Base na Bíblia: João 19:03-11 “... Chegavam perto dele e diziam: - Viva o rei dos judeus!
E davam bofetadas nele. Aí Pilatos saiu outra vez e disse a multidão: -
Escutem! Vou trazer o homem aqui para que vocês saibam que não encontro nenhum
motivo para condená-lo! Então Jesus saiu com a coroa de espinhos na cabeça e
vestido com a capa vermelha. – Vejam! Aqui está o homem! – disse Pilatos.
Quando os chefes dos sacerdotes e os guardas do Templo viram Jesus, começaram a
gritar: - Crucifica! Crucifica! – Vocês que o levem e o crucifiquem! Eu não
encontro nenhum motivo para condenar esse homem! Repetiu Pilatos. A multidão respondeu:
- Nós temos uma Lei, e ela diz que este homem deve morrer porque afirma que é o
Filho de Deus. Quando Pilatos ouviu isso, ficou com mais medo ainda. Entrou
outra vez no palácio e perguntou a Jesus: - De onde você é? Mas Jesus não
respondeu nada. Então Pilatos disse: - Você não quer falar comigo? Lembre que
eu tenho autoridade tanto para soltá-lo como para mandar crucificá-lo. Jesus respondeu: - O senhor só tem autoridade
sobre mim porque ela lhe foi dada por Deus. Por isso aquele que me entregou ao
senhor é culpado de um pecado maior. ...”
“... e,
chegando-se a ele, diziam repentinamente: ‘Viva, ‘rei dos judeus’!’, e lhe
batiam no rosto. Pilatos saiu mais uma vez e disse à multidão: ‘Vejam, eu o
estou trazendo a vocês, para que entendam que não acho nenhuma acusação contra
ele’. Então Yeshua veio para fora, usando a coroa de espinhos e a capa de
púrpura. Pilatos lhes disse: ‘Olhem para o homem!’. Quando os principais
kohanim e os guardas do templo o viram, gritaram: ‘Execute-o em uma estaca!
Execute-o em uma estaca!”, mas Pilatos respondeu: ‘Levem-no e o condenem à
morte na estaca, porque não encontro nenhuma acusação contra ele’. Os
habitantes de Y´hudah insistiram: ‘Temos uma lei e, de acordo com essa lei, ele
deve morrer, porque se declarou Filho de Deus’. Ao ouvir isso, Pilatos ficou
mais amedrontado. Voltou ao quartel-general e perguntou a Yeshua: ‘De onde você
é?’. Yeshua não lhe respondeu. Então disse Pilatos: ‘Você se nega a falar
comigo? Não entende que tenho poder para libertá-lo e para executá-lo em uma estaca?’.
Yeshua respondeu: ‘Você não teria nenhum poder sobre mim, se este não lhe fosse
dado do alto; por isso, quem me entregou a você é culpado de um pecado maior’. ...”
Autoridade terrena é uma competência que é outorgada
a quem é escolhido, ou elegível, seja por qual tipo de critério for, e esse
sempre será separado entre um dos reconhecidos que estavam dentro de um grupo
de pessoas, o qual lhe caberão direitos e deveres, uma vez assumida a
responsabilidade dessa competência que lhe é atribuída, cabendo, por fim, a
essa pessoa estar dentro (compatibilizado) dos critérios previamente pré
estabelecidos.
O Ungido do Senhor fez o que entenderíamos como o
caminho inverso, quanto a autoridade, pois de despiu de sua autoridade e veio a
ser encontrado na forma de homem, para cumprir inteiramente toda a vontade do
Pai, a qual já estava definida desde antes da fundação do Mundo.
O representante do Pai, anunciado por João, o
Batista, levando entre o povo, dia a dia, o milagre, a cura, a libertação, o
perdão, ensinando, apresentando o Ano aceitável do Senhor e falando sempre com
autoridade; e está sendo julgado por anunciar a verdade em lugares onde todos
eram convidados a ouvir e receber suas palavras (templo, sinagoga, praças,
locais a beira mar, montanhas, desertos, ...), ou seja, nada havia de
impedimento, que se tornasse uma prática ilegal.
Zelava pelo Templo, denunciando e impedindo ações
que violavam as Escrituras Sagradas em seus estatutos e práticas de condutas
definidas desde os tempos em que Moisés apresentou ao povo que acabará de sair
do Egito os Mandamentos e as Leis, e seus estatutos e suas ordenanças.
Porém, havia contido dentro do povo, um determinado
grupo de insatisfeitos, os quais por serem conhecidos como os zeladores da lei
e dos costumes, o acompanhava (as vezes de perto as vezes a distância) sempre
buscando ocasião para denunciar qualquer ato de violação; sem sucesso.
Usando da ilegalidade em sua autoridade, esses
prenderam, interrogaram e levaram ao governador romano que pediu a razão legitima
e não tendo, também o interrogou em sua autoridade e assim definiu um açoite
prévio, sem uma sentença, pois como sendo a autoridade máxima do lugar, deveria
saber pelos seus funcionários quem era o acusado e quanto de perigo poderia esse
representar ao Estado Romano.
Expos Jesus diante do povo, após o açoite e
antecipou que nada havia que justificasse algum delito; os chefes dos
sacerdotes presentes e os guarda do templo presentes ao serem convidado a ver o
homem em situação humilhante e escarnecido pelos guardas, passam a gritar para
que o Governador o executasse em uma estaca, esse por sua vez optou por
devolvê-lo a eles, para que eles assim o fizessem por conta própria.
Agora pelo texto todo o povo de Jerusalém local,
declara enfim uma razão, citando palavras que o Messias dissera (afirmou ou
declarou) que eram contrárias na interpretação deles a lei.
Pilatos se incomodou com essa afirmação deles, e
agora leva para dentro Jesus e o interroga novamente, quanto a sua origem, o
silêncio de Jesus, traz a Pilatos o direito de apresentar seu auto cargo e prestígio
para mandar e desmandar.
Jesus afirma a ele que sua autoridade veio de cima
(do alto) só por isso ele a teria, mas o pecado de quem o entregou para ele ser
julgado pelo governador era maior.
A autoridade do Criador estava se cumprindo e o
Filho estava declarando somente o que o Pai lhe enviara a fazer e agora Poncio
Pilatos sabe que a verdade está diante dele e sua autoridade de fato sempre foi
limitada; assim se mantém a humanidade a qual é confrontada com a Verdade do
Evangelho dia a dia e cada uma das ovelhas que ouvem a sua voz, buscam seguir o
único que tem poder legitimo como declarou Jesus: ‘Digo-vos, amigos meus: Não
temais os que matam o corpo, e depois disso nada mais podem fazer. Mas eu vos
mostrarei a quem é que deveis temer; temei aquele que, depois de matar, tem
poder para lançar no inferno; sim, vos digo, a esse temei.’
Do
seu irmão em Cristo,
Marcos
de Paula
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