Base na Bíblia: Marcos 11: 20-26 “... No dia seguinte, de manhã cedo, Jesus e os discípulos
passaram perto da figueira e viram que ela estava seca desde a raiz. Então
Pedro lembrou do que havia acontecido e disse a Jesus: Olhe, Mestre! A figueira
que o senhor amaldiçoou ficou seca. Jesus respondeu: Tenham fé em Deus. Eu
afirmo a vocês que isto é verdade: vocês poderão dizer a este monte:’Levante-se
e jogue-se no mar.’ Se não duvidarem no seu coração, mas crerem que vai
acontecer o que disseram, então isso será feito. Por isso eu afirmo a vocês:
quando vocês orarem e pedirem alguma coisa, creiam que já a receberam, e assim
tudo lhes será dado. E, quando estiverem orando, perdoem os que os ofenderam,
para que o Pai de vocês, que está no céu, perdoe as ofensas de vocês. {Se não
perdoarem os outros, o Pai de vocês, que está no céu, também não perdoará as
ofensas de vocês.}...”
Há uma tendência nos
seres humanos de se comportar de maneira comparativa, onde na maioria das vezes
sempre a ação do próximo é pior do que a sua mesmíssima ação, desta forma
taxamos e convivemos com o sentido de sermos sempre o menos pior em nossas
ações e conduta, mas estás ações naturalmente que em nada agregam valores de
cuidados e atenções ao nosso próximo que está necessitado e sim somente serve
como uma medida de desculpa para cada um por si mesmo se manter agindo da mesma
forma legitimado por esse tipo de comparação, porém sem fazer qualquer
alteração em seu pessoal comportamento.
Talvez sirva como uma defesa
para buscarmos sempre a arte de nos isentarmos de culpa e sempre que possível repassarmos
a outrem, aquilo que deveríamos enfrentar e tolerar, porém continuamente a buscar
o meio de dentro para fora para completamente neutralizar essa ação, pois
sempre essa volta, e daquilo que cada um é vencido deste se torna escravo,
ainda que para muitos pareça pouco provável, pelo simples fato de que nós nos
identificamos como superiores e naturalmente acima do certo e do errado, agindo
assim para que possamos enfim tentar conduzir nossas vidas sobre a face da
terra.
Jesus no dia anterior,
logo pela manhã, a caminho de Jerusalém sente fome vê uma figueira com folhagem
e busca figos nela, porém não encontra e faz uma declaração a figueira, segue
seu caminho a Jerusalém entra no Templo e lá dentro nos átrios não permite
venda, cambio e passagem entre o átrio de mercadorias, denunciando o erro de violarem
a Casa de Deus em um lugar longe de seu objetivo de construção original, ou
seja, um lugar de oração e de adoração ao Eterno, no final da tarde, sai de
Jerusalém e regressa a Betânia, volta na manhã seguinte, lá estão no caminho o
Mestre junto com seus discípulos retornando na mesma estrada do dia anterior,
mas algo acontece no caminho que chama a atenção dos discípulos e Pedro faz
menção do que é.
Lembra então a Jesus, de
suas palavras e o que aconteceu com a figueira no presente, porém Jesus, ao
ouvir as palavras de Pedro, menciona a todos que a oração é uma ferramenta
eficaz ao que crê, a ponto de mudar as forças da natureza e muito além também nos
seres humanos em seus corações, mentes, condutas pessoais, comportamentais, deficiências
físicas, da alma e do espírito, aos que creem no agir sobrenatural do Senhor e esperam
no presente, em suas mentes não tem questões condicionais e com corações sem vacilar.
Assim todos tem a chave
de buscar o impossível, mas a arte de expressão não se limita ao texto, mas a pratica
de agir, conforme aquele que O Chamou das trevas para a sua maravilhosa Luz, simplesmente
porque a proposta de Jesus era o da inclusão do perdido, a busca permanente do
perdido a qualquer preço, pois somente quem está perdido sabe o vazio que está em
sua alma, mente, espirito a qual busca amenizar, ou maquiar, diante de seu
semelhante.
Esta situação que Jesus
apresentou aos discípulos não interfere ou se transfere em um agir sobrenatural
dos seres humanos, mas sim, mesmo em nossas limitações humanas, sejamos vasos
aonde o poder do Eterno seja o agente e cada vaso por si, o meio pelo qual o perdido
é encontrado e apresentada a opção de vida e essa sim, vida eterna a todo o que
crê.
Uma mudança é sugerida,
por Jesus, durante a oração feita ao Pai, que é a de se perdoar aos que nos
ofenderam, não uma pausa durante a oração, mas sim um perdão maior, continuo, pois
se alguém nos tem ofendido, podemos esperar que haja de nossa parte a causa ou a
ocasião em que isso foi gerado e por fim uma vez gerado temos a separação
nascendo como toda a sua ganância por matar, roubar e destruir o amor ao
próximo, ao contrário do que exercemos sobre cada um de nós, a cada novo dia,
que é nos amamos a nós mesmos.
Que o agir nosso de cada
dia espelhe o agir do irmão mais velho Jesus, o Messias na arte em expressão
continua pelos cuidados ao pecador sedento e faminto.
Do
seu irmão em Cristo,
Marcos
de Paula