Base na Bíblia: João 11:49-57“... Então Caifás, que naquele ano era o Grande Sacerdote,
disse: - Vocês não sabem nada! Será que não entendem que para vocês é melhor
que morra apenas um homem pelo povo do que deixar que o país todo seja
destruído? Naquele momento Caifás não estava falando por si mesmo. Mas, como
ele era o Grande Sacerdote naquele ano, estava profetizando que Jesus ia morrer
pela nação. E não somente pela nação, mas também para reunir em um só corpo
todos os filhos de Deus que estão espalhados por toda parte. Então, daquele dia
em diante, os líderes judeus fizeram planos para matar Jesus. Por isso ele já
não andava publicamente na Judeia, mas foi para uma região perto do deserto, a
uma cidade chamada Efraim, e ficou ali com os seus discípulos. Faltava pouco
tempo para a Festa da Páscoa. Muitos judeus foram a Jerusalém antes da festa
para tomar parte na cerimônia de purificação. Eles procuravam Jesus e, no pátio
do Templo, perguntavam uns aos outros: – O que é que vocês acham? Será que ele
vem à festa? Os chefes dos sacerdotes e os fariseus queriam prender Jesus. Por
isso tinham dado ordem para que, se alguém soubesse, contasse onde ele estava. ...”
“... Mas
um deles, chamado Kayafa, o kohen gadol daquele ano, disse-lhes: ‘Vocês não
sabem de nada! Não vêem que é melhor que morra um homem a favor do povo, para
que toda a nação não seja destruída’. Entretanto, ele não disse isso por
iniciativa própria, mas, por ser o kohen gadol daquele ano, estava profetizando
que Yeshua deveria morrer a favor da nação, e não apenas por aquela nação, mas
também para reunir os filhos de Deus que estão espalhados. Daquele dia em
diante, fizeram planos para matá-lo. Por esta razão, Yeshua não andava mais
publicamente entre os moradores de Y´hudah. Em vez disso, retirou-se para uma
região próxima do deserto, para uma cidade chamada Efrayim, onde ficou com os
talmidim. Ao se aproximar a festa de Pesach dos habitantes de Y´hudah, muitos
subiram daquela região para Yerushalayim a fim de realizar a purificação
cerimonial antes de Pesach. Eles estavam procurando Yeshua e, enquanto estavam
na área do templo, diziam uns aos outros: ‘O que vocês acham? Será que ele não
virá à festa?’. Além disso, os principais kohanim e os p´rushim tinham ordenado
que, se alguém soubesse o paradeiro de Yeshua, deveria informá-los, para que o
pudessem prender. ...”
As palavras do sumo
sacerdote do ano, Caifás, foram objetivas e levaram seus ouvintes a buscarem estratégias
para executarem o plano apresentado.
O procedimento pode
variar de pessoa para pessoa assim como a conduta também, porém as regras que
as formam são únicas; afinal se assim deixasse de ser deixaria de ter um padrão
para o qual foi proposto e acordado entre as pessoas.
Naturalmente podemos
declarar que os fins justificam os meios, sem dúvida isso é uma realidade e a consenso,
mas usar a ferramenta certa pode reduzir, tempo, custo e gerar uma maior e
significativa eficiência no desempenho de cada tarefa.
Depois que Jesus
ressuscitou Lázaro dos mortos, começou a conspiração para matar Jesus, o qual então
se retirou ao saber desta informação, ou melhor deste tipo de pensamento, vai para
uma região próxima ao deserto e por lá permanece junto com seus discípulos.
A localidade escolhida
passa a ser a Cidade de Efraim para onde se deslocou Jesus com os seus
discípulos, porém vejamos o que encontramos sobre este lugar:
O nome “Efraim” vem de
uma raiz que significa fertilidade; e transmite o sentido de: ser próspero ou duplamente
frutífero. As Escrituras relatam que o segundo filho Efraim nasceu durante os
sete anos de fartura no Egito, e José disse: “Deus me fez crescer na terra da
minha aflição” em Gênesis 41:52.
A cidade de Efraim ou
Efraim no deserto teria sido uma cidade ou vila na Judeia mencionada somente na
Bíblia no livro de João 11:54, seria provavelmente o mesmo lugar que Ofra,
pertencente aos filhos de Benjamim, citada em Josué 18:23, e tomada pelo rei Abias
do rei Jeroboão, chamada de Efrom, II Crônicas 13:19, assim existem os que também
acreditam que a cidade ficava no local onde hoje existe a aldeia de et-Taiyiba
(também chamada de et-Taiyibeh), ou no presente a cidade palestina de Taybeh, a
cerca de 6 (seis) quilômetros ao nordeste de Betel e 3 (três) quilômetros ao
sudeste do lugar onde se acredita que ficava Baal-Hazor, lugar onde Absalão
convidou todos os filhos do rei David, citado em II Samuel 13:23.
Essa aldeia ficaria
perto do deserto, abaixo dela ao sudeste estão as planícies desérticas de
Jericó e o Mar Morto. De acordo com o historiador Josefo, Efraim foi conquistada
pelo exército romano, comandado pelo general Vespasiano, que estava em marcha
para Jerusalém.
Pelo levantamento pesquisado,
sabemos que as Palavras de Jesus estavam se cumprindo e o tempo estava chegando
e quanto ao ato de sair de cidade em cidade quando perseguidos, foi também
antecipadamente citado por Jesus no livro de Mateus; apesar de não haver relato
do que aconteceu nesse local durante este período, sabemos no presente, que o
procedimento e a conduta buscavam simplesmente resguardar o cumprimento da
vontade perfeita do Eterno.
Estava próxima,
provavelmente, a terceira Pascoa que Jesus passava com seus discípulos, segundo
pode ser interpretado no Livro de João (a primeira está referida em João 2:13 e
23; a segunda é mencionada em João 6:4; e a terceira está em João 11:55, 12:1,
13:1, 18:28 e 39, 19:4; como João começa a falar da morte de Jesus na metade do
seu Evangelho, pode gerar a impressão de que as Páscoas referidas seriam mais
do que são), e muitos estavam se achegando a Jerusalém para os preparativos, e
uma pergunta dentro da área do Templo, corria entre eles, sejam dos peregrinos ou
dos residentes, sobre a vinda ou não do Raboni Jesus para essa festividade.
Faziam eles essa
pergunta neste lugar, pois havia uma ordem determinada a todos os habitantes que
se alguém soubesse onde o Senhor Jesus estivesse deveriam lhes declarar, assim
os estrategistas pensavam que estavam com todas as possibilidades pontuadas
para obterem o sucesso de seu plano.
João menciona que as
Palavras do Sumo Sacerdote eram em essência e prática a profecia do meio
provedor do Senhor a Nação e aos dispersos (incluindo os da diáspora) bem como a
toda ovelha perdida.
O agir do Senhor
compreende todas as necessidades de sua criatura, seu procedimento e conduta
sempre tendem a apresentar ao perdido uma porta estreita ou um caminho
estreito, aos olhos humanos, mas são o que podemos definir como necessário ou
suficiente para libertar o ser humano do pecado, sim a toda ovelha que ouve a
voz do Pastor a lhe chamar e responde.
Do
seu irmão em Cristo,
Marcos
de Paula
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