sexta-feira, 31 de janeiro de 2014

SERVIR COM SEUS BENS.

Base na Bíblia: Lucas 08:01-03 “... Logo, depois disso, andava Jesus de cidade em cidade, e de aldeia em aldeia, pregando e anunciando, o evangelho do reino de Deus; e iam com ele os doze, bem como algumas mulheres que haviam sido curadas de espíritos malígnos e de enfermidades: Maria, chamada Madalena, da qual tinham saído sete demônios. Joana, mulher de Cuza, procurador de Herodes, Susana, e muitas outras que os serviam com os seus bens...”

Certo jovem, possivelmente mercador, questionou sobre a conduta ideal para se viver uma vida em harmonia com o Criador, a resposta foi muito empolgante de Jesus e do próprio jovem, mas ao ser estimulado a vender tudo o que tinha e dar aos menos afortunados, pois essa foi à ordem direta de Jesus. Esse jovem optou por seguir seu caminho e manter os cuidados que fazia e não avançar nada a mais que isso.
Jesus tinha pleno conhecimento de sua vocação e entendia a necessidade de atingir o alvo dentro do prazo, hoje chamaríamos de cronograma, assim definiu a estratégia, verificou os pontos fortes e fracos e traçou geograficamente sua área de atuação.
Sabemos que exige recursos, para tal empreitada, pois consumiria um tempo de 3 anos e meio, e junto a ele estavam constantemente 12 (doze) varões e soma-se a outras necessidades básicas elementares (alimentação, vestimenta, transporte, etc...).
Sua preocupação em todos os registros de seu diário de bordo, sempre apontou para alcançar o perdido como prioridade apresentando a ele o Reino chegado dos Céus. Com uma ênfase no buscar primeiro o reino do Senhor e as demais coisas vos serão acrescentadas. Assim quando estavam em meio a uma plantação se utilizavam das Escrituras, frente a uma figueira ainda que temporã de procurava frutos e quando em meio a multidões afastadas dos grandes centros esperava a providência divina da multiplicação, ou ao pagar tributos usava da pesca artesanal e do que se encontrava na boca do primeiro peixe pescado.
Sabemos, por outra fonte, que Judas Iscariotes, era o tesoureiro do grupo e que também subtraia valores, conforme afirmado por João um de seus condiscípulos, mas de onde provinham então os recursos, para esse caixa ambulante.
Encontramos em Lucas a resposta vinham de pessoas que voluntariamente ofertavam por reconhecimento da autoridade da seriedade do ministério, pelos milagres e curas recebidos e pela libertação. Ressalto que, pelos textos, nunca em nada tratado por preço fixo, pois havia os costumes da época em cobrar pelos serviços realizados das pessoas.
Jesus ensinava que o mais importante é dar do que receber, a seus discípulos, quando os enviava a irem de dois em dois, e mesmo ao ler todo o Novo Testamento pode notar que eles compreenderam essas palavras como suficientes para concluir a vocação pela qual também foram chamados.
Jesus deixou o exemplo, ao declarar a multidão: Tendo o que comer beber e vestir estejais satisfeitos, não estejais ansiosos, pois as aves do céu nem semeiam nem segam e o Senhor cuida delas, quanto mais a vós homens de pequena fé. Creia você também pode servir, pois de que adianta ganhar o mundo e perder sua alma.



Do seu irmão em Cristo,

Marcos de Paula



sexta-feira, 24 de janeiro de 2014

QUANTAS VEZES REPETIR: 2014?

Base na Bíblia: Mateus 18:21:15-17 e 21-22. ... Ora, se teu irmão pecar, vai e repreende-o entre ti e ele só; se te ouvir, terás ganho teu irmão; mas se não te ouvir, leva ainda contigo um ou dois, para que pela boca de duas ou três testemunhas toda palavra seja confirmada. Se recusar ouvi-los, dize-o à igreja, considera-o como gentio e publicano... Então Pedro, aproximando-se dele lhe perguntou: Senhor, até quantas vezes pecará meu irmão contra mim, e eu lhe hei de perdoar? Até sete? Respondeu-lhe Jesus: Não te digo que até sete; mas até setenta vezes sete...”

A Reconciliação talvez seja uma das maneiras mais complexas para resgatar o equilíbrio entre pessoas, e no Velho Testamento esse assunto era debatido e a lei Mosaica definia regras de comportamento, entre ambas as partes, mas ainda assim, o assunto voltava de tempos em tempos, para achar novas alternativas ou quem sabe restabelecer de alguma maneira reatar o convívio natural das partes. Essa última atitude (tentativa) persiste até nossos dias e penso que continuará até a volta de nosso Senhor Jesus, o Cristo.
Pedro, Pedro e tantos Pedros pelos séculos e séculos, que perguntam e que respondem simultaneamente em forma de nova pergunta, mas com o intuito de dirigir a resposta, porém lhes faltam a cada um desses a aprovação inicial, a quem se perguntou, logo, na primeira pergunta deveriam aguardar a resposta e ai sim, compreender que regras são estabelecidas. Assim como há o fato de muitos lerem a última folha de um livro, sem ler as anteriores, e por pura dedução mencionar que entende o livro, e outros então de que ao ler um resumo, ou ainda, uma sinopse já podem deduzir firmemente que já conhecem todo o pensamento do autor.
Presunção é uma conduta a ser evitada, mas acredite perdoar sim: 2014, 2015, 2016, etc, pois a sabedoria de entender a falha deve ser maior que o rancor e ódio juntos, inclusive ocorrem a muitos, que muitas vezes vivem sem saber com o passar do tempo até o sentido do porque está com estes sentimentos retidos em seu ser.
Jesus ensinou que antes de apontar a trave do olho do seu próximo, deveria tirar o argueiro (cisco) do seu próprio olho. Imagine agora, por favor, um Pai que criou tudo para esperar seus filhos, fez os melhores preparativos e tinha expectativa. Esse Pai confiava tanto que permitiu a seus filhos que dessem nomes a toda os presentes que lhes deu, mas esses filhos se rebelaram. Esse Pai mesmo assim não deixou seus filhos a própria sorte, antes proveu roupas e deu a direção e preparou um plano de reconciliação sem precedente na história.
Esse Plano Redentor, foi elaborado somente para mostrar seu amor e perdão contidos e os apresentou na Cruz do Calvário, abrindo as portas novamente, como antes era no Jardim do Édem para todo ser humano, através do sacrifício de Jesus e sua ressureição, por mim e por você. Aceite é uma dádiva e hoje é a oportunidade repetida para obter o perdão e a reconciliação do Criador e sua criação.

Do seu irmão em Cristo,

Marcos de Paula



sexta-feira, 17 de janeiro de 2014

A RESPOSTA DA SEMENTE.

Base na Bíblia: Lucas 8:05-08 “... Saiu o semeador a semear a sua semente. E quando semeava uma parte da semente caiu à beira do caminho; e foi pisada, e as aves do céu a comeram. Outra caiu sobre a pedra; e, nascida secou-se porque não havia umidade, E outra caiu no meio dos espinhos; e crescendo com ela os espinhos, sufocaram-na. E outra caiu em boa terra; e, nascida, produziu fruto, cem por um. Dizendo ele estas coisas, clamava: Quem tem ouvidos para ouvir ouça...”

A arte da natureza é tratada todos os dias aos olhos de cada ser humano, porém, poucos são aqueles que têm sensibilidade de compreender a notável capacidade de continuidade que existe por si só. Deixam sempre ao acaso, como uma resposta para silenciar a necessária procura por uma melhor analise.
Outro fator relevante está na correria quer dos grandes centros, ou ainda em núcleos menores que só visam a própria subsistência que cegam as verdades que se apresentam a cada momento, e assim deixam de trocar informações com processos contínuos desde a origem que foram validades e aperfeiçoados para continuamente se reinventar.
Existem também fatores determinantes como o dia e a noite, mesmo nos extremos polares que se mantém e determina as condições e o comportamento de todo o clima do Mundo, que influenciam diretamente nossa existência.
Jesus apresentou o comportamento de uma semente, e o estimulo que ela tem é o da resposta de sempre germinar, mesmo nas condições mais adversas.
Verificamos que a semente que caiu no caminho, mesmo pisada tem capacidade de germinar, assim como a comida pelos pássaros, a que cai na terra, a que cai entre espinhos e por fim a que cai em boa terra.
Jesus apresenta a importância da semente, usando-a como um paralelo a Palavra do Senhor ensinada por Ele, o Mestre Jesus, deixando claro que o ensino é consistente e tem poder de germinação, e será apresentada a todos os povos línguas e Nações, a questão que fica é somente do momento e do solo que a recebe, que pode sim neutralizar, reconhecer por período, ou esquecer por completo, ou ainda aceitar e permitir que ela atinja todo o seu propósito contido em seu DNA.
A capacidade de produzir em abundância não ocorre em todos os momentos e sim somente em um terreno fértil, que foi preparado, e está pronto para receber.
Neste momento é que entra o maior dos desafios, que o ser humano pode enfrentar, mesmo quando caído, abatido, humilhado, renegado, esquecido, doente, enfermo, ou marginalizado só é possível ter um espaço novo para a semente exercer a sua função se essa vida não estiver lotada, ou seja,  o campo está com terra batida, pedras, espinhos e precisam que habilmente seu dono as retire, pois essas condições do solo querem sempre ficar. Caso contrário, ou seja, se não quiser tirar, só encontrará competição e validação de quem tem o maior conhecimento racional e nada mais, mas nunca tenha duvida: nesse caso as aves levam.


Do seu irmão em Cristo,

Marcos de Paula



sexta-feira, 10 de janeiro de 2014

HOMEM DE DORES.

Base na Bíblia: Mateus 26:36-38 “...Então foi Jesus com eles a um lugar chamado Getsêmane, e disse aos discipulos: Sentai-vos aqui, enquanto eu vou ali orar. E levando consigo Pedro e os dois filhos de Zebedeu, começou a entristecer-se e a angustiar-se. Então lhes disse: A minha alma está triste até a morte; ficai aqui e vigiai comigo...”

A existência humana tem sido posta a prova a todo o momento, sejam nas comunidades mais distantes da Terra, as grandes concentrações das grandes cidades e dos Continentes, mas sempre em todas essas provas, lemos que o homem sobrevive e acha meios para ir avante.
Esse seria um dos melhores referenciais, que poderíamos deixar para as futuras gerações, mas assim como o céu é distante da terra assim é o comportamento de cada um que compõem esse complexo mundo. Pelo simples motivo de que a dor existe, e em todas as histórias passadas, apontam para a sua existência, mas não suportamos o fato de conviver com ela.
Jesus após cear com seus discípulos, aparentemente estavam somente os 12 (doze) inicialmente e por fim ficaram só 11 (onze) discípulos com o Mestre, e após terminar, cantou um hino e convidou-os para ir a um lugar conhecido de todos chamados de Jardim das Oliveiras.
Todos foram, mas o próprio Jesus, separou 8 (oito) e pediu para que esperassem orando e se adiantou com 3 (três) com o mesmo objetivo, nesse momento ao chegar a um ponto do Jardim (também conhecido por todos eles) mostrou a esses como estava sua alma e pediu para que aguardassem ali orando e foi mais a frente sozinho.
Sim Jesus era um homem de dores, como narra as Escrituras no Livro de Isaías nos capítulos 52 e 53, ao declarar que o Messias vindo de Israel (Jacó), Isaque e Abraão, ele mesmo sendo direto da linhagem da Raiz de Davi (Judá), não possuía formosura e sim quem o olhava via que era um homem de dores e seu momento estava chegado, cumprindo mais ou menos 600 anos depois desse relato abrangendo primeiramente os filhos de Abraão com Sará, o filho da promessa, vindo pela fé, e também a todos os que ouvissem e ouvem a voz do Salvador Jesus, dizendo: Vêm.
Assim, se sua dor interna ou externa esta acima de seus limites, saiba que, o Cristo, disse: Vinde a mim, todos os que estais cansados e oprimidos,e eu vos aliviarei (Mateus 11:28).


Do seu irmão em Cristo,

Marcos de Paula


segunda-feira, 6 de janeiro de 2014

EXPULSO DO MEIO.

Base na Bíblia: João 09:35-39 “... Jesus ouviu que o tinham expulso, e, encontrando-o, disse-lhe: Crês tu no Filho de Deus? Ele respondeu, e disse: Quem é ele, Senhor, para que nele creia? E Jesus lhe disse: Tu já o tens visto, e é aquele que fala contigo. Ele disse: Creio, Senhor. E o adorou. E disse-lhe Jesus: Eu vim a este mundo para o juízo, a fim de que os que não veêm vejam, e os que veêm sejam cegos...”

Chega o momento em que nossas atitudes incomodam, mesmo que sejam autenticas e dentro dos padrões que o meio adota, e de uma maneira misteriosa ocorre a mudança de comportamento dos que sempre estiveram a nossa volta, e mesmo dentro de nossos lares, qual seria a principal razão para esse comportamento.
A informação tem um grande peso em mudanças de comportamento, a influência de costumes, modas e de  pessoas nunca deve ser relegada como desnecessária de ser revista, mas como compreender a tempo de não se perder sua parte no meio em que vive.
Com essa questão colocada, para essa discussão devemos abrir a mente, o coração e os sentidos para que nunca tropecemos em deixar de observar algumas delas e depois colocar nelas toda a culpa, mas vale lembrar que pode estar ocorrendo um período de transição e essa seria em muitos momentos a nova realidade que se apresenta.
Ao lermos esse texto das Escrituras e seu contexto, entendemos que seus pais, por medo não aceitavam responder as questões apresentadas sobre seu filho, assim como o filho ao ter que se defender em seu próprio meio, foi colocado para fora, por não expressar os pensamentos do meio.
Jesus tem seu meio e toma as decisões necessárias para que o perdido procure e encontre as respostas que procurava, pois fora abençoado pela cura da visão, desde a nascença, mas pelos seus, foi considerado despreparado para ser parte de tão maravilhoso feito.
Lembre-se assim que a expulsão do seu próprio meio, neste caso, foi o meio pelo qual foi possível adorar o verdadeiro Filho de Deus e se encontrar pessoalmente com Ele.


Do seu irmão em Cristo,

Marcos de Paula