sexta-feira, 28 de fevereiro de 2020

ARTE EM EXPRESSÃO.


Base na Bíblia:  Marcos 11: 20-26 ... No dia seguinte, de manhã cedo, Jesus e os discípulos passaram perto da figueira e viram que ela estava seca desde a raiz. Então Pedro lembrou do que havia acontecido e disse a Jesus: Olhe, Mestre! A figueira que o senhor amaldiçoou ficou seca. Jesus respondeu: Tenham fé em Deus. Eu afirmo a vocês que isto é verdade: vocês poderão dizer a este monte:’Levante-se e jogue-se no mar.’ Se não duvidarem no seu coração, mas crerem que vai acontecer o que disseram, então isso será feito. Por isso eu afirmo a vocês: quando vocês orarem e pedirem alguma coisa, creiam que já a receberam, e assim tudo lhes será dado. E, quando estiverem orando, perdoem os que os ofenderam, para que o Pai de vocês, que está no céu, perdoe as ofensas de vocês. {Se não perdoarem os outros, o Pai de vocês, que está no céu, também não perdoará as ofensas de vocês.}...”


Há uma tendência nos seres humanos de se comportar de maneira comparativa, onde na maioria das vezes sempre a ação do próximo é pior do que a sua mesmíssima ação, desta forma taxamos e convivemos com o sentido de sermos sempre o menos pior em nossas ações e conduta, mas estás ações naturalmente que em nada agregam valores de cuidados e atenções ao nosso próximo que está necessitado e sim somente serve como uma medida de desculpa para cada um por si mesmo se manter agindo da mesma forma legitimado por esse tipo de comparação, porém sem fazer qualquer alteração em seu pessoal comportamento.

Talvez sirva como uma defesa para buscarmos sempre a arte de nos isentarmos de culpa e sempre que possível repassarmos a outrem, aquilo que deveríamos enfrentar e tolerar, porém continuamente a buscar o meio de dentro para fora para completamente neutralizar essa ação, pois sempre essa volta, e daquilo que cada um é vencido deste se torna escravo, ainda que para muitos pareça pouco provável, pelo simples fato de que nós nos identificamos como superiores e naturalmente acima do certo e do errado, agindo assim para que possamos enfim tentar conduzir nossas vidas sobre a face da terra.

Jesus no dia anterior, logo pela manhã, a caminho de Jerusalém sente fome vê uma figueira com folhagem e busca figos nela, porém não encontra e faz uma declaração a figueira, segue seu caminho a Jerusalém entra no Templo e lá dentro nos átrios não permite venda, cambio e passagem entre o átrio de mercadorias, denunciando o erro de violarem a Casa de Deus em um lugar longe de seu objetivo de construção original, ou seja, um lugar de oração e de adoração ao Eterno, no final da tarde, sai de Jerusalém e regressa a Betânia, volta na manhã seguinte, lá estão no caminho o Mestre junto com seus discípulos retornando na mesma estrada do dia anterior, mas algo acontece no caminho que chama a atenção dos discípulos e Pedro faz menção do que é.

Lembra então a Jesus, de suas palavras e o que aconteceu com a figueira no presente, porém Jesus, ao ouvir as palavras de Pedro, menciona a todos que a oração é uma ferramenta eficaz ao que crê, a ponto de mudar as forças da natureza e muito além também nos seres humanos em seus corações, mentes, condutas pessoais, comportamentais, deficiências físicas, da alma e do espírito, aos que creem no agir sobrenatural do Senhor e esperam no presente, em suas mentes não tem questões condicionais e com corações sem vacilar.

Assim todos tem a chave de buscar o impossível, mas a arte de expressão não se limita ao texto, mas a pratica de agir, conforme aquele que O Chamou das trevas para a sua maravilhosa Luz, simplesmente porque a proposta de Jesus era o da inclusão do perdido, a busca permanente do perdido a qualquer preço, pois somente quem está perdido sabe o vazio que está em sua alma, mente, espirito a qual busca amenizar, ou maquiar, diante de seu semelhante.

Esta situação que Jesus apresentou aos discípulos não interfere ou se transfere em um agir sobrenatural dos seres humanos, mas sim, mesmo em nossas limitações humanas, sejamos vasos aonde o poder do Eterno seja o agente e cada vaso por si, o meio pelo qual o perdido é encontrado e apresentada a opção de vida e essa sim, vida eterna a todo o que crê.

Uma mudança é sugerida, por Jesus, durante a oração feita ao Pai, que é a de se perdoar aos que nos ofenderam, não uma pausa durante a oração, mas sim um perdão maior, continuo, pois se alguém nos tem ofendido, podemos esperar que haja de nossa parte a causa ou a ocasião em que isso foi gerado e por fim uma vez gerado temos a separação nascendo como toda a sua ganância por matar, roubar e destruir o amor ao próximo, ao contrário do que exercemos sobre cada um de nós, a cada novo dia, que é nos amamos a nós mesmos.

Que o agir nosso de cada dia espelhe o agir do irmão mais velho Jesus, o Messias na arte em expressão continua pelos cuidados ao pecador sedento e faminto.


Do seu irmão em Cristo,
Marcos de Paula







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