sexta-feira, 17 de dezembro de 2021

PROCEDIMENTO E CONDUTA.

 

Base na Bíblia: João 11:49-57“... Então Caifás, que naquele ano era o Grande Sacerdote, disse: - Vocês não sabem nada! Será que não entendem que para vocês é melhor que morra apenas um homem pelo povo do que deixar que o país todo seja destruído? Naquele momento Caifás não estava falando por si mesmo. Mas, como ele era o Grande Sacerdote naquele ano, estava profetizando que Jesus ia morrer pela nação. E não somente pela nação, mas também para reunir em um só corpo todos os filhos de Deus que estão espalhados por toda parte. Então, daquele dia em diante, os líderes judeus fizeram planos para matar Jesus. Por isso ele já não andava publicamente na Judeia, mas foi para uma região perto do deserto, a uma cidade chamada Efraim, e ficou ali com os seus discípulos. Faltava pouco tempo para a Festa da Páscoa. Muitos judeus foram a Jerusalém antes da festa para tomar parte na cerimônia de purificação. Eles procuravam Jesus e, no pátio do Templo, perguntavam uns aos outros: – O que é que vocês acham? Será que ele vem à festa? Os chefes dos sacerdotes e os fariseus queriam prender Jesus. Por isso tinham dado ordem para que, se alguém soubesse, contasse onde ele estava. ...”

 

“... Mas um deles, chamado Kayafa, o kohen gadol daquele ano, disse-lhes: ‘Vocês não sabem de nada! Não vêem que é melhor que morra um homem a favor do povo, para que toda a nação não seja destruída’. Entretanto, ele não disse isso por iniciativa própria, mas, por ser o kohen gadol daquele ano, estava profetizando que Yeshua deveria morrer a favor da nação, e não apenas por aquela nação, mas também para reunir os filhos de Deus que estão espalhados. Daquele dia em diante, fizeram planos para matá-lo. Por esta razão, Yeshua não andava mais publicamente entre os moradores de Y´hudah. Em vez disso, retirou-se para uma região próxima do deserto, para uma cidade chamada Efrayim, onde ficou com os talmidim. Ao se aproximar a festa de Pesach dos habitantes de Y´hudah, muitos subiram daquela região para Yerushalayim a fim de realizar a purificação cerimonial antes de Pesach. Eles estavam procurando Yeshua e, enquanto estavam na área do templo, diziam uns aos outros: ‘O que vocês acham? Será que ele não virá à festa?’. Além disso, os principais kohanim e os p´rushim tinham ordenado que, se alguém soubesse o paradeiro de Yeshua, deveria informá-los, para que o pudessem prender. ...”

 

As palavras do sumo sacerdote do ano, Caifás, foram objetivas e levaram seus ouvintes a buscarem estratégias para executarem o plano apresentado.

O procedimento pode variar de pessoa para pessoa assim como a conduta também, porém as regras que as formam são únicas; afinal se assim deixasse de ser deixaria de ter um padrão para o qual foi proposto e acordado entre as pessoas.

Naturalmente podemos declarar que os fins justificam os meios, sem dúvida isso é uma realidade e a consenso, mas usar a ferramenta certa pode reduzir, tempo, custo e gerar uma maior e significativa eficiência no desempenho de cada tarefa.

Depois que Jesus ressuscitou Lázaro dos mortos, começou a conspiração para matar Jesus, o qual então se retirou ao saber desta informação, ou melhor deste tipo de pensamento, vai para uma região próxima ao deserto e por lá permanece junto com seus discípulos.

A localidade escolhida passa a ser a Cidade de Efraim para onde se deslocou Jesus com os seus discípulos, porém vejamos o que encontramos sobre este lugar:

O nome “Efraim” vem de uma raiz que significa fertilidade; e transmite o sentido de: ser próspero ou duplamente frutífero. As Escrituras relatam que o segundo filho Efraim nasceu durante os sete anos de fartura no Egito, e José disse: “Deus me fez crescer na terra da minha aflição” em Gênesis 41:52.

A cidade de Efraim ou Efraim no deserto teria sido uma cidade ou vila na Judeia mencionada somente na Bíblia no livro de João 11:54, seria provavelmente o mesmo lugar que Ofra, pertencente aos filhos de Benjamim, citada em Josué 18:23, e tomada pelo rei Abias do rei Jeroboão, chamada de Efrom, II Crônicas 13:19, assim existem os que também acreditam que a cidade ficava no local onde hoje existe a aldeia de et-Taiyiba (também chamada de et-Taiyibeh), ou no presente a cidade palestina de Taybeh, a cerca de 6 (seis) quilômetros ao nordeste de Betel e 3 (três) quilômetros ao sudeste do lugar onde se acredita que ficava Baal-Hazor, lugar onde Absalão convidou todos os filhos do rei David, citado em II Samuel 13:23.

Essa aldeia ficaria perto do deserto, abaixo dela ao sudeste estão as planícies desérticas de Jericó e o Mar Morto. De acordo com o historiador Josefo, Efraim foi conquistada pelo exército romano, comandado pelo general Vespasiano, que estava em marcha para Jerusalém.

Pelo levantamento pesquisado, sabemos que as Palavras de Jesus estavam se cumprindo e o tempo estava chegando e quanto ao ato de sair de cidade em cidade quando perseguidos, foi também antecipadamente citado por Jesus no livro de Mateus; apesar de não haver relato do que aconteceu nesse local durante este período, sabemos no presente, que o procedimento e a conduta buscavam simplesmente resguardar o cumprimento da vontade perfeita do Eterno.

Estava próxima, provavelmente, a terceira Pascoa que Jesus passava com seus discípulos, segundo pode ser interpretado no Livro de João (a primeira está referida em João 2:13 e 23; a segunda é mencionada em João 6:4; e a terceira está em João 11:55, 12:1, 13:1, 18:28 e 39, 19:4; como João começa a falar da morte de Jesus na metade do seu Evangelho, pode gerar a impressão de que as Páscoas referidas seriam mais do que são), e muitos estavam se achegando a Jerusalém para os preparativos, e uma pergunta dentro da área do Templo, corria entre eles, sejam dos peregrinos ou dos residentes, sobre a vinda ou não do Raboni Jesus para essa festividade.

Faziam eles essa pergunta neste lugar, pois havia uma ordem determinada a todos os habitantes que se alguém soubesse onde o Senhor Jesus estivesse deveriam lhes declarar, assim os estrategistas pensavam que estavam com todas as possibilidades pontuadas para obterem o sucesso de seu plano.

João menciona que as Palavras do Sumo Sacerdote eram em essência e prática a profecia do meio provedor do Senhor a Nação e aos dispersos (incluindo os da diáspora) bem como a toda ovelha perdida.

O agir do Senhor compreende todas as necessidades de sua criatura, seu procedimento e conduta sempre tendem a apresentar ao perdido uma porta estreita ou um caminho estreito, aos olhos humanos, mas são o que podemos definir como necessário ou suficiente para libertar o ser humano do pecado, sim a toda ovelha que ouve a voz do Pastor a lhe chamar e responde.

 

Do seu irmão em Cristo,

Marcos de Paula






 





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