Base na Bíblia: Mateus 18:21:15-17 e 21-22. “... Ora, se teu irmão pecar, vai e repreende-o entre ti e ele só; se te
ouvir, terás ganho teu irmão; mas se não te ouvir, leva ainda contigo um ou dois,
para que pela boca de duas ou três testemunhas toda palavra seja confirmada. Se
recusar ouvi-los, dize-o à igreja, considera-o como gentio e publicano... Então
Pedro, aproximando-se dele lhe perguntou: Senhor, até quantas vezes pecará meu
irmão contra mim, e eu lhe hei de perdoar? Até sete? Respondeu-lhe Jesus: Não
te digo que até sete; mas até setenta vezes sete...”
A Reconciliação talvez
seja uma das maneiras mais complexas para resgatar o equilíbrio entre pessoas, e
no Velho Testamento esse assunto era debatido e a lei Mosaica definia regras de
comportamento, entre ambas as partes, mas ainda assim, o assunto voltava de
tempos em tempos, para achar novas alternativas ou quem sabe restabelecer de
alguma maneira reatar o convívio natural das partes. Essa última atitude
(tentativa) persiste até nossos dias e penso que continuará até a volta de
nosso Senhor Jesus, o Cristo.
Pedro, Pedro e tantos
Pedros pelos séculos e séculos, que perguntam e que respondem simultaneamente
em forma de nova pergunta, mas com o intuito de dirigir a resposta, porém lhes faltam
a cada um desses a aprovação inicial, a quem se perguntou, logo, na primeira pergunta
deveriam aguardar a resposta e ai sim, compreender que regras são estabelecidas.
Assim como há o fato de muitos lerem a última folha de um livro, sem ler as
anteriores, e por pura dedução mencionar que entende o livro, e outros então de
que ao ler um resumo, ou ainda, uma sinopse já podem deduzir firmemente que já
conhecem todo o pensamento do autor.
Presunção é uma
conduta a ser evitada, mas acredite perdoar sim: 2014, 2015, 2016, etc, pois a
sabedoria de entender a falha deve ser maior que o rancor e ódio juntos, inclusive
ocorrem a muitos, que muitas vezes vivem sem saber com o passar do tempo até o sentido
do porque está com estes sentimentos retidos em seu ser.
Jesus ensinou que
antes de apontar a trave do olho do seu próximo, deveria tirar o argueiro
(cisco) do seu próprio olho. Imagine agora, por favor, um Pai que criou tudo
para esperar seus filhos, fez os melhores preparativos e tinha expectativa.
Esse Pai confiava tanto que permitiu a seus filhos que dessem nomes a toda os
presentes que lhes deu, mas esses filhos se rebelaram. Esse Pai mesmo assim não
deixou seus filhos a própria sorte, antes proveu roupas e deu a direção e
preparou um plano de reconciliação sem precedente na história.
Esse Plano Redentor,
foi elaborado somente para mostrar seu amor e perdão contidos e os apresentou
na Cruz do Calvário, abrindo as portas novamente, como antes era no Jardim do Édem
para todo ser humano, através do sacrifício de Jesus e sua ressureição, por mim
e por você. Aceite é uma dádiva e hoje é a oportunidade repetida para obter o
perdão e a reconciliação do Criador e sua criação.
Do seu
irmão em Cristo,
Marcos de Paula
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