sexta-feira, 29 de outubro de 2021

BUSCAR A CONFIRMAÇÃO.

Base na Bíblia: João 10:21-30 “... Outros afirmavam: - Quem está dominado por um demônio não fala assim! Será que um demônio pode dar vista aos cegos?  Era inverno, e em Jerusalém estavam comemorando a Festa da Dedicação. Jesus estava andando pelo pátio do Templo, perto da entrada chamada ‘Alpendre de Salomão’. Então o povo se ajuntou em volta dele e perguntou: - Até quando você vai nos deixar na dúvida? Diga com franqueza: você é ou não é o Messias. Jesus respondeu: - Eu já disse: mas vocês não acreditaram. As obras que eu faço pelo poder do nome do meu Pai falam a favor de mim, mas vocês não creem porque não são minhas ovelhas. As minhas ovelhas escutam a minha voz; eu as conheço, e elas me seguem. Eu lhes dou a vida eterna, e por isso elas nunca morrerão. Ninguém poderá arrancá-las da minha mão. O poder que o Pai me deu é maior do que tudo, e ninguém pode arrancá-las da mão dele. Eu e o Pai somos um..  ...”

 

“... Outros diziam: ‘Esses não são atos de um homem endemoninhado. Como pode um demônio abrir os olhos dos cegos’. Chegou o tempo de Hanukkah, em Yerushalaym. Era inverno, e Yeshua estava andando na área do templo, caminhando pela colunata de Sh’lomoh. Então os moradores de Y’huhah o cercaram e lhe disseram: ‘Por mais quanto tempo você nos deixará em suspense? Se é você o Messias, diga-nos publicamente!’. Yeshua lhes respondeu: ‘Eu já lhes disse, mas vocês não confiam em mim. As obras que faço em nome de meu Pai testemunham a meu favor, mas o motivo de vocês não confiarem é que não estão incluídos entre minhas ovelhas. Minhas ovelhas ouvem minha voz; eu as conheço, elas me seguem, e lhes dou vida eterna. Elas nunca serão destruídas, e ninguém pode arrancá-las das minhas mãos. Meu Pai, que as deu para mim, é maior que todos; ninguém as pode arrancar das mãos de meu Pai. Eu e o Pai somos um’. ....”

 

Falsificação é um meio que se utiliza por inúmeros motivos, em essência estão na busca de sempre ser imperceptível na falsificação e aparentemente buscam ser semelhante à versão original, um de seus maiores êxitos está no fato quando se torna impossível diferenciar o original da cópia, como exemplo, cito quando uma obra de arte dos mais renomados artistas do passado é apresentada como novidade ao público, a partir desse instante cada um de seus traços e critérios de enquadrar, moldurar, tipo de material usado (usando inclusive o RX), modo de pintar o quadro e assinatura ou a ausência da assinatura, somam meios para a pesquisa e desta maneira são buscados pelos curadores de museus no intuito de tentar identificar possível falsificação, sem deixar de mencionar e considerar também que muitos dos pintores da época da renascença possuíam seguidores que buscavam manter a continuidade do mesmo estilo de seu mestre.

Na natureza também existe o processo de falsificação, que está associado a camuflagem, normalmente entre a presa e seu caçador, um exemplo é a cobra coral que há na natureza como também há a falsa cobra coral.

No inverno (dezembro, janeiro e fevereiro) faz frio em Jerusalém, a temperatura média é cerca de 10 a 12°C; há inclusive registro de neve em Jerusalém em algumas ocasiões, durante o inverno é também a temporada de chuva na cidade, de dezembro a março e as chuvas são frequentes.

Hanukkah (lê-se rranucá) é uma festividade judaica realizada todos os anos, que celebra a vitória da luz sobre a escuridão e a luta dos judeus contra os seus opressores. Normalmente a festa dura cerca de oito dias; o termo hanukkah ou chanucá tem origem hebraica e significa "dedicação" ou "inauguração”.

Os descendentes de Abraão, Isaque e Jacó, estão ouvindo as palavras de Jesus, e vendo suas operações de milagres nos propósitos que dia a dia são apresentados, quer seja na região da Galiléia, como também na região da Judéia, e quando em Jerusalém na Capital, suas palavras ocorrem na maioria das vezes, dentro dos átrios do Templo de Herodes.

Porém, por mais que eles o ouçam e busquem ouvir quer seja sua intenção por interesse de encontrar erros que possam levá-lo a julgamento, ou por necessidade, ou porque ninguém jamais falou como Jesus falava, havia entre eles algo oculto, que simplesmente podemos chamar de dúvida.

João descreve o momento em que os habitantes em Jerusalém, buscam a Jesus e colocam para fora, materializando enfim a dúvida que estão tendo sobre o ministério de Jesus, se lembrarmos o mesmo aconteceu também com João, o Batista.

Jesus os ouve e em suas palavras declara que já havia informado por ações e palavras sendo que todas elas foram atestadas pelo Pai, mas cada um deles buscavam de fato não crer, e se manterem na incerteza o tempo todo, como meio de não arriscar-se em tomar uma posição e vir a ser expulso de suas Sinagogas, do culto e das festas celebradas no Templo.

Por sua vez, os opositores da época eram ferozes e inclementes (por suas pessoais decisões fossem elas religiosas ou políticas), com qualquer um que declarasse que Jesus era o Ungido, Messias enviado pelo Pai, lembremos de como os discípulos (todos eles) foram presos, quando anunciavam a Cristo após sua ressurreição.

Uma nova informação é acrescentada para esclarecer a cada um que havia feito a pergunta, assim em resposta foi apresentada, a citação do porque eles deixavam de crer no Ungido e era porque eles não faziam parte das ovelhas que ouviam a sua voz e o seguiam.

Os que buscavam confirmar para saber se tinham o Ungido a frente, agora são informados sobre o que questionavam, mas que estão à deriva, ou ao lado, porém fora, pois somente tinham o interesse teórico do aprendizado, para satisfazer suas curiosidades, mas sem exercer qualquer comprometimento pessoal, logo se comportavam como uma falsificação frente ao Original que veio ao Mundo para livrar o ser humano do seu maior inimigo o pecado.

Em contrapartida as ovelhas que ouvem a sua voz, essas creem nele e o seguem e por essas Jesus dá a vida por ser o Pastor delas e elas vivem e ninguém as arrebata de seus cuidados, o Pai que as deu também ratifica que são dele, e para concluir, cita ele que: ‘Eu e o Pai somos Um’.

As ovelhas desgarradas, e as de outro aprisco essas são buscadas pelo chamado e há confirmação dos cuidados do Filho em obediência ao Pai, sem deixar de mencionar que o Espírito Santo no inicio do ministério de Jesus, o levou ao Deserto onde permaneceu 40 dias jejuando; e por ele Jesus orou ao Pai para o enviar a cada ovelha que o aceita e o segue como confirmação.

O texto Bíblico prossegue, porém cabe uma reflexão pessoal de cada um de nós, sobre esses acontecimentos reais, no sentido pessoal de cada um, definindo de fato para qual caminho nosso comportamento pessoal tem nos encaminhado ao longo do curso de nossos dias efêmeros, afinal podemos viver buscando a identificação da razão de nosso viver que é Jesus, a única unidade, ou podemos caminhar tristemente em uma vida somente de perfeita falsificação.

 

Do seu irmão em Cristo,

Marcos de Paula













  

quinta-feira, 21 de outubro de 2021

IDENTIFICAÇÃO LEGÍTIMA.

 

Base na Bíblia: João 10:13-21 “... O empregado foge porque trabalha somente por dinheiro e não se importa com as ovelhas. Eu sou o bom pastor. Assim como o Pai me conhece, e eu conheço o Pai, assim também conheço as minhas ovelhas, e elas me conhecem. E estou pronto para morrer por elas. Tenho outras ovelhas que não estão neste curral. Eu preciso trazer essas também, e elas ouvirão a minha voz. Então elas se tornarão um só rebanho com um só pastor. – O Pai me ama porque eu dou a minha vida para recebê-la outra vez. Ninguém tira a minha vida de mim, mas eu a dou por minha própria vontade. Tenho o direito de dá-la e de tornar a recebê-la, pois foi isso o que o meu Pai me mandou fazer. Quando ouviu isso, o povo se dividiu outra vez. Muitos diziam: - Ele está dominado por um demônio! Está louco! Por que é que vocês escutam o que ele diz? Outros afirmavam: - Quem está dominado por um demônio não fala assim! Será que um demônio pode dar vista aos cegos? ...”

 

“... O trabalhador contratado se comporta dessa forma por ser contratado; portanto, para ele não importa o que acontece com as ovelhas. Eu sou o bom pastor; conheço o que é meu, e o que é meu me conhece, como o Pai me conhece, e eu conheço o Pai; e abro mão da minha vida a favor das ovelhas. Tenho também outras ovelhas que não são deste recinto; preciso trazê-las, e elas ouvirão minha voz; e haverá um rebanho e um pastor. ‘Por isso meu Pai me ama: porque abro mão da minha vida para retomá-la! Ninguém a tira de mim; em vez disso, eu abro mão dela por minha espontânea vontade. Tenho o poder de abrir mão dela e de retomá-la. Isto é o que meu Pai me ordenou fazer’. Houve, outra vez, uma divisão entre os habitantes de Y’hudah por causa do que ele disse. Muitos deles afirmavam: ‘Ele tem um demônio!’, e ‘Ele está meshugga! Por que vocês lhe dão ouvidos?’. Outros diziam: ‘Esses não são atos de um homem endemoninhado. Como pode um demônio abrir os olhos dos cegos’. ....”

 

O vínculo empregatício sempre foi o meio de registrar um trato de serviço entre patrão e empregado, nas palavras de Jesus quando esse prestador de serviço está cuidando de ovelhas, sua intenção é de cumprir sua jornada de trabalho e cuidar o melhor possível de cada uma delas, porém frente ao perigo iminente e provável ao ver que se aproxima, como um lobo que foi citado, ele foge pois em primeiro lugar usa do seu instinto de preservação pessoal.

Jesus ratifica que Ele é o bom pastor e seguindo a vontade do Pai a quem conhece e é conhecido busca fazer sua vontade plenamente, pois há uma identidade legitima entre Eles e Ele conhece cada uma de suas ovelhas.

Nas palavras do Messias também é mencionado algo que surpreende seus ouvintes, com toda certeza, pois acrescenta a figura de outro aprisco (curral, recinto), quando todos sabiam que a salvação vem ao povo da promessa, os descentes de Abraão, Isaque e Jacó (Israel), e cita a importância de os buscar e os colocar em um só lugar com todos.

Buscar uma identidade a quem nunca teve identidade, pode ser o pensamento mais sem sentido ao raciocínio humano, porém nas Palavras de Jesus, temos o princípio de uma nova faze acontecendo, na história do Mundo, onde os excluídos (gentios) são chamados e passam a ouvir a voz do Pastor e a se integrarem a mesma promessa que veio ao povo de Israel (não gentios), que é: Arrependei-vos pois é chegado o reino dos Céus.

Assim como Adão, ao ser chamado, foi se esconder, logo após o episódio dele, de Eva e da serpente, sabemos que Noé também foi chamado, da mesma forma Abrão também foi chamado e esse critério também é adotado a cada ovelha, na Judéia, Galiléia, Samaria e até aos confins da terra, criando uma única identidade legitima que tem autoridade para alcançar a vida eterna.

Cristo se entrega num madeiro onde é colocado sua carne e derramado seu sangue, por cada ovelha, ao contrário do prestador de serviço, Jesus antecipadamente menciona que está pronto a morrer pelas ovelhas, e assim declara a todos os ouvintes que o fará, por vontade própria em concordância ao Pai e a vida a terá de volta, todos naquele momento ouvem da sua boca essas palavras.

A eleição do Eterno é completa e perfeita, e no exemplo do homem que era cego de nascença, curado em um dia de Sábado foi possível tornar visível a cada um dos ouvintes presentes esse amor incondicional pela criatura, onde mesmo que cada um esteja excluído de si mesmo e de sua própria sociedade tem sim a oportunidade de ser chamado e passar a ver.

O assunto era claro a um povo que tinha por natureza o sistema de cultivo e pastagem de animais, principalmente de rebanhos de ovelhas, mas ao digerirem as Palavras do Senhor, gerou divisão entre eles:

1-                   Uma parte do grupo em Jerusalém afirmava que se tratava de um homem com demônio e longe de suas faculdades mentais normais, logo deveriam cada um dos ouvintes parar de ouvi-lo; e

2-                   Uma outra parte do grupo em Jerusalém, questionavam esse ponto de vista, uma vez que os atos e as Palavras tinham vida e eram em concordância as Escrituras Sagradas e o acontecimento de um demônio fazer o bem era impensável.

Pela graça do Senhor, uma identidade legitima estava sendo formada, e foi consumada e ao terceiro dia ressuscitou (a barreira foi quebrada) e permaneceu com seus discípulos por cerca de 40 (quarenta) dias, e após foi elevado ao céu, e dia a dia após o Pentecostes, as Boas Novas do Evangelho foram anunciadas e permanecem sendo anunciadas a cada criatura, que o Messias, Salva, Cura, Batiza com o Espírito Santo e é o Grande Rei que voltará!

 

Do seu irmão em Cristo,

Marcos de Paula







 






sexta-feira, 15 de outubro de 2021

A ARTE DE JUNTAR.

 

Base na Bíblia: João 10:06-13 “... Jesus fez essa comparação, mas ninguém entendeu o que ele queria dizer. Então Jesus continuou: - Eu afirmo a vocês que isto é verdade: eu sou a porta por onde as ovelhas passam. Todos os que vieram antes de mim são ladrões e bandidos, mas as ovelhas não deram atenção à voz deles. Eu sou a porta. Quem entrar por mim será salvo; poderá entrar  sair e achará comida. O ladrão só vem para roubar, matar e destruir; mas eu vim para que as ovelhas tenham vida, a vida completa. Eu sou o bom pastor; o bom pastor dá a vida pelas ovelhas. Um empregado trabalha somente por dinheiro; ele não é pastor, e as ovelhas não são dele. Por isso, quando vê um lobo chegando, ele abandona as ovelhas e foge. Então o lobo ataca e espalha as ovelhas. O empregado foge porque trabalha somente por dinheiro e não se importa com as ovelhas. ...”

 

“... Yeshua usou essa maneira indireta de lhes falar, mas eles não entenderam o que estava falando. Então Yeshua lhes disse de novo: ‘Sim, afirmo que eu sou o portão das ovelhas. Todos os que vieram antes de mim eram ladrões e assaltantes, mas as ovelhas não lhes deram ouvidos. Eu sou o portão; se alguém entrar por mim, estará seguro; entrará e sairá, e encontrará pastagem. O ladrão vem apenas para roubar, matar e destruir; eu vim para que possam ter vida – vida em sentido pleno’. ‘Eu sou o bom pastor. O bom pastor abre mão da sua vida pelas ovelhas. O trabalhador contratado, por não ser o pastor e as ovelhas não lhe pertencerem, quando vê o lobo a caminho, abandona as ovelhas e foge. Então o lobo ataca e as dispersa. O trabalhador contratado se comporta dessa forma por ser contratado; portanto, para ele não importa o que acontece com as ovelhas. ...”

Quando se está agindo com a preocupação de manter unidas as pessoas em um mesmo ideal, chamamos essa pessoa de idealista, nesse mesmo sentido, dia a dia, encontramos todos os seres humanos usando seu tempo para chegar ao seu ideal.

Acreditamos que podemos fazer ações que nos possibilitem alcançar novos momentos, sejam eles em qualquer área de nossa vida pessoal, esportiva ou de trabalho e estudo, porém muitos ao se empenharem nessas rotinas em seus dias, deixam de viver o melhor do que a vida tem para cada um.

Vejamos, Jesus indiretamente cita uma conduta errônea dos líderes e dos formadores de opinião da época, ao excluírem um cego da sinagoga simplesmente por ter voltado a ver, em um dia de Sábado e por ter feito considerações sobre quem o havia levado a esse milagre.

Sua fala tratava dos cuidados de um Pastor para com suas ovelhas, mas seus ouvintes não o entendiam, agora neste texto que lemos, cita novamente as mesmas figuras, Pastor, Ovelha e acrescenta a Porta e o cuidado necessário para juntar uma a uma fazendo-as passar pela Porta.

O passar pela Porta apresenta valores que deixamos de perceber em nossa jornada de vida, pois incide em uma vida plena, não somente uma vida com suas rotinas regada com suas buscas pessoais.

Mas, para entendermos esse palavras, precisamos conhecer o comportamento de uma ovelha, que se traduz em ser desprovida de censo de perigo, sistema de autodefesa e quando andando somente só se torna uma presa vulnerável a qualquer predador.

Jesus lhes apresenta o ato de se levar a Porta, cuidar para que cada uma delas entrem e ao passar pela Porta passa a estar segura (ou salva), pois ela precisa ser conduzida, dia a dia para ter a pastagem, a água e o cuidado necessária para ter o melhor no cotidiano, por isso Jesus menciona  que o bom Pastor dá a vida pela ovelha.

O oposto, existe, mas também surge para esse os termos de ladrão e assaltante, para todos que vieram antes do Pastor, simplesmente porque deixam de ouvir o que o Pai apresenta como o meio certo para conduzir e vivem segundo seus pessoais padrões de valores e interesses, seria algo parecido como os guardiões e práticos dos bons costumes humanos; assim passam a matar, roubar e destruir segundo seus interesses pessoais.

Ao continuar o Mestre cita o empregado contratado, para fazer o cuidado das ovelhas, o qual jamais será o dono, antes somente assalariado uma vez que as ovelhas pertencem ao Pastor.

As ovelhas o ouvem, pois estão acostumados com sua presença e voz, porém a conduta do empregado contratado ao ver ou perceber a chegada do predador, é muito diferente do que a do Bom Pastor, pois simplesmente lembra da forma como o lobo usa para caçar (em grupo) e rapidamente foge do lugar, deixando as ovelhas a sua própria sorte.

Percebam que é citado que as ovelhas são dispersadas para que no agir do predador tenha esse o melhor sucesso em sua investida, e isto, só ocorre com elas, porque o empregado contratado nada se importa com o que acontecerá com uma ou todas as ovelhas, pois esse é o seu real interesse manter-se vivo para continuar a receber seu pagamento.

O Eterno em seu plano antes da fundação do mundo, colocou em prática a arte de ajuntar, sabemos que em todo o tempo as narrativas bíblicas apontam para essa realidade, porém somente com o advento do Messias, profetizado em inúmeros momentos por homens inspirados pelo Espírito Santo, deu o andamento ao processo de vir o Mundo apresentar a Vontade do Pai e se entregar sua vida por amor a cada ovelha perdida e as ajuntar para as vir buscar com poder e grande glória na volta do Messias.

 

Do seu irmão em Cristo,

Marcos de Paula







 






sexta-feira, 8 de outubro de 2021

VAI ADIANTE, NA FRENTE.

 

Base na Bíblia: João 09: 41 e 10:01-06 “... – Se vocês fossem cegos, não teriam culpa! - respondeu Jesus. – Mas, como dizem que podem ver, então continuam tendo culpa. - Eu afirmo a vocês que isto é verdade: quem não entra no curral das ovelhas pela porta, mas pula o muro é um ladrão e bandido. Mas quem entra pela porta é o pastor do rebanho. O porteiro abre a porta para ele. As ovelhas reconhecem a sua voz quando ele as chama pelo nome, e ele as leva para fora do curral. Quando todas estão do lado de fora, ele vai na frente delas, e elas o seguem porque conhecem a voz dele. mas de jeito nenhum seguirão um estranho! Pelo contrário, elas fugirão, pois não conhecem a voz de estranhos. Jesus fez essa comparação, mas ninguém entendeu o que ele queria dizer. ...”

 

“... Yeshua lhes disse: Se vocês fossem cegos, não seriam culpados de pecado. Mas, pelo fato de ainda afirmarem ‘Nós enxergamos’, sua culpa permanece. ‘Sim, eu lhes digo: quem não entra no recinto das ovelhas pela porta, mas sobe por outro lugar, é ladrão e assaltante. Mas quem entra pelo portão é o pastor das ovelhas, Esse é quem o porteiro admite, e as ovelhas ouvem sua voz. Ele chama as ovelhas pelo nome e as leva para fora. Depois de conduzir para fora tudo o que lhe pertence, vai adiante delas; as ovelhas o seguem porque lhe conhecem a voz. Mas nunca seguirão um estranho; na verdade, fugirão dele, porque a voz de estranhos não lhes é familiar’ Yeshua usou essa maneira indireta de lhes falar, mas eles não entenderam o que estava falando. ...”

 

Para alguém ir a frente, ou adiante, como para ser seguido deve haver uma relação de interesses mútuos, e para isso acontecer simultaneamente ocorrem acordos entre as partes e somente assim todos realizam suas atividades em seu dia a dia, esse fenômeno ocorre em todas as esferas da vida cotidiana de um ser humano, pois sempre há um retorno àquele que participa, como por exemplo cito uma medalha individual olímpica de ouro, usei este exemplo, porque no presente muitos outros exemplos que poderia citar sofrem mudanças de valores e seguem por outros parâmetros, ou estão vivendo dias de transformação, assim mantenho que para ser um atleta deve haver disposição, empenho, disciplina e concentração acima de seus colegas de igual modalidade e que também são competidores para a mesma medalha, e só assim um destes recebe a medalha de maior valor para a competição. 

Citando isso me faz pensar nas palavras do apóstolo Paulo, enviado pelo próprio Jesus a levar as Boas Novas aos não gentios e gentios, o qual escrevendo aos Coríntios, cita a eles, os incentivando para que participem da vida com Cristo, o Ungido, como se estivessem em uma olimpíada (corrida), e que corram como aquele que se destaca dos demais, buscando ultrapassá-lo e o ultrapasse (I Co. 09:24-26).

A relação entre pastor e ovelhas, citada como o exemplo no texto que acabamos de ler, pode parecer para os que vivem na zona urbana e mesmo para os que vivem em uma zona rural (penso no caso que esses vivam em outras atividades), meio ilógico e sem sentido, porque simplesmente não podem perceber de imediato o real vinculo que se forma no dia a dia entre eles.

Jesus declarou as suas discípulas: Maria Madalena e Maria no dia da sua ressurreição que avisassem aos discípulos que Ele iria à frente a Galileia e que para lá fossem e o veriam. (Mateus 28:10), assim o importante na linguagem bíblica não é o uso formal de um título, mas o destaque de um comportamento, pois nesse caso o ato de ser guiado (nahal no hebraico) e de ser conduzido (nahag no hebraico) é legitimo somente pelo Pastor.

Ratificamos que no livro do Êxodo, também encontramos ‘conduzir e guiar’ juntos formando um conjunto em unidade “nahag-nahal” em Êxodo 15:13.

Notem que o sistema utilizado dos que deveriam conduzir e guiar estavam corrompido e Jesus passa a apresentar o discurso onde aparece a porta que é agora o referencial para ações concretas em favor da vida; logo, quem não entra pela porta no aprisco (recinto) das ovelhas, mas sobe por outra parte, esse é ladrão e bandido, mas o que que entra pela porta, esse é o pastor das ovelhas.

Quem entra pela porta de entrada, pela qual passa o pastor é reconhecido pelas ovelhas através de um recurso muito singular de comunicação que é a voz, já aqueles (judeus e todos gentios que querem dominar multidões) deixando de lado o Ungido, Cristo, e se utilizam de outros recursos para entrar no aprisco (recinto), não tem autoridade sobre as ovelhas, não tem liderança, falta-lhes o carisma da comunicação, falam mas não são ouvidos a atitude do rebanho é a de fugir, esconder-se, pois têm consciência de estar à beira do perigo, portanto elas fugirão deles, porque não conhecem a voz dos estranhos.

Sabemos que a ovelha é um animal limpo, dócil de afeição e domesticado, e é conhecido do ser humano desde a mais remota antiguidade, na palestina, ovelhas e cabras eram o principal sustento dos povos pastoris, fornecendo vestuário, leite, manteiga queijo e também sua carne era reconhecida como uma comida de luxo.

Sabemos também que a natureza da ovelha não conta com o instinto inteligente de autodefesa como outros animais, colocando em paralelo ao ser humano não é diferente, pois, sem o auxílio do bom pastor, a ovelha é uma criatura impotente, sem Deus, e sem Salvador.

Sim! Vai a frente o Pastor quando as retira de seu recinto com sua voz a chamar e as leva a lugares seguros e de boa pastagem bem como as preserva de ataques de predadores e as dirige para fora de perigos, em tempo integral, por isso vai a frente.

Porém, sempre há os que escutam (ouvem) com atenção e entendem e os que tentam  entender e os que nada entendem, assim continua a ocorrer de tempos em tempos até o Dia da Grande Volta do Ungido Messias Jesus! 

 

Do seu irmão em Cristo,

Marcos de Paula

 











sexta-feira, 1 de outubro de 2021

ACEITAR COM SINCERIDADE.

 

Base na Bíblia: João 09:34-41 “... Eles disseram: - Você nasceu cheio de pecado e é você que quer nos ensinar? E o expulsaram da sinagoga. Jesus ficou sabendo que tinham expulsado o homem da sinagoga. Foi procurá-lo e, quando o encontrou, perguntou: - Você crê no Filho do Homem? Ele respondeu: - Senhor, quem é o Filho do Homem para que eu creia nele? Jesus disse: - Você já o viu! É ele que está falando com você! – Eu creio, Senhor! – disse o homem. E se ajoelhou diante dele. Então Jesus afirmou: - Eu vim a este mundo para julgar as pessoas, a fim de que os cegos vejam e que fiquem cegos os que veem. Alguns fariseus que estavam com ele ouviram isso e perguntaram: - Será que isso quer dizer que nós também somos cegos? – Se vocês fossem cegos, não teriam culpa! – respondeu Jesus. – Mas, como dizem que podem ver, então continuam tendo culpa. ...”

 

“... ‘Por que, seu mamzer, você ousa nos ensinar?’, eles responderam. E o expulsaram. Jesus ouviu que haviam expulsado o homem. Ele o encontrou e disse: ‘Você confia no Filho do Homem’. ‘Senhor’, ele respondeu, ‘diga-me quem ele é, para que eu possa confiar nele’. Yeshua lhe disse: ‘Você já o viu. Na verdade, ele é quem está falando com você agora’. ‘Senhor, eu confio!’, ele disse, e se ajoelhou diante dele. Disse Yeshua: ‘Vim a este mundo para julgar, a fim de que os cegos possam ver e os que veem se tornem cegos’. Alguns p´rushim que estavam por perto ouviram isso e lhe disseram. ‘Então nós também somos cegos, não é?’. Yeshua lhes disse: Se vocês fossem cegos, não seriam culpados de pecado. Mas, pelo fato de ainda afirmarem ‘Nós enxergamos’, sua culpa permanece. ...”

 

‘Aceitar é aceitar e pronto’; ‘Se aceito algo está aceito’, mas nem sempre esse tipo de fala expressa o que realmente a pessoa que a está falando quer literalmente dizer, pois muitas vezes usa-se por traz a conveniência do momento para que como pura aparência para os que o ouvem, e também que ocorram inclusive o acréscimo de gestos corporais e até a soma dos gestos sentimentais, usam-nos para que o atestem, porém no seu interior, somente falou (ou disse) porque lhe era conveniente, mas jamais aceitaria de fato.

Aceitar segundo o dicionário da língua portuguesa inicia sendo um verbo, que significa consentir em receber (o que é dado ou oferecido), por exemplo: um presente; e estar de acordo ou conformar-se com algo, por exemplo: as sugestões oferecidas.’

O homem que nascera cego e que pode ver, ele está expulso da sinagoga, justamente nesse momento de sua vida em que pode ver, e a noticia da expulsão corre e chega aos ouvidos do Ungido, Jesus.

Jesus agora passa a procurar por ele e o encontra e se inicia um diálogo singular entre eles, que ecoam através dos séculos, afinal um cego de nascença agora pode ver, porém ele já foi interrogado e julgado pelo acontecido por ter sido em um sábado, e agora está excluído, porém ao chegar das pessoas essa notícia desta exclusão, foi Jesus quem tomou a iniciativa de ir a ele.

Um dos reis de Israel, do reino do Sul, com sede em Jerusalém, iniciou seu reinado com apenas oito anos de idade e ele buscou em seus dias ser como seu ancestral (pai) o rei David e começou a desarticular todas as abominações que estavam perto dele e bem como as de dentro do seu reino, mas também estendeu essa prática até aos que ficaram vivos e espalhados (depois que essas pessoas que foram no território deles vencidos pelo império Assírio), que era o antigo reino do Norte, e também buscou que cuidassem dos reparos ou manutenção do Templo, bem como levou o povo a ter o mesmo cuidado na adoração ao único Senhor.

Encontraram nesse tempo os escritos de Moisés, o rei ouviu o conteúdo das palavras de Deus e de imediato humilhou-se pois sentiu a ira do Eterno e pediu para saber o que seria dele e de seu povo, em resposta do Senhor, ouviu que a Nação seria vencida por outra Nação devido aos seus procedimentos, mas que ele viveria todos seus dias em paz pela sua forma de viver e de O buscar.

O rei Josias, humilhado e sem estar feliz pelo que ouviu, chamou os anciões de todo o povo e penso que também o povo e diante deles leu toda a Lei de Moisés e levou o povo a arrepender-se de seus atos com sinceridade, e isto aconteceu mesmo durante os dias em que esse rei viveu, mas sabemos pelos posteriores escritos o desfecho dessa história.

O homem, pergunta quem é o Filho do Homem, para que ele o adore, ou confie nele, a resposta de Jesus, foi direta e ele respondeu que cria (confiava) e se pôs de joelho numa postura da parte dele pessoal de sincera confirmação das suas palavras.

Jesus segue apresentando que veio para julgar, muito mais no sentido espiritual (agindo no interior do ser humano) de revelar aos que vivem cegos a Verdade do Amor de Deus e em contrapartida aos que vivem com visão perfeita mostrar-lhes ou apresentar-lhes um a um a sua cegueira, geradas devido as suas pessoais convicções que excediam as Palavras contidas nas Escrituras, uma vez que estavam vivendo seus dias, muito mais pelo ensino oral transmitido de geração em geração do que pela vontade Escrita do Eterno.

Alguns dos que ouvem e estão por perto são fariseus e de pronto questionam se eles se enquadram também no grupo dos que são cegos, a resposta do Messias o Ungido Jesus, estabelece a grande diferença, apontado para que os que dizem que veem esses não são cegos e assim permanecem no pecado, pois se fossem cegos a Verdade os libertaria de seus pecados, ou de suas culpas.

Resumindo o homem que fora cego de nascença, tem agora um encontro com Jesus, que o busca e dele ouve suas palavras, pergunta quem é o Filho do Homem (O Messias), assim o homem que fora cego é informado quem Ele é e o aceita (adora, confia) com sinceridade e se coloca ao chão na sua frente de joelhos, numa clara atitude de adoração e segue seus dias com essa verdade em seu coração.

‘Eu sou o bom pastor; o bom Pastor dá a sua vida pelas ovelhas’, continua a ecoar a todos os cegos não gentios e gentios por todos os séculos, de nossa parte basta O aceitar com sinceridade.

 

Do seu irmão em Cristo,

Marcos de Paula