus.

 

Do seu irmão em Cristo,

Marcos de Paula







 






sexta-feira, 17 de dezembro de 2021

PROCEDIMENTO E CONDUTA.

 

Base na Bíblia: João 11:49-57“... Então Caifás, que naquele ano era o Grande Sacerdote, disse: - Vocês não sabem nada! Será que não entendem que para vocês é melhor que morra apenas um homem pelo povo do que deixar que o país todo seja destruído? Naquele momento Caifás não estava falando por si mesmo. Mas, como ele era o Grande Sacerdote naquele ano, estava profetizando que Jesus ia morrer pela nação. E não somente pela nação, mas também para reunir em um só corpo todos os filhos de Deus que estão espalhados por toda parte. Então, daquele dia em diante, os líderes judeus fizeram planos para matar Jesus. Por isso ele já não andava publicamente na Judeia, mas foi para uma região perto do deserto, a uma cidade chamada Efraim, e ficou ali com os seus discípulos. Faltava pouco tempo para a Festa da Páscoa. Muitos judeus foram a Jerusalém antes da festa para tomar parte na cerimônia de purificação. Eles procuravam Jesus e, no pátio do Templo, perguntavam uns aos outros: – O que é que vocês acham? Será que ele vem à festa? Os chefes dos sacerdotes e os fariseus queriam prender Jesus. Por isso tinham dado ordem para que, se alguém soubesse, contasse onde ele estava. ...”

 

“... Mas um deles, chamado Kayafa, o kohen gadol daquele ano, disse-lhes: ‘Vocês não sabem de nada! Não vêem que é melhor que morra um homem a favor do povo, para que toda a nação não seja destruída’. Entretanto, ele não disse isso por iniciativa própria, mas, por ser o kohen gadol daquele ano, estava profetizando que Yeshua deveria morrer a favor da nação, e não apenas por aquela nação, mas também para reunir os filhos de Deus que estão espalhados. Daquele dia em diante, fizeram planos para matá-lo. Por esta razão, Yeshua não andava mais publicamente entre os moradores de Y´hudah. Em vez disso, retirou-se para uma região próxima do deserto, para uma cidade chamada Efrayim, onde ficou com os talmidim. Ao se aproximar a festa de Pesach dos habitantes de Y´hudah, muitos subiram daquela região para Yerushalayim a fim de realizar a purificação cerimonial antes de Pesach. Eles estavam procurando Yeshua e, enquanto estavam na área do templo, diziam uns aos outros: ‘O que vocês acham? Será que ele não virá à festa?’. Além disso, os principais kohanim e os p´rushim tinham ordenado que, se alguém soubesse o paradeiro de Yeshua, deveria informá-los, para que o pudessem prender. ...”

 

As palavras do sumo sacerdote do ano, Caifás, foram objetivas e levaram seus ouvintes a buscarem estratégias para executarem o plano apresentado.

O procedimento pode variar de pessoa para pessoa assim como a conduta também, porém as regras que as formam são únicas; afinal se assim deixasse de ser deixaria de ter um padrão para o qual foi proposto e acordado entre as pessoas.

Naturalmente podemos declarar que os fins justificam os meios, sem dúvida isso é uma realidade e a consenso, mas usar a ferramenta certa pode reduzir, tempo, custo e gerar uma maior e significativa eficiência no desempenho de cada tarefa.

Depois que Jesus ressuscitou Lázaro dos mortos, começou a conspiração para matar Jesus, o qual então se retirou ao saber desta informação, ou melhor deste tipo de pensamento, vai para uma região próxima ao deserto e por lá permanece junto com seus discípulos.

A localidade escolhida passa a ser a Cidade de Efraim para onde se deslocou Jesus com os seus discípulos, porém vejamos o que encontramos sobre este lugar:

O nome “Efraim” vem de uma raiz que significa fertilidade; e transmite o sentido de: ser próspero ou duplamente frutífero. As Escrituras relatam que o segundo filho Efraim nasceu durante os sete anos de fartura no Egito, e José disse: “Deus me fez crescer na terra da minha aflição” em Gênesis 41:52.

A cidade de Efraim ou Efraim no deserto teria sido uma cidade ou vila na Judeia mencionada somente na Bíblia no livro de João 11:54, seria provavelmente o mesmo lugar que Ofra, pertencente aos filhos de Benjamim, citada em Josué 18:23, e tomada pelo rei Abias do rei Jeroboão, chamada de Efrom, II Crônicas 13:19, assim existem os que também acreditam que a cidade ficava no local onde hoje existe a aldeia de et-Taiyiba (também chamada de et-Taiyibeh), ou no presente a cidade palestina de Taybeh, a cerca de 6 (seis) quilômetros ao nordeste de Betel e 3 (três) quilômetros ao sudeste do lugar onde se acredita que ficava Baal-Hazor, lugar onde Absalão convidou todos os filhos do rei David, citado em II Samuel 13:23.

Essa aldeia ficaria perto do deserto, abaixo dela ao sudeste estão as planícies desérticas de Jericó e o Mar Morto. De acordo com o historiador Josefo, Efraim foi conquistada pelo exército romano, comandado pelo general Vespasiano, que estava em marcha para Jerusalém.

Pelo levantamento pesquisado, sabemos que as Palavras de Jesus estavam se cumprindo e o tempo estava chegando e quanto ao ato de sair de cidade em cidade quando perseguidos, foi também antecipadamente citado por Jesus no livro de Mateus; apesar de não haver relato do que aconteceu nesse local durante este período, sabemos no presente, que o procedimento e a conduta buscavam simplesmente resguardar o cumprimento da vontade perfeita do Eterno.

Estava próxima, provavelmente, a terceira Pascoa que Jesus passava com seus discípulos, segundo pode ser interpretado no Livro de João (a primeira está referida em João 2:13 e 23; a segunda é mencionada em João 6:4; e a terceira está em João 11:55, 12:1, 13:1, 18:28 e 39, 19:4; como João começa a falar da morte de Jesus na metade do seu Evangelho, pode gerar a impressão de que as Páscoas referidas seriam mais do que são), e muitos estavam se achegando a Jerusalém para os preparativos, e uma pergunta dentro da área do Templo, corria entre eles, sejam dos peregrinos ou dos residentes, sobre a vinda ou não do Raboni Jesus para essa festividade.

Faziam eles essa pergunta neste lugar, pois havia uma ordem determinada a todos os habitantes que se alguém soubesse onde o Senhor Jesus estivesse deveriam lhes declarar, assim os estrategistas pensavam que estavam com todas as possibilidades pontuadas para obterem o sucesso de seu plano.

João menciona que as Palavras do Sumo Sacerdote eram em essência e prática a profecia do meio provedor do Senhor a Nação e aos dispersos (incluindo os da diáspora) bem como a toda ovelha perdida.

O agir do Senhor compreende todas as necessidades de sua criatura, seu procedimento e conduta sempre tendem a apresentar ao perdido uma porta estreita ou um caminho estreito, aos olhos humanos, mas são o que podemos definir como necessário ou suficiente para libertar o ser humano do pecado, sim a toda ovelha que ouve a voz do Pastor a lhe chamar e responde.

 

Do seu irmão em Cristo,

Marcos de Paula






 





sexta-feira, 10 de dezembro de 2021

NELE ESTAVA A VIDA.

 

Base na Bíblia: João 11:39-50 “... e ordenou: - Tirem a pedra! Marta, a irmã do morto, disse: - Senhor, ele está cheirando mal. Pois já faz quatro dias que foi sepultado! Jesus respondeu: - Eu não lhe disse que se você crer, você verá a revelação do poder glorioso de Deus? Então tiraram a pedra. Jesus olhou para o céu e disse: - Pai, eu te agradeço porque me ouviste. Eu sei que sempre me ouves; mas eu estou dizendo isso por causa de toda esta gente que está aqui, para que eles creiam que tu me enviaste. Depois de dizer isso, gritou: - Lázaro, venha para fora! E o morto saiu. Os seus pés e as suas mãos estavam enfaixados com tiras de pano, e o seu rosto estava enrolado com um pano. Então Jesus disse: - Desenrolem as faixas e deixem que ele vá. Muitas pessoas que tinham ido visitar Maria viram o que Jesus tinha feito e creram nele. Mas algumas pessoas voltaram e contaram aos fariseus o que ele havia feito. Então os fariseus e os chefes dos sacerdotes se reuniram com o Conselho Superior e disseram: - O que é que nós vamos fazer? Esse homem está fazendo muitos milagres! Se deixarmos que ele continue fazendo essas coisas, todos vão crer nele. Aí as autoridades romanas agirão contra nós e destruirão o Templo e o nosso país. Então Caifás, que naquele ano era o Grande Sacerdote, disse: - Vocês não sabem nada! Será que não entendem que para vocês é melhor que morra apenas um homem pelo povo do que deixar que o país todo seja destruído? ...

 

“... Disse Yeshua: ‘Tirem a pedra!’. Marta, irmã do morto, lhe disse: ‘Senhor, o corpo cheira mal, pois já são quatro dias desde sua morte’. Yeshua lhe disse: ‘Eu não lhe falei que, se você mantivesse a confiança veria a glória de Deus?’, Então eles removeram a pedra. Yeshua olhou para o alto e disse: ‘Pai, agradeço-te porque me ouves. Eu mesmo sei que sempre me ouves, mas digo isso por causa da multidão que está aqui, para que eles possam crer que tu me enviaste’. Tendo dito isso, Yeshua gritou: ‘El’azar, saia!’. O homem que estava morto saiu – suas mãos e seus pés estavam envoltos em faixas de linho, e o rosto estava coberto com um pano. Disse-lhes Yeshua: ‘Tirem as faixas e deixem-no ir!’. Muitos dos moradores de Y’hudah que tinham vindo visitar Miryam, vendo o que Yeshua fez, confiaram nele. Mas alguns deles foram contar aos p’rushim o que ele tinha feito. Então os principais kohanim e os p’rushim convocaram uma reunião no Sanhedrin e disseram: ‘O que faremos? Esse homem está realizando muitos milagres. Se o deixarmos seguir caminho, todos confiaram nele, e os romanos virão e destruirão o templo e a nação’. Mas um deles, chamado Kayafa, o kohen gadol daquele ano, disse-lhes: ‘Vocês não sabem de nada! Não veem que é melhor que morra um homem a favor do povo, para que toda a nação não seja destruída.’ ...”

 

Manter a confiança mesmo quando as circunstâncias não são favoráveis, para muitos é sinônimo de falta de sanidade, ou puro desequilíbrio mental, sempre se referindo a todos que procuram seguir por essa linha de raciocínio, mas, mesmo assim, pelos outros que permanecem a volta destes, passam a ser chamados de alienados da realidade, ou que estes são daqueles que lhes fizeram uma lavagem cerebral, por fim esse é o rotulo como são identificados.

Mesmo com todo o avanço da ciência, da tecnologia e da expansão da compreensão do ser humano sobre todos os assuntos, quando os temas vida e morte são abordados persistem sem alteração.

O fôlego de vida no ser humano é apresentado nas Escrituras Sagradas no Livro dos Princípios, no primeiro Livro do Canon, e só acontece depois do homem ser criado a imagem e semelhança do Criador (Elohim). Gênesis 02:07: “E formou o Senhor Deus o homem do pó da terra, e soprou-lhe nas narinas o fôlego da vida; e o homem tornou-se alma vivente.”

Lázaro encontra-se sepultado a quatro dias na caverna (sepultura) sua irmã Marta está próxima e interpela a Jesus para rever sua Ordem de tirar a pedra.

Jesus declara que manter a confiança era uma de suas afirmações, lembrando que para seus discípulos, não era diferente essa afirmação, pois eles foram convidados a irem para despertar Lázaro do seu sono (morte), e nem para Maria.

Todos foram convencidos (crédulos), mas não crentes (incrédulos) que algo bom poderia acontecer, assim um grupo optou por ir e tirar a pedra da entrada da frente do sepulcro.

O Messias Ungido agora levanta seus olhos para o alto e agradece ao Pai por sempre o ouvir e repete na frente de todos sua confiança total e menciona aos ouvidos de todos que sua atitude era para que todos a sua volta pudessem o ouvir e perceberem um a um o sobrenatural que ainda iria acontecer e assim poderem passar a ter a oportunidade de crer no Enviado do Senhor.

Agora de imediato: Grita chamando o morto pelo nome para vir para fora.

O morto ouve e vem para fora, do jeito que estava veio atendendo ao pedido do Autor da Vida e para os que estão do lado de fora é declarado para que tirem as faixas de linho dos pés e das mãos que estava envolto nele e deixa que ele se vá.

Como de costume e porque não deixar claro que esse mesmo jeito de ser do ser humano persiste século após século chegando aos dias atuais, onde um grupo acreditou no Messias, mas um grupo foi levar as novas aos fariseus e esses aos chefes dos sacerdotes que convocaram juntos uma reunião no Sinédrio (70 pessoas e um Sumo Sacerdote).

De um ato notável, me refiro a cura de um cego de nascença em um sábado, pouco tempo antes, a ressurreição de Lázaro com certeza podemos afirmar que não era um sábado, agora, gerou essa reunião somando todos os outros milagres que eles tinham conhecimento, e se continuasse nesse ritmo todos iriam crer no Ungido, mas notem que agora passaram o receio para os romanos e a provável retaliação que haveria no templo e na nação.

Nele estava a vida e o Sumo sacerdote do ano Caifás declara a todos os presentes, o sábio pensamento de trazer a solução por um para poupar toda a Nação, sem perceber que suas palavras estavam de acordo com as Palavras que o Messias, o autor da Vida, tinha previamente definido a seus seguidores.

O Messias declarou: “Eu vim para que tenham vida e a tenham em abundância” João 10:10, Ele é o Autor da vida e veio buscar e dar vida ao que se havia perdido. Crês assim?

 

Do seu irmão em Cristo,

Marcos de Paula







 






sexta-feira, 3 de dezembro de 2021

COMOVIDO, CHOROU E COMOVIDO,

 

Base na Bíblia: João 11:27-39 “... – Sim, senhor! – ela disse. – Eu creio que o senhor é o Messias, o Filho de Deus, que devia vir ao mundo. Depois de dizer isso, Marta foi, chamou Maria, a sua irmã, e lhe disse em particular: - O Mestre chegou e está chamando você. Quando Maria ouviu isso, levantou-se depressa e foi encontrar-se com Jesus. Pois ele não tinha chegado ao povoado, mas ainda estava no lugar onde Marta o havia encontrado. As pessoas que estavam na casa com Maria, consolando-a, viram que ela se levantou e saiu depressa. Então foram atrás dela, pois pensavam que ela ia ao túmulo para chorar ali. Maria chegou ao lugar onde Jesus estava e logo que o viu caiu aos pés dele e disse: - Se o senhor tivesse estado aqui, o meu irmão não teria morrido! Jesus viu Maria chorando e viu as pessoas que estavam com ela chorando também. Então ficou muito comovido e aflito e perguntou: - Onde foi que vocês o sepultaram? – Venha ver, senhor! – responderam. Jesus chorou. Então as pessoas disseram – Vejam como ele amava Lázaro! Mas algumas delas disseram: - Ele curou o cego. Será que não poderia ter feito alguma coisa para que Lázaro não morresse? Jesus ficou outra vez muito comovido. Ele foi até o túmulo, que era uma gruta com uma pedra colocada na entrada, e ordenou: -Tirem a pedra! Marta, a irmã do morto, disse: - Senhor, ele está cheirando mal. Pois já faz quatro dias que foi sepultado! ...”

 

“... Ela lhe disse: ‘Sim, Senhor, creio que você é o Messias, o Filho de Deus, o que deveria vir ao mundo’. Depois de dizer isso, ela foi para casa e, chamando particularmente Miryam, disse-lhe: O Rabbi está aqui e chama você. Ao ouvir isso, Myriam se levantou e foi ao encontro dele. Yeshua ainda não tinha entrado na vila, mas estava no lugar onde Marta o encontrara; quando os moradores de Y’hudah que estavam com Myriam na casa, confortando-a, notaram que ela se levantou depressa e saiu, seguiram-na, pensando que ela ia ao sepulcro, para chorar ali. Quando Miryam chegou ao lugar onde Yeshua estava e o viu, ela se prostou aos pés dele e disse: “Senhor, se você estivesse aqui meu irmão não teria morrido’. Ao ver Yeshua que Miryam e os moradores de Y’hudah que a acompanhavam estavam chorando, ele ficou muito comovido e também agitado. E disse: ‘Onde o sepultaram?. Responderam eles: “Senhor, venha e veja’. Yeshua chorou, Então os habitantes de Y’hudah disseram: ‘Vejam como ele o amava’. Mas alguns deles disseram: ‘Ele abriu os olhos de um cego; não poderia ter evitado que este homem morresse? Yeshua, outra vez muito comovido, aproximou-se do sepulcro. Era uma caverna, e uma pedra jazia à entrada. Disse Yeshua: ‘Tirem a pedra!’. Marta, irmã do morto, lhe disse: ‘Senhor, o corpo cheira mal, pois já são quatro dias desde sua morte’. ...”

 

O Eterno quer agir mas quem aparece para definir o politicamente correto, logo, declaram que é o certo do que é o duvidoso, sempre é o Ser Humano, pois apesar de sabemos que o Criador não é só do homem, mas também de todas as coisas visíveis e invisíveis e na Terra e nos Céus, continuamos a ter opiniões sobre o conhecimento do bem e do mal.

O comportamento de duas irmãs, podem ser muito diferentes ou por vezes de sutil diferença, Marta foi ao Ungido, João não escreveu que ela se prostou para falar-lhe, Maria foi ao Ungido e João descreve que ela se prostou, porém suas palavras ao Messias foram as mesmas.

O Comportamento humano é pessoal e intransferível, mesmo quando estamos atuando na vida real ou em teatros, seja por qual motivo for necessário, sempre há acontecimentos, gestos que divergem de pessoas para pessoas.

João não descreve todo o diálogo, mas Marta volta para casa e afirma em particular a Maria que Jesus a chama, e isso bastou para que ela mudasse o comportamento do luto real que estava e caminhasse na direção do Messias, logo que os que a consolavam na casa, perceberam sua ação, a seguem, porém mentalmente idealizando que iria a porta do sepulcro para ali chorar.

Maria vê o Senhor Jesus e se prosta aos seus pés e chorando declara sua convicção na autoridade do Mestre, e Jesus percebe que ela e todas as pessoas que a acompanhavam também estavam a chorar.

Comovido Jesus, (palavra que se descreve no dicionário português como: que se conseguiu comover; que foi alvo de comoção; que se encontra emocionado; que está enternecido; emocionado; e que se pode agitar; agitado), lança suas palavras a eles que são as seguintes: Onde o sepultaram?

João, não menciona que sua irmã Marta também ali estava, mas provavelmente sim, pois todos respondem: Vem e vê! Jesus chora, e exatamente nesse instante de choro, aqueles que o vêem tiveram dois tipos de intepretação, porém antecipo, nenhuma delas era a de que o Senhor estava para ressuscitar o defunto, o morto Lazaro.

O primeiro grupo declarava o amor, respeito e admiração do Senhor Jesus para com seu amigo Lázaro; e

O segundo grupo declara o acontecimento que levou Jesus a sair de Jerusalém para não ser apedrejado ou preso, pela cura de um cego de nascença em pleno sábado, e esses acrescentam uma questão sobre a autoridade e sensibilidade do Messias no sentido de que, se de alguma forma poderia ter sido revertido esse quadro no tempo passado, com sua presença.

Chega agora o Mestre mais próximo do sepulcro e está novamente comovido, com certeza todos que o observam percebem isso, e disse: Tirem a Pedra.

Com certeza naquela época a pedra posta na frente de uma gruta, ou caverna, não seria o equivalente a uma tampa hermeticamente fechada, que isola o máximo possível a entrada e saída de ar.

Marta rapidamente lembra a Jesus, um fato real e que todos os que estão presentes tem conhecimento, uma verdade sem dúvida, já se completavam quatro dias desde o sepultamento e que pelo clima do lugar e pelas condições naturais de deterioração de um corpo, haveria um cheiro mal que todos ali iriam ter que suportar e mais ainda os que fossem tirar a pedra do lugar.

Quantas pedras pode ter e estar se colocando ao longo de nossa existência, ora para apagar magoas, tristezas, ou momentos ruins e as decepções, notem que o Eterno lhe pede para tirar cada uma delas, pois somente Ele sabe o que tem que estar em cada um dos seus corações, pois assim declara as Escrituras: ‘... Eu vim para que tenham vida e a tenham em abundância’.

Jesus é o Messias o Envidado do Senhor, Marta declara que assim crê, Maria também declara a autoridade do Eterno e agora ela (Marta) disse o que estava em seu coração, mas sabemos que o Senhor pode ficar Comovido, Chorar e Comovido novamente pelas suas criaturas, chegando ao extremo do amor de morrer em nosso lugar, o justo pelos injustos.

 

Do seu irmão em Cristo,

Marcos de Paula







 






sexta-feira, 26 de novembro de 2021

CHEGANDO A UMA SOLUÇÃO.

 

Base na Bíblia: João 11:16-27 “... Então Tomé, chamado ‘o Gêmeo’, disse aos outros discípulos: - Vamos nós também a fim de morrer com o Mestre!  Quando Jesus chegou, já fazia quatro dias que Lázaro havia sido sepultado. Betânia ficava a menos de três quilômetros de Jerusalém, e muitas pessoas tinham vindo visitar Marta e Maria para as consolarem por causa da morte do irmão. Quando Marta soube que Jesus estava chegando foi encontrar-se com ele. Porém, Maria ficou sentada em casa. Então Marta disse a Jesus: - Se o senhor estivesse aqui, o meu irmão não teria morrido! Mas eu sei que vai ressuscitar no último dia! Então Jesus afirmou: - Eu sou a ressurreição e a vida. Quem crê em mim, ainda que morra, viverá; e quem vive e crê em mim nunca morrerá. Você acredita nisso? – Sim, senhor! – ela disse. – Eu creio que o senhor é o Messias, o Filho de Deus, que devia vir ao mundo. ...”

 

“... Então T’oma (seu nome significa ‘gêmeo’) disse aos companheiros: ‘Sim, vamos também para morrer com ele!’. Ao chegar, Yeshua descobriu que El’azar estava no sepulcro havia quatro dias. Beit-Anyah distava pouco mais de três quilômetros de Yerushalayim, e muitos dos habitantes de Y´hudad tinham ido visitar Marta e Miryam para confortá-las pela perda do irmão. Por isso, quando Marta ouviu que Yeshua estava chegando, foi ao encontro dele, mas Miryam ficou em casa cumprindo o período de shiv’ah. Marta disse a Yeshua: ‘Senhor, se você estivesse aqui meu irmão não teria morrido. Mesmo agora, sei que tudo o que pedir a Deus ele lhe dará.’ Yeshua lhe disse: ‘Seu irmão vai ressuscitar’. Marta disse: ‘Eu sei que ele vai se levantar outra vez na ressurreição, no último dia’. Disse-lhe Jesus: ‘Eu sou a ressurreição e a vida! Quem deposita a confiança em mim viverá, ainda que morra; e quem vive e confia em mim, jamais morrerá. Você crê nisso? Ela lhe disse: ‘Sim, Senhor, creio que você é o Messias, o Filho de Deus, o que deveria vir ao mundo’. ...”

 

Quando procuramos informar pessoas a nossa volta sobre algum acontecimento que vivenciamos, temos o objeto de facilitar ao nosso semelhante as informações para que ele(s) possa(m) tomar uma decisão de cuidados, prudência ou atenção para evitar que sejam surpreendidos.

Do momento em que Jesus foi informado sobre a enfermidade de seu amigo Lázaro, ao momento em que chegou próximo do povoado de Betânia, decorreram quatro dias, alguém foi informar as irmãs de Lázaro que o Mestre estava chegando.

Com essa informação recebida, ocorreu dois tipos de comportamento distintos, pois foram elas a princípio quem haviam pedido para comunicarem o estado de saúde de seu irmão, uma delas foi imediatamente encontrar-se com o Messias enquanto a outra permaneceu sentada em sua residência, sendo confortada pelos amigos próximos, também de Jerusalém e da Judeia que para lá afluíram.

Marta ao ver o Ungido, declarou que estava certa de que Lázaro estaria vivo se o relógio do tempo pudesse ser alterado e suas circunstâncias contando com a presença física do Raboni, porém ratifica que ao Eterno permanece todo o seu querer segundo a sua vontade que acontece, aparentando claramente sua dor pela perda de seu irmão entre os viventes sobre a face da terra.

Seus discípulos devem ter ouvido cada uma dessas palavras e também devem ter se lembrado das palavras que Jesus os havia orientado, porém nenhum deles, tomou a frente do assunto e informou quais foram as palavras ditas a eles, talvez porque eles mesmos também estavam sentidos pela notícia agora oficial da ausência, para cada um deles, de seu amigo Lázaro.

Jesus ouve a Marta e a trata com uma afirmação que deve ter mexido com os ouvidos de todos que ali estavam, pois suas Palavras agora apresentam, ou descortinam quem estava diante dela (e deles) o único que é a Ressurreição e a vida, e ratifica a todos que quem crê mesmo que morra viverá!

E mesmo diante de uma situação de condolência, faz uma pergunta singular a Marta: Crês nisto? As palavras dessa irmã de Lázaro, permanecem pelos séculos e nos trazem a memória aquilo que nos traz esperança, até os dias atuais e perdurará até o último dia, declarando ela ou confessando ela sua fé e confiança no Ungido o qual tem total autoridade.

Podemos imaginar que o processo de consolo estava bem encaminhado, uma vez que uma das irmãs já estava confortada e Lázaro já permanecia a quatro dias no sepulcro, porém as Palavras de Jesus foram lançadas aos ouvintes muito antes.

Maria, por sua vez, se manteve dentro da tradição judaica mais característica do luto judaico que é o retiro do enlutado por sete dias, no recesso de seu lar após a morte de um parente próximo. Ele ou ela não se mistura socialmente, não participa de eventos alegres ou faz viagens recreativas durante essa época.

Rememorando Jesus em sua proposta mencionada aos discípulos declarou a eles que iriam para despertar o que havia ido dormir, mas poderia ser somente uma poesia, uma frase de efeito, ou simplesmente uma motivação para animar a levar uma resposta positiva aos que trouxeram a notícia de Marta e Maria ao Senhor Jesus, bem como para incentivar ou motivarem seus doze discípulos a irem com ele a terra da Judeia, exatamente do lado de Jerusalém e estarem em situação de risco de morte como afirmou Tomé.

As Escrituras Sagradas tratam de um episódio originado em Adão para o qual foi definido uma solução, tornando no Messias Ungido, Cristo o único meio possível e aceitável de reconciliar o ser humano com seu Criador, séculos e séculos tem se passado, mas essa verdadeira história de amor permanece atual a cada novo amanhecer.

Chegando a uma solução, podemos imaginar que é quando todas as alternativas se esgotam e sem sucesso há as Boas Novas que são anunciadas a todos; e as ovelhas perdidas que ouvem a voz do Pastor e passam a confiar nEle, tem a mesma segurança que Marta mencionou ao confiar no Enviado de Deus, pois uma certeza há e é imutável a todos a qual define que a jornada sobre a face da terra aponta somente para uma morte e depois disso o juízo.

 

Do seu irmão em Cristo,

Marcos de Paula






 






sexta-feira, 19 de novembro de 2021

COMPREENSÃO NATURAL, SURPREENDIDA.

 

Base na Bíblia: João 11:04-1 “... Quando Jesus recebeu a notícia, disse: - O resultado final dessa doença não será a morte de Lázaro. Isso está acontecendo para que Deus revele o seu poder glorioso; e assim, por causa dessa doença, a natureza divina do Filho de Deus será revelada. Jesus amava muito Marta, e a sua irmã, e também Lázaro. Porém quando soube que Lázaro estava doente, ainda ficou dois dias onde estava. Então disse aos seus discípulos: - Vamos voltar a Judeia. Mas eles disseram: - Mestre, faz pouco tempo que o povo de lá queria matá-lo a pedradas, e o senhor quer voltar? Jesus respondeu: - Por acaso o dia não tem doze horas? Se alguém anda de dia não tropeça porque vê a luz deste Mundo. Mas, se anda de noite, tropeça porque nele não existe luz. Jesus disse isso e depois continuou: - O nosso amigo Lázaro está dormindo, mas eu vou lá acordá-lo. – Senhor, se ele está dormindo, isso quer dizer que vai ficar bom! – disseram eles. Mas o que Jesus queria dizer era que Lázaro estava morto. Porém eles pensavam que ele estivesse falando do sono natural. Então Jesus disse claramente: - Lázaro morreu, mas eu estou alegre por não ter estado lá com ele, pois assim vocês vão crer. Vamos até a casa dele. Então Tomé, chamado ‘o Gêmeo’, disse aos outros discípulos:  - Vamos nós também a fim de morrer com o Mestre! ...”

 

“... Ao ouvir isso, ele disse: ‘Essa doença não acabará em morte. Não, ela é para a glória de Deus, pra que o Filho de Deus possa receber glória por meio dela’. Yeshua amava a Marta, a irmã dela e El’azar. Portanto, ao ouvir falar que El’azar estava doente, permaneceu mais dois dias onde estava. Depois disso, disse aos talmidim: ‘Vamos voltar para Y’hudah’. Os talmidim replicaram: ‘Rabbi, há pouco os moradores de lá tentaram apedrejá-lo, e assim mesmo você quer voltar para lá? Yeshua respondeu: ‘O dia não tem doze horas? Se alguém anda de dia não tropeça, porque vê a luz deste mundo. Mas, se alguém andar de noite, tropeça, porque nele não há luz’. Yeshua disse essas coisas, e depois falou aos talmidim: ‘Nosso amigo El’azar foi dormir, mas vou acordá-lo’. Os talmidim disseram: ‘Senhor, se ele foi dormir vai melhorar’. Yeshua tinha usado a expressão para falar a respeito da morte de El’azar, mas eles pensaram que Yeshua estava falando literalmente de sono. Então Yeshua lhes disse de forma clara: ‘El’azar morreu. E por causa de vocês estou contente por não ter estado lá, para que vocês venham a confiar. Vamos até ele’. Então T’oma (seu nome significa ‘gêmeo’) disse aos companheiros: ‘Sim, vamos também para morrer com ele!’. ...”

 

O homem e a mulher natural quando sentem a natureza a sua volta, ouvem o som emitido pelos animais ou mesmo quando se é ouvinte ou participa de algum evento social, suas sensações pessoais são tocadas e todos tem para si próprio uma consideração pessoal de cada acontecimento e também por causa de sua própria natureza humana, na maioria das vezes a transmite aos que estão próximos a si, ou as colocam em frases que podem até virar pensamentos que perduram para a posteridade, pois se tornam material de pesquisa, ou até podem vir a ser livros que também em alguns casos são populares em todo o Mundo.

Noé ouviu do Eterno, uma proposta, que era para construir algo novo e inusitado (melhor ainda desconhecido) para a sua época, uma arca, e deu as dimensões e este com toda certeza o ouviu, em cada palavra e mesmo com toda certeza sem entender o que seria quando terminasse, deu início a este empreendimento, ou seja, tinha uma compreensão natural, mas preferiu aceitar o pedido sobrenatural de construir uma embarcação longe de águas e em um lugar que nunca foi mencionado que chovia, e sim que havia orvalho a cada manhã.

Os discípulos são chamados para ouvirem as palavras do seu Mestre, sobre um fato acontecido a dois dias e Jesus nesse momento apresenta a eles seu desejo de regressar a Judéia, mais especificamente a menos de três quilômetros de Jerusalém (hoje mais ou menos 14,6 Km pela estrada pavimentada) à Cidade de Betânia, e diz também a eles por qual motivo tem esse interesse, ao declarar que todos eles em comum eram amigos de Lázaro.

Ouviram e de imediato, veio as suas mentes o motivo de terem se ausentado de Jerusalém e passado para o lado onde João, o Batista exercia seu ministério, e compreendem imediatamente, que o tempo de terem passados já dois dias era prudente, pois Jesus estava fugindo de um apedrejamento ou de uma prisão certa e assim não questionam o tempo passado e sim o pouco tempo, para que o povo daquela localidade da Judeia já houvessem esquecido.

Em resposta Jesus declara o caminhar do tempo de 12 horas de luz e12 horas de ausência de luz e cita que o que caminha na luz não tropeça, diferente do inverso.

Complementando sua proposta é incluindo a informação de que eles vão despertar Lázaro do seu  sono, que foi dormir, isso deixa cada um deles com esperança de que o amigo deles já estava melhorando.

João que escreve depois de todo esse fato ocorrido, o qual agora lemos, amplia de novo o pensamento racional deles e a dificuldade em perceber uma realidade, mas enfatiza que Jesus ao perceber, é claro para eles ao declarar que Lázaro morreu e acrescenta o fato de estar, por causa deles, feliz por não estar lá e declara que para eles era necessário esse momento para confiar no Ungido.

Quando emitimos nossas opiniões, pensamentos estamos exercendo nosso direito de ir e vir, e também fica claro a resposta que nos retornam daqueles que nos ouvem, agora com essa afirmação do Mestre seus discípulos sabem sem dúvida que seus pensamentos de desejos de recuperação de seu amigo era passado, porém diante deles estava o que pode surpreender a compreensão natural de todos.

Jesus veio buscar o perdido, apresentando o Reino dos Céus, cada homem e mulher sobre a face da terra durante sua vida recebe essa informação e em seu raciocínio (compreensão natural) toma sua decisão pessoal, aos que ouvem a voz do Pastor e a aceitam o sobrenatural surpreende dia a dia a nova criatura em seu caminhar.

Para os discípulos tinha no ar a sensação de que iriam para levar os ‘sentimentos’ aos que ficaram, e ainda que estavam correndo o risco de cada um deles, de serem também mortos, como afirmou Tomé a todos eles, mas as palavras de Jesus foram de juntos despertar, acordar, trazer a vida, tirar do sono da morte, tirar a trave dos olhos daquele que dorme.

 

Do seu irmão em Cristo,

Marcos de Paula