Base na Bíblia: João 19:11-17 “... Jesus respondeu: - O senhor só tem autoridade sobre
mim porque ela lhe foi dada por Deus. Por isso aquele que me entregou ao senhor
é culpado de um pecado maior. Depois disso Pilatos quis soltar Jesus. Mas a
multidão gritou: - Se o senhor soltar esse homem, não é amigo do Imperador!
Pois quem diz que é rei é inimigo do Imperador! Quando Pilatos ouviu isso, trouxe
Jesus para fora e sentou-se no tribunal, no lugar chamado ‘Calçada de Pedra’.
(Em hebraico o nome desse lugar é ‘Gabatá’.) Era quase meio-dia da véspera da Páscoa.
Pilatos disse para a multidão: - Aqui está o rei de vocês! Mas eles gritaram: -
Mata! Mata! Crucifica! Então Pilatos perguntou: - Querem que eu crucifique o
rei de vocês? Mas os chefes dos sacerdotes responderam: - O nosso único rei é o
imperador! Então Pilatos entregou Jesus aos soldados para ser crucificado, e
eles o levaram. Jesus saiu carregando ele mesmo a cruz para o lugar chamado
Calvário. (Em hebraico o nome desse lugar é ‘Golgota’.) ...”
“...
Yeshua respondeu: ‘Você não teria nenhum poder sobre mim, se este não lhe fosse
dado do alto; por isso, quem me entregou a você é culpado de um pecado maior’. Ao
ouvir isso, Pilatos procurou encontrar uma forma de libertar Yeshua, mas os
habitantes de Y´hudah gritavam: ‘Se você libertar esse homem, significa que não
é amigo do imperador’! Quem afirma ser rei se opõe ao imperador’. Ao ouvir o
que estavam falando, Pilatos trouxe
Yeshua e se sentou na cadeira de juiz, no lugar chamado o Pavimento (em aramaico,
Gabta). Isso aconteceu por volta do meio-dia; era o dia da preparação de
Pesach. Pilatos disse aos habitantes de Y´hudad: ‘Eis o rei de vocês!’. Mas eles
gritaram: ‘Fora, fora! Executem-no em uma estaca!’. Pilatos lhes disse: ‘Querem
que eu execute seu rei em uma estaca?’. Os principais kohanim responderam: ‘Não
temos rei além do imperador’. Então Pilatos entregou Yeshua para ser executado
na estaca. Os soldados se encarregaram de Yeshua. Levando a própria estaca, ele
saiu para o lugar chamado Caveira (em aramaico, Gulgolta). ...”
As reações humanas não são padrões exatos, pois cada
um reage de uma maneira diversa ao mesmo estímulo recebido, devido a muitos
fatores que por sua vez inviabilizam definir o ser humano como uma máquina
programável.
No entanto, quando o estímulo é aplicado e este tem
o interesse da maioria, existe nessa situação em particular, uma reação idêntica
dentro dos seres humanos participantes no mesmo momento, que aos olhos dos
leigos parece algo natural do ser humano.
Jesus está sendo julgado pela maior autoridade
presente em Jerusalém, por ocasião da Páscoa dos Judeus, e por suas respostas,
ocorre algo que sai do padrão natural de qualquer evento dessa natureza.
Pilatos a autoridade maior, ao julgá-lo e confrontar
com o que já sabia a respeito dele e o que seus acusadores apontavam, passou a
se posicionar contrário a uma sentença condenatória.
Usando de seu prestígio Pilatos buscou alternativa para
mostrar aos seus acusadores que Jesus era um homem que deveria ser solto, mas
em vão ocorria cada tentativa.
O povo de Judá local ao perceber a manobra do juiz,
passou a questionar dele, a sua lealdade para com o Imperador, uma vez que afirmar
que Jesus se apresentava como rei, ainda assim nova tentativa foi feita, agora
sentando-se no lugar de julgamento e reapresentando-o diante deles, o efeito
foi mais uma vez unanime, pois o interesse era um só, assim todos os presentes (com
certeza exceto João) ratificavam a morte por estaca.
Pilatos ao ouvir, repetiu o que eles pediam
enfatizando, mas o rei é de vocês, a resposta do grupo de sacerdotes, selou o
momento, ao claramente diante do juiz e de todos os presentes rejeitaram e
declararem abertamente o único reconhecimento deles de sujeição ao imperador.
Jesus é recolhido, quase meio-dia, véspera de
Pesach, os soldados romanos tomam conta dele e o incentivam a caminhar levando
sua sentença a estaca, ao local definido como o melhor ponto de vista para que
todos aqueles que ao entrarem ou ao saírem, tivessem certeza de que o local
onde estavam havia punição.
O mesmo estímulo que foi citado a princípio,
permanece nas Boas Novas do Evangelho que levou a esse caminho que aos olhos
naturais parecia uma simples execução, mas aos olhos da Promessa das Escrituras
o único meio para resgatar o ser humano de seu pecado.
Do
seu irmão em Cristo,
Marcos
de Paula